sábado, 7 de maio de 2022

ALAGO: ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO LAGO DE FURNAS DENUNCIA MORTANDADE DE PEIXES NA REGIÃO DE ALFENAS

  PREJUÍZO de piscicultores que perderam PEIXES em mortandade no LAGO DE FURNAS passa de R$ 1 milhão em MG




Só um dos piscicultores perdeu 120 toneladas; essa seria a primeira remessa vendida por eles.
O prejuízo dos piscicultores que perderam juntos 130 toneladas de tilápia que morreram no Lago de Furnas, em Alfenas (MG), passa de R$ 1 milhão. Só um deles perdeu 120 toneladas. Essa seria a primeira remessa vendida pelos piscicultores. Laboratório foi contratado para fazer análise da água e apontar o que causou a mortandade.
"Pra te falar a verdade não tem como responder como nós vamos reverter essa situação, ainda não caiu a ficha. Eu vi que os peixes do lado de fora dos tanques estavam aglomerados em cardumes e sofrendo com falta de oxigênio, aí eu pensei, se os peixes de fora estão sofrendo e o de dentro do tanque", disse o piscicultor Jaime Campos.


"Pra recuperar o prejuízo nessa crise que a gente está é difícil, dá até vontade de parar", disse o piscicultor Antônio Cláudio Toqueiro.
Um laboratório foi contratado para fazer a análise da água para identificar a causa da morte dos peixes. O resultado deverá sair em 20 dias úteis. A Polícia Militar Ambiental esteve no local e registrou um boletim de ocorrência.
A Prefeitura de Alfenas está auxiliando os piscicultores com maquinário e assistência técnica.
"É esperar a análise pra ver o que vai acontecer, se foi a água mesmo, oxigênio, o que provavelmente deve ser e procurar outro lugar", concluiu o piscicultor Antônio Cláudio.
CRÉDITOS: G1/EPTV)

VI EXPEDIÇÃO AMBIENTAL DO RIO VERDE TEM APOIO DO GRUPO UNIS


 


O Rio Verde é um dos mais importantes cursos d' água do estado de Minas Gerais. Nascendo na Serra da Mantiqueira, na divisa entre os municípios de Itanhandu e Passa Quatro, e desaguando no lago de Furnas, no limite entre os municípios de Três Pontas e Elói Mendes, a bacia hidrográfica do Rio Verde banha um total de 31 municípios do sul de Minas.

Na busca por preservar, reconhecer a importância e defender o Rio Verde, desde 2017 o ativista ambiental e ambientalista Ronipeterson Landim Costa, realiza a Expedição Ambiental do Rio Verde, que consiste em uma descida de caiaque por toda a extensão do Rio, em um trajeto de mais de 300 km.

Nesta expedição, o ambientalista busca observar e registrar as mudanças do Rio, os crimes ambientais praticados em trechos do Rio, a existência de descarte de lixo e esgoto, até construções ilegais às margens do Rio, que afetam a qualidade das águas e a própria preservação do Rio Verde, impactando diretamente nos municípios banhados por ele.

Ao final da expedição, Ronipeterson produz um relatório buscando gerar conhecimento acerca das situações identificadas no Rio Verde, que podem ameaçar a sua existência. Este ano, o ambientalista vai promover a sua 6ª Expedição, e desta vez ele vai contar com o apoio do Grupo Unis.

O Rio Verde faz parte da existência da nossa região, e no Grupo Unis nós acreditamos na defesa deste Rio como uma forma de preservar a nossa história e possibilitar um desenvolvimento cada vez mais sustentável para o sul de Minas.”, comentou o Reitor do Centro Universitário do Sul de Minas, Prof. Stefano Barra Gazzola.

Além de acompanhar a Expedição ao longo do seu trajeto, o Grupo Unis vai ampliar a produção de conhecimento e pesquisa desta ação, elaborando um relatório que vai analisar as relações e impactos do Rio Verde no sul de Minas em áreas diversas, como: Economia, Agronomia, Biologia e Direito.

Estou me preparando para a VI Expedição Ambiental do Rio Verde e esse ano será uma edição com a qual eu estou muito feliz, porque vou contar com a parceria e o apoio do Grupo Unis, através da qual vamos poder enriquecer ainda mais o relatório que já vem sendo feito, agora com os pesquisadores do Unis. Com essa parceria vamos conseguir entregar um relatório final rico em detalhes para que possamos observar tudo o que está acontecendo com esse rio tão importante para o sul de Minas, e buscar ações efetivas para salvar este bem maior, essa riqueza que nós temos no sul de Minas que é o Rio Verde.”, afirmou Ronipeterson.

A VI Expedição Ambiental do Rio Verde acontece entre os dias 20 de maio e 06 de junho, em um trajeto que passa pelos municípios de: Passa Quatro, Itanhandu, São Sebastião do Rio Verde, São Lourenço, Soledade de Minas, Conceição do Rio Verde, Três Corações, Varginha e Elói Mendes.

Publicação: http://noticias.unis.edu.br/grupo-unis-apoia-a-vi-expedicao-ambiental-do-rio-verde/

sexta-feira, 6 de maio de 2022

IMPORTANTE: AUDIÊNCIA PÚBLICA DO TRANSPORTE COLETIVO

A Prefeitura de Varginha, como forma de possibilitar a participação popular e democrática em processo de decisão sobre assunto de interesse coletivo, realiza nessa sexta-feira, 06, AUDIÊNCIA PÚBLICA, cuja temática única tratada será a apresentação e discussão dos estudos relacionados à futura licitação, visando a delegação, na forma de concessão, da prestação do serviço público de transporte coletivo urbano do Município de Varginha.

A AUDIÊNCIA ocorrerá   no dia 06 de maio, às 18 horas, na sede do Auditório do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Varginha - INPREV, na Praça Dalva Paiva Ribeiro, 312, Vila Paiva. 

​O Edital de Convocação da Audiência Pública poderá ser obtido mediante acesso ao site www.varginha.mg.gov.br.

EXTRA: ALERTA DA CIA AO GOVERNO BOLSONARO; A INFORMAÇÃO PARTIU A AGÊNCIA REUTERS


O diretor da Cia, William Burns.| Foto: CIA/divulgação










O diretor CIA (a Agência de Inteligência dos EUA), William Burns, disse a integrantes do alto escalão do governo brasileiro que o presidente Jair Bolsonaro (PL) deveria parar de lançar dúvidas sobre a votação eletrônica brasileira. A informação foi publicada nesta quinta-feira (5) pela agência internacional de notícias Reuters, que afirma ter ouvido fontes com conhecimento do assunto que pediram para não ter os nomes divulgados.

Segundo a Reuters, o alerta de Burns ocorreu em uma reunião a portas fechadas com integrantes do governo Bolsonaro realizada no mês de julho de 2021, no Palácio do Planalto, em Brasília. Oficialmente, eles discutiram assuntos relativos "à promoção da democracia, da segurança e da estabilidade" na América do Sul, de acordo com ofício encaminhado à Câmara dos Deputados pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Augusto Heleno, dois meses após o encontro, ao qual o jornal O Globo teve acesso.

O diretor da CIA até hoje é uma das mais altas autoridades do atual governo americano a ter se reunido com representantes do governo brasileiro. Desde que Joe Biden tomou posse, as relações bilaterais entre Brasil e EUA esfriaram (Bolsonaro defendia abertamente a reeleição de Donald Trump). De acordo com as fontes ouvidas pela reportagem, é incomum que os diretores da CIA mandem recados políticos a autoridades de outros países. Mas isso teria sido um pedido do próprio Biden.

Bolsonaro costuma questionar a segurança e a confiabilidade da urna eletrônica. E, no ano passado, defendeu uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que reinstituía o voto impresso no Brasil para auditar as eleições. A PEC foi derrubada em votação na Câmara dos Deputados.

Diretor da CIA se encontrou com Bolsonaro, Heleno, Ramos e Ramagem

Segundo a Reuters, quando esteve em Brasília, Burns se encontrou com o próprio Bolsonaro e com o general Augusto Heleno, do GSI, além de Alexandre Ramagem, na época diretor da Agência de Brasileira de Inteligência, a Abin.

Na mesma passagem por Brasília, Burns também jantou com Heleno e o general Luiz Eduardo Ramos, à época ministro da Casa Civil e que atualmente é ministro da Secretaria-Geral da Presidência, na embaixada dos EUA em Brasília. A Reuters informou que, no jantar, os dois generais buscaram minimizar as alegações de Bolsonaro de que as eleições no Brasil poderiam ser fraudadas.

A reportagem diz ainda que, em resposta, o diretor afirmou a Heleno e Ramos que o processo democrático era "sagrado" e que Bolsonaro não deveria estar falando dessa maneira. "Burns estava deixando claro que as eleições não eram um assunto com o qual eles deveriam mexer", disse uma das fontes ouvidas pela CIA.

Segundo a Reuters, o alerta para que Bolsonaro parasse de questionar as eleições no Brasil foi reforçado um mês depois a autoridades brasileiras pelo conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan. Ele também esteve no Brasil e se encontrou com Bolsonaro. Mas, de acordo com a reportagem, a mensagem de Burns teria sido "mais forte" do que a de Sullivan.

A Reuters procurou a CIA e o governo brasileiro para comentarem o assunto. Segundo a reportagem, a CIA se recusou a comentar. Já o GSI disse em nota que a reunião de Burns foi anunciada publicamente, mas alertou que "os assuntos tratados nas reuniões de inteligência são confidenciais". O gabinete também destacou que "o GSI não recebe mensagens de nenhum país do mundo, nem as transmite."

Ex-diplomata americano critica governo brasileiro

No sábado passado (30), o ex-cônsul dos EUA no Rio de Janeiro Scott Hamilton escreveu um artigo no jornal O Globo em que criticou os questionamentos de Bolsonaro às eleições e suas supostas tentativas de "sabotar" as instituições democráticas do país. No artigo, ele também cobra o governo americano a ter uma posição menos "passiva" diante do que chamou de "ameaças verossímeis às instituições e valores democráticos no Brasil"


Scott Hamilton é diplomata aposentado do Departamento de Estado dos Estados Unidos e foi cônsul-geral no Rio de Janeiro entre 2018 e 2021. É a primeira vez que um diplomata americano critica de forma tão aberta o governo brasileiro.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/cia-teria-alertado-governo-bolsonaro-a-nao-levantar-duvidas-sobre-as-eleicoes-no-brasil/?utm_source=salesforce&utm_medium=emkt&utm_campaign=newsletter-politica-nacional&utm_content=politica-nacional 

FONTE: GAZETA DO POVO 

quinta-feira, 5 de maio de 2022

INSS: PAGAMENTO DE PERÍCIAS MÉDICAS TEM NOVAS REGRAS DECRETADAS PELO GORVERNO

 

Governo terá de pagar antecipadamente pelo valor das perícias judiciais nas ações de beneficiários com deficiência ou inválidos

O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou, nesta quarta-feira (4/5), o projeto que altera as regras sobre o pagamento de perícias nos processos que envolvem o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

As perícias judiciais são necessárias nos processos que envolvem a concessão de benefícios assistenciais à pessoa com deficiência ou benefícios previdenciários decorrentes de incapacidade laboral, como auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez.

O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional em março deste ano. A sanção deve ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (5/5).

Segundo o projeto sancionado, a partir deste ano o governo terá de pagar antecipadamente o valor das perícias judiciais nas ações envolvendo o INSS. As perícias realizadas entre 20 de setembro de 2021 até 5 de maio de 2022 também serão pagas pela União.

De acordo com a lei, os custos da perícia ficam a cargo de quem perde a ação, exceto em casos de segurados que tenham direito à “justiça gratuita”, nos termos da legislação processual civil.

“Nessas situações, os valores não serão cobrados. A nova redação determina que os honorários periciais sejam antecipados pelo INSS e pagos pela parte perdedora ao final do processo. A regra se aplica, inclusive, para as ações de acidente do trabalho, de competência da Justiça estadual”, disse o Ministério do Trabalho e da Previdência em comunicado à imprensa.

Nesse último caso, o juiz poderá determinar que a antecipação é de responsabilidade do autor, caso fique comprovado no processo que ele tem condições financeiras de arcar com o custo da perícia.

O ato assinado pelo presidente Jair Bolsonaro também altera o divisor considerado para a média dos salários de contribuição, determinando que ele não poderá ser inferior a 108 meses em casos de segurados filiados à Previdência Social até julho de 1994.

BOMBA: JUSTIÇA PODE LIBERTAR O HOMEM QUE ESFAQUEOU BOLSONARO; ADÉLIO BISPO TEM NOVOS EXAMES DIZENDO QUE ELE SAROU

 

BOMBA: Após novos exames, Justiça pode libertar homem que esfaqueou o presidente Bolsonaro

A Justiça pode decidir a partir de junho se o homem que esfaqueou o presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ganhar a liberdade. A partir de 14 de junho, Adélio Bispo de Oliveira deverá passar por uma nova perícia médica que vai verificar se ele não é mais um homem perigoso para a sociedade.

Após as avaliações, caso o juiz responsável entenda que Adélio não sofre mais dos transtornos que o levaram à internação, ele poderá deixar a penitenciária federal de Campo Grande. O magistrado responsável pela fiscalização da internação de Adélio é o juiz federal Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, da 5ª Vara Federal da capital sul-mato-grossense.

Adélio Bispo de Oliveira está preso desde 6 de setembro de 2018, quando cometeu o atentado contra a vida do então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro. O político era carregado por apoiadores num comício pelas ruas de Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, quando sofreu uma facada no abdome desferida por Adélio.

Bolsonaro foi submetido a uma série de procedimentos cirúrgicos. O agressor foi preso em flagrante e disse que cometeu o crime a mando de Deus. Ele foi preso preventivamente e encaminhado para Campo Grande.

Presidente Bolsonaro instantes após ser atacado por Adélio
Presidente Bolsonaro instantes após ser atacado por Adélio

Adélio Bispo de Oliveira foi absolvido impropriamente pelo juiz federal Bruno Savino em 14 de junho de 2019. A absolvição imprópria é um dispositivo que pode ser aplicado aos réus que são considerados inimputáveis. O réu não é sentenciado a uma pena, mas deve cumprir medida de segurança. No caso de Adélio, a prisão preventiva foi convertida em internação.Publicidade

O magistrado aplicou a internação contra Adélio por tempo indeterminado enquanto não fosse verificada a “cessação de periculosidade”, o que deveria “ser constatado por meio de perícia médica” ao fim do prazo mínimo de três anos. Ou seja, três anos a partir da data da sentença do réu. Adélio então poderá ser reexaminado a partir do meio do mês que vem. A própria Justiça Federal deve definir quando serão realizados os exames da reavaliação de Adélio.

O professor de processo penal da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Carlos Kauffmann diz que não caberá um novo julgamento caso Adélio seja considerado recuperado.

“A conduta dele já foi avaliada, já foi decidida e já foi julgada. Você conhece a autoria do crime, materialidade. Só não imputa pena de prisão em razão do estado mental. Mas o caso já está julgado. Não pode retomar para que ele cumpra uma pena em razão disso. Desde 1984 não tem a dupla medida. Ou é internação ou é pena”, afirma.

Os laudos citados no processo judicial mostram que Adélio cometeu o atentado dentro de um “contexto psicótico no qual o réu tinha certeza de que a vítima, então candidato Jair Messias Bolsonaro, faria parte de uma conspiração maçônica para destruir o Brasil”.

A Polícia Federal abriu dois inquéritos sobre o caso. No primeiro deles, sobre as circunstâncias do crime, concluiu que Adélio agiu por motivação política, mas que ele sofria de distúrbio mental. No segundo, a investigação foi para saber se havia um mandante do atentado. O inquérito chegou à conclusão de que não houve participação de terceiros. A investigação foi reaberta no ano passado e ainda está em curso.

Durante o processo judicial, Adélio foi considerado inimputável, ou seja, alguém incapaz de compreender o crime que cometeu em razão de doença mental. As perícias realizadas durante o caso revelam que ele foi diagnosticado com transtorno delirante persistente.

O psiquiatra forense Hewdy Lobo Ribeiro elaborou o laudo apresentado pela defesa no processo judicial. Questionado, ele descreve o que caracteriza o transtorno: “É quando o indivíduo tem certezas incorretas, distorcidas, e ele mantém esses entendimentos mesmo que tenha argumentação lógica para mudar essas ideias errôneas. Em função desses entendimentos, dessas interpretações, distorcidas da realidade, tomam-se comportamentos absolutamente inapropriados em diversas esferas da vida, como, por exemplo, comportamentos agressivos graves”, afirma.

Adélio não sofrerá outras sanções caso ele seja considerado recuperado e poderá deixar a internação – sendo avaliado de tempos em tempos para verificação de alguma possível piora no estado mental. Enquanto espera a avaliação, Adélio segue internado na penitenciária federal de Campo Grande.

O Ministério Público Federal em Minas Gerais, que tratou do caso na fase processual, disse à reportagem que não vai se manifestar. A reportagem ligou para o curador de Adélio, o advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que não concedeu entrevista até o fechamento desta reportagem.

O advogado do presidente Bolsonaro (PL), Frederick Wassef, é contra a eventual liberdade de Adélio Bispo. “Seria a maior injustiça da história do Brasil. Um estímulo ao crime e uma ameaça à democracia porque a vítima, além de uma vida humana, é o presidente da República”, diz. O advogado sustenta ainda que Adélio não agiu sozinho e que ele não sofre de transtornos mentais. “Vou fazer todo o possível na legislação para acompanhar o caso, para evitar que uma nova fraude não aconteça”, diz.

CRÈDITOS: TBN

ANVISA APROVA USO EMERGENCIAL DE MEDICAMENTO CONTRA O COVID-19

Anvisa aprova uso emergencial de medicamento para Covid-19

Agência alerta que molnupiravir é um medicamento que deve ser usado após a avaliação e a prescrição médica

A diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira (4) o uso emergencial do medicamento molnupiravir, da empresa Merck Sharp & Dohme (MSD), para tratamento da covid-19.

O molnupiravir é um medicamento antiviral de uso oral que, nos ensaios clínicos, mostrou efeitos benéficos a pacientes adultos leves e moderados, com capacidade de reduzir os casos de hospitalização e mortes. De uso domiciliar, ele funciona para reduzir as chances do vírus Sars-CoV-2 se multiplicar e se reproduzir no corpo.

O medicamento já está em uso em 17 países e foi aprovado pelas agências regulatórias nos Estados Unidos, na Europa, no Japão, no Reino Unido, na Austrália e também pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A diretora Meiruze Freitas, relatora do processo, ressaltou a importância de opções terapêuticas para determinadas condições clínicas, especialmente em indivíduos que, por várias razões, têm alto risco de desenvolver as formas graves de covid-19. A diretora alertou que o molnupiravir não substitui a vacina, que continua sendo a melhor opção para prevenir a doença.

Indicação

De acordo com a Anvisa, o medicamento é indicado para o tratamento da covid-19 em adultos que não requerem oxigênio suplementar, que apresentam risco aumentado de progressão da doença para casos graves e cujas opções alternativas de tratamento aprovadas ou autorizadas pela Anvisa não são acessíveis ou clinicamente adequadas.

O medicamento é de uso adulto, com venda sob prescrição médica, e não é recomendado durante a gravidez, a amamentação e em mulheres que podem engravidar e que não estão usando contraceptivos eficazes. Isso porque estudos de laboratório em animais mostraram que altas doses de molnupiravir podem afetar o crescimento e o desenvolvimento do feto.

O molnupiravir deve ser utilizado durante os cinco primeiros dias após o aparecimento dos sintomas, de modo a evitar o desenvolvimento de uma versão resistente do vírus. Além disso, deve ser limitado a cinco dias consecutivos.

A dosagem em pacientes adultos é de 800 mg (quatro cápsulas de 200 mg) por via oral, a cada 12 horas, e por cinco dias, com ou sem alimentos. O medicamento deve ser utilizado assim que possível após o diagnóstico da doença e dentro de cinco dias do início dos sintomas.

Contraindicações

A agência reguladora esclarece que o medicamento é contraindicado nos seguintes casos:

– para uso em pacientes com menos de 18 anos de idade;
– para uso em mulheres grávidas;
– para início do tratamento em pacientes que necessitam de hospitalização, uma vez que seus benefícios não foram observados em indivíduos quando o tratamento é iniciado após a hospitalização;
– para uso por mais de cinco dias consecutivos;
– para profilaxia pré-exposição ou pós-exposição para prevenção de covid-19.

Prescrição médica

A Anvisa alerta também que o molnupiravir é um medicamento que deve ser usado após a avaliação e a prescrição médica. Requer adequada dispensação farmacêutica, com orientações de que o medicamento é de uso individual e não pode ser repassado a terceiros sem avaliação e prescrição médica.(ABr)

POR: AG ESTADO

quarta-feira, 4 de maio de 2022

PISO SALARIAL PARA AGENTES DE SAÚDE: SENADO APROVA PEC


A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta 4ª feira (4.mai.2022) uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que estabelece piso salário para agentes comunitários de saúde e de combate a endemias. O texto diz que o mínimo são 2 salários mínimos e ainda coloca na Constituição o direito dessas categorias ao adicional de insalubridade.

A PEC já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados e agora segue para o plenário. A comissão contou com a presença de profissionais das áreas beneficiadas. Outras dezenas deles acompanharam a votação em um auditório do Senado por um telão.

CRÉDITOS: PODER 360.

CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA GRIPE: ATENÇÃO PARA CRONOGRAMA E POSTOS DE VACINAÇÃO


 

GRAVE: ANVISA DETERMINA APREENSÃO DE LOTE FALSIFICADO DE REMÉDIO CONTRA ARTRÍTE; SAIBA COMO IDENTIFICAR


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quarta-feira (4) a apreensão e a proibição da distribuição, comercialização e uso de unidades falsificadas do lote 1146607 (fab 05/2021, val 01/2023) do medicamento Humira AC 40 mg, na forma de seringa preenchida.

O produto é utilizado por pacientes com artrite reumatóide grave. A medida foi divulgada por meio da Resolução-RE 1.413/2022, publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.

A decisão foi tomada depois que a empresa detentora do registro, a AbbVie Farmacêutica Ltda., comunicou à Anvisa sobre a falsificação de seringa preenchida do produto.

Segundo a farmacêutica, o lote falsificado apresenta diferenças em relação ao medicamento original. Entre os problemas identificados na fraude estão, por exemplo, diferenças no fechamento, na cor e no tamanho da fonte do blíster, na cor da marcação de segurança, nas dimensões diferentes das embalagens, além da ausência da marcação em braille na embalagem secundária. A Anvisa investiga o caso.

Essa não é a primeira Resolução sobre o medicamento com o mesmo teor publicada pela Anvisa. A outra, de número 3.744/2021, foi referente ao lote 1135258 (fab. 05/2020, val. 04/2022).

“A Anvisa solicita aos serviços de saúde que, caso recebam unidades do referido medicamento, antes de utilizá-las façam uma verificação minuciosa da embalagem e do rótulo do produto. Caso sejam identificadas unidades com as características de falsificação descritas acima, não utilizem os produtos e comuniquem o fato imediatamente à Agência, preferencialmente por meio do sistema Notivisa”, orientou a agência em comunicado.

CRÉDITOS: AG BRASIL 

VEM AI A '1ª CORRIDA DO BOMBEIRO' EM VARGINHA: PARTICIPE!

Vem aí a 1ª Corrida do Bombeiro, em Varginha/MG.

Data: 05/06/2022

Provas de 5 e 10 Km

Venha participar desse evento esportivo, além de correr conosco, você terá a oportunidade de prestigiar apresentação da Banda Bombeiro Instrumental Orquestra Show – BIOS de Belo Horizonte.

E ainda estará ajudando o Corpo de Bombeiros, pois os recursos arrecadados serão reinvestidos na unidade da Corporação em Varginha, por meio da Fundação Salvar do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.

Inscrições 70 reais – Kit atleta (camisa, viseira e sacochila).

Premiação conforme regulamento + Brindes

 31/05/2022.

INSCRIÇÕES ATÉ 
31/05/2022 AQUI NO LINK
https://www.asseemgeventos.com.br/post/corrida-do-bombeiro-circuito-varginha