sexta-feira, 18 de agosto de 2023

2ª FEIRA DO CAFÉ DE CAMPOS GERAIS SERÁ REALIZADA ENTRE OS DIAS 22 E 24 DE AGOSTO: MUNICÍPIO É O MAIOR PRODUTOR DE CAFÉ DO SUL DE MINAS E SEGUNDO DO ESTADO

Na próxima semana, entre os dias 22 e 24 de agosto, Campos Gerais irá receber a segunda edição da Feira do Café, realizada pela Cooperativa dos Cafeicultores de Campos Gerais e Campo do Meio. Com a participação de mais de 60 expositores nos setores de insumos agrícolas e outros, a Coopercam estima mais de três mil visitantes nos três dias do evento e um volume de negócios na ordem de R$ 20 milhões.

O objetivo do evento é mostrar aos cooperados e à comunidade em geral a importância da produção cafeeira para a economia de Campos Gerais. O munícipio, segundo a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, é o maior produtor de café do Sul de Minas e o segundo do estado. 

A edição 2023 da Feira do Café de Campos Gerais irá apresentar ações e atividades tanto para os cafeicultores quanto para a comunidade.  Para isso, haverá a participação de várias empresas privadas e órgãos públicos municipais e estaduais. Os cooperados também terão a oportunidade de adquirir insumos agrícolas por meio da Rodada de Negócios.  A Coopercam também irá marcar presença com o Departamento de Café e com a oferta de produtos de suas lojas.

Palestras com a temática café serão apresentadas nos três dias do evento (confira abaixo cronograma). Espaço para entretenimento e beleza, respectivamente para crianças e mulheres que visitarem a feira, estarão disponíveis. O primeiro é o Espaço Kids, com brinquedos, pintura facial, teatro de fantoches e contação de histórias. O segundo é o Espaço Mulher, um salão para cuidar do cabelo e da autoestima.

A Feira do Café de Campos Gerais 2023 conta com as parcerias da Prefeitura Municipal, por meio das Secretarias de Agricultura e Meio Ambiente e Educação, Cultura e Turismo; a Sala Mineira do Empreendedor, projeto do Sebrae Minas; a Emater Minas; e o Sindicato dos Produtores Rurais de Campos Gerais.

Os visitantes também poderão aferir a pressão, fazer teste de glicemia, receber orientações sobre intoxicação e primeiros socorros. Para isso, os estudantes de todos os cursos da Faculdade de Ciências e Tecnologias de Campos Gerais - Facica estarão a postos. Uma ambulância de apoio será disponibilizada pela Unimed-Três Pontas e a Donna Marmita irá oferecer lanches e almoços nos três dias do evento.

A Feira do Café de Campos Gerais 2023 será realizada entre os dias 22 e 24 de agosto, das 8h às 17h, no Parque de Exposições José Júlio Coelho, Campos Gerais/MG. A entrada é gratuita e aberta a cooperados, produtores rurais e comunidade regional.

Serviço

Evento: Feira do Café de Campos Gerais 2023

Data: 22, 23 e 24 de agosto

Horário:  8h às 17h

Local: Parque de Exposições José Júlio Coelho, Campos Gerais/MG

Mais informações: marketing@coopercam.com.br

 

Cronograma Palestras Feira do Café de Campos Gerais 2023

Data/Horário

Tema

Palestrante

22 de agosto – 15h

 

Benefícios do Café Para Saúde

Parceria: Emater

Adalise Daiany Vieira Nutricionista

 

22 de agosto - 15h 30

Técnica de Manejo de Solo

Parceria: Emater

 

Kleso Franco Junior

Engenheiro Agrônomo

 

23 de agosto - 9h

 

Quem Certifica, Certo Fica

Parceria: Emater

 

Marcelo Dias Tardioli

Engenheiro Agrônomo

24 de agosto - 9h

 

Sucessão Familiar Meu Negócio Rural - Desafios na Profissionalização na Empresa Rural

 

 

Parceria: Sebrae

 

Andrea Salermo

Uniminas Consultoria e Tecnologia

 

MÉDICO EXPLICA O QUE CAUSA E COMO EVITAR A DOR NO NERVO CIÁTICO

Saiba o que causa e como evitar a dor no nervo ciático, médico explica

Foto: Reprodução.

17/08/2023 

O nervo ciático é um dos pontos do corpo onde mais se tem relatos de dor. Ele também é o nervo mais longo e espesso do corpo humano: estende-se desde a região lombar, passa pelas nádegas e desce pelas pernas até os pés. Além disso, é formado por várias raízes nervosas que saem da coluna vertebral e se juntam para formar um único nervo, que se estende ao longo das pernas.

Segundo o médico ortopedista do Hospital Icaraí e Hospital e Clínica de São Gonçalo (HCSG), Dr. João Henrique Ali Timo, a dor intensa associada ao ciático geralmente é causada por uma condição chamada “ciatalgia”. Ela ocorre quando o nervo é comprimido, irritado ou inflamado. Existem várias razões pelas quais o nervo ciático pode ser suscetível a causar dor intensa:

  • Hérnia de disco: Uma das principais causas de dor ciática é a hérnia de disco. Quando um disco intervertebral se rompe ou se desloca, ele pode pressionar o nervo ciático, resultando em dor ao longo do trajeto do nervo.
  • Estenose espinhal: O estreitamento do canal vertebral, conhecido como estenose espinhal, pode comprimir o nervo ciático à medida que ele sai da coluna vertebral. A condição causa dor e desconforto.
  • Síndrome do Piriforme: O músculo piriforme localizado nas nádegas pode apertar ou irritar o nervo ciático, causando dor irradiada ao longo do nervo.
  • Lesões e traumas: Lesões na região lombar, como quedas ou acidentes automobilísticos, podem afetar o nervo ciático, resultando em dor.
  • Gravidez: O aumento do peso e a pressão sobre os nervos da região pélvica durante a gravidez podem levar à dor ciática.

Sintomas que acompanham a dor

Conforme o especialista, alguns sinais estão associados à dor no nervo ciático. São eles:

Dor irradiada: A dor ciática se caracteriza por uma dor aguda, latejante ou ardente que se estende ao longo do trajeto do nervo, da região lombar até a parte posterior da coxa, nádegas e perna.

  • Formigamento e dormência: Sensações de formigamento, dormência ou fraqueza podem acompanhar a dor, afetando áreas ao longo do percurso do nervo.
  • Piora ao sentar ou ficar em pé: A dor geralmente piora ao sentar-se por períodos prolongados ou ao ficar em pé, pois isso aumenta a pressão sobre o nervo.
  • Dificuldade de movimento: A dor ciática pode causar dificuldade em mover a perna afetada, levando a limitações na mobilidade.
  • Dor intensa ao tossir ou espirrar: Movimentos que aumentam a pressão abdominal, como tossir ou espirrar, podem agravar a dor ao comprimir o nervo.

Fatores de risco mais comuns

Alguns grupos estão mais suscetíveis a sofrerem pressão e, por isso, dor no nervo ciático. Dentre eles, o Dr. João Henrique destaca:

  • Idade avançada: À medida que envelhecemos, os discos intervertebrais podem se degenerar e perder a sua capacidade de amortecer eficazmente as vértebras. Por isso, aumenta o risco de pressão sobre o nervo ciático.
  • Estilo de vida sedentário: A falta de atividade física pode enfraquecer os músculos que suportam a coluna vertebral e, dessa forma, contribuir para o desenvolvimento de problemas nas costas, incluindo a compressão do nervo ciático.
  • Obesidade: O excesso de peso coloca pressão adicional sobre os discos intervertebrais e as estruturas da coluna vertebral. Isso, por sua vez, pode aumentar a probabilidade de compressão do nervo ciático.
  • Lesões anteriores: Traumas na coluna vertebral, como quedas, acidentes automobilísticos ou lesões esportivas, podem aumentar o risco de danos ao nervo ciático.
  • Trabalho repetitivo ou carga excessiva: Profissões que envolvem movimentos repetitivos, levantamento de pesos ou posturas inadequadas podem aumentar a pressão sobre a coluna vertebral e, consequentemente, sobre o nervo ciático.
  • Fatores genéticos: Alguns indivíduos podem ter uma predisposição genética para problemas nas costas, incluindo a compressão do nervo ciático.
  • Gravidez: Durante a gravidez, o aumento de peso e as alterações hormonais podem aumentar a pressão sobre os nervos da região pélvica, incluindo o nervo ciático.

Prevenção

Para prevenir ou reduzir o risco de desenvolver dor no nervo ciático, os pacientes podem adotar as seguintes medidas, indica o médico ortopedista:

Manter uma postura adequada: Ao sentar, ficar em pé e realizar atividades diárias, é importante manter uma postura adequada para minimizar o estresse na coluna vertebral.

  • Praticar exercícios regulares: A atividade física regular fortalece os músculos das costas e ajuda a manter a flexibilidade da coluna vertebral. Por isso, exercícios de alongamento e fortalecimento podem ser particularmente úteis.
  • Evitar o sedentarismo: Evitar longos períodos de sentado ou inatividade pode ajudar a manter a saúde da coluna vertebral e dos músculos circundantes.
  • Manter um peso saudável: Manter um peso adequado reduz a pressão sobre os discos intervertebrais e minimiza o risco de compressão do nervo ciático.
  • Praticar ergonomia: Ao trabalhar, certificar-se de que a estação de trabalho e as posições de trabalho estejam ergonomicamente corretas para evitar tensões desnecessárias na coluna vertebral.
  • Evitar levantar objetos pesados incorretamente: Ao levantar objetos pesados, usar as técnicas corretas de levantamento pode prevenir lesões nas costas.
  • Realizar alongamentos: Incorporar rotinas de alongamento regularmente pode melhorar a flexibilidade da coluna.

COM: SAÚDE EM DIA 


APROVADA A REDUÇÃO DA TAXA DO CONSIGNADO PARA APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO INSS: ENTENDA

Foto: Marcello Casal Jr/Agência BrasilFoto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil




Na tarde desta quinta-feira (17), o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou a redução da taxa máxima de juros cobrada em empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS.

O teto dos juros do INSS passará de 1,97% ao mês para 1,91% no caso do empréstimo consignado convencional, com desconto em folha de pagamento.

Já o limite de juros para a modalidade de cartão de crédito passará de 2,89% para 2,83%, de acordo com a decisão do CNPS.

Segundo o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, se o Copom continuar reduzindo a taxa básica de juros da economia, a Selic, o CNPS pode reduzir novamente o teto do consignado para beneficiários do INSS.

“Combinado com Ministério da Fazenda, Banco do Brasil e Caixa Econômica, estamos propondo taxa de 1,91% para o consignado, e 2,83% para o cartão de crédito consignado, com reforço de que se a próxima reunião do Banco Central baixar a taxa de juros [Selic], nós nos reuniremos para baixar novamente [teto do consignado]”, disse Carlos Lupi na reunião.

“Medida vai de encontro à redução da taxa básica dos juros, feito recentemente pelo Banco Central e teve 13 votos favoráveis e apenas um contrário”, disse Lupi nas redes sociais.

Fonte: Gazeta Brasil

GIGANTE ALIMENTÍCIA PARALIZA FÁBRICA NO INTERIOR DE SÃO PAULO POR SEIS MESES

Companhia gigante para fábrica no interior de São Paulo

Foto: Fotolia.

18/08/2023 

A Ajinomoto, dona da Sazón, anunciou a paralisação de sua fábrica, em Pederneiras (SP), por seis meses.

A empresa, no entanto, não está parando sua fábrica devido aos temperos, que tornaram a marca uma das mais conhecidas do país.

A interrupção se deve especialmente à redução de vendas do Amisoft, um insumo usado em cosméticos e que vinha sendo fabricado pela Ajinomoto em Pederneiras.

Com loja online exclusiva, Ajinomoto oferece 140 produtos aos "ajilovers" |  Exame

Ajinomoto/Reprodução

Segundo a companhia, entre setembro e fevereiro de 2024, nenhum funcionário será demitido e haverá remanejamentos.

Ao longo do próximo semestre, serão realizados testes de viabilidade para o desenvolvimento de novos produtos.

Em nota, a companhia disse que a medida [paralisação] fortalecerá ainda mais sua posição no mercado.

Folha de SP


AGORA VOCÊ PODE ENVIAR FOTOS EM ALTA RESOLUÇÃO PELO WHATSAPP: APRENDA

 WhatsApp agora permite o envio de fotos em alta resolução

Foto: Divulgação

17/08/2023 

Recurso finalmente chegou no aplicativo; Mark Zuckerberg anunciou novidade nesta quinta-feira e usuários podem parar de usar “gambiarras”

O WhatsApp anunciou nesta quinta-feira (17) a função deenviar imagens em alta qualidadepelo aplicativo, que figura como o mais utilizado do Brasil. O recurso é ativado por meio de um botão na interface de envio do conteúdo. Na publicação em que revela a novidade, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, informou que o aplicativo de mensagens também ganhará — no futuro — a mesma função para vídeos em HD.


WhatsApp (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)
WhatsApp finalmente permite que você envie imagens em alta qualidade “sem gambiarras” (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Meta explicou que a qualidade menor continuará como padrão no momento de compartilhar uma foto. E para quem receber a imagem, será possívelescolher se baixa a versão de baixa ou de alta resolução— essa opção será muito útil para aqueles momentos em que a sua conexão está ruim.

Novidade do WhatsApp será lançada na próxima semana

O novo recurso do WhatsAppchegará globalmente napróxima semana, revelou Mark Zuckerberg, CEO da Meta. Com essa novidade, os usuários não precisarão fazer aquela “gambiarra” para enviar imagens em alta qualidade.

Um dos principais métodos paracompartilhar fotos em HD no WhatsApp era enviá-la pelo botão de Documento. Essa função evita a perda de qualidade das imagens.

O que do WhatsApp no futuro

Nas últimas semanas, oWhatsApp Betaliberou uma série de novos recursos. Confira a seguir a lista de ferramentas em teste no app de mensagens, e que podem chegar em breve a todos os usuários:

Tela de bloqueio no WhatsApp Web: no início da semana, a tela de bloqueio começou a aparecer para os membros do WhatsApp Beta. Essa tela estará disponível apenas na versão do app para navegadores. O recurso dará mais privacidade para quem compartilha um computador ou trabalha em uma área movimentada.

  • Mais de um número de telefone em um celular: o WhatsApp liberou no beta para Android uma função que permite usar mais de um número de telefone no mesmo aplicativo. Com esse recurso de “múltiplas contas”, que lembra a troca de contas do Instagram, os usuários não necessitarão usar o WhatsApp Business ou a “clonagem de app” para usar mais de um WhatsApp no mesmo celular.
  • Agendamento de chamadas em grupo no WhatsApp: ficando cada vez mais parecido com o Teams, Zoom e Discord, o WhatsApp está testando a função de agendar chamadas de vídeo no aplicativo. A função permitirá que os usuários marquem reuniões — ou só encontro entre amigos — através do aplicativo.
  • Suporte para passkey no WhatsApp: o app de mensagens deve, em um futuro próximo, dispensar o uso de senhas para autenticar o usuário. No WhatsApp Beta para Android, o aplicativo está testando o uso de passkeys. Com elas, o usuário não precisa criar uma senha, basta usar algum recurso de identificação biométrica, como reconhecimento facial ou digital.

FONTE: OLHAR DIGITAL/TBN

VEJA POR QUE A DIPIRONA É VENDIDA NO BRASIL E PROIBIDA NOS EUA E EM ALGUNS PAÍSES EUROPEUS

 Saiba por que dipirona é vendida no Brasil, mas proibida nos EUA e em parte da Europa

Foto: Reprodução.

17/08/2023 

Uma das soluções para aliviar febre e dor, a dipirona, sempre figura na lista dos remédios mais vendidos no Brasil.

Mais de 215 milhões de doses deste medicamento foram comercializadas no país apenas em 2022, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As informações são da Folha de SP.

Em outras partes do mundo, porém, a realidade é completamente distinta: em lugares como os Estados Unidos e uma parcela da União Europeia, esse fármaco está proibido há décadas.

Por trás do veto da dipirona nesses locais, está uma grande controvérsia sobre um possível efeito colateral grave da medicação: a agranulocitose, uma alteração no sangue grave e potencialmente fatal marcada pela queda na quantidade de alguns tipos de células de defesa.

Mas o que há de evidência científica por trás dessa alegação? E em que casos esse remédio realmente faz a diferença?

Para entender essa história, é preciso conhecer o mecanismo de ação desse remédio.

FUNCIONAMENTO MISTERIOSO

A dipirona foi criada em 1920 pela farmacêutica alemã Hoechst AG. Dois anos depois, ela já estava disponível nas drogarias, inclusive no Brasil.

Ela ficou conhecida pelo nome comercial Novalgina, que hoje pertence ao laboratório francês Sanofi.

Outros remédios populares que trazem dipirona são o Dorflex (também da Sanofi) e a Neosaldina (da Hypera Pharma).

Todos eles estão disponíveis nas farmácias e não precisam de receita médica para serem comprados pelos consumidores.

"Mas é importante sempre conversar com o farmacêutico para entender se aquela opção é mesmo a melhor para o seu caso específico", pondera a farmacêutica Danyelle Marini, diretora do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP).

E, apesar dos 100 anos de história, a forma como esse fármaco funciona para baixar a febre e aliviar a dor ainda está cercada de mistérios.

A farmacêutica bioquímica Laura Marise, doutora em Biociências e Biotecnologia, explica que a principal suspeita é que a dipirona atue contra uma molécula inflamatória conhecida como COX.

"A hipótese é que ela iniba a COX, inclusive um dos tipos dessa molécula que é exclusivo do sistema nervoso central, o que aliviaria a inflamação por trás da febre e da dor", diz ela.

A PROIBIÇÃO

A dipirona estava amplamente disponível em boa parte do mundo até meados dos anos 1960 e 1970, quando começaram a surgir os primeiros estudos que criaram o alerta sobre o risco de agranulocitose.

Um trabalho publicado em 1964 calculou que essa alteração sanguínea grave acontecia em um indivíduo para cada 127 que consumiam a aminopirina —uma substância cuja estrutura é bem parecida com a da dipirona.

"Tendo como base essa semelhança química, os autores não fizeram distinção entre as duas moléculas e assumiram que os dados obtidos para a aminopirina seriam também aplicáveis à dipirona", aponta um artigo da Universidade Federal de Juiz de Fora e da Universidade de São Paulo, publicado em 2021.

A partir dessa e de outras evidências, a Food and Drug Administration (FDA), a agência regulatória dos Estados Unidos, decidiu que a dipirona deveria ser retirada do mercado americano em 1977.

Pouco depois, outros países tomaram a mesma resolução, como foi o caso da Austrália, do Japão, do Reino Unido e de partes da União Europeia.

"E a proibição dela aconteceu justamente nos países que mais fazem pesquisas de eficácia e segurança sobre medicamentos", destaca Marise.

Segundo ela, isso diminuiu o interesse em fazer testes e investigações sobre a dipirona —o que fez o fármaco se tornar praticamente desconhecido nesses lugares desde então.

A partir dos anos 1980, começaram a surgir novas evidências sobre a segurança da medicação —que jogaram mais controvérsia na discussão.

O Estudo Boston, por exemplo, foi realizado em oito países (Israel, Alemanha, Itália, Hungria, Espanha, Bulgária e Suécia) e envolveu dados de 22,2 milhões de pessoas.

Os resultados encontraram uma incidência de 1,1 caso de agranulocitose para cada 1 milhão de indivíduos que usaram a dipirona —o que é considerada uma frequência bem baixa.

Em Israel, uma investigação realizada com 390 mil indivíduos hospitalizados calculou um risco de 0,0007% de desenvolver essa alteração no sangue e de 0,0002% de morrer por causa desse evento adverso.

Já na Suécia, que voltou atrás e liberou a dipirona brevemente nos anos 1990, foram detectados 14 episódios de agranulocitose possivelmente relacionados ao tratamento, com 1 caso para cada 1.439 indivíduos que tomaram esse fármaco.

Essa frequência mais alta, aliás, fez com que o país nórdico proibisse a comercialização do fármaco novamente em 1999.

Mas o que justifica essa disparidade de resultados? Embora não exista uma explicação clara, Marini aponta três fatores que ajudam a entender o cenário.

"Primeiro, há uma mutação genética que parece facilitar o aparecimento da agranulocitose em alguns indivíduos que usam dipirona. E sabe-se que essa mutação é mais comum em populações dos Estados Unidos e de partes da Europa", diz ela.

"Em segundo e terceiro lugares, dosagens mais altas e uso por tempo prolongado também influenciam nesse risco", completa.

E NO BRASIL?

A dipirona foi alvo de uma grande pesquisa realizada na América Latina que ficou conhecida como Latin Study.

Entre janeiro de 2002 e dezembro de 2005, cientistas do Brasil, Argentina e México se debruçaram sobre dados de 548 milhões de pessoas.

Nesse universo, foram identificados 52 casos de agranulocitose —o que representa uma taxa de 0,38 caso por milhão de habitantes/ano.

O trabalho latino ainda mostrou que esses episódios de alteração sanguínea grave são relativamente mais comuns em mulheres, crianças e idosos.

Pouco antes disso, em 2001, a Anvisa realizou um evento chamado "Painel Internacional de Avaliação de Segurança da Dipirona", em que foram convidados especialistas brasileiros e estrangeiros.

"O objetivo deste painel foi a promoção de amplo esclarecimento sobre os aspectos de segurança da dipirona", contextualiza a agência, em nota enviada à BBC News Brasil.

"Conforme o relatório final, as conclusões do referido painel foram que há consenso de que a eficácia da dipirona como analgésico e antitérmico é inquestionável e que os riscos atribuídos à sua utilização em nossa população são baixos e similares, ou menores, que o de outros analgésicos/antitérmicos disponíveis no mercado", complementa o texto.

A Anvisa reforça que, desde a realização do painel há 22 anos, "não foram identificados novos riscos ou emitidos novos alertas de segurança relacionados à dipirona" —e, portanto, não há qualquer discussão sobre uma eventual proibição de venda dela no Brasil.

Além do país, a dipirona também está disponível em Índia, Alemanha, Espanha, Rússia, Israel, Argentina e México, entre outros.

A BBC News Brasil também procurou as farmacêuticas responsáveis pelas versões comerciais mais populares da dipirona no país.

A Sanofi, que fabrica Novalgina e Dorflex, disse que "cumpre rigorosamente toda a legislação brasileira vigente, em especial a legislação sanitária e as regulamentações da Anvisa em vigor".

"Reiteramos que a dipirona está no mercado mundial há mais de 100 anos e é utilizada por milhões de pacientes em todo o mundo", diz o laboratório, que também classifica como "inquestionável" a eficácia da medicação.

A Hypera Pharma, que faz a Neosaldina, informou que "a dipirona é um princípio ativo liberado pela Anvisa para comercialização no Brasil" e todos os produtos da farmacêutica que contêm a molécula "contam com registro aprovado na agência, com comprovação de segurança e eficácia".

Já a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para o Autocuidado em Saúde (Acessa) afirmou que, "quando usada de acordo com as indicações médicas e seguindo as doses recomendadas, [a dipirona] é considerada segura para a maioria das pessoas".

"As instruções presentes nos rótulos dos MIPs devem ser seguidas com rigor, as doses devem ser respeitadas, evitando-se a automedicação excessiva", conclui a entidade.

EFICÁCIA E MODOS DE USO

Além das questões envolvendo a segurança, a dipirona foi objeto de uma série de estudos que testaram se ela realmente funciona na prática.

Segundo Marise, que também é fundadora do canal de divulgação científica Nunca Vi 1 Cientista, as evidências sobre a eficácia dela são um pouco mais conclusivas quando comparadas a de outros fármacos comumente usados contra dor e febre.

"Ela tem um efeito bem intenso, a ponto de conseguir competir com os opioides em certos casos ou até mesmo ser usado para aliviar a dor em ambiente hospitalar", diz ela.

"Mas é claro que não temos tantos estudos para a dipirona como para outras drogas mais modernas, até pela proibição de uso dela nos Estados Unidos e partes da Europa", complementa.

O Instituto Cochrane, que realiza revisões de publicações científicas para definir o nível de evidência sobre diversos procedimentos, calcula que uma única dose de dipirona é capaz de aliviar a dor moderada ou severa após cirurgias em sete a cada dez pacientes.

O número é maior do que o observado com placebo, uma substância sem efeito terapêutico, que resultou em melhoras nos sintomas para três em cada dez indivíduos.

A Cochrane também observa uma eficácia da medicação contra a dor de cólicas renais.

Já para a dor no geral, o efeito da dipirona foi observado em cinco a cada dez usuários. O índice ficou ligeiramente mais baixo em relação a outras opções farmacêuticas, como combinações de ibuprofeno e paracetamol (70%).

"O uso de uma ou outra opção que atua contra dor e febre, como dipirona, paracetamol, ibuprofeno, entre outros, depende muito de características individuais e costumes familiares", observa Marise.

Mas é claro que, assim como ocorre com qualquer opção terapêutica, é preciso ler atentamente as informações disponibilizadas pelo fabricante, respeitar o limite de consumo diário e conhecer os possíveis efeitos colaterais.

Segundo a bula da dipirona registrada no Brasil, adultos e adolescentes acima de 15 anos podem tomar de um a dois comprimidos de 500 miligramas até quatro vezes ao dia. Para esse público, o limite de consumo diário é de 4 gramas (ou 4 mil miligramas).

O remédio não é indicado para crianças com menos de três meses de idade ou que têm menos de cinco quilos.

A dipirona em comprimidos não deve ser utilizada por menores de 15 anos —e recomenda-se sempre a supervisão de um médico nesses casos. É possível encontrá-la na forma de xarope, gotas e supositórios, além das versões injetáveis e intravenosas disponíveis em ambiente hospitalar.

Para não ultrapassar os limites de segurança, é importante ler atentamente o rótulo e a bula, pois algumas opções farmacêuticas trazem dipirona na fórmula junto de outros princípios ativos —e um descuido pode fazer alguém exagerar na dose segura sem querer.

O uso da dipirona também deve ser mais cuidadoso em pacientes com problemas nos rins ou no fígado, para evitar crises agudas nestes órgãos vitais.

Exagerar no consumo de dipirona pode provocar enjoo, vômito, dor abdominal, disfunção renal e hepática, tontura, sonolência, coma, convulsões, queda de pressão arterial, arritmias cardíacas e mudança na coloração da urina.

Entre os efeitos colaterais menos graves que a agranulocitose (que é considerada muito rara na população brasileira), algumas pessoas podem sofrer quadros alérgicos ou hipotensão (queda da pressão arterial) após tomarem a dipirona.

Nesses casos, a recomendação é não usar o fármaco —e procurar um profissional da saúde se o incômodo não passar ou piorar.

"É importante reforçar que a dipirona é uma droga segura mas, assim como qualquer medicamento, não é isenta de riscos", lembra Marini.

"Ela é indicada para tratar quadros agudos de dor e febre, e não deve ser usada de forma contínua, por semanas, meses ou anos, como é comum vermos algumas pessoas fazerem", conclui a farmacêutica.

Folha de SP


quinta-feira, 17 de agosto de 2023

VEJA O VÍDEO: TOUREIRO É CHIFRADO NAS NÁDEGAS E FICA GRAVEMENTE FERIDO EM APRESENTAÇÃO


VÍDEO: Toureiro é chifrado nas nádegas e fica gravemente ferido em apresentação

Foto: Reprodução

17/08/2023

Um toureiro ficou gravemente ferido após ser atingido por umachifradanas nádegas durante uma corrida de touro na última segunda-feira (14), em Madri, na Espanha.

Alejandro Conquero, de 28 anos, foi socorrido de helicóptero até um hospital da capital espanhola. Conforme o jornal britânico The Sun, o homem sofreu uma “perfuração na região perianal posterior” que pode afetar o esfíncter externo do ânus"

Nas imagens, gravadas por uma pessoa da plateia, é possível ver o momento em que Conquero não consegue desviar do animal e acaba sendo chifrado e jogado para o alto duas vezes.

Imagens fortes: Confira o momento em que o toureiro é chifrado

FONTE: UOL/TBN

CERIMÔNIA DA APEXBRASIL E BSCA VALORIZA O CAFÉ DA REGIÃO E TEM PRESENÇA MARCANTE DO GRUPO UNIS E AUTORIDADES


Na tarde da última terça-feira (15/08), aconteceu em Varginha a cerimônia de lançamento do projeto setorial entre a ApexBrasil e a BSCA (Brazil Specialty Coffee Association). Na ocasião, esteve presente a equipe da ApexBrasil, com o Gestor do Projeto, Laudemir Müller e o Presidente, Sr. Jorge Viana, que ratificou a importância dos cafés do Sul de Minas para a economia e o comércio exterior do Brasil.

Representando o Grupo Unis, o evento contou também com as presenças do Reitor, Prof. Felipe Flausino e do Coordenador Administrativo, Rodrigo Faria, tendo em vista que o Unis é um grande parceiro da agência, tendo executado entre os anos de 2020 e 2022 o programa de qualificação para exportação – PEIEX.

Na oportunidade, os representantes do Unis conversaram sobre a importância dessa ação para a região e para a Instituição, tendo em vista que o Unis foi pioneiro na execução do PEIEX Agro de cafés especiais em parceria com a Apex e a BSCA, tendo colaborado significativamente na elaboração do material da metodologia agro do PEIEX.

“A parceria do Grupo Unis com a ApexBrasil foi uma decisão acertada, que segue gerando ótimos frutos para a instituição, para a cidade de Varginha e para toda a região do Sul de Minas. Acreditamos muito na parceria da universidade com as empresas, em busca de empoderar cada vez mais nossa gente e nossa região, desenvolvendo os municípios vizinhos e ampliando os horizontes da comunidade em que atuamos”, comentou o Reitor Prof. Felipe Flausino.

O Grupo Unis ratifica o seu propósito de empoderar gente para transformar realidades e está sempre à disposição dessas importantes iniciativas de fomento para nossa região.

Publicação: http://noticias.unis.edu.br/grupo-unis-marca-presenca-em-cerimonia-da-apexbrasil-e-bsca-que-valoriza-o-cafe-da-regiao/

14 QUADRAS POLIESPORTIVAS DE VARGINHA RECEBERÃO MODERNA ILUMINAÇÃO DE LED

A Prefeitura de Varginha, qpor meio da Secretaria de Obras, iniciou neste mês as obras de melhorias na iluminação de 14 quadras da cidade o que vai garantir mais segurança e conforto a quem pratica esportes nesses locais.

Os serviços incluem a instalação de projetores de led de alta performance, instalação de postes, condutores de energia, medidores e sistemas de controle de eletricidade. 

Os projetos foram elaborados de acordo com estudos luminotécnicos e curva fotométrica dos projetores de led, proporcionando conforto visual e índice de luminosidade adequado, a fim de evitar o ofuscamento dos atletas durante a prática esportiva.

QUADRA DA VILA MENDES 

A nova iluminação de led também vai proporcionar uma grande economia de energia aliada à sustentabilidade. As luminárias são mais duráveis e não possuem elementos tóxicos que prejudicam o ambiente na hora do descarte.

Segundo o prefeito Vérdi Melo, o investimento no esporte é compromisso da Administração e é extremamente importante para dar condições a crianças e jovens de se destacarem ainda mais nas diferentes modalidades das competições nacionais e internacionais que participam, levando o nome de Varginha para o Brasil e para o mundo.

 As primeiras quadras revitalizadas e entregues foram a do Jardim Corcetti , Bairro de Fátima e Vila Mendes. As próximas serão as dos bairros São Geraldo, Pinheiros, Vila Bueno, na Alameda do Café, Canaã, Centro Social, Vila Floresta, Barcelona, Centenário, Mont Serrat e São Francisco. De acordo com o cronograma, a previsão é que todas as obras sejam entregues até o dezembro.

JORNALISTA DA CNN SUGERE LEVAR PESSOAS À FORÇA PARA RECEBEREM VACINA BIVALENTE; VEJA VÍDEO

Jornalista da CNN sugere levar pessoas à força para receberem vacina bivalente; VEJA VÍDEO

Foto: Reprodução/Twitter.

17/08/2023

A jornalista Elisa Veeck, apresentadora do programa Live CNN, na CNN Brasil, sugeriu levar as pessoas à força para tomar a vacina bivalente contra a Covid-19. A fala foi dita há algumas semanas, durante uma reportagem sobre a baixa adesão à vacina.

Em meados de julho, o Ministério da Saúde divulgou que os números da vacinação estão muito menores do que o esperado. Até aquela data, apenas 14% do público-alvo havia tomado a nova dose da vacina.

O que a gente vai ter que fazer? Pegar esse pessoal pelo braço e levar para o posto de saúde? – sugeriu a apresentadora para a repórter que trazia os números.

Disponível desde abril, a vacina bivalente protege contra a cepa original e contra as subvariantes da ômicron, principal tipo do vírus que circula no país.

FONTE: TBN

'MULHER TRANS' LEVANTA 100KG A MAIS QUE 2ª COLOCADA, BATE RECORDE E AUMENTA SENTIMENTO DE INJUSTIÇA NAS REDES; VEJA VÍDEO

'Mulher trans' levanta 200kg a mais que 2ª colocada, bate recorde e aumenta sentimento de injustiça nas redes; VEJA VÍDEO

Foto: rawrlifts/Instagram.

17/08/2023 - 09:16

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Uma levantadora de peso competitiva respondeu a uma vitória recorde de uma atleta transgênero que levantou 200 quilos a mais que a vencedora do segundo lugar, chamando-a de “completamente injusta”.

April Hutchinson discutiu sobre Anne Andres, uma mulher trans de 40 anos que estabeleceu recordes de todos os tempos no Campeonato Canadense Ocidental de 2023 da Canadian Powerlifting Union no domingo.

Hutchinson é levantador de peso da Canadian Powerlifting Union há cerca de quatro anos.

Ela disse na Talk TV que tem lutado contra sua federação para proibir mulheres trans no levantamento de peso, afirmando que muitas outras levantadoras não concordam com isso e têm reclamado.

“Meu namorado poderia basicamente entrar amanhã, se identificar como mulher, competir e, no dia seguinte, voltar a ser homem. Nenhuma prova, nenhuma identificação necessária, basicamente falando sobre como você se sente naquele dia ou qualquer gênero que você queira ”, ela disse.

O peso total de Andres levantado no agachamento, supino e levantamento terra resultou em uma pontuação final de 597,5 quilos, mais de 200 quilos a mais do que seu oponente mais próximo, SuJan Gill, que terminou com 387,5 quilos.

Com esse total, Andres estabeleceu um novo recorde nacional feminino canadense no campeonato, ao mesmo tempo que é um recorde mundial feminino não oficial.

“Tem sido muito desanimador o recorde nacional que ele quebrou”, disse Hutchinson. “Os atletas vêm perseguindo isso há anos. E estamos falando, estamos falando de atletas de ponta que treinaram, treinaram e treinaram.”

Ela acrescentou que algumas mulheres desistiram da competição porque sabiam que Andrés estaria levantando.

“É completamente injusto. São corpos que praticam esportes, não identidades. Lembre-se, corpos são biologia, não identidades que praticam esportes.

Com esse total, Andres estabeleceu um novo recorde nacional feminino canadense no campeonato, ao mesmo tempo que é um recorde mundial feminino não oficial.

rawrlifts/Instagram

O levantador de peso já havia sido acusado de zombar de mulheres. O atleta disse: “Por que o supino feminino é tão ruim? Quero dizer, não comparado a mim.

“Todos nós sabemos que sou uma aberração travesti, então isso não conta. E não, não estamos falando de Mackenzie Lee. Ela tem bracinhos de T-Rex e, aparentemente, pesa 180 quilos de músculo peitoral. Quero dizer, banco padrão em competições de powerlifting para mulheres. Eu literalmente não entendo porque é tão ruim.”

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