O Bairrão 2024, promovido
pela Prefeitura Municipal de Varginha através da SEMEL - Secretaria
Municipal de Esportes e Lazer, já tem seus primeiros quatro
classificados para as quartas de final. No último domingo, as equipes
Petrópolis, Meninos da Vila, Vila Morade e Inter garantiram suas vagas.
Destaque
para o Petrópolis, que venceu o Meninos da Vila por 3 a 0, enquanto o
Vargeana bateu o Fúria por 1 a 0. Vila Miras e Inter empataram no tempo
normal, mas Vila Miras levou a melhor nos pênaltis, vencendo por 5 a 4.
Já o confronto entre Imaculada e São Sebastião terminou em 3 a 3 no
tempo regulamentar, com Imaculada vencendo por 3 a 2 nas penalidades.
A
emoção continua no próximo final de semana com a sequência das oitavas
de final. No Estádio Nego Horácio , Town Country enfrenta Portuguesa às
8h, seguido pelo duelo entre Mascatinho e Aliança às 10h. Já noa Semel,
Canaã e Chivas se enfrentam às 8h, com o jogo entre Sion e Eliane
fechando a rodada às 10h.
As equipes seguem firmes na busca pelo título do Bairrão 2024, prometendo mais partidas emocionantes nos próximos jogos!
A Prefeitura de Varginha, através do Serviço Municipal Funerário de Organização e Luto, SEMUL, informa que já está preparando o Cemitério Municipal para receber os visitantes no feriado de Finados, no próximo dia 02 de novembro.
Cerca de 10 mil pessoas devem passar pelo local.
A Guarda Civil Municipal fará a segurança, com o objetivo de proteger as pessoas e o patrimônio público. O Departamento Municipal de Trânsito fará interdição de ruas próximas, para facilitar a circulação de pedestres e delimitar o trabalho dos ambulantes.
Banheiros químicos e duas ambulâncias estarão à disposição da população. Haverá distribuição de água e flores para enfeite dos altares.
Serão realizadas missas em diferentes horários ao longo do dia. Os horários serão divulgados posteriormente.
Todas as entradas do Cemitério Municipal estarão abertas (Portão 1 – Principal, Portão 2 – acesso aos velórios, Portão 3 – Acesso pela rua Venerando Pereira – Vila Floresta, Portão 4 – acesso a sede administrativa).
Esteve na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira
(16), o julgamento e homologação do
chamado Plano Nacional para o Enfrentamento do Estado de Coisas
Inconstitucional nas Prisões Brasileiras.
Na prática, trata-se de uma
ação voltada para tentar melhorar as condições de vida nas
penitenciárias, mas também para evitar que criminosos cumpram pena
presos, especialmente em casos de crimes patrimoniais sem violência.
A
medida faz parte da política de desencarceramento do governo, que pode
gerar aumento na criminalidade, segundo analistas ouvidos pela
reportagem.
O documento, que dá origem ao plano nacional denominado de Pena
Justa, foi construído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pelo
governo federal e por instituições e representantes da sociedade civil.
Ele define objetivos genéricos para a política prisional, mas não
explica quais medidas práticas serão tomadas nem quando elas entrarão em
vigor.
. O Código
Penal prevê tanto prisão em regime fechado para esses tipos de crime
quanto penas alternativas e multas.
Uma hipótese é que o relaxamento da prisão seja feito por
determinações e entendimentos do próprio STF, que criaria diretrizes
para que juízes prefiram aplicar penas alternativas à prisão ao julgar
seus casos. Já o especialista em segurança pública, Alex Erno Breunig,
avalia que a implementação de algumas das medidas previstas no plano
exigiriam mudanças na legislação, no Código Penal e no Código de
Processo Penal, que teriam que ser aprovadas necessariamente pelo
Legislativo.
O
plano aponta a necessidade de fazer melhorias nas condições e direitos
humanos de presos e promover o desencarceramento. Ele surgiu de um
processo judicial chamado Arguição de Descumprimento de Preceito
Fundamental (ADPF) 347, que tramita no Supremo desde maio de 2015,
proposto pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol). Em outubro do ano
passado, o STF determinou a elaboração da atual proposta.
Para especialistas em segurança pública, essa é mais uma medida
de ingerência do STF em atribuições que deveriam ser do Legislativo.
Além disso, eles alertam que essa política pode incentivar um
desencarceramento em massa, riscos e caos à segurança pública. A medida
está apoiada em um discurso que associa prisões a questões raciais. O
documento elenca o racismo contra pessoas negras como um dos fatores de
superlotação de cadeias no Brasil.
Para
o CNJ, a ADPF “indicou que há violações sistemáticas de direitos
humanos nas prisões, que oferecem condições precárias de infraestrutura,
higiene e alimentação, atendimento insuficiente em saúde, superlotação,
insuficiência na gestão processual das pessoas apenadas e relatos de
tortura e maus-tratos”.
Plano cita racismo institucional e diz que vai humanizar prisões
O
documento destaca o “uso excessivo da privação de liberdade”, ou seja,
de prisões, propõe medidas que vão além do encarceramento e requer
alternativas como "Justiça Restaurativa", qualificação da Política de
Alternativas Penais e racionalização do uso da monitoração eletrônica –
as tornozeleiras eletrônicas, com “especial atenção às especificidades
da população negra e de outros grupos vulneráveis”.
O termo "Justiça Restaurativa" citado no plano é uma alternativa à
chamada Justiça punitiva com o objetivo de resolver conflitos por meio
do diálogo e da negociação, com a participação dos envolvidos.
O especialista em segurança pública, Sérgio Leonardo Gomes,
alerta para uma condição preocupante. “Logo teremos uma multidão de
pessoas utilizando tornozeleiras eletrônicas, e se não houver uma
política efetiva de controle e de avaliação de reincidência, isso pode
resultar em um aumento da criminalidade. Quem comete um crime contra o
patrimônio sem violência pode escalar em ações criminosas se não for
punido por elas”.
Gomes, por sua vez, contesta a narrativa de que as prisões estão
lotadas de pessoas por questões de raça ou por pequenos delitos. “Na
segurança pública, não me parece que as prisões sejam predominantemente
ocupadas por aqueles que cometeram crimes considerados mais leves ou que
correspondem a uma determinada cor de pele, é preciso ter cuidado com a
política e desencarceramento”, completa.
O documento a ser homologado no STF também reforça a necessidade
de garantir acesso à Justiça e ampla defesa, além de redirecionar a
política de drogas para ações de saúde e proteção social, “em detrimento
de práticas criminalizantes, especialmente voltadas à população negra”.
Uma
decisão do STF em junho descriminalizou o porte de até 40 gramas de
maconha para usuários e aparece como um fator que já estimula essa
mudança e política para o desencarceramento.
O especialista alerta que
mais uma vez se tratou do STF interferindo em atos que deveriam ser
atribuições legislativas. “Não me parece que as prisões estejam
superlotadas por conta do uso de pequenas porções de maconha, mas a
descriminalização da droga já traz preocupações para a segurança pública
em cidades por todo Brasil com um alerta extra às forças de segurança,
sem contar que isso deveria ser um tema para quem legisla, quem criar
leis”.
Um ofício assinado pelo deputado federal Sanderson (PL-RS) foi
recebido pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O parlamentar cobra
explicações em função do pagamento de R$ 3 bilhões a estudantes por meio
do Programa Pé-de-Meia do governo Lula (PT).
Sanderson acusa o petista de ter praticado “pedalada fiscal” ao
realizar os repasses sem previsão orçamentária e sem aprovação do
Congresso.
– Ignorando a derrubada deste veto pelo Congresso Nacional, o Governo
Federal, por intermédio do Ministério da Educação, continua realizando o
pagamento do benefício aos estudantes sem que os valores constem na lei
orçamentária. O último pagamento, inclusive, ocorreu na semana do
primeiro turno das eleições municipais de 2024 – diz o deputado no
ofício.
Segundo ele, ao descumprir o ordenamento jurídico, Lula teria
realizado a manobra fiscal conhecida como “pedalada”, a mesma que levou
ao impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016.
– Solicito que seja apurada, na maior brevidade possível, a
legalidade da manobra fiscal que resultou no pagamento de R$ 3 bilhões a
estudantes do ensino médio sem previsão orçamentária e sem autorização
legislativa. Sendo confirmada, solicito, também, que seja apurada a
responsabilidade dos agentes públicos envolvidos na referida manobra
fiscal – diz ainda Sanderson no documento.
O
pedido do parlamentar foi distribuído por sorteio ao ministro Augusto
Nardes, que também relatou o caso envolvendo Dilma. As informações são
do colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.
Nas redes sociais, Sanderson disse que “não dá para deixar passar em branco”.
– Mais uma pedalada fiscal de Lula que não dá para deixar passar em branco – escreveu.
A Receita Federal publicou nesta quarta-feira (16) uma nova
instrução normativa que altera o formato do Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica (CNPJ).
O formato será modificado para incluir letras e
números, devido à crescente demanda por novos CNPJs.
A transição para o formato alfanumérico será progressiva e está prevista para julho de 2026.
O novo número de identificação de pessoas jurídicas terá 14 posições:
As oito primeiras identificarão a raiz do novo número, compostas por letras e números.
As quatro seguintes representarão a ordem do estabelecimento, também alfanuméricas.
As duas últimas, que correspondem aos dígitos verificadores, continuarão a ser numéricas.
É importante ressaltar que essa mudança não afetará os CNPJs já existentes.
Os números atuais permanecerão válidos, e os dígitos verificadores também não serão alterados.
“A
implementação do CNPJ alfanumérico visa garantir a continuidade das
políticas públicas e assegurar a disponibilidade de números de
identificação, sem causar impactos técnicos significativos para a
sociedade brasileira”, diz o comunicado da Receita Federal.
Agropecuária aprova nesta quarta (16) parecer a projeto
sobre o tema; outra matéria analisada cria o Polo Agroecológico da
RMBH.
Está pronta para análise do Plenário o Projeto de Lei (PL) 1.858/23que
autoriza ocontrole populacional e o manejo sustentável
do javali-europeu (Sus scrofa)em todas as
suas formas, linhagens, raças e diferentes graus de cruzamento no
âmbito do Estado.
O parecer de 1° turno favorável à proposição foi
aprovado pela Comissão de Agropecuária e Agroindústria da
Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quarta-feira
(16/10/24).
De autoria dos deputados Raul Belém (Cidadania),
presidente da comissão, e Dr. Maurício (Novo) e da deputada Marli
Ribeiro (PL), a matéria recebeu o aval do relator, deputado
Coronel Henrique (PL), na forma original.
De acordo com o parecer,
em 2017, o governo federal lançou o
Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Javali ,
espécie exótica, nativa da Europa, Ásia e norte da África. O
animal provoca desequilíbrio
ambiental e prejuízos às lavourasde pequeno
e médio porte, além de ameaçar a saúde e a segurança de pessoas e
animais silvestres, domésticos e de produção.
Fernando Haddad e Simone Tebet deverão
levar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, propostas de para contenção de despesas. Os supersalários de funcionários públicos, que envolvem remunerações
que superam o teto do funcionalismo, atualmente de R$ 44 mil, estão na
mira da equipe econômica do governo e fazem parte do pacote de
ajuste fiscal planejado.
Estudos para alterar as políticas
de proteção ao trabalhador: como o desenho do seguro-desemprego e a
multa de 40% do FGTS para demissões sem justa causa estão em pauta.
Usar parte da multa do FGTS que é paga pelo empregador para “bancar” o
seguro-desemprego é provável, com isso, o governo gastaria menos com o benefício.
O seguro-desemprego custou R$ 47,7 bilhões em 2023, e foi para R$ 52,1 bilhões na atualização de 2024 feita
em agosto. Em 2025, a previsão é que chegue a casa dos
R$ 56 bilhões.
Nesta terça-feira, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet,
se reuniram para tratar da próxima etapa do programa de revisão de
gastos, especificamente sobre as medidas estruturais para a contenção
das despesas obrigatórias.
O governo Lula decidiu que o horário de verão não será retomado em
2024, após avaliar os efeitos econômicos e energéticos da medida.
Em
reunião realizada nesta quarta-feira (16), foi determinado que o impacto
financeiro não justifica o ajuste de horário, mantendo-se o horário
padrão em todo o país. O ministro de Minas e Energia, Alexandre
Silveira, já havia afirmado que a mudança só ocorreria se fosse
“estritamente necessária”.
Durante o anúncio, Silveira destacou que a decisão foi tomada com
cautela. “Reunimos especialistas em dez ocasiões nos últimos 45 dias
para debater o tema. Concluímos que não é necessário implementar o
horário de verão neste ano. Nossa segurança energética está garantida, e
começamos a observar uma recuperação, embora ainda modesta, de nossas
reservas hídricas”, explicou. No entanto, ele ressaltou que a
possibilidade de adoção do horário de verão em 2025 será reexaminada.
O ministro também destacou o papel do planejamento na melhoria da
situação hídrica. “Não foi apenas a ‘ajuda de São Pedro’, mas o
planejamento adequado que nos permitiu alcançar 11% a mais de água em
nossos reservatórios de cabeceira”, declarou.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) havia recomendado a
volta do horário de verão, argumentando que a medida poderia ser crucial
para enfrentar a crise hídrica.
O país enfrenta a pior seca desde 1950, e o horário de verão poderia
reduzir a demanda de energia em até 2% durante o início da noite,
período de maior consumo. Estimativas indicam que essa redução poderia
gerar uma economia de até R$ 400 milhões, ao diminuir o uso de
termelétricas. Veja a coletiva abaixo!
No início de setembro, milhares de médicos do mundo inteiro se
reuniram em Londres, no Reino Unido, para participar do Congresso
Europeu de Cardiologia. E uma das grandes novidades do evento foi a
divulgação das novas diretrizes de hipertensão, um documento que guia os
critérios de diagnóstico e tratamento da pressão alta.
O novo consenso entre especialistas da área simplifica alguns
conceitos, introduz uma nova categorização dos pacientes e recomenda um
tratamento mais intenso logo nos primeiros estágios da doença.
Em resumo, as novas diretrizes europeias classificam como:
- Pressão arterial não elevada: abaixo de 120 por 70 milímetros de mercúrio (mmHg) - o popular "12 por 7". - Pressão arterial elevada: entre 120 por 70 mmHg e 139 por 89 mmHg (de 12 por 7 a "quase" 14 por 9). - Hipertensão arterial: maior que 140 por 90 mmHg (acima de 14 por 9).
Vale destacar que esses números levam em conta a medida da pressão feita no consultório, por um especialista.
Até
então, os cardiologistas costumavam dividir esses índices em seis
categorias: ótimo (abaixo de 120 por 80 mmHg), normal (entre 120 por 80 e
129 por 84 mmHg), pré-hipertensão (entre 130 por 85 e 139 por 89 mmHg),
hipertensão estágio 1 (entre 140 por 90 e 159 por 99 mmHg), hipertensão
estágio 2 (entre 160 por 100 e 179 por 109 mmHg) e hipertensão estágio 3
(acima de 180 por 110 mmHg).
Segundo os autores da diretriz, a simplificação dos termos e a
criação de uma nova categoria clínica - "pressão arterial elevada" - têm
como objetivo intensificar o tratamento em estágios iniciais, para que a
pressão arterial fique dentro da meta especialmente entre pessoas com
risco aumentado de doenças cardiovasculares.
"A
nova categoria reconhece que as pessoas não passam de uma pressão
arterial normal num dia para a hipertensão no outro", justifica Bill
McEvoy, professor da Universidade de Galway, na Irlanda, e um dos
autores do novo consenso.
"Na maioria dos pacientes, há uma mudança gradual e constante [da
pressão arterial]. Diferentes subgrupos, como por exemplo, aqueles que
apresentam maior risco de desenvolver problemas cardiovasculares,
poderiam se beneficiar de um tratamento mais intensivo antes que a
pressão arterial deles atinja o limite tradicional da hipertensão",
complementa ele, num comunicado divulgado à imprensa.
Rhian Touyz, professor da Universidade McGill, no Canadá, e outro
responsável pelas novidades, acrescenta que "os riscos associados ao
aumento da pressão arterial começam quando os níveis da pressão
sistólica [o primeiro número da fórmula] ainda estão abaixo de 120
mmHg".
As novas classificações também alteram os esquemas de tratamento medicamentoso e os cuidados de estilo de vida.
Entre elogios e críticas, um problema monumental O descontrole da pressão arterial é o principal fator de risco por trás de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
"As doenças cardiovasculares são as que mais matam no Brasil e no
mundo. No nosso país, por exemplo, uma pessoa morre a cada 90 segundos
por causa de algum problema no coração ou nos vasos sanguíneos", estima o
médico Fábio Argenta, membro do Conselho de Ética Profissional e do
Comitê de Comunicação da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
"A
hipertensão é o principal fator de risco não apenas para infarto e AVC,
mas também está relacionada com insuficiência cardíaca, insuficiência
renal, cegueira e até demência", pontua o especialista.
E é curioso pensar como algo tão relevante - e tão frequente -
não chama a atenção e não é visto como uma grande ameaça pela maioria
das pessoas.
O médico Carlos Alberto Machado, assessor científico da Sociedade
de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), calcula que quase 1,2
bilhão de pessoas sofrem com a hipertensão no planeta.
"O
grande problema é que mais da metade nem sabe que é hipertensa. Entre
aquelas que sabem, só metade faz o tratamento. E entre quem faz
tratamento, apenas metade tem a pressão controlada", resume o
cardiologista.
Para o especialista, as mudanças nas diretrizes europeias ajudam a
chamar atenção para o aumento da pressão arterial, mesmo que ela ainda
não tenha alcançado os índices compatíveis com um quadro de hipertensão.
Argenta informa que a SBC já estava trabalhando para renovar as
diretrizes brasileiras de hipertensão. O novo documento deve ser
publicado no país durante o primeiro semestre de 2025.
"As
diretrizes de Europa e Brasil costumam andar juntas, então há uma
tendência de que a nossa atualização siga pelo mesmo caminho", adianta
ele.
"Precisamos levantar a bandeira de que o adequado não é mais o 12
por 8. De agora em diante, é preciso estar de 12 por 7 para baixo. Esse
é o novo normal", complementa o cardiologista.
O médico Luiz Bortolotto, diretor da Unidade de Hipertensão do
Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, critica a criação da
categoria "pressão elevada".
"A população e os próprios médicos podem ficar confusos. É muito
difícil colocar na cabeça das pessoas que uma pressão acima de 120 por
70 mmHg é elevada e qual será o impacto disso", avalia ele.
A estratificação de risco da pressão alta Mas o que todas essas mudanças de critérios significam na prática?
Para aqueles que estão com a pressão arterial não elevada, vida normal: não é preciso fazer nada em específico.
Para os hipertensos, não há dúvidas de que é necessário começar
um tratamento medicamentoso, além de incentivar uma série de mudanças no
estilo de vida — sobre as quais falaremos adiante— para diminuir o
risco de vários problemas de saúde.
Já para os que caíram na categoria "pressão elevada" —quando os
números ficam entre 120 por 70 e 139 por 89 mmHg—, a recomendação da
nova diretriz é passar pela chamada "estratificação de risco".
Em
resumo, o médico vai avaliar uma série de indicadores de saúde para
estimar a probabilidade de o indivíduo sofrer algum desfecho
cardiovascular mais grave (como infarto ou AVC).
Na hora de fazer essa conta, os especialistas consideram questões
como o diagnóstico de outras doenças cardíacas ou a presença de outras
enfermidades crônicas, como diabetes tipo 2, colesterol elevado,
obesidade...
Se o risco de o paciente sofrer algum desfecho cardiovascular nos
próximos dez anos ficar abaixo de 5%, a recomendação é promover uma
série de mudanças de estilo de vida e reavaliar a pressão arterial em um
ano.
Agora,
se esse risco superar os 10%, o documento europeu indica fazer as
mudanças de estilo de vida e, após três meses, iniciar o tratamento
medicamentoso para os indivíduos cuja pressão seguir acima de 130 por 80
mmHg.
Já para o grupo em que risco varia entre 5 e 10%, o médico deve
considerar fatores relacionados à etnia, sexo, deprivação
socioeconômica, doenças autoimunes, entre outros, para definir o melhor
caminho - testar as mudanças de estilo de vida por um ano ou fazer uma
reavaliação após três meses para checar a necessidade de entrar com os
remédios.
Manter-se no peso (ou emagrecer), adotar uma dieta variada e
equilibrada, ter uma rotina regular de atividade física, não fumar,
evitar bebidas alcoólicas e reduzir o consumo de sal são as
recomendações clássicas para baixar a pressão.
Mas
a diretriz europeia trouxe duas novidades relevantes nessa seara.
Primeiro, aumentar o consumo de alimentos ricos em potássio - que, ao
contrário do sódio encontrado no sal de cozinha, abaixa a pressão.
Em segundo lugar, investir em treinamentos isométricos e de resistência, como os exercícios feitos na academia.
Remédio em dobro para controlar a pressão? Outro destaque das novas diretrizes europeias envolve uma "intensificação do esquema terapêutico".
Na
maioria dos casos, a orientação é já iniciar o tratamento com dois
remédios de classes farmacológicas distintas, como a dos diuréticos, dos
antagonistas adrenérgicos, dos beta-bloqueadores, dos bloqueadores de
canais de cálcio, entre outros.
"Uma das principais causas das baixas taxas de controle da
hipertensão no mundo é o fato de o médico muitas vezes insistir em usar
apenas um remédio. Isso é o que chamamos de inércia terapêutica",
observa Machado.
Acompanhamento e diagnóstico da hipertensão Mas
como fazer o diagnóstico de pressão elevada ou hipertensão? Existe um
momento da vida ou uma periodicidade para fazer essa medição?
"Acima dos três anos de idade, a criança deve ter a pressão arterial aferida pelo pediatra", responde Argenta.
"Da infância até os 40 anos, esse exame precisa ser repetido a cada três anos", complementa o cardiologista.
Dos 40 anos em diante, o ideal é medir a pressão pelo menos uma vez a cada 12 meses, dizem os especialistas.
Essa regularidade é importante porque a hipertensão não costuma dar sintomas, especialmente nas fases iniciais.
O Theatro Municipal Capitólio recebe nesta quinta-feira (17/10), às 20h, o espetáculo Piano Pop In Concert, com o pianista Rogério Koury.
No repertório, canções de ícones como Stevie Wonder, Elton John, Abba, Bee Gees, A-ha, Coldplay, Beatles, além de temas de filmes famosos, baladas pop românticas dos anos 70, 80 e 90 e composições da música popular brasileira.
Os ingressos custam R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia entrada). A compra pode ser feita pela Plataforma Sympla (https://www.sympla.com.br/evento/rogerio-koury-piano-pop-in-concert/2491956).
Rogério Koury traz consigo uma fusão magistral entre a música erudita e a popular. Koury faz uma verdadeira jornada musical em piano solo e resgata grandes sucessos que marcaram épocas e permanecem eternizados em nossas lembranças.
Com 30 anos de carreira e mais de 20 álbuns gravados, Rogério Koury é uma das grandes referências do piano-pop brasileiro. Apesar de imprimir arranjos sofisticados e alta técnica pianística, toca com suavidade de maneira clara, sempre preservando a originalidade das melodias.
Possui ainda uma presença de palco envolvente e informal que convida o público a participar ativamente de sua performance
Ainda restam R$ 8,6 bilhões disponíveis para resgate
no Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central(BC)
Hoje (16) é o último dia para sacar o “dinheiro esquecido”
em bancos ou instituições financeiras. A consulta e retirada dos
recursos deve ser realizada exclusivamente pelo Sistema de Valores a
Receber (SVR), do Banco Central. Pela plataforma é possível checar se
pessoas físicas, jurídicas e até falecidos possuem saldos para
recolhimento.
E se o saque não for feito até o dia 16?
Após
a data final, o governo vai recolher os saldos para integrar ao Tesouro
Nacional.
Como consultar e receber valores esquecidos
Para saber se há recursos a receber, o correntista deve acessar o site do SRV
e fornecer dados como CPF, para pessoa física, e CNPJ, para pessoa
jurídica.
Quem tem mais de R$ 100 para receber precisa ativar o duplo
fator de autenticação.
Se
houver recursos e a solicitação for realizada via sistema do Banco
Central, é necessário fornecer chave Pix do titular para depósito. O
valor será enviado em até 12 dias úteis, mas a instituição pode entrar
em contato pelo telefone ou pelo e-mail indicado para confirmar
informações.
Para consultar valores a receber de pessoas falecidas, é
preciso ter em mãos o CPF do titular, ser herdeiro, testamentário,
inventariante ou representante legal, além de aceitar um termo de
responsabilidade.