terça-feira, 22 de outubro de 2024

BAIRRÃO 2024: DEFINIDOS OS PRIMEIROS CLASSIFICADOS PARA AS QUARTAS DE FINAL




O Bairrão 2024, promovido pela Prefeitura Municipal de Varginha através da SEMEL - Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, já tem seus primeiros quatro classificados para as quartas de final. No último domingo, as equipes Petrópolis, Meninos da Vila, Vila Morade e Inter garantiram suas vagas.

Destaque para o Petrópolis, que venceu o Meninos da Vila por 3 a 0, enquanto o Vargeana bateu o Fúria por 1 a 0. Vila Miras e Inter empataram no tempo normal, mas Vila Miras levou a melhor nos pênaltis, vencendo por 5 a 4. Já o confronto entre Imaculada e São Sebastião terminou em 3 a 3 no tempo regulamentar, com Imaculada vencendo por 3 a 2 nas penalidades.

A emoção continua no próximo final de semana com a sequência das oitavas de final. No Estádio Nego Horácio , Town Country enfrenta Portuguesa às 8h, seguido pelo duelo entre Mascatinho e Aliança às 10h. Já noa Semel, Canaã e Chivas se enfrentam às 8h, com o jogo entre Sion e Eliane fechando a rodada às 10h.

As equipes seguem firmes na busca pelo título do Bairrão 2024, prometendo mais partidas emocionantes nos próximos jogos!

 

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

FINADOS: CEMITÉRIO MUNICIPAL DE VARGINHA SE PREPARA PARA VIZITAÇÃO NO FERIADO SANTO

Cemitério Municipal de Varginha - MG - Floricultura Coroa de Flores - Best  Homenagens

A Prefeitura de Varginha, através do Serviço Municipal Funerário de Organização e Luto, SEMUL, informa que já está preparando o Cemitério Municipal para receber os visitantes no feriado de Finados, no próximo dia 02 de novembro.

Cerca de 10 mil pessoas devem passar pelo local.

A Guarda Civil Municipal fará a segurança, com o objetivo de proteger as pessoas e o patrimônio público. O Departamento Municipal de Trânsito fará interdição de ruas próximas, para facilitar a circulação de pedestres e delimitar o trabalho dos ambulantes.

Banheiros químicos e duas ambulâncias estarão à disposição da população. Haverá distribuição de água e flores para enfeite dos altares.

Serão realizadas missas em diferentes horários ao longo do dia. Os horários serão divulgados posteriormente.

Todas as entradas do Cemitério Municipal estarão abertas (Portão 1 – Principal, Portão 2 – acesso aos velórios, Portão 3 – Acesso pela rua Venerando Pereira – Vila Floresta, Portão 4 – acesso a sede administrativa).

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

BOMBA: PLANO DE DESNCARCERAMENTO ELABORADO PELO GOVERNO A PEDIDO DO STF VISA REDUZIR AS PRISÕES POR CRIMES SEM VIOLÊNCIA O plano não deixa claro, por exemplo, como criminosos condenados por crimes de furto ou roubo deixariam de cumprir pena na prisão.

 


Foto: Marcello Rabozzi/Pixabay
Foto: Marcello Rabozzi/Pixabay

16/10/2024  | 12 min de leitura

Esteve na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira (16), o julgamento e homologação do chamado Plano Nacional para o Enfrentamento do Estado de Coisas Inconstitucional nas Prisões Brasileiras. 

Na prática, trata-se de uma ação voltada para tentar melhorar as condições de vida nas penitenciárias, mas também para evitar que criminosos cumpram pena presos, especialmente em casos de crimes patrimoniais sem violência. 

A medida faz parte da política de desencarceramento do governo, que pode gerar aumento na criminalidade, segundo analistas ouvidos pela reportagem.

O documento, que dá origem ao plano nacional denominado de Pena Justa, foi construído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pelo governo federal e por instituições e representantes da sociedade civil. Ele define objetivos genéricos para a política prisional, mas não explica quais medidas práticas serão tomadas nem quando elas entrarão em vigor.

 . O Código Penal prevê tanto prisão em regime fechado para esses tipos de crime quanto penas alternativas e multas.

Uma hipótese é que o relaxamento da prisão seja feito por determinações e entendimentos do próprio STF, que criaria diretrizes para que juízes prefiram aplicar penas alternativas à prisão ao julgar seus casos. Já o especialista em segurança pública, Alex Erno Breunig, avalia que a implementação de algumas das medidas previstas no plano exigiriam mudanças na legislação, no Código Penal e no Código de Processo Penal, que teriam que ser aprovadas necessariamente pelo Legislativo.

O plano aponta a necessidade de fazer melhorias nas condições e direitos humanos de presos e promover o desencarceramento. Ele surgiu de um processo judicial chamado Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 347, que tramita no Supremo desde maio de 2015, proposto pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol). Em outubro do ano passado, o STF determinou a elaboração da atual proposta.

Para especialistas em segurança pública, essa é mais uma medida de ingerência do STF em atribuições que deveriam ser do Legislativo. Além disso, eles alertam que essa política pode incentivar um desencarceramento em massa, riscos e caos à segurança pública. A medida está apoiada em um discurso que associa prisões a questões raciais. O documento elenca o racismo contra pessoas negras como um dos fatores de superlotação de cadeias no Brasil.

Para o CNJ, a ADPF “indicou que há violações sistemáticas de direitos humanos nas prisões, que oferecem condições precárias de infraestrutura, higiene e alimentação, atendimento insuficiente em saúde, superlotação, insuficiência na gestão processual das pessoas apenadas e relatos de tortura e maus-tratos”.

Plano cita racismo institucional e diz que vai humanizar prisões

O documento destaca o “uso excessivo da privação de liberdade”, ou seja, de prisões, propõe medidas que vão além do encarceramento e requer alternativas como "Justiça Restaurativa", qualificação da Política de Alternativas Penais e racionalização do uso da monitoração eletrônica – as tornozeleiras eletrônicas, com “especial atenção às especificidades da população negra e de outros grupos vulneráveis”.

O termo "Justiça Restaurativa" citado no plano é uma alternativa à chamada Justiça punitiva com o objetivo de resolver conflitos por meio do diálogo e da negociação, com a participação dos envolvidos.

O especialista em segurança pública, Sérgio Leonardo Gomes, alerta para uma condição preocupante. “Logo teremos uma multidão de pessoas utilizando tornozeleiras eletrônicas, e se não houver uma política efetiva de controle e de avaliação de reincidência, isso pode resultar em um aumento da criminalidade. Quem comete um crime contra o patrimônio sem violência pode escalar em ações criminosas se não for punido por elas”.

Gomes, por sua vez, contesta a narrativa de que as prisões estão lotadas de pessoas por questões de raça ou por pequenos delitos. “Na segurança pública, não me parece que as prisões sejam predominantemente ocupadas por aqueles que cometeram crimes considerados mais leves ou que correspondem a uma determinada cor de pele, é preciso ter cuidado com a política e desencarceramento”, completa.

O documento a ser homologado no STF também reforça a necessidade de garantir acesso à Justiça e ampla defesa, além de redirecionar a política de drogas para ações de saúde e proteção social, “em detrimento de práticas criminalizantes, especialmente voltadas à população negra”.

Uma decisão do STF em junho descriminalizou o porte de até 40 gramas de maconha para usuários e aparece como um fator que já estimula essa mudança e política para o desencarceramento. 

O especialista alerta que mais uma vez se tratou do STF interferindo em atos que deveriam ser atribuições legislativas. “Não me parece que as prisões estejam superlotadas por conta do uso de pequenas porções de maconha, mas a descriminalização da droga já traz preocupações para a segurança pública em cidades por todo Brasil com um alerta extra às forças de segurança, sem contar que isso deveria ser um tema para quem legisla, quem criar leis”. 

 

"R$ 3 BILHÕES EM REPASSES SEM PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA": DEPUTADO DENUNCIA PEDALADA NO PROGRAMA PÉ-DE-MEIA E EXIGE AÇÃO DO TCU


 

Um ofício assinado pelo deputado federal Sanderson (PL-RS) foi recebido pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O parlamentar cobra explicações em função do pagamento de R$ 3 bilhões a estudantes por meio do Programa Pé-de-Meia do governo Lula (PT).

Sanderson acusa o petista de ter praticado “pedalada fiscal” ao realizar os repasses sem previsão orçamentária e sem aprovação do Congresso.

– Ignorando a derrubada deste veto pelo Congresso Nacional, o Governo Federal, por intermédio do Ministério da Educação, continua realizando o pagamento do benefício aos estudantes sem que os valores constem na lei orçamentária. O último pagamento, inclusive, ocorreu na semana do primeiro turno das eleições municipais de 2024 – diz o deputado no ofício.

Segundo ele, ao descumprir o ordenamento jurídico, Lula teria realizado a manobra fiscal conhecida como “pedalada”, a mesma que levou ao impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016.

– Solicito que seja apurada, na maior brevidade possível, a legalidade da manobra fiscal que resultou no pagamento de R$ 3 bilhões a estudantes do ensino médio sem previsão orçamentária e sem autorização legislativa. Sendo confirmada, solicito, também, que seja apurada a responsabilidade dos agentes públicos envolvidos na referida manobra fiscal – diz ainda Sanderson no documento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


O pedido do parlamentar foi distribuído por sorteio ao ministro Augusto Nardes, que também relatou o caso envolvendo Dilma. As informações são do colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.

Nas redes sociais, Sanderson disse que “não dá para deixar passar em branco”.

– Mais uma pedalada fiscal de Lula que não dá para deixar passar em branco – escreveu.

Com informações da Pleno News

RECEITA FEDERAL ANUNCIA MUDANÇAS NO CNPJ QUE TERÁ LETRAS E NÚMEROS A PARTIR DE JULHO DE 2026: ENTENDA

Sede da Receita Federal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Sede da Receita Federal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Receita Federal publicou nesta quarta-feira (16) uma nova instrução normativa que altera o formato do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). 

O formato será modificado para incluir letras e números, devido à crescente demanda por novos CNPJs.

A transição para o formato alfanumérico será progressiva e está prevista para julho de 2026.

O novo número de identificação de pessoas jurídicas terá 14 posições:

  • As oito primeiras identificarão a raiz do novo número, compostas por letras e números.
  • As quatro seguintes representarão a ordem do estabelecimento, também alfanuméricas.
  • As duas últimas, que correspondem aos dígitos verificadores, continuarão a ser numéricas.

É importante ressaltar que essa mudança não afetará os CNPJs já existentes

Os números atuais permanecerão válidos, e os dígitos verificadores também não serão alterados.

“A implementação do CNPJ alfanumérico visa garantir a continuidade das políticas públicas e assegurar a disponibilidade de números de identificação, sem causar impactos técnicos significativos para a sociedade brasileira”, diz o comunicado da Receita Federal.

COM INFORMAÇÕES DA INFOMONEY


quarta-feira, 16 de outubro de 2024

CONTROLE E MANEJO DO JAVALI EM MG: PROPOSTA VAI PARA DISCUSSÃO NO PLENÁRIO DA ALMG

Javalis estão causando enormes danos nas lavouras de milho em Vianópolis e  região – Correspondente Vianopolino
FOTO: ILUSTRAÇÃO/NET

 16/10/2024 - 2 MINUTOS PARA SABER

Agropecuária aprova nesta quarta (16) parecer a projeto sobre o tema; outra matéria analisada cria o Polo Agroecológico da RMBH.

Está pronta para análise do Plenário o Projeto de Lei (PL) 1.858/23 que autoriza o controle populacional e o manejo sustentável do javali-europeu (Sus scrofa) em todas as suas formas, linhagens, raças e diferentes graus de cruzamento no âmbito do Estado. 

O parecer de 1° turno favorável à proposição foi aprovado pela Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quarta-feira (16/10/24).

De autoria dos deputados Raul Belém (Cidadania), presidente da comissão, e Dr. Maurício (Novo) e da deputada Marli Ribeiro (PL), a matéria recebeu o aval do relator, deputado Coronel Henrique (PL), na forma original.

De acordo com o parecer,  em 2017, o governo federal lançou o Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Javali , espécie exótica, nativa da Europa, Ásia e norte da África. O  animal provoca desequilíbrio ambiental e prejuízos às lavouras de pequeno e médio porte, além de ameaçar a saúde e a segurança de pessoas e animais silvestres, domésticos e de produção.

Leia a matéria na íntegra

BENEFÍCIOS: GOVERNO VAI MEXER NO 'SEGURO DESEMPREGO'


Diogo Zacarias/MF/Divulgação
Diogo Zacarias/MF/Divulgação
 
16/10/2024 | 3 min de leitura

Fernando Haddad e Simone Tebet deverão levar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, propostas de para contenção de despesas. Os supersalários de funcionários públicos, que envolvem remunerações que superam o teto do funcionalismo, atualmente de R$ 44 mil, estão na mira da equipe econômica do governo e fazem parte do pacote de ajuste fiscal planejado.

Estudos para alterar as políticas de proteção ao trabalhador: como o desenho do seguro-desemprego e a multa de 40% do FGTS para demissões sem justa causa estão em pauta. 

Usar parte da multa do FGTS que é paga pelo empregador para “bancar” o seguro-desemprego é provável, com isso, o governo gastaria menos com o benefício. 

O seguro-desemprego custou R$ 47,7 bilhões em 2023, e foi para R$ 52,1 bilhões na atualização de 2024 feita em agosto. Em 2025, a previsão é que chegue a casa dos R$ 56 bilhões.

Nesta terça-feira, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, se reuniram para tratar da próxima etapa do programa de revisão de gastos, especificamente sobre as medidas estruturais para a contenção das despesas obrigatórias. 

 Fonte: Veja

 

HORÁRIO DE VERÃO NÃO SERÁ IMPLEMENTADO EM 2024

O governo Lula decidiu que o horário de verão não será retomado em 2024, após avaliar os efeitos econômicos e energéticos da medida. 

Em reunião realizada nesta quarta-feira (16), foi determinado que o impacto financeiro não justifica o ajuste de horário, mantendo-se o horário padrão em todo o país. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já havia afirmado que a mudança só ocorreria se fosse “estritamente necessária”.

Durante o anúncio, Silveira destacou que a decisão foi tomada com cautela. “Reunimos especialistas em dez ocasiões nos últimos 45 dias para debater o tema. Concluímos que não é necessário implementar o horário de verão neste ano. Nossa segurança energética está garantida, e começamos a observar uma recuperação, embora ainda modesta, de nossas reservas hídricas”, explicou. No entanto, ele ressaltou que a possibilidade de adoção do horário de verão em 2025 será reexaminada.

O ministro também destacou o papel do planejamento na melhoria da situação hídrica. “Não foi apenas a ‘ajuda de São Pedro’, mas o planejamento adequado que nos permitiu alcançar 11% a mais de água em nossos reservatórios de cabeceira”, declarou.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) havia recomendado a volta do horário de verão, argumentando que a medida poderia ser crucial para enfrentar a crise hídrica.

O país enfrenta a pior seca desde 1950, e o horário de verão poderia reduzir a demanda de energia em até 2% durante o início da noite, período de maior consumo. Estimativas indicam que essa redução poderia gerar uma economia de até R$ 400 milhões, ao diminuir o uso de termelétricas. Veja a coletiva abaixo!

COM: INFORMAÇÕES DO DOL

PRESSÃO '12 X 8' PASSOU A SER CONSIDERADA ALTA POR MÉDICOS: ENTENDA

 


Getty Images
Getty Images
 
16/10/2024 
 
No início de setembro, milhares de médicos do mundo inteiro se reuniram em Londres, no Reino Unido, para participar do Congresso Europeu de Cardiologia. E uma das grandes novidades do evento foi a divulgação das novas diretrizes de hipertensão, um documento que guia os critérios de diagnóstico e tratamento da pressão alta.

O novo consenso entre especialistas da área simplifica alguns conceitos, introduz uma nova categorização dos pacientes e recomenda um tratamento mais intenso logo nos primeiros estágios da doença.

Em resumo, as novas diretrizes europeias classificam como:

- Pressão arterial não elevada: abaixo de 120 por 70 milímetros de mercúrio (mmHg) - o popular "12 por 7".
- Pressão arterial elevada: entre 120 por 70 mmHg e 139 por 89 mmHg (de 12 por 7 a "quase" 14 por 9).
- Hipertensão arterial: maior que 140 por 90 mmHg (acima de 14 por 9).

Vale destacar que esses números levam em conta a medida da pressão feita no consultório, por um especialista.

Até então, os cardiologistas costumavam dividir esses índices em seis categorias: ótimo (abaixo de 120 por 80 mmHg), normal (entre 120 por 80 e 129 por 84 mmHg), pré-hipertensão (entre 130 por 85 e 139 por 89 mmHg), hipertensão estágio 1 (entre 140 por 90 e 159 por 99 mmHg), hipertensão estágio 2 (entre 160 por 100 e 179 por 109 mmHg) e hipertensão estágio 3 (acima de 180 por 110 mmHg).

Segundo os autores da diretriz, a simplificação dos termos e a criação de uma nova categoria clínica - "pressão arterial elevada" - têm como objetivo intensificar o tratamento em estágios iniciais, para que a pressão arterial fique dentro da meta especialmente entre pessoas com risco aumentado de doenças cardiovasculares.

"A nova categoria reconhece que as pessoas não passam de uma pressão arterial normal num dia para a hipertensão no outro", justifica Bill McEvoy, professor da Universidade de Galway, na Irlanda, e um dos autores do novo consenso.

"Na maioria dos pacientes, há uma mudança gradual e constante [da pressão arterial]. Diferentes subgrupos, como por exemplo, aqueles que apresentam maior risco de desenvolver problemas cardiovasculares, poderiam se beneficiar de um tratamento mais intensivo antes que a pressão arterial deles atinja o limite tradicional da hipertensão", complementa ele, num comunicado divulgado à imprensa.

Rhian Touyz, professor da Universidade McGill, no Canadá, e outro responsável pelas novidades, acrescenta que "os riscos associados ao aumento da pressão arterial começam quando os níveis da pressão sistólica [o primeiro número da fórmula] ainda estão abaixo de 120 mmHg".

As novas classificações também alteram os esquemas de tratamento medicamentoso e os cuidados de estilo de vida.

Entre elogios e críticas, um problema monumental
O descontrole da pressão arterial é o principal fator de risco por trás de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

"As doenças cardiovasculares são as que mais matam no Brasil e no mundo. No nosso país, por exemplo, uma pessoa morre a cada 90 segundos por causa de algum problema no coração ou nos vasos sanguíneos", estima o médico Fábio Argenta, membro do Conselho de Ética Profissional e do Comitê de Comunicação da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

"A hipertensão é o principal fator de risco não apenas para infarto e AVC, mas também está relacionada com insuficiência cardíaca, insuficiência renal, cegueira e até demência", pontua o especialista.

E é curioso pensar como algo tão relevante - e tão frequente - não chama a atenção e não é visto como uma grande ameaça pela maioria das pessoas.

O médico Carlos Alberto Machado, assessor científico da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), calcula que quase 1,2 bilhão de pessoas sofrem com a hipertensão no planeta.

"O grande problema é que mais da metade nem sabe que é hipertensa. Entre aquelas que sabem, só metade faz o tratamento. E entre quem faz tratamento, apenas metade tem a pressão controlada", resume o cardiologista.

Para o especialista, as mudanças nas diretrizes europeias ajudam a chamar atenção para o aumento da pressão arterial, mesmo que ela ainda não tenha alcançado os índices compatíveis com um quadro de hipertensão.

Argenta informa que a SBC já estava trabalhando para renovar as diretrizes brasileiras de hipertensão. O novo documento deve ser publicado no país durante o primeiro semestre de 2025.

"As diretrizes de Europa e Brasil costumam andar juntas, então há uma tendência de que a nossa atualização siga pelo mesmo caminho", adianta ele.

"Precisamos levantar a bandeira de que o adequado não é mais o 12 por 8. De agora em diante, é preciso estar de 12 por 7 para baixo. Esse é o novo normal", complementa o cardiologista.

O médico Luiz Bortolotto, diretor da Unidade de Hipertensão do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, critica a criação da categoria "pressão elevada".

"A população e os próprios médicos podem ficar confusos. É muito difícil colocar na cabeça das pessoas que uma pressão acima de 120 por 70 mmHg é elevada e qual será o impacto disso", avalia ele.

A estratificação de risco da pressão alta
Mas o que todas essas mudanças de critérios significam na prática?

Para aqueles que estão com a pressão arterial não elevada, vida normal: não é preciso fazer nada em específico.

Para os hipertensos, não há dúvidas de que é necessário começar um tratamento medicamentoso, além de incentivar uma série de mudanças no estilo de vida — sobre as quais falaremos adiante— para diminuir o risco de vários problemas de saúde.

Já para os que caíram na categoria "pressão elevada" —quando os números ficam entre 120 por 70 e 139 por 89 mmHg—, a recomendação da nova diretriz é passar pela chamada "estratificação de risco".

Em resumo, o médico vai avaliar uma série de indicadores de saúde para estimar a probabilidade de o indivíduo sofrer algum desfecho cardiovascular mais grave (como infarto ou AVC).

Na hora de fazer essa conta, os especialistas consideram questões como o diagnóstico de outras doenças cardíacas ou a presença de outras enfermidades crônicas, como diabetes tipo 2, colesterol elevado, obesidade...

Se o risco de o paciente sofrer algum desfecho cardiovascular nos próximos dez anos ficar abaixo de 5%, a recomendação é promover uma série de mudanças de estilo de vida e reavaliar a pressão arterial em um ano.

Agora, se esse risco superar os 10%, o documento europeu indica fazer as mudanças de estilo de vida e, após três meses, iniciar o tratamento medicamentoso para os indivíduos cuja pressão seguir acima de 130 por 80 mmHg.

Já para o grupo em que risco varia entre 5 e 10%, o médico deve considerar fatores relacionados à etnia, sexo, deprivação socioeconômica, doenças autoimunes, entre outros, para definir o melhor caminho - testar as mudanças de estilo de vida por um ano ou fazer uma reavaliação após três meses para checar a necessidade de entrar com os remédios.

Manter-se no peso (ou emagrecer), adotar uma dieta variada e equilibrada, ter uma rotina regular de atividade física, não fumar, evitar bebidas alcoólicas e reduzir o consumo de sal são as recomendações clássicas para baixar a pressão.

Mas a diretriz europeia trouxe duas novidades relevantes nessa seara. Primeiro, aumentar o consumo de alimentos ricos em potássio - que, ao contrário do sódio encontrado no sal de cozinha, abaixa a pressão.

Em segundo lugar, investir em treinamentos isométricos e de resistência, como os exercícios feitos na academia.

Remédio em dobro para controlar a pressão?
Outro destaque das novas diretrizes europeias envolve uma "intensificação do esquema terapêutico".

Na maioria dos casos, a orientação é já iniciar o tratamento com dois remédios de classes farmacológicas distintas, como a dos diuréticos, dos antagonistas adrenérgicos, dos beta-bloqueadores, dos bloqueadores de canais de cálcio, entre outros.

"Uma das principais causas das baixas taxas de controle da hipertensão no mundo é o fato de o médico muitas vezes insistir em usar apenas um remédio. Isso é o que chamamos de inércia terapêutica", observa Machado.

Acompanhamento e diagnóstico da hipertensão
Mas como fazer o diagnóstico de pressão elevada ou hipertensão? Existe um momento da vida ou uma periodicidade para fazer essa medição? 

"Acima dos três anos de idade, a criança deve ter a pressão arterial aferida pelo pediatra", responde Argenta.

"Da infância até os 40 anos, esse exame precisa ser repetido a cada três anos", complementa o cardiologista.

Dos 40 anos em diante, o ideal é medir a pressão pelo menos uma vez a cada 12 meses, dizem os especialistas.

Essa regularidade é importante porque a hipertensão não costuma dar sintomas, especialmente nas fases iniciais.

Com informações de Folha de São Paulo

“PIANO POP IN CONCERT”: ESPETÁCULO ACONTECER NESTA QUINTA-FEIRA NO THEATRO CAPITÓLIO


O Theatro Municipal Capitólio recebe nesta quinta-feira (17/10), às 20h, o espetáculo Piano Pop In Concert, com o pianista Rogério Koury. 

No repertório, canções de ícones como Stevie Wonder, Elton John, Abba, Bee Gees, A-ha, Coldplay, Beatles, além de temas de filmes famosos, baladas pop românticas dos anos 70, 80 e 90 e composições da música popular brasileira.

Os ingressos custam R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia entrada). A compra pode ser feita pela Plataforma Sympla (https://www.sympla.com.br/evento/rogerio-koury-piano-pop-in-concert/2491956).

Rogério Koury traz consigo uma fusão magistral entre a música erudita e a popular. Koury faz uma verdadeira jornada musical em piano solo e resgata grandes sucessos que marcaram épocas e permanecem eternizados em nossas lembranças.

Com 30 anos de carreira e mais de 20 álbuns gravados, Rogério Koury é uma das grandes referências do piano-pop brasileiro. Apesar de imprimir arranjos sofisticados e alta técnica pianística, toca com suavidade de maneira clara, sempre preservando a originalidade das melodias.

Possui ainda uma presença de palco envolvente e informal que convida o público a participar ativamente de sua performance

ÚLTIMO DIA PARA SACAR “DINHEIRO ESQUECIDO” NOS BANCOS; ACESSE LINK PARA FAZER CONSULTA


Ainda restam R$ 8,6 bilhões disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central(BC)

Dinheiro (Foto: Joel Santana/Pixabay)
Dinheiro (Foto: Joel Santana/Pixabay)

Hoje (16) é o último dia para sacar o “dinheiro esquecido” em bancos ou instituições financeiras. A consulta e retirada dos recursos deve ser realizada exclusivamente pelo Sistema de Valores a Receber (SVR), do Banco Central. Pela plataforma é possível checar se pessoas físicas, jurídicas e até falecidos possuem saldos para recolhimento.

E se o saque não for feito até o dia 16?

Após a data final, o governo vai recolher os saldos para integrar ao Tesouro Nacional.

Como consultar e receber valores esquecidos

Para saber se há recursos a receber, o correntista deve acessar o site do SRV e fornecer dados como CPF, para pessoa física, e CNPJ, para pessoa jurídica. 

Quem tem mais de R$ 100 para receber precisa ativar o duplo fator de autenticação.

Se houver recursos e a solicitação for realizada via sistema do Banco Central, é necessário fornecer chave Pix do titular para depósito. O valor será enviado em até 12 dias úteis, mas a instituição pode entrar em contato pelo telefone ou pelo e-mail indicado para confirmar informações.

Para consultar valores a receber de pessoas falecidas, é preciso ter em mãos o CPF do titular, ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal, além de aceitar um termo de responsabilidade.