Fernando Haddad e Simone Tebet deverão levar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, propostas de para contenção de despesas. Os supersalários de funcionários públicos, que envolvem remunerações que superam o teto do funcionalismo, atualmente de R$ 44 mil, estão na mira da equipe econômica do governo e fazem parte do pacote de ajuste fiscal planejado.
Estudos para alterar as políticas de proteção ao trabalhador: como o desenho do seguro-desemprego e a multa de 40% do FGTS para demissões sem justa causa estão em pauta.
Usar parte da multa do FGTS que é paga pelo empregador para “bancar” o seguro-desemprego é provável, com isso, o governo gastaria menos com o benefício.
O seguro-desemprego custou R$ 47,7 bilhões em 2023, e foi para R$ 52,1 bilhões na atualização de 2024 feita em agosto. Em 2025, a previsão é que chegue a casa dos R$ 56 bilhões.
Nesta terça-feira, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, se reuniram para tratar da próxima etapa do programa de revisão de gastos, especificamente sobre as medidas estruturais para a contenção das despesas obrigatórias.
Fonte: Veja