segunda-feira, 14 de outubro de 2024

HORÁRIO DE VERÃO: GOVERNO ANUNCIA AMANHÃ, TERÇA-FEIRA (15), SE VAI MESMO ADOTAR OUTRO RELÓGIO E SE A REIMPLEMENTAÇÃO SE DARÁ AINDA NESTE ANO

 "Ao interferir no horário, os governos modificam tudo, até o funcionamento do seus intestinos... e de seus pensamentos"

OC


14/10/2024  | 3 min lendo

O Governo Federal decide nessa terça-feira (15) se o povo terá que seguir o horário estipulado por ele, o 'Horário de verão' ainda esse ano. 

Passados os debates, estudos e especulações, Alexandre Silveira, o ministro de Minas e Energia, afirmou que a  segurança energética define a resolução.

Isso quer dizer que se houver risco energético, não interessa outro assunto a não ser obrigar o "horário de verão”, disse Silveira na sexta-feira (11), em Roma, após participar de um fórum internacional promovido pelo grupo Esfera. 

Caso seja novamente implementado, o horário especial começará dentro de 20 dias, para que setores como o da segurança pública e o aéreo se preparem. 

Desse modo, a mudança também não afetaria o segundo turno das eleições, marcado para o próximo dia 27.

“Até 15 de dezembro, o horário de verão tem uma importância vigorosa. Não que ele não tenha depois, mas vai diminuindo a curva da importância dele”, afirmou o ministro, sem especificar uma data para o fim do período. 

Silveira ainda criticou a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que interrompeu a medida logo em seu primeiro ano, após concluir que o sistema de adiantamento de horas não reduz o consumo de energia – ao contrário, aumenta.

 “O horário de verão é uma política pública implementada em vários países, em especial nos desenvolvidos. E que não deve ser tratada como uma questão ideológica, como foi tratada pelo governo anterior, simplesmente extirpando ela em 2019”, disse o ministro. 

A retomada conta com o apoio do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que considera a medida uma alternativa para economizar energia nos horários de pico.Em um relatório entregue no mês passado ao Ministério de Minas e Energia, o ONS reforçou que, se o horário de verão for novamente implementado, o impacto no consumo será decrescente mês a mês.