Roberto Gómez Bolaños | |
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Nome completo | Roberto Gómez Bolaños |
Pseudônimo(s) | Chespirito |
Outros nomes | Bolaños Robertinho Roberto Bolaños |
Conhecido(a) por | Ser o criador de Chaves |
Nascimento | 21 de fevereiro de 1929 Cidade do México, México |
Morte | 28 de novembro de 2014 (85 anos) Cancún, México |
Residência | Condomínio Isla Dorado, Cancún |
Nacionalidade | mexicano |
Cidadania | mexicano |
Etnia | Latino |
Fortuna | US$ 1,791 bilhão (2014) |
Progenitores | Mãe: Elsa Bolaños Cacho Pai: Francisco Gómez Linares |
Parentesco | Horácio Gómez Bolaños (irmão) |
Cônjuge | Graciela Fernández Pierre (1956-1977, separados); (2004, divorciados) Florinda Meza (1977-2004, união estável); (2004-2014, casados) |
Filho(s) | Roberto Gómez Fernández Teresa Gómez Marcela Gómez Graciela Gómez Paulina Gómez Cecilia Gómez |
Ocupação | Ator Cantor Comediante Compositor Desenhista diretor Dramaturgo Engenheiro Escritor Filantropo Humorista Pintor Poeta Produtor Publicitário Roteirista |
Período de atividade | 1947 – 2000 |
Magnum opus | El Chavo del Ocho El Chapulín Colorado |
Escola/tradição | Universidade Nacional Autônoma do México |
Carreira musical | |
Período musical | 1958 – 2000 |
Gravadora(s) | Polydor Fontana Records PolyGram Philips |
Religião | Católico |
Causa da morte | Parada cardiorrespiratória |
Assinatura | |
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Página oficial | |
chespirito.com |
Roberto Gómez Bolaños, também conhecido por Chespirito (Cidade do México, 21 de fevereiro de 1929 — Cancún, 28 de novembro de 2014) foi um ator, cantor, compositor, desenhista, engenheiro, escritor, humorista, pintor, poeta, produtor, publicitário, diretor, dramaturgo, e roteirista mexicano.[1][2]
Conforme o jornal El País é considerado um humorista que criou personagens que divertiram não só várias gerações de mexicanos como também milhões de pessoas em meia centena de países.[2] Ganhou notoriedade internacional, por ter sido o criador e protagonista das séries televisivas El Chavo del Ocho, ("Chaves", no Brasil) e El Chapulín Colorado, ("Chapolin", no Brasil) e com o Programa Chespirito que ganhou o título de o programa número 1 da televisão humorística, as quais lhe trouxeram grande prestígio e garantiram-lhe o reconhecimento como um dos escritores comediantes mais respeitados de todos os tempos.[3][4][5][6] O multitalentoso estudou engenharia, mas o seu talento verdadeiro foi encontrado no meio artístico, razão pela qual nunca exerceu formalmente a profissão de engenheiro.[3]
Legado
Com uma carreira que durou décadas Bolaños se consagrou como um dos maiores dramaturgos e comediantes de todos os tempos, com humor caracterizado de uma forma simples e carismática fazendo parte da memória de crianças e adultos e inspirando gerações de atores, comediantes e escritores.
Roberto tem sido descrito como um dos comediantes mais reconhecidos do século XX, além de ser bem conhecido e honrado em toda a América Latina.
Política
Em 2000, Roberto declarou apoio a Vicente Fox como candidato a Presidente do México. Na época, isso causou surpresa, porque até então Roberto era considerado antipolítico.
Em 2006, Roberto gravou anúncios em que apoiava o conservador Partido de Ação Nacional (PAN). Muitos criticaram o apoio ao partido.[27][28]
Em 2007, Roberto participou de campanhas contra o aborto no México, quando havia um projeto no Congresso para descriminalizar o aborto no país. Em um vídeo exibido na televisão, Bolaños se posicionou contra o aborto e lembrou que sua mãe foi orientada a abortá-lo quando ela estava grávida, mas ela se recusou e graças à isso ele estava vivo. O vídeo teve repercussão no México.[29]
No Brasil
Em toda a sua vida, Roberto Gómez Bolaños veio ao Brasil uma única vez, em 1981, enquanto fazia uma viagem à caminho do Paraguai (onde estava fazendo uma turnê com o elenco de "Chaves"). Na ocasião, esteve em Foz do Iguaçu por dois dias.

Chespirito realizou turnês com o elenco de "Chaves" nas décadas de 1970 e 1980, se apresentando em vários países, mas nunca trouxe as turnês para o Brasil. O motivo foi o idioma, pois Bolaños acreditava que causaria estranheza nos brasileiros ver os personagens falando espanhol. Ele e os outros atores do elenco chegaram a fazer aulas de português para se apresentar no Brasil. Depois disso, Chespirito quase realizou uma turnê no Brasil em 1992, com os atores que ainda estavam no programa. Mas o momento político do país, que passava por várias manifestações contra o então presidente Fernando Collor, fez com que a turnê fosse cancelada.[38][39]
Em 1997 o SBT quis fazer uma versão brasileira de "Chaves" e chegou a enviar um representante ao México para negociar com Roberto a realização do programa. Mas o projeto não se concretizou.[40]
Em 2006 Roberto disse que iria vir ao Brasil para o lançamento de seu livro O Diário do Chaves, mas ele não veio, por motivo desconhecido.[41]
Em 2011 o SBT tentou trazer Bolaños ao Brasil para a comemoração dos 30 anos da emissora mas, por causa dos problemas de saúde do ator, os médicos não autorizaram a viagem.[42]
Em conversas com os fãs pela internet, Bolaños declarou que gosta muito do Brasil e que, quando sua saúde melhorasse, pretendia visitar o país e agradeceu o carinho dos fãs brasileiros.[43]
Bolaños tinha grande admiração pelo brasileiro Pelé e já disse várias vezes que o jogador é seu ídolo. Uma vez, o próprio Pelé lhe pediu que fizesse um filme de "Chaves". Mas Bolaños recusou, porque acreditava que "Chaves" só daria certo na televisão.
A apresentadora Xuxa propôs que Bolaños fizesse roteiros para o programa dela, o que também acabou não acontecendo.

A última mensagem de Chespirito em seu perfil no Twitter foi para uma fã brasileira, em que ele disse: "Todo meu amor para o Brasil".
FONTE: Wikipédia/Televisa