Autarquia alerta para risco de interrupção da folha de pagamento, caso não haja reforço orçamentário imediato.
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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) soou o alarme nesta quinta-feira (24). O órgão admite que pode interromper o processamento da folha de pagamento de aposentadorias e pensões por falta de verba. A situação, descrita como “crítica”, coloca em risco a renda mensal de milhões de brasileiros que dependem dos benefícios.
Em ofício interno, o INSS afirma que sem o reforço orçamentário imediato não conseguirá manter a operação da folha, tampouco contratos essenciais, como o de teleatendimento e o serviço dos Correios. A autarquia pediu uma suplementação urgente para evitar a interrupção das atividades.
Após verbas congeladas pelo Governo Lula, aposentadorias estão ameaçadas
O orçamento do INSS entrou em colapso com o bloqueio de verbas pelo Governo Lula, que sustentam o funcionamento do sistema previdenciário. Sem o repasse adicional, o órgão alerta que não terá condições de processar a folha de pagamentos de novembro, o que poderá gerar atrasos ou suspensão temporária dos benefícios.
A situação atinge também o atendimento ao público, a manutenção de sistemas e contratos com fornecedores. O risco é de paralisação completa de operações administrativas, deixando milhões de segurados sem resposta em seus pedidos e revisões de aposentadorias.
Nos bastidores, servidores afirmam que há apreensão com o possível colapso do sistema, que já enfrenta sobrecarga após anos de contingenciamento e aumento da demanda.
Beneficiários podem ser os mais afetados
Caso a verba não seja liberada, milhões de aposentados e pensionistas poderão ter seus pagamentos atrasados. Além disso, programas sociais vinculados à Previdência, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), podem ser impactados pela falta de fluxo de caixa.
O cenário também ameaça a continuidade do atendimento nas agências, pois contratos de limpeza, segurança e manutenção de sistemas correm o risco de serem suspensos. A interrupção do teleatendimento e dos serviços digitais agravaria o caos operacional.
Especialistas avaliam que uma interrupção desse porte colocaria em xeque a credibilidade da Previdência Social, além de aumentar a pressão política sobre o governo federal em meio à crise fiscal.
Governo tenta conter crise
O Ministério da Previdência avalia medidas emergenciais para evitar o congelamento dos pagamentos, mas ainda não há definição sobre o montante a ser liberado. O pedido de reforço orçamentário já está sendo analisado pela equipe econômica, que enfrenta limitações impostas pelo teto de gastos e bloqueios no orçamento de 2025.
Nos bastidores, cresce a pressão de parlamentares e entidades de aposentados para que o governo garanta o pagamento integral e sem atrasos. A oposição, por sua vez, promete acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) caso os repasses sejam interrompidos.
Enquanto isso, o INSS segue em alerta máximo e aguarda resposta imediata de Brasília para evitar um colapso histórico na Previdência.
Resumo dos três pontos principais
- INSS alerta para possível interrupção da folha de pagamento por falta de verba e pede reforço orçamentário urgente.
- Risco de paralisação total das operações administrativas, afetando aposentadorias, pensões e serviços de atendimento.
- Governo tenta conter crise fiscal e enfrenta pressão política para evitar atrasos em milhões de benefícios.
- COM INFORMAÇÕES DO GUIA DO INVESTIDOR
