Foto: Radar usado pela Polícia Rodoviária Federal no Brasil/Reprodução/Wikimedia.
Os motoristas que tentam driblar os radares, dando aquela famosa freada antes do equipamento medidor de velocidade para evitar multas, devem ficar atentos.
Ainda em fase experimental, uma nova tecnologia de fiscalização hoje é testada em cidades brasileiras como Curitiba (PR) e também no interior de São Paulo.
Diferentemente dos equipamentos do tipo fixo convencionais, que medem a velocidade por meio de sensores no asfalto, a novidade utiliza a medição de ondas eletromagnéticas para identificar motoristas acima do limite antes mesmo de eles passarem pelo equipamento.
Chamada de efeito doppler, a tecnologia permite detectar a velocidade do veículo até 50 metros depois da passagem pelo aparelho: ou seja, se o veículo passar da velocidade permitida logo após o radar, dentro dessa distância o equipamento é capaz de flagrar a irregularidade – e gerar a autuação.
Onde estão os novos radares
Os novos radares fixos experimentais, que (ainda) não emitem multa, já podem ser vistos no interior de São Paulo e em Curitiba (PR).
No estado paulista, 13 desses aparelhos foram instalados em seis rodovias: Washington Luís (SP-310), Luiz de Queiroz (SP-304), Comandante João Ribeiro de Barros (SP-225) e César Augusto Sgavioli (SP-261).
Também há aparelhos na Irineu Penteado (SP-191), e na Assis Chateaubriand (SP-425).
Além da fiscalização de velocidade, os “radares à prova de migué” também podem flagrar outras infrações de trânsito, como mudança de faixa em local proibido e avanço de sinal vermelho.
Segundo a especialista em direito de trânsito e segurança pública Jackeline Santos, essa tecnologia faz com que o condutor não apenas diminua a velocidade “em cima” do radar, mas também permaneça dentro do limite da via por pelo menos cinquenta metros após a localização do dispositivo.
“Qualquer estudo ou implantação de novas tecnologias relacionadas à segurança viária é válido e torço para que os condutores, mesmo sem a presença da fiscalização de trânsito, mantenham-se dentro da velocidade permitida. A grande maioria dos acidentes de trânsito nasce do cometimento de um ato infracional e nenhuma morte no trânsito é aceitável”.
Em Curitiba, os equipamentos já têm obtido bons resultados com a fiscalização de velocidade.
Herick Dal Gobbo, coordenador da Unidade de Monitoramento por Dispositivos Eletrônicos da Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito do município, explica que essa é uma tendência que deve se espalhar por outras cidades do país.
“Temos verificado nos editais por todo Brasil que o doppler é uma tendência pelos municípios. Além disso, esse tipo de equipamento requer menos manutenções corretivas, tornando a fiscalização mais eficaz”, afirma Herick.
Esses equipamentos estão homologados por portaria do Inmetro e são aferidos periodicamente, conforme resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito).
Em Marte, você não pode julgar um “livro de pedra” pela capa. É que o rover Curiosity, da NASA, encontrou um enquanto perambulava pelo planeta vermelho, durante o 3.800º dia marciano da sua missão de longa duração.
Assim como bibliotecários, geólogos precisam ler cuidadosamente pistas ao redor desse “livro”. A estranha forma das rochas de Marte – como esta encontrada pelo Curiosity – geralmente se deve ao gotejamento de água na área há bilhões de anos, quando o planeta vermelho era muito mais úmido. É o que explicaram funcionários da NASA.
Agora, o planeta está muito mais seco e castigado por ventos. “Depois de eras sendo sopradas pelo vento, a rocha mais ‘macia’ é esculpida e materiais mais duros são tudo o que resta”, disseram funcionários do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato) da NASA, localizado no sul da Califórnia (EUA). É esse laboratório que gerencia a missão do Curiosity.
Missão em Marte
O Curiosity tem explorado a Cratera Gale de Marte desde agosto de 2012. Suas voltas por lá levaram a resultados importantes, publicados em artigos científicos. Entre eles, estão: descoberta de água líquida num “Marte ancestral”, evidências de vida antiga (por meio de matéria orgânica) e exames de radiação na superfície, de acordo com o JPL.
Uma missão sucessora, Perseverance, está trabalhando na área da Cratera Jezero do planeta vermelhando. Tudo que encontra fica armazenado em tubos de amostras, que serão analisados quando retornar à Terra.
Espera-se que essa devolução de amostras aumente no final da década de 2020. Isso porque devem rolar lançamentos de um conjunto de espaçonaves de retransmissão e alguns mini-helicópteros.
Escrita na Terra
Embora se acredite que a escrita tenha se originado na antiga Suméria (perto do atual Golfo Pérsico) há cerca de 5,4 mil anos, de acordo com o Museu J. Paul Getty, as formas pelas quais humanos registram informações são diversas.
Um estudo de 2023 sugere que “pontos” de uma pintura rupestre podem ser uma forma de escrita de 20 mil anos atrás, embora conclusão seja controversa. E formas mais modernas de escrita foram colocadas em paredes de pedra, tabuletas de argila ou pergaminhos, para citar vários tipos de formatos de leitura.
O que muitas pessoas agora chamam de “livros” originou-se de códices, primeiro como tábuas de cera e depois como pergaminho nas áreas do Mediterrâneo e da Mesopotâmia, de acordo com a Biblioteca Britânica. Datar é complicado, mas formato parece ser bastante prevalente pelo menos na época greco-romana – se não antes.
Se você é um adulto mais velho, provavelmente já foi questionado sobre o motivo de acordar tão cedo. Em alguns casos, até antes do despertar do sol, certo? Mas, acredite, os hábitos do sono estão interligados ao processo natural do envelhecimento.
À medida em que se envelhece, os corpos sofrem alterações, fator importante para justificar as mudanças de horários.
“Como a maioria das coisas que mudam com a idade, não há apenas um motivo, e todos estão interconectados”, explica Cindy Lusting, professora de psicologia da Universidade do Michigan ao “Huffpost”.
Da mesma forma que os aspectos da saúde física e mental são alterados, o cérebro torna-se menos responsivo ao longo dos anos.
“A fiação do cérebro provavelmente não está sentindo e respondendo às entradas tão bem quanto deveria, porque é um cérebro envelhecido”, acrescenta o Dr. Sairam Parthasarathy, diretor do Centro de Sono e Ciências Circadianas da Universidade de Ciências da Saúde do Arizona.
Aliás, entre as entradas citadas, está o pôr do sol, luz solar, sugestões sociais e atividades físicas que, consequentemente ajudam o cérebro a entender onde ele está no ciclo de 24 horas. “Isso é tudo o que chamamos de doadores de tempo, eles dão tempo ao cérebro”, comenta.
As explicações científicas
Diante disso, fica mais fácil de se entender que, para uma pessoa mais jovem, o momento do jantar pode ajudar o cérebro a entender que a hora de dormir é “em breve”. Enquanto isso, para as pessoas mais velhas, essa “conversa” pode não acontecer.
Parthasarathy ainda ressalta que os nervos que deveriam dar dicas de tempo sofrem na mesma quantidade de degeneração que o cérebro.
Assim, essa incapacidade de perceber os sinais do tempo, é parte da razão pelo qual os mais velhos tendem a se cansar antes dos filhos e netos, por exemplo.
Na publicação, Lusting também pontua que a luz absorvida pelos olhos é capaz de interferir na situação.
“Curiosamente, uma das razões é que as mudanças da visão que surgem com a idade reduzem a intensidade do grau de estimulação que o cérebro recebe, o que desempenha um papel importante em ‘ajustar’ nosso relógio circadiano e mantê-lo em funcionamento”, diz.
Mudança de rotina? Sempre!
Por fim, Parthasarathy diz que se você enfrenta esse problema, ignore a recorrente ideia de ficar longe das telas antes de dormir. Prefira ficar frente à luz no final da noite, sim.
Isso pode significar dar um passeio ao ar livre antes do pôr do sol, ler um livro no Ipad ou até mesmo assistir uma TV com a tela brilhando. Essas luzes o ajudarão a manter a produção de melatonina, ou seja, o hormônio do sono.
“É um pouco assustador ver esses resultados depois de apenas duas semanas.”
Aimee, de 24 anos, passou duas semanas seguindo uma dieta de alimentos ultraprocessados como parte de um estudo realizado por cientistas do King’s College, de Londres, para o programa Panorama da BBC.
Nancy, sua irmã gêmea, seguia uma dieta que continha exatamente a mesma quantidade de calorias, nutrientes, gordura, açúcar e fibras. Mas no caso dela comendo apenas alimentos frescos ou pouco processados.
Aimee, que apresentou níveis piores de açúcar no sangue e aumento dos níveis de gordura, engordou quase um quilo. Enquanto isso, sua irmã Nancy perdeu a mesma quantidade de peso.
As conclusões sobre o possível impacto dos chamados alimentos ultraprocessados em nossa saúde são baseadas nesse estudo de curto prazo feito com as duas irmãs gêmeas pelo Panorama.
Tim Spector, professor de epidemiologia no King’s College e pesquisador do comportamento das doenças, supervisionou o estudo.
Na última década, acumularam-se evidências de que os alimentos ultraprocessados são prejudiciais à saúde de maneiras inesperadas.
“Estamos falando de todos os tipos de câncer, doenças cardíacas, derrame e demência”, diz Spector.
O termo “alimentos ultraprocessados” começou a ser usado há apenas 15 anos. Esse tipo de alimento representa aproximadamente metade do que se come em países como o Reino Unido.
No Brasil, um estudo feito pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que cerca de 20% das calorias consumidas pelos brasileiros vêm de ultraprocessados.
De pães integrais fatiados a pratos prontos e sorvetes, esse é um grupo de alimentos feitos com níveis variados – mas muitas vezes altos – de processamento industrial.
Os ingredientes utilizados para o seu preparo como conservantes, adoçantes artificiais e emulsificantes não costumam ser utilizados na culinária caseira.
“Alimentos ultraprocessados são alguns dos mais lucrativos que as empresas podem obter”, diz o professor Marion Nestle, especialista em política alimentar e professor de nutrição na Universidade de Nova York.
À medida que nosso consumo aumenta, também aumentam as taxas de diabetes e câncer.
Alguns acadêmicos acreditam que a relação não é acidental.
O programa Panorama acessou novas evidências científicas que mostram a relação entre esses tipos de produtos químicos e doenças como câncer, diabetes e derrame.
A revista científica The Lancet publicou em janeiro um dos estudos mais abrangentes sobre o tema, executado pela Imperial College School of Public Health.
O estudo realizado com 200 mil adultos no Reino Unido determinou que o maior consumo de alimentos ultraprocessados pode estar relacionado ao aumento do risco de desenvolver câncer em geral e, especificamente, câncer de ovário e cérebro.
Os alimentos ultraprocessados mais usados:
– Pães e cereais açucarados embalados;
– Sopas instantâneas e refeições prontas para microondas;
– iogurtes com sabor de fruta;
– Carne reconstituída, como presunto e linguiça;
– Sorvete, batatas fritas e biscoitos;
– Refrigerantes e algumas bebidas alcoólicas, como uísque, gim e rum.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou no mês passado evitar o consumo prolongado de adoçantes artificiais, devido aos possíveis riscos à saúde.
Provar que certos ingredientes causam doenças pode ser difícil porque há uma série de fatores em nosso estilo de vida que podem gerar problemas de saúde. Por exemplo, falta de exercício, tabagismo ou dietas açucaradas.
As primeiras pesquisas sobre mortalidade e consumo de alimentos ultraprocessados começaram na França, na Sorbonne Paris North University, como parte do estudo em andamento sobre a alimentação de 174 mil pessoas.
“Temos registros dietéticos de 24 horas durante as quais os participantes nos contam todos os alimentos e bebidas que ingerem”, explica a médica Mathilde Touvier, que liderou a pesquisa.
Emulsificantes, a jóia dos ultraprocessados
Ultimamente, tem-se estudado o impacto de um ingrediente específico na alimentação: os emulsificantes, substâncias que atuam como cola em alimentos ultraprocessados.
Os emulsificantes são uma jóia para a indústria alimentícia: melhoram a aparência e a textura dos alimentos e contribuem para prolongar sua vida útil muito mais do que os alimentos menos processados.
Esse elemento está em toda parte: na maionese, no chocolate, na manteiga de amendoim e nas carnes. Se você comer esses alimentos, é provável que consuma emulsificantes como parte de sua dieta.
O Panorama teve acesso exclusivo aos primeiros resultados da pesquisa de Touvier, que ainda não foram analisados por outros especialistas, etapa crucial para a verificação dos estudos científicos.
“Temos observado uma relação clara entre a ingestão de emulsionantes e um risco acrescido de câncer em geral, e de câncer da mama em particular, mas também de doenças cardiovasculares”, diz a pesquisadora.
“Isso significa que vimos um padrão entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o risco de doenças. Mas mais pesquisas são necessárias.”
Aspartame, mais doce que o açúcar
Um dos aditivos mais polêmicos entre os alimentos ultraprocessados é o adoçante aspartame.
Duzentas vezes mais doce que o açúcar, tem sido anunciado como uma ótima alternativa de baixa caloria, transformando bebidas açucaradas, sorvetes e mousses anteriormente não saudáveis em produtos comercializados como “saudáveis”.
Durante as últimas duas décadas, surgiram dúvidas sobre seus possíveis efeitos nocivos.
No mês passado, a OMS afirmou que, embora as evidências sejam inconclusivas, teme que o uso prolongado de adoçantes como o aspartame possa aumentar o risco de “diabetes tipo 2, doenças cardíacas e mortalidade”.
Em 2013, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) decidiu que o aspartame era seguro, assim como o Comitê de Toxicidade, que determinou em 2013 que os resultados “não indicam a necessidade de tomar medidas para proteger a saúde pública”.
No entanto, seis anos depois, Erik Millstone, professor da Universidade de Sussex, decidiu revisar as mesmas evidências examinadas pela EFSA, para ver quem havia financiado os diferentes estudos.
Millstone descobriu que 90% dos estudos que defendem o adoçante foram financiados por grandes empresas de química que fabricam e vendem aspartame, e que todos os estudos sugerindo que o aspartame pode ser prejudicial foram financiados por fontes independentes e não comerciais.
A EFSA garante que vai estudar a avaliação em curso da OMS sobre este aditivo.
A crise na Argentina tem feito o país vizinho a recorrer ao Brasil para fabricar dinheiro. Para diminuir os custos com a impressão de peso argentino, a Casa da Moeda brasileira deverá produzir neste ano cerca de 20 milhões de cédulas semanalmente, incluindo as novas notas de 2 mil pesos, o que vai gerar 1 bilhão de notas até o fim do ano.
Esse movimento tem ocorrido desde 2020, com o Brasil alocando a capacidade ociosa na Casa da Moeda para fabricar os pesos. No ano passado, o país produziu 600 milhões de cédulas para os argentinos.
“O que a gente tem de capacidade ociosa, a gente tenta encontrar negócios que garantam a ocupação dessa capacidade”, explicou Marcone Leal, superintendente do departamento de cédulas da Casa da Moeda.
E não é só do Brasil. A Argentina também está comprando dinheiro da China e de outros países da Europa.
Crise na Argentina
Em 2017, a cédula de mil pesos valia aproximadamente US$ 55 (cerca de R$ 270). Passados seis anos, o valor de mercado desabou para menos de US$ 5 (R$ 25).
A desvalorização superior a 90% no período tem se intensificado na medida em que o governo local incorre em pesados déficits públicos, financiados por meio da emissão de moeda pelo Banco Central (BC) da República Argentina.
Em 22 de maio, começou a circular no país a nova cédula de 2 mil pesos (R$ 40). A cédula tem o maior valor nominal em circulação na Argentina. O BC espera que a medida facilite as transações bancárias e alivie a sobrecarga de caixas eletrônicos.
Em um supermercado de Buenos Aires, porém, a nova cédula pouco resolve a vida dos argentinos. Com 2 mil pesos, é possível comprar apenas meio quilo de macarrão. O valor é insuficiente até para comprar uma lata de leite em pó, que custa atualmente quase 3 mil pesos.
Em março, a cesta básica do país superou os 60 mil pesos (pouco mais de R$ 1,3 mil), conforme o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina.
Julia Melo, uma médica de Minas Gerais, viralizou nas redes sociais após fazer um vídeo em que ensina as pessoas a tomarem banho. A profissional dá dicas sobre periodicidade, temperatura e até como passar o sabonete e já conquistou mais de 2,3 milhões de visualizações no TikTok. “Sabe a bucha que você usa para tomar banho? Jogue fora”, começa ela.
“Primeiro, quantidade de banho. Isso vai depender da rotina de cada um, mas um banho por dia é mais que o suficiente. ‘Então, se eu tomar quatro banhos por dia, tô bem melhor?’ Não, você fica mais seco. Porque, quanto mais banhos você toma, mais sua pele tem propensão de ficar ressecada”, diz ela.
Em seguida, Julia fala que a água deve estar de “morna a fria”, e nada de banhos muito demorados. “De cinco a dez minutos, no máximo duas músicas. (…) Água quente e um banho muito prolongado resseca mais”, explica.
Sobre os sabonetes, a médica dá um aviso importante. “Se for aquele que mata 99% das bactérias, vai pegar ele do banheiro e botar na pia para você lavar a louca. Eles danificam essa barreira de proteção da pele. Aquele 1% que ficou pode te dar uma infecção de pele, porque vai criar uma resistência bacteriana”, afirma.
“Na hora de passar o sabonete, dê mais atenção a mãos, pés e áreas de dobras, sem ficar esfregando demais as outras áreas, porque simplesmente não tem necessidade”, completa.
Julia volta a falar da bucha, que considera necessária apenas para casos extremos, como quando a pessoa se sujar com tinta. “Basicamente, a bucha está funcionando como uma esfoliação diária, removendo essa camada lipoproteica de proteção da sua pele todo santo dia. Fora que, se você parar para pensar, é meio nojento esse molha, seca, molha, seca. A cara de dar umas bactérias, uns fungos ali”, complementa.
No Brasil, os cidadãos usam papel higiênico a cada visita ao banheiro. Mas isso é uma invenção relativamente recente. Em cada época, as pessoas tinham soluções para garantir uma boa higiene.
Os romanos, por exemplo, usavam um xylospongium – uma espécie de vara com uma esponja na ponta. Em outras culturas, usavam-se peles de animais.
O papel higiênico surgiu no século XIX graças aos irmãos Clarence e Irvin Scott. Em 1890, eles criaram essa invenção, com a ideia de folhas de celulose destacáveis.
Desde essa invenção, nenhum outro produto conseguiu substituí-lo. Isso, claro, depende das áreas geográficas em que você se encontra.
Na Ásia, as pessoas usam água para se limpar após irem ao banheiro. Uma técnica mais eficaz e higiênica que o papel higiênico. Mas os brasileiros se apegam à tradição, claramente.
Alternativas ecologicamente corretas: uma nova era de limpeza
Água não é a única alternativa ao papel higiênico, há agora vários produtos ecológicos no mercado. De bidês a sprays portáteis, essas alternativas oferecem uma limpeza muito mais limpa, gentil e eficaz do que o papel higiênico tradicional. E sim, elas são realmente mais ecológicas e saudáveis para o seu corpo, pois o papel tende a irritar as áreas sensíveis.
Enquanto lavar com água é a norma em algumas culturas asiáticas e do Oriente Médio há séculos, as culturas ocidentais estão apenas começando a adotá-la. Bidês, por exemplo, fornecem um poderoso jato de água que pode ser usado para limpar o ânus e os genitais.
Alguns até vêm com um secador de ar quente, então você não precisa usar papel nenhum. Os sprays portáteis, por outro lado, podem ser levados para qualquer lugar, proporcionando uma sensação de limpeza onde quer que você esteja.
E não vamos esquecer dos panos reutilizáveis. Estes são pequenos pedaços de tecido que podem ser lavados e reutilizados várias vezes. Eles são incrivelmente ecológicos, pois reduzem a quantidade de resíduos de papel que vão para os aterros sanitários.
Adeus ao papel higiênico?
Então, é hora de dizer adeus ao papel higiênico? Parece que sim. À medida que mais e mais pessoas se conscientizam do impacto ambiental de suas ações diárias, elas buscam formas de reduzir sua pegada de carbono. E abandonar o papel higiênico é um bom lugar para começar.
A mudança nunca é fácil. Pode ser um pouco chocante para o sistema mudar do conforto do seu confiável rolo de papel higiênico para um novo método. Mas, uma vez que você faça a mudança, provavelmente descobrirá que se sente mais limpo e revigorado após cada ida ao banheiro.
Em conclusão, dizer adeus ao papel higiênico é um passo em direção a um futuro mais saudável, sustentável e higiênico. Embora possa parecer uma tarefa assustadora, há muitas alternativas eficazes e ecológicas disponíveis.
No ar desde 2008, o programa Terceiro Tempo, comandado por Milton Neves, não fará mais parte da grade da emissora até o fim do ano
Milton Neves sempre foi um dos grandes nomes do jornalismo da Band, afinal, sob o comando do programa Terceiro Tempo, que está no ar desde 2008, conquistou um grande público com todo seu carisma e talento. Porém, parece que agora o jornalista está com os dias contados na emissora. Isso porque está sendo colocado de lado.
Agora, segundo informações divulgadas pelo colunista Flávio Ricco, do portal ‘R7’, na manhã desta quinta-feira (08), Milton Neves será substituído por Neto, o ex-jogador do Corinthians e que atualmente comanda o programa ‘Donos da Bola’, na emissora.
Mas, vale destacar que o contrato de Milton Neves com a Band vai até o final deste ano e ainda não há uma data exata de quando a atração esportiva chegará ao fim, mas, ainda de acordo com o mesmo colunista, os cenários do novo programa já estão em construção.
Apesar da iniciativa do governo federal de fomentar a redução no preço dos automóveis no Brasil para tentar conter a paralisação na fabricação de veículos, três montadoras devem suspender a produção nas próximas semanas. Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, essas empresas seriam a Renault, a Hyundai e a General Motors (GM).
De acordo com o jornal, a decisão das montadoras foi tomada após elas anteciparem a produção no mês passado diante da possibilidade de que o governo fosse patrocinar descontos. O setor teria começado junho com 251,7 mil veículos nos pátios das fábricas e concessionárias, bem acima dos estimados 100 mil a 110 mil carros atendidos pelo bônus de R$ 2 mil a R$ 8 mil anunciado pelo governo.
Nesta terça-feira (6), a Hyundai já interrompeu a produção do HB20 em Piracicaba, no interior de São Paulo. Todos os turnos de trabalho, além de departamentos administrativos, tiveram as atividades suspensas por três dias e, em razão do feriado de Corpus Christi, os trabalhos só retornarão na próxima segunda (12).
A Renault, por sua vez, vai parar durante toda a semana que vem a produção de carros de passeio em São José dos Pinhais, no Paraná, apesar de o preço da versão de entrada do compacto Kwid, um dos modelos produzidos na fábrica, ter caído para R$ 58.990 depois do desconto de R$ 10 mil anunciado pela marca.
Depois desse período, a empresa promoverá, a partir do dia 3 de julho, a suspensão de contratos. A montadora reduzirá de dois para um turno a produção de carros em sua fábrica. Ao todo, mil trabalhadores serão afetados com afastamentos que podem durar de dois a três meses. A partir do dia 10 de julho, a medida incluirá o pessoal das linhas de motores e injeção de alumínio.
Quem também vai parar será a fábrica da GM em Gravataí, no Rio Grande do Sul, que é responsável pela produção do Onix, o carro mais popular do país. No local, a empresa vai interromper a fabricação de veículos por dez dias a partir de 12 de junho.
Já em São José dos Campos, em São Paulo, a GM paralisará as linhas nas próximas duas semanas. Neste caso, porém, os modelos produzidos no local, que são a picape S10 e o utilitário esportivo Trailblazer, custam acima de R$ 120 mil e não fazem parte do bônus concedido pelo governo.
Um homem de 33 anos foi preso como suspeito de ter estuprado a filha, de 9 anos, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Civil, ele confessou o crime.
A investigação começou há 15 dias. O crime foi descoberto depois que a menina relatou os abusos em um “diário mágico”, que tem escrita invisível. Só é possível ler as mensagens com a ajuda de uma lanterna especial, que vem com o brinquedo.
A delegada Nicole Perim disse que a menina foi presenteada pela mãe com o diário, em seu aniversário, no mês passado, a pedido dela mesma. “No dia 11, quando a mãe foi colocar a filha para dormir, a criança relatou que tinha escrito um segredo no diário, mas ninguém poderia saber. A mãe foi consultar a página intitulada ‘meus segredos’. A mãe foi questionar a criança, e ela relatou que há cerca de um ano era abusada sexualmente pelo genitor. A menina contou que ele passava as partes íntimas nela, que pedia para ser acariciado, e a beijava”, relatou a policial.
Segundo a delegada, a garota também contou que o pai ligava vídeos pornográficos para assistir com ela e dizia que gostaria de fazer as mesmas coisas. “A vítima falava para ele parar, que aquilo era errado. Mas ele segurava os braços dela e continuava. Ele falava que, de fato, era errado, que ele era um monstro, mas que, se a filha contasse para alguém, ele seria preso”, detalhou.
Assim que viu o registro, a mãe procurou a polícia e relatou o crime. Os pais da criança eram separados, e, desde 2018, a menina fazia visitas regulares ao pai. De acordo com a delegada, a mãe tinha medo do comportamento do ex-companheiro, mas não desconfiava dos abusos. “Quando ela ia passar o fim de semana com o pai, a mãe perguntava se algo estava acontecendo. A mãe também disse que sempre orientou a filha, e a criança não falava nada”, disse a investigadora.
O pai da criança é mecânico e trabalha em Nova Lima, também na região metropolitana. Segundo a Polícia Civil, ele já foi preso durante nove dias por lesão corporal e é alvo de um inquérito que investiga interceptação.
“Ele é dependente tanto de álcool quanto de drogas. Uma pessoa muito agressiva. Inclusive, quando foi preso, estava com o braço lesionado de uma briga familiar ocorrida no dia anterior”, detalha a delegada Nicole Perim.
De acordo com a corporação, ao ser preso, o homem inicialmente negou os atos, mas depois acabou confessando-os. Ele disse que cometia os abusos sempre que fazia uso de drogas e bebida alcoólica. A polícia apreendeu o celular do suspeito, que vai ser periciado para que se identifiquem possíveis conteúdos pornográficos. Inicialmente, segundo a delegada, ele deve responder pelo crime de estupro de vulnerável, que tem pena de oito a 15 anos de prisão. A reportagem tenta contato com a defesa do investigado. R7