Após reunião interna com a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SEMEL), foram definidos os detalhes do Campeonato de Futebol, o tradicional "BAIRRÃO".
A PREFEITURA DE VARGINHA, por meio da SEMEL, convida os Representantes das equipes para a reunião do "BAIRRÃO 2023' que ocorrerá na
Quinta-feira 31, às 19H, no INPREV, LOCALIZADO NA RUA DALVA PAIVA RIBEIRO, 312, ALTO DA VILA PAIVA.
Uma análise de sete estudos abrangendo mais de 19 mil indivíduos saudáveis e sem histórico de hipertensão revelou que os níveis de pressão arterial aumentam mais rapidamente em adultos que consomem álcool dentro de sua rotina. A pesquisa apontou uma ligação entre o aumento da pressão arterial sistólica (explicada a seguir) e a quantidade de bebida alcoólica ingerida, inclusive entre aqueles com um baixo consumo diário, quando comparados com os não consumidores.
A pressão arterial sistólica é aquela medida durante a contração do coração (força exercida contra as paredes das artérias), geralmente mais alta. A pressão diastólica é medida durante o relaxamento do coração, por isso é geralmente mais baixa. À medida que as pessoas envelhecem, a pressão sistólica tende a aumentar e, por isso, ela é um importante preditor de risco para doença cardiovascular – e o seu controle é fundamental para prevenir ou retardar o desenvolvimento da hipertensão.
“Ambas as medidas são importantes [sistólica e diastólica]. O coração realiza ciclos de contração-relaxamento o tempo todo, e a pressão oscila de uma [sistólica] para outra [diastólica]. Por isso, não avaliamos a pressão de forma dissociada: ambas podem comprometer a saúde cardiovascular”, explicou o cardiologista Humberto Graner, coordenador do Pronto-Atendimento do Hospital Israelita Albert Einstein de Goiânia.
A revisão dos sete estudos envolveu análise de dados de 19.548 adultos (65% eram homens) entre 20 e 70 anos que moravam nos Estados Unidos, Coréia e Japão. Nenhum deles tinha diagnóstico prévio de hipertensão, diabetes, doença hepática ou alcoolismo.
No início do estudo, os pesquisadores registraram a ingestão habitual de álcool, que foi convertida em gramas e não em número de bebidas para evitar possíveis variações na quantidade de álcool presente nas bebidas consideradas padrão nos diferentes países.
Para fins de comparação, os pesquisadores utilizaram dados referentes à quantidade de álcool presente em diferentes tipos de bebidas nos Estados Unidos (oz): 12 oz de cerveja (equivalente a cerca de 350 ml), cinco oz de vinho (aproximadamente 148 ml) ou uma dose de 1,5 oz de destilados (cerca de 44 ml). Essas quantidades correspondem a aproximadamente 14 mg de álcool.
Os resultados do estudo, publicados na Hypertension, apontam que entre aqueles que consumiam uma média de 12 mg de álcool por dia, a pressão arterial sistólica (número superior) aumentou 1,25 mmHg ao longo dos anos e a diastólica (número inferior) 1,14 mmHg. Já entre os que bebiam uma média de 48 gramas de álcool por dia, a pressão sistólica aumentou 4,9 mmHg e a diastólica aumentou 3,1 mmHg.
Segundo os pesquisadores, essa é a primeira vez que uma análise confirma o aumento contínuo das medidas da pressão arterial em pessoas com baixo e alto consumo de álcool – que é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Mesmo naqueles indivíduos que tinham um consumo baixo de álcool foi observado aumento dos níveis pressóricos ao longo do tempo, embora essa alteração tenha sido menor do que o aumento da pressão observado em pessoas que consumiam mais quantidade de álcool todos os dias.
“Estes dados mostram que o consumo de álcool pode ser abordado como um fator modificável na prevenção da hipertensão. Embora esse aumento de quase 5 mmHg na pressão arterial possa parecer pouco, essa elevação pode comprometer a saúde do coração ao longo de 10 ou 15 anos. Importante notar que a associação foi linear: quanto maior o consumo de álcool, maior o impacto negativo no aumento da pressão arterial”, avaliou Graner.
Segundo o cardiologista, o consumo de álcool pode levar ao aumento temporário da pressão arterial, e o consumo crônico e excessivo está associado a uma elevação sustentada da pressão arterial, mas a ciência ainda não sabe qual o mecanismo exato que leva ao problema. “Acredita-se que pode envolver a alteração dos níveis de hormônios que regulam a pressão arterial e o enrijecimento dos vasos sanguíneos”, explicou.
Consumo moderado
Apesar dos resultados, não é possível afirmar que o álcool sozinho seja o responsável pelo aumento dos níveis de pressão. “Não é possível atribuir esse aumento da pressão diretamente e somente ao álcool, mas sim, ao hábito de ingerir bebidas alcoólicas. O que sabemos é que nem sempre aquele que consome álcool o faz sozinho. O ‘tira-gosto’, por exemplo, que muitas vezes acompanha a bebida alcoólica, é rico em sódio, gordura e calorias, e pode também contribuir com este aumento”, ponderou.
Segundo Graner, dentro da cardiologia a moderação é a chave. “Algumas diretrizes sugerem que, se as pessoas optarem por consumir álcool, devem fazê-lo com moderação. Para aqueles que não bebem, não recomendamos que iniciem este hábito”, reforçou o médico que ressalta que o estudo comprova que mesmo o consumo de baixas quantidades de álcool pode influenciar a pressão arterial ao longo do tempo.
“Isso reforça a importância de avaliarmos o consumo de álcool durante o atendimento clínico não só da perspectiva binária de “bebe ou não bebe”, mas do hábito e estimativas da quantidade de álcool ingerido”, finalizou.
Uma equipe da GCMV que realizava patrulhamento preventivo próximo ao Cemitério Municipal, Parque Ozanam, deparou com um homem que em atitudes suspeita transportava uma grande quantidade de fiação, a qual aparentava ter sido retirada dos postes nas proximidades. Ao avistar a guarnição o suspeito empreendeu fuga escalando muros e se embrenhando por entre as resistências do bairro, não sendo possível a sua localização.
Durante a fuga o suspeito abandonou na garagem de uma das residências o material furtado e a camiseta na cor rosa que estava usando, a qual apresentava vestígios de sangue, o que indica que o mesmo poderia estar ferido. O suspeito apresentava as seguintes características de cor branca, estatura aproximada de 1.65, com cabelos louros e trajando calça jeans escura.
A fiação recolhida soma aproximadamente mais de 100 metros de fiação, a qual foi devidamente encaminhada à autoridade policial juntamente com o REDS registrado.
A Prefeitura de Varginha, por meio do setor de Vigilância Epidemiológica/ Zoonoses da Secretaria de Saúde, informa que no 3° domingo de vacinação contra a raiva animal, foram vacinados um total de 4354 animais, sendo 3664 cães e 690 gatos.
Essa quantidade, somada ao n° de vacinados do 1° e 2° domingos de vacinação, representa 68,73% da população de cães e gatos até o momento.
Foram vacinados um total de 16345 animais em toda campanha (os 3 domingos) até o momento.
A meta é atingir 80% da população de animais do município (área urbana + área rural).
IMPORTANTE:
Devido à chuva intensa nos dois últimos domingos de vacinação, dificultando muito a população a levar seu cão e gato para vacinar, a Zoonoses fará mais alguns postos de vacinação na cidade no primei…
POSTOS EXTRAS PARA DOMINGO (03/09/23)
Praça UBS Corceti (Corceti);
Praça Unifenas (Imaculada);
Praça da Pedra (Damasco);
Praça Santa Cruz (Centro)
Zoonoses (Vargem).
Mas será somente pro dia 03/09.
Único posto urbano que continuará vacinando mesmo durante demais datas da campanha na área rural, será a Zoonoses (Vargem).
A Secretaria Municipal de Educação de Varginha anuncia a abertura do período de cadastro de novas vagas em creches municipais para o próximo ano letivo de 2024.
Período de Cadastramento:
O período de cadastro terá início em 01/09 e se estenderá até 29/09. Os responsáveis pelas crianças que desejam garantir uma vaga em uma das creches municipais devem se cadastrar durante este período.
Quem Deve se Cadastrar:*
O cadastro é direcionado a crianças com idades entre 04 meses e 3 anos e 11 meses que ainda não estão matriculadas na rede municipal. Atentar-se à documentação necessária ao cadastramento informada no cartaz, em anexo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta segunda-feira (28) uma medida provisória que cria alíquota de 15% a 20% sobre os rendimentos de fundos exclusivos — ou fechados. A informação é do Palácio do Planalto.
Segundo a assessoria de imprensa do governo, Lula também enviou ao Congresso uma proposta para taxar as chamadas offshores.
A taxação dos fundos exclusivos, que são fundos de alta renda, já havia sido anunciada pelo governo como fonte de compensação do aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda para contribuintes que recebem até R$ 2.640 mensais, aprovada pelo Congresso e sancionada por Lula nesta segunda.
Os fundos exclusivos são feitos de forma personalizada para o cotista e, atualmente, têm pagamento de imposto somente no momento de resgate da aplicação.
Segundo informações divulgadas pelo Planalto, o texto da MP assinada por Lula acaba com a tributação única no resgate. A medida determina que a cobrança será realizada duas vezes ao ano — o chamado "come-cotas".
A MP prevê que o cotista que decidir iniciar a contribuição ainda neste ano será tributado com alíquota de 10%.
Estimativas do Planalto apontam que 2,5 mil brasileiros têm recursos aplicados nos chamados fundos exclusivos. Há exigência de investimento mínimo de R$ 10 milhões, com custo de manutenção de até R$ 150 mil por ano.
No total, o governo diz que os valores aplicados somam R$ 756,8 bilhões, equivalente a 12,3% dos fundos no Brasil. Com a nova cobrança, o governo espera arrecadar R$ 24 bilhões entre 2023 e 2026.
MPs têm força de lei assim que são editadas, mas, para virarem uma legislação permanente, precisam do aval do Congresso no prazo de 120 dias.
Offshores
Lula também enviou ao Congresso de um projeto de lei que prevê tributação anual de rendimentos de capital aplicado no exterior — nas chamadas offshores. A cobrança será progressiva de 0% a 22,5%.
Para entender: Offshore é uma palavra que significa, em tradução livre, "além da costa" – algo que está fora do território de um país. No caso de empresas, o termo é dado a uma companhia aberta por pessoas, ou até por outras empresas, em um país diferente daquele em que residem ou estão registradas.
De acordo com o Ministério da Fazenda, a cobrança funcionará da seguinte forma:
pessoa física com renda no exterior de até R$ 6 mil por ano: alíquota de 0%
pessoa física com renda no exterior entre R$ 6 mil e R$ 50 mil por ano: alíquota de 15%
pessoa física com renda no exterior superior a R$ 50 mil por ano: alíquota de 22,5%
Se aprovada pelo Congresso, a nova tributação será referente aos resultados apurados a partir de 1º de janeiro de 2024. Atualmente, o capital investido no exterior é tributado apenas quando resgatado e remetido ao Brasil.
"Os resultados acumulados pelas entidades no exterior até 31 de dezembro de 2023, antes da entrada da nova regra de tributação, serão tributados somente no momento da efetiva disponibilização para a pessoa física", diz nota divulgada pela Fazenda.
O governo estima que mais de R$ 1 trilhão em recursos brasileiros está aplicado no exterior. Segundo o Ministério da Fazenda, a nova cobrança poderá arrecadar cerca de R$ 7 bilhões por ano até 2026.
Em cerimônia no Palácio do Planalto, nesta segunda, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a medida.
"O que estamos levando à consideração do Congresso, com muita consideração, respeito e parceria, é aproximar o nosso sistema tributário do que tem de mais avançado no mundo. [...] Estamos olhando para as boas melhores práticas do mundo inteiro e procurando estabelecer e nos aproximar daquilo que faz sentido do ponto de vista da justiça social", disse.
Em uma disseminação recente de informação, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) trouxe à luz um ponto muito importante sobre os medicamentos genéricos no Brasil. Segundo a agência, os medicamentos genéricos, amplamente utilizados pelos brasileiros, não podem ser considerados perfeitamente intercambiáveis com os medicamentos de marca, e nem mesmo entre os próprios genéricos.
Essa orientação suscita dúvidas sobre a nosso conhecimento sobre o consumo de medicamentos genéricos no país. Isso levanta uma questão crucial para a saúde pública cuja reflexão deve ser tratada com a devida seriedade e urgência.
Por que a Anvisa defende a não intercambialidade de medicamentos genéricos?
A Anvisa ressalta que embora os medicamentos genéricos possuam a mesma substância ativa que os medicamentos referência, eles não devem ser intercambiados durante tratamentos.
A razão para isso é que os medicamentos, mesmo que sejam genéricos, são produzidos com ingredientes de diferentes fornecedores, o que pode afetar a absorção, metabolismo e eliminação dos medicamentos por cada paciente.
O que Significa a intercambialidade?
“Intercambialidade” é o termo usado para troca de um medicamento referência pelo seu genérico. Apesar dos medicamentos genéricos passarem por um rigoroso processo de testes para provar a sua equivalência terapêutica, isto é, que possuem a mesma eficácia e segurança que o medicamento original, às variações em suas composições podem interferir na forma como cada paciente responde ao tratamento.
Como as farmacêuticas provam a intercambialidade?
Para que uma farmacêutica tenha permissão para fabricar um medicamento genérico, é necessário demonstrar à Anvisa, por meio de estudos científicos, que seu produto é terapeuticamente equivalente ao medicamento de referência. No entanto, como o mercado brasileiro conta com uma ampla variedade de medicamentos genéricos e similares, se torna inviável, segundo a Anvisa, realizar testes de intercambialidade entre todas essas diferentes opções, uma vez que seriam centenas de possibilidades.
888 × Problema resulta na ausência de um ou mais dedos
dos pés
Uma tribo africana chamada Doma, também
reconhecidos como Vadoma ou Bantwana, chama atenção pela ocorrência de uma
deficiência física. Diversos integrantes do grupo, que fica numa região no
norte do Zimbábue, apresentam deformação nos pés.
A maioria dos membros não tem os três dedos do meio
dos pés. Há, nesses casos, somente os dois dedos externos (dedão e dedinho),
que apresentam deformidades e ficam virados para dentro. Essa condição,
conhecida como ectrodactilia ou síndrome da garra da lagosta, é uma mutação
genética praticamente exclusiva da tribo africana, já que as leis locais não
permitem relações fora da comunidade.
Acredita-se, conforme o site do jornal Extra, que a
condição incomum esteja presente em cerca de uma em cada quatro crianças
nascidas na tribo Doma.
Os membros mais experientes da tribo explicam a
condição física segundo mitos. De acordo com a crença, seres semelhantes a
pássaros vieram das estrelas e cruzaram o DNA com mulheres terrestres
primitivas para gerar sua descendência.
Sendo assim, a deformidade não é considerada uma
deficiência na tribo africana. Há relatos de que a formação dos seus dedos os
ajudam a subir em árvores com mais facilidade. A tribo é a única que não vive
da agricultura no país.
Os primeiros relatos deste povo que vive na árida
região de Kanyemba (norte do Zimbábue), foi primeiro descrito por Jan Jacob
Hartsinck, diretor da Companhia das Índias Orientais da Holanda, em 1770. Foi
somente em meados do século 20 que a história da tribo começou a se tornar
conhecida mundialmente.
A pesquisa apontou um erro em estudos anteriores e pode auxiliar na investigação da infertilidade masculina
28/08/2023
Na última quarta-feira (23), a primeira sequência completa do
cromossomo Y humano, presente nos homens, foi revelada por
pesquisadores, e a descoberta pode ajudar na investigação da infertilidade masculina.
Até então, o cromossomo Y possuía uma estrutura difícil de ser
decifrada por conta de sua estrutura complexa. Uma de suas funções é
auxiliar no âmbito reprodutivo, como a espermatogênese (isto é, a
produção de esperma), e ele também está envolvido no risco e na
gravidade do câncer.
De acordo com informações do G1,
o cientista do Instituto de Pesquisa do Genoma Humano Nacional dos
Estados Unidos, Arang Rhie, foi um dos autores do artigo que detalha a
descoberta na revista Nature. "Eu atribuiria isso às novas tecnologias
de sequenciamento e métodos computacionais", afirma Rhie sobre a
conquista.
Outra pessoa envolvida na pesquisa é Karen Miga, co-autora do estudo,
professora de engenharia biomolecular na Universidade da Califórnia e
co-lider do consórcio que apoia a pesquisa, o Telômero-a-Telômero. "Isso
finalmente nos dá a primeira visão completa do código de um cromossomo
Y, revelando mais de 50% do comprimento do cromossomo que estava ausente
em nossos mapas genômicos", diz a profissional.
O resultado da nova pesquisa revelou características de relevância médica no cromossomo Y, como o trecho do DNA
que contém genes envolvidos na produção de espermatozóides, além de
apontar o erro em estudos anteriores que afirmavam que parte do
cromossomo era de origem bacteriana.
O
Conselho Empresarial do Sul de Minas (CESUL), promovido pelo Grupo
Unis, realizará a sua 51ª Reunião no dia 01/09, com o tema “O impacto da
reforma tributária sobre o comércio e a indústria mineira”.
Para
o debate, foram convidados o Sr. Nadim Donato, presidente da Federação
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais
(FECOMÉRCIO-MG), e o Sr. Flávio Roscoe, presidente da Federação das
Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG).
O
objetivo é esclarecer as mudanças que ocorrerão com a reforma
tributária e como as empresas da região podem se adaptar à nova
realidade, além de unir esforços entre o CESUL, a FECOMÉRCIO-MG e a
FIEMG na defesa dos interesses da economia do estado.
A
reunião é exclusiva para conselheiros cadastrados no CESUL, que conta
com o apoio de Via Café Shopping Center, Unimed Varginha e Sicoob
Credivar.
Ponte
Hercílio Luz, em Florianópolis: cidade é a mais competitiva do Brasil,
segundo o CLP. Foi a primeira vez que a capital catarinense apareceu no
topo do ranking.| Foto: Reprodução/net
Noventa
e oito dos cem municípios mais competitivos do Brasil estão nas regiões
Sudeste e Sul, aponta relatório do Centro de Liderança Pública (CLP).
O
cenário de concentração é semelhante ao do ranking de competitividade
dos estados, no qual as 11 unidades da federação do Sudeste, Sul e
Centro-Oeste aparecem nas 11 primeiras posições do país.
No top
100 das cidades competitivas, apenas Recife, na 37.ª posição, e Campo
Grande, no 92.° lugar, não ficam no Sudeste ou no Sul.
O ranking
do CLP é composto por 410 municípios com mais de 80 mil habitantes, onde
moram cerca de três quintos da população brasileira.
Uma série
de fatores explica a forte presença de Sudeste e Sul no topo do ranking:
uma carga histórica, que levou ao atraso no desenvolvimento estrutural
de cidades das outras regiões, e dados desfavoráveis destas últimas em
segurança, saneamento e na economia.
As cinco cidades mais
competitivas, segundo o levantamento, são Florianópolis, São Paulo,
Barueri (SP), Porto Alegre e São Caetano do Sul (SP). “Este grupo
apresenta excepcional desempenho em economia”, destaca o relatório da
pesquisa.
São Paulo é o estado com mais representantes no "top 100" – 49 cidades paulistas, quase metade, estão nessa relação:
São Paulo: 49 municípios no top 100 Paraná: 13 municípios no top 100 Santa Catarina: 13 Minas Gerais: 12 Rio Grande do Sul: 7 Rio de Janeiro: 3 Espírito Santo: 1 Mato Grosso do Sul: 1 Pernambuco: 1
Florianópolis
passou à liderança do ranking nacional de competitividade pela primeira
vez desde que o levantamento é divulgado, após quatro anos consecutivos
de domínio de Barueri (SP).
A capital catarinense alcançou o
topo após melhorar sua posição na dimensão sociedade, ganhando 30
posições em relação ao levantamento anterior, de 2022 – atualmente ela
ocupa a 42.ª posição nesse quesito.
A dimensão sociedade reflete o
desempenho da cidade em pilares relacionados a acesso e qualidade de
educação, saúde, saneamento, segurança pública e meio ambiente.
A
cidade também é a líder nacional na dimensão econômica, área em que se
destaca em quase todos os pilares. Avançou uma posição em inovação e
dinamismo econômico, indo para a terceira colocação do país. É líder em
capital humano, mas perdeu cinco posições no campo inserção econômica. O
levantamento indica que o principal ponto a melhorar em Florianópolis
são as telecomunicações, quesito em que a cidade perdeu 131 posições e
agora ocupa o 173.º lugar.
“Assim, as dimensões instituições e
sociedade se mostram como as principais oportunidades de melhoria para o
município permanecer na liderança”, destaca o relatório.
São Paulo: destaque nas dimensões institucional e econômica
A
segunda colocada no ranking é a cidade com o maior PIB do país, São
Paulo. Na comparação com 2022, ela avançou três posições na
classificação geral, após se tornar destaque na dimensão institucional,
permanecer em quinto na economia e ter avançado 29 posições em
sociedade, onde agora ocupa a 47.ª posição.
Na dimensão
econômica, o principal ponto de melhoria é na infraestrutura de
telecomunicações. A cidade avançou nos outros pilares, sendo hoje a
principal referência nacional em inovação e dinamismo econômico, e está
bem posicionada em capital humano, tendo subido duas posições, ocupando
agora a 29.ª posição.
Na dimensão institucional, a cidade avançou
uma posição no pilar sustentabilidade fiscal, ocupando a terceira
posição, e perdeu cinco em funcionamento da máquina pública. Agora é a
21.ª colocada nesse ranking. O CLP destaca que essa dimensão é a
principal oportunidade de melhoria para a capital paulista consolidar o
seu avanço. Barueri perde a liderança pela primeira vez
Em
2023, Barueri perdeu o título de cidade mais competitiva do país. Ela
teve um leve recuo nas três dimensões que compõem o estudo: perdeu três
posições em instituições e sociedade, indo respectivamente para a oitava
e a 29.ª colocação, e perdeu uma posição na dimensão economia, indo
para o terceiro lugar.
A cidade da região metropolitana de São
Paulo deixou, pela primeira vez, de ser o grande destaque do pilar de
inovação e dinamismo econômico. Por outro lado, permanece na liderança
em inserção econômica e tem um bom posicionamento em capital humano
(56.ª posição). Porto Alegre: desafio é melhorar na dimensão sociedade
Porto
Alegre se manteve na quarta posição do ranking de cidades mais
competitivas do país. Segundo o CLP, ela se destaca na dimensão
institucional, na qual perdeu uma colocação em relação a 2022, caindo
para o nono lugar; e na dimensão economia, em que subiu um degrau e
agora ocupa o segundo lugar.
Na área econômica, a capital gaúcha
tem ótimo ou bom posicionamento em quase todos os pilares, exceto
telecomunicações. Seu melhor desempenho é em capital humano, em que
ocupa a quarta posição.
O principal ponto de melhoria é na
dimensão sociedade, que consolida dados de acesso e qualidade de
educação, saúde, saneamento, segurança pública e meio ambiente.
Apesar
de ter avançado 23 posições no último ano, ainda ocupa uma modesta
107.ª classificação no ranking. “Tem nesta (dimensão) a grande
oportunidade de melhoria para se consolidar na lista de municípios mais
bem posicionados”, ressalta o CLP. São Caetano do Sul: destaque em sociedade e economia
A
quinta cidade mais competitiva do país é São Caetano do Sul, na região
metropolitana de São Paulo. Destaca-se por ser o melhor município na
dimensão sociedade e por ter um excelente desempenho na área econômica,
mesmo tendo perdido seis posições. Agora ocupa agora a 13.ª colocação.
O
município é, pela quarta vez seguida, o melhor colocado na área
sociedade, com um desempenho relativo excepcional e estável em relação
ao ano anterior. O ponto fraco é a questão ambiental, na qual tem uma
performance insatisfatória e ocupa apenas a 400.ª posição da lista.
A
dimensão institucional é outro ponto fraco e, ao mesmo tempo, a
principal oportunidade para melhorar sua competitividade. No último ano,
perdeu 19 posições e agora ocupa a 136.ª colocação. As cinco cidades menos competitivas
As
cinco cidades menos competitivas do ranking são Belford Roxo (RJ),
Barra do Corda (MA), Pinheiro (MA), Itaituba (PA) e Moju (PA). Segundo o
CLP, o posicionamento desses municípios no ranking geral se justifica
pelo desempenho insatisfatório nas três dimensões que compõem o estudo.
“A
melhoria da competitividade destes municípios requisitará uma ação
conjunta de todas as esferas da sociedade para alavancar fatores
críticos à competitividade nas três dimensões consideradas neste
ranking”, destaca o CLP. As cidades mais competitivas do país em cada área
Confira
a seguir as três cidades mais competitivas em cada critério e, na
sequência a lista geral das 100 cidades mais competitivas do país.
DIMENSÃO INSTITUIÇÕES
São Paulo (SP) Balneário Camboriú (SC) Sinop (MT)
Pilar sustentabilidade fiscal
Barueri (SP) Varginha (MG) São Pauio (SP)
Pilar funcionamento da máquina pública
Vitória (ES) Londrina (PR) Juiz de Fora (MG)
DIMENSÃO SOCIEDADE
São Caetano do Sul (SP) Votuporanga (SP) Vinhedo (SP)
Votuporanga (SP) Barretos (SP) São Caetano do Sul (SP)
Pilar qualidade da educação
Sobral (CE) São Caetano do Sul (SP) Itatiba (SP)
Pilar segurança
Várzea Paulista (SP) Poá (SP) São Caetano do Sul (SP)
Pilar saneamento
Santos (SP) Pinhais (PR) Balneário Camboriú (SC)
Pilar meio ambiente
Alenquer (PA) Breves (PA) Ubatuba (SP)
DIMENSÃO ECONOMIA
Florianópolis (SC) Porto Alegre (RS) Barueri (SP)
Pilar inserção econômica
Barueri (SP) São Caetano do Sul (SP) São José (SC)
Pilar inovação e dinamismo econômico
São Paulo (SP) Barueri (SP) Florianópolis (SC)
Pilar capital humano
Florianópolis (SC) Vitória (ES) Recife (PE)
Pilar telecomunicações
Ubatuba (SP) São Sebastião (SP) Caraguatatuba (SP)
Ranking geral: as 100 cidades mais competitivas do país
Florianópolis (SC) São Paulo (SP) Barueri (SP) Porto Alegre (RS) São Caetano do Sul (SP) Curitiba (PR) Campinas (SP) Vitória (ES) Santana de Parnaíba (SP) Santos (SP) Maringá (PR) Belo Horizonte (MG) Balneário Camboriú (SC) São Bernardo do Campo (SP) Blumenau (SC) Jundiaí (SP) Jaraguá do Sul (SC) Criciúma (SC) Indaiatuba (SP) São José do Rio Preto (SP) São Carlos (SP) Votuporanga (SP) Piracicaba (SP) Ribeirão Preto (SP) Vinhedo (SP) Londrina (PR) Araras (SP) Uberlândia (MG) Lavras (MG) Botucatu (SP) Barretos (SP) Joinville (SC) Pouso Alegre (MG) Lajeado (RS) Americana (SP) Osasco (SP) Recife (PE) Araraquara (SP) Chapecó (SC) Paranavaí (PR) Bauru (SP) São José dos Campos (SP) Itajubá (MG) São João da Boa Vista (SP) Sorocaba (SP) São Bento do Sul (SC) Assis (SP) Nova Lima (MG) Araçatuba (SP) Tubarão (SC) São Sebastião (SP) Ijuí (RS) Ipatinga (MG) Pinhais (PR) Cascavel (PR) Atibaia (SP) Itatiba (SP) Francisco Beltrão (PR) Varginha (MG) Rio de Janeiro (RJ) Paulínia (SP) Pato Branco (PR) Lorena (SP) Caraguatatuba (SP) Niterói (RJ) Catanduva (SP) Caxias do Sul (RS) Itajaí (SC) Limeira (SP) Franca (SP) Jacareí (SP) Valinhos (SP) Santo André (SP) Marília (SP) Bragança Paulista (SP) Sertãozinho (SP) Resende (RJ) São José (SC) Poços de Caldas (MG) Taubaté (SP) Mogi Mirim (SP) Brusque (SC) Presidente Prudente (SP) Bento Gonçalves (RS) Toledo (PR) Hortolândia (SP) Uberaba (MG) Praia Grande (SP) Campo Mourão (PR) Cajamar (SP) Concórdia (SC) Campo Grande (MS) Barbacena (MG) Leme (SP) São Leopoldo (RS) Ponta Grossa (PR) Umuarama (PR) Santa Maria (RS) Itabira (MG) Araucária (PR)