Seis em cada dez brasileiros acreditam que o Brasil segue “na direção
errada”, segundo pesquisa “What Worries the World”, conduzida pelo
instituto Ipsos e divulgada com exclusividade pelo GLOBO.
O índice de 60% registrado em dezembro de 2024 representa um aumento
de nove pontos percentuais em relação ao ano anterior, indicando um
agravamento na percepção dos rumos do país durante o segundo ano do
governo Lula (PT).
O levantamento sugere que o descontentamento da população está
fortemente ligado à situação econômica. Atualmente, 65% dos brasileiros
avaliam a economia como “ruim”, enquanto apenas 35% enxergam um cenário
positivo.
A inflação desponta como preocupação crescente entre os
brasileiros. Segundo o estudo, 26% dos entrevistados apontaram a alta
dos preços como um problema prioritário, dois pontos percentuais a mais
que em novembro e quatro a mais em comparação com o final de 2023.
Apesar do foco recente na economia, os principais temores da
população permaneceram os mesmos ao longo do ano: crime e violência
(41%), saúde (38%) e pobreza e desigualdade social (37%).
A pesquisa, realizada entre 22 de novembro e 6 de dezembro, ouviu
23.287 pessoas em 29 países, incluindo cerca de mil brasileiros com
idades entre 16 e 74 anos.
No Brasil, a amostra reflete um público mais conectado, concentrado
em áreas urbanas, com maior poder aquisitivo e escolaridade acima da
média nacional. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais
ou para menos. Clique AQUI para ver mais dados.
O jovem Pedro Marques, de 24 anos, viu a vida que conhecia mudar em
questão de segundos após perder todos os movimentos do pescoço para
baixo enquanto aguardava atendimento médico por conta de uma dor na
nuca.
O caso aconteceu em abril de 2024, em Maringá, no norte do
Paraná. Desde então, ele tem passado por tratamento para tentar
recuperar os movimentos e usa as redes sociais para compartilhar o
andamento da terapias.
Pedro contou que tudo começou com um incômodo leve no ombro. Ele
trabalhava como gerente de uma papelaria e, a princípio, achou que o
desconforto era por conta da cadeira do trabalho. Ele procurou um
hospital, foi medicado e liberado.
Dois dias depois, voltou a sentir dor, mas na nuca. Pedro
retornou ao hospital e, enquanto recebia o atendimento, sentiu o corpo
ficar mole e caiu. Repentinamente, ele parou de conseguir mexer braços e
pernas.
“Quando eu chamei a enfermeira, eu estava de pé e ela perguntou o
que estava acontecendo. Em seguida, eu despenquei da cadeira e não
sentia mais nada. Nem a dor, nem o corpo, parou tudo. Eu estava
consciente e apavorado”, contou Pedro.
Segundo o neurologista de Pedro, Gabriel Bortoli, o jovem teve um
sangramento entre a coluna e a medula espinhal, chamado de hematoma
epidural cervical espontâneo.
O
médico explicou que o sangue pressionou a medula espinhal, responsável
por enviar as informações do cérebro ao restante do corpo, o que afetou a
capacidade de se movimentar do jovem.
A condição é rara e atinge uma pessoa a
cada um milhão e para o diagnóstico, foram necessários vários exames.
Seis dias depois da perda dos movimentos, Pedro precisou fazer
uma cirurgia para retirar 4,4 mililitros de sangue que estavam
compactados entre a coluna e a medula espinhal.
"A
gente realizou toda a investigação e até agora tudo deu negativo. Isso é
compatível com o que temos na literatura médica, mas conforme ele for
melhorando, os exames poderão ser repetidos. O que temos a princípio é
que se trata de um sangramento idiopático, ou seja, sem causa
específica, e nesses casos a chance de recorrência é praticamente nula
", explicou o neurologista.
Jovem está recuperando movimentos aos poucos Pedro contou que
ficou 85 dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até receber
alta. Durante este período, ele pediu para ser colocado em coma, pois
sentia muita dificuldade para respirar. Foram nove dias em estado de
inconsciência.
Hoje, o tratamento dele continua em casa, onde mora com os pais e a irmã.
A mãe, Letícia Marques Herrera, explica que a residência precisou
ser adaptada para o tratamento dele. Nela, foram instalados
equipamentos hospitalares que auxiliam o jovem durante os exercícios de
recuperação.
Com a ajuda da fisioterapia, aos poucos, Pedro tem voltado a ter sensibilidade pelo corpo.
Atualmente, ele consegue mexer os dedos e os braços por conta
própria. As sessões também foram fundamentais para que ele voltasse a
respirar sem o auxílio do respirador, aparelho que ele utilizou por seis
meses.
No caso do Pedro, estão sendo utilizadas duas técnicas:
estimulação magnética transcraniana e neuromodulação transcraniana.
O médico explicou que as terapias induzem um campo elétrico capaz de despolarizar neurônios, estimulando os movimentos.
Um dos ganhadores da Mega da Virada no DF ainda não retirou o prêmio
Passados 22 dias desde o sorteio da Mega da Virada 2024, um dos ganhadores ainda não compareceu para retirar o prêmio. A aposta vencedora foi realizada no Distrito Federal, que registrou um total de oito apostas premiadas, incluindo dois bolões realizados na região.
Um dos bolões premiados no DF foi dividido em 30 cotas, garantindo a cada participante o valor de R$ 2.647.859,02. Desses, 29 sortudos já retiraram seus respectivos prêmios, restando apenas um ganhador a ser localizado.
O outro bolão realizado na capital tinha três cotas, cada uma valendo R$ 26.478.590,22. Neste caso, todos os integrantes já sacaram o valor.
A Mega da Virada 2024, realizada às 20h30 do último dia 31 de dezembro, distribuiu R$ 635.486.165,38 — o maior valor da história do sorteio. Os números sorteados foram 01, 17, 19, 29, 50 e 57.
A Caixa Econômica Federal confirma os detalhes das premiações.
Os vencedores têm um prazo de até 90 dias para resgatar o dinheiro, contado a partir da data do sorteio.
Caso o valor não seja retirado dentro desse período, ele será destinado ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), classificou como
“lamentável” a judicialização do caso do muro na cracolândia, no centro
da capital paulista.
Ele avalia que é desnecessário “fazer com que um
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), com tanta ocupação, seja
provocado por uma situação só de discurso político”.
O Psol fez a provocação judicial. O partido socialista enviou um
ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, pedindo a destruição da
estrutura de concreto que cerca a área dominada por usuários de drogas.
O magistrado, por sua vez, estabeleceu um prazo de 24 horas para que Nunes explicasse a construção.
“Achei estranho um ministro do STF mandar uma notificação para um
prefeito para perguntar de um muro”, declarou Nunes, durante evento de
reinauguração do Mercado Municipal, nesta segunda-feira, 20. “Fiquei
sabendo pela procuradora que tem instruído lá no STF um processo sobre o
tema.”
Ele afirmou que ainda não recebeu a notificação de Moraes.
O muro na cracolândia O muro de 40 metros de
extensão e 2,5 metros de altura fica na Santa Ifigênia, próximo à
Estação da Luz. A estrutura, que substitui antigos tapumes de metal,
gerou ampla repercussão e foi alvo de críticas de setores que apontam
exclusão social na medida.
Os parlamentares do Psol afirmam que a barreira fere princípios de igualdade, liberdade e acesso a direitos essenciais.
Já Nunes diz que o muro não tem como objetivo confinar pessoas, mas substituir um antigo tapume na área.
Na semana passada, a Defensoria Pública de São Paulo já havia recomendado à prefeitura que removesse o muro e os grades.
Em pauta, os trabalhos e projetos do executivo para o desenvolvimento de Varginha.
22 de janeiro de 2025 / 2 minutos de leitura
FOTO: LEONARDO CIACCI E HONORINHO OTTONI COM VEREADORES
O Prefeito Leonardo Ciacci se reuniu com os vereadores na tarde de terça-feira, 21, no salão do Inprev pqracdar as boas vindas e apresentarem propostas para o desenvolvimento da cidade em diferentes áreas, como saúde, educação e segurança.
Participaram da reunião o Prefeito Leonardo Ciacci, o Vice-prefeito Antônio Silva, o Secretário de Governo Honorinho Ottoni. Pelo Legislativo estavam presentes o presidente da câmara, Marquinho da Cooperativa e os vereadores Alexandre Prado, Ana Rios, Bruno Coletor, Davi Martins, Dudu Otonni, Joãozinho Enfermeiro, Pastor Faustinho, Rogério Bueno, Zé Morais e Zilda Silva.
O Prefeito Leonardo Ciacci deu as boas vindas e reforçou que o Executivo está de portas abertas para o Legislativo e disse que “essa é mais uma oportunidade de aproximarmos os poderes a favor do desenvolvimento da cidade, onde o diálogo saudável prevaleça”.
Os vereadores se apresentaram e falaram das expectativas do trabalho e conjunto e agradeceram a fala do Prefeito, ressaltando que um bom trabalho realizado por ambos os poderes, Executivo e Legislativo, colocará Varginha em evidência nos próximos 4 anos.
Exército Brasileiro e sua
carreira militar: uma reflexão sobre as dificuldades nas promoções e o
desejo por uma vida civil mais promissora entre os graduados das escolas
de formação
FOTO: REPRODUÇÃO/ILUSTRAÇÃO/NET - ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS - ESA
Destes, quatro segundos sargentos e trinta e dois terceiros
sargentos decidiram retornar à vida civil. Essa saída importante reflete
uma tendência crescente entre os graduados do setor.
A saída de sargentos e os desafios da carreira militar no Exército
As mudanças no fluxo de
carreira, além do aumento do tempo mínimo de serviço, têm contribuído
para essa decisão. Por exemplo, os sargentos percebem que a perspectiva
de apenas três promoções ao longo de 35 anos não é atraente. Há uma
sensação de que as oportunidades de ascensão na carreira militar estão
se tornando limitadas nas instituições.
Consequentemente, essa realidade tem
estimulado os graduados recém-saídos das escolas de formação a buscarem
alternativas fora da carreira militar. Muitos deles veem a vida civil
como uma chance de alcançar um desenvolvimento mais rápido e
satisfatório, com oportunidades que possibilitem um crescimento
profissional mais dinâmico.
A maioria das espécies se comunica de alguma forma. Todos os animais
fazem isso, mas nenhum tem o que nós temos: a linguagem.
Embora saibamos
muito pouco sobre como ela surgiu, como explicou a linguista Maggie
Tallerman no programa World of Mouth da BBC 4,
“pensa-se que a linguagem tenha pelo menos 50.000 anos, mas a maioria
dos linguistas acredita que seja consideravelmente mais antiga. Alguns
estimam que possa ter até meio milhão de anos.”
O que começou como uma linguagem gestual tornou-se uma linguagem falada e, mais tarde, uma linguagem escrita. Milênios depois, a Geração Z está lentamente perdendo essa capacidade.
A Geração Z encontra cada vez mais dificuldade para escrever
Se
pensarmos em evolução, é natural supor que mudanças ocorram e dessa mesma forma, com o avanço da
tecnologia, a linguagem escrita também mudou. Segundo a professora
Nedret Kiliceri, entrevistada pelo Türkiye Today, estudantes universitários não conhecem as regras básicas da escrita porque nasceram em um mundo digital
Eles preferem transmitir informações básicas em poucas palavras,
resumindo ideias em menos de 10 palavras. Evitam frases longas e já não
constroem parágrafos significativos, optando por frases curtas e
independentes, algo que muitos atribuem à influência das redes sociais.
Assim, ao migrar da escrita tradicional para a digital, a primeira está
sendo lentamente abandonada
O impacto da escrita digital
Um estudo da Universidade de Stavanger, na Noruega,
revelou que, após apenas um ano focando exclusivamente na escrita
digital, 40% dos alunos perderam a fluência na caligrafia. Esses jovens
apresentam uma escrita pouco legível, enfrentam desconforto físico ao
escrever e se cansam mais rapidamente ao usar papel. Embora a Geração Z
demonstre maior habilidade de síntese em comparação com gerações
anteriores, suas dificuldades em escrever e se comunicar com clareza são
evidentes.
Ferramentas digitais estão transformando a linguagem e a escrita, e essa mudança não é
percebida apenas por professores. Membros da Geração Z também expressam
preocupação em fóruns como o Reddit, onde relatam a sensação de estarem
perdendo a capacidade de escrever devido ao estresse universitário e a
um sistema educacional que não valoriza as habilidades individuais de
cada aluno.
Independentemente
da solução, uma coisa é certa: se nada for feito, corremos o risco de
perder algo que nos acompanha há mais de 5.000 anos.
FOTO: VARGINHA NET - VISTA PANORÂMICA DO RIO VERDE - JARDIM DAMASCO
Ocorre no dia 23 de janeiro de 2025 (quinta-feira), no INPREV (Praça Dalva Ribeiro, 312, Vila Paiva), às 8h, a Conferência Municipal do Meio Ambiente de Varginha. A Conferência é uma das etapas mais importantes da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA) e tem como objetivo incentivar a ampla participação da população na construção de propostas para enfrentar os desafios climáticos, além de eleger delegados que representarão o município na etapa estadual.
A mobilização para as conferências municipais também é reforçada pelo governo federal e por organizações de representação dos municípios que integram a Comissão Organizadora da 5ª CNMA, como a Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), a Confederação Nacional de Municípios (CNM) e a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP).
“A
participação dos municípios nas conferências do meio ambiente é de
extrema importância por diversas razões. Primeiramente, os municípios
estão mais próximos da população e, portanto, têm uma compreensão mais
aprofundada das realidades locais e das necessidades específicas de suas
comunidades. Essa proximidade permite que as ações e políticas
ambientais sejam implementadas de forma mais eficaz”, explica Marina
Silva, Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Sobre a Conferência
Durante
as conferências municipais, os participantes poderão apresentar
propostas contra os efeitos causadores da emergência climática para os
cinco eixos definidos pela 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente:
mitigação; adaptação e preparação para desastres; justiça climática;
transformação ecológica; e governança e educação ambiental.
Qualquer
brasileiro ou brasileira maior de 16 anos pode participar da
conferência e votar nos/nas delegados/as. Poderão ser levantadas, por
município, até dez propostas, sendo duas para cada um dos eixos
temáticos.
As propostas priorizadas serão encaminhadas para a
Comissão Organizadora Estadual e serão incluídas no Caderno de Propostas
que será debatido nas Conferências Estaduais.
Benefícios para os municípios
Participar das conferências municipais do meio ambiente traz inúmeros benefícios para as cidades brasileiras. Entre eles, destaca-se o acesso a conhecimento e inovação. As conferências oferecem uma plataforma única para que gestores e técnicos municipais se capacitem e adquiram novas habilidades e conhecimentos sobre gestão ambiental.
A participação também fortalece a governança ambiental local. Ao envolver diferentes setores da sociedade, como governo, sociedade civil e setor privado, as conferências promovem a construção de políticas públicas mais abrangentes e alinhadas com as necessidades e expectativas da população.
Além disso, os municípios que participam das conferências têm a oportunidade de influenciar políticas estaduais e nacionais de meio ambiente. Isso significa que as ideias e soluções desenvolvidas por cada município terão o potencial de impactar políticas em uma escala maior.
Mais uma edição do Câmara nas Empresas foi realizada nesta segunda-feira (20). Desta vez, os vereadores de Varginha fizeram uma visita ao Grupo Unis e lá conheceram toda a estrutura do Centro Universitário que conta, atualmente, com mais de 10 mil alunos matriculados desde a Educação Básica até o Mestrado. A visita foi conduzida pelo reitor do Grupo Unis, Felipe Flausino, que agradeceu às presenças dos vereadores e reforçou a importância da parceria com o Legislativo Municipal. “É uma honra receber os vereadores em nossa casa. Na oportunidade ratificamos nosso acordo de cooperação com todos os vereadores, que visa ampliar e beneficiar toda a população com os estudos e fortalecer a atuação do Grupo Unis na comunidade. Nosso objetivo tem sido alcançado, que é de pensarmos juntos em quais projetos e ações podemos levar para toda a população. Agradecemos muito ao Legislativo de Varginha por essa parceria”, disse o reitor. Um dos assuntos abordados durante a visita foi a instalação do curso de Medicina em Varginha. Um sonho antigo que está sendo batalhado por diversos setores para que se concretize. O Grupo Unis tem batalhado junto ao Ministério da Educação para obter a autorização para implantação do curso em Varginha e espera que em breve esse sonho se torne realidade. “Precisamos muito do apoio de vocês, bem como do Executivo, para que o curso de Medicina seja implantado em Varginha. Temos a real certeza de que nossa cidade, região e estado têm muito a ganhar com a implantação desse curso”, concluiu Felipe Representando a Câmara de Varginha, o vice-presidente da Casa, vereador Pastor Faustinho agradeceu muito à recepção a destacou a importância do Grupo Unis para a cidade. “Nós, como Câmara Municipal, temos como uma das nossas atribuições buscarmos parcerias, principalmente na área da educação e acreditamos muito no Unis como uma instituição que eleva o nome da nossa cidade, que investe em Varginha. Hoje estamos firmando mais uma parceria que fará com que a cidade cresça tanto na área da educação quanto na geração de emprego e renda e isso é muito gratificante para nós”, concluiu o vice-presidente. Estiveram presentes neste encontro, além do vice-presidente, os vereadores: Alexandre Prado, Ana Rios Fontoura, Bruno Leandro Coletor, Davi Martins, Dudu Ottoni, Joãozinho Enfermeiro, Rogério Bueno, Zé Morais e Zilda Silva.
No seu primeiro dia como o 47º presidente dos Estados Unidos, Donald
Trump (Republicano) retirou os Estados Unidos da Organização Mundial da
Saúde (OMS). A medida foi oficializada durante a assinatura de uma série
de decretos na segunda-feira 20.
A gestão afirma que houve desproporção nas contribuições financeiras registradas nos últimos anos.
Enquanto os norte-americanos contribuíam com cerca de US$ 500
milhões, a China aportava menos de US$ 100 milhões. “Vocês acham isso
justo?”, interpelou Trump.
Além das questões financeiras, a administração Trump criticou a OMS por sua atuação durante a pandemia de covid-19.
Gestão Trump já havia desvinculado o país da agência
Em 2020, o governo dos EUA acusou a agência de estar sob
influência chinesa, afirmando que Pequim exercia controle sobre suas
operações.
O diretor-geral da OMS, Tedros Gebreyesus, foi alvo de críticas
intensas e de campanhas nas redes sociais, sendo acusado de ajudar a
China a ocultar a origem do vírus.
Trump
considerava a OMS como promotora de políticas de saúde reprodutiva e
sexual, vistas por parte do governo como contrárias a suas ideologias.
Em resposta à saída da OMS, Trump planejou suspender futuras
transferências de fundos e reatribuir funcionários norte-americanos que
trabalhavam na organização. Ele também pretende identificar novos
parceiros para assumir atividades antes conduzidas pela OMS.
Durante o processo de retirada, Trump decidiu interromper as
negociações sobre o Acordo Pandêmico da OMS e emendas ao Regulamento
Sanitário Internacional, sem força vinculante para os EUA.
Decisão foi revertida por Biden
O secretário de Estado foi incumbido de informar o secretário-geral
das Nações Unidas e outros representantes relevantes sobre a retirada
dos EUA da OMS.
Além disso, estavam previstas a revisão e a substituição da Estratégia de Segurança da Saúde Global dos EUA de 2024.
Essa medida foi revertida em janeiro de 2021 pelo presidente Joe
Biden. Na época, sua administração argumentou que buscava restaurar o
papel dos EUA em organizações internacionais.
A decisão de reintegrar os Estados Unidos à OMS foi amplamente elogiada pela comunidade internacional.
Mais de 120 chefes do IBGE se rebelam contra a nomeação feita por Lula para o comando da instituição.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Lula e Márcio Pochmann
21/01/2025 | 3 min de leitura
A gestão de Márcio Pochmann à frente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) enfrenta uma crise sem precedentes.
Nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Pochmann é alvo de uma carta aberta assinada por 134 servidores, incluindo 125 gerentes, gerentes substitutos, coordenadores e dois ex-diretores. O documento, revelado pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo, denuncia práticas autoritárias e um ambiente de trabalho insustentável.
Nas últimas semanas, dois diretores pediram demissão, enquanto outros dois devem seguir o mesmo caminho ainda este mês. Na carta, os servidores destacam que o “clima organizacional está deteriorado” e que há “sérias dificuldades” para o desempenho das lideranças. Eles expressaram solidariedade aos diretores que renunciaram, afirmando que suas saídas foram motivadas por discordâncias com as práticas de Pochmann e pelo desrespeito ao corpo técnico da autarquia.
A criação da Fundação IBGE+ é o principal foco de insatisfação. Segundo os signatários, a fundação funcionaria como uma entidade paralela, colocando em risco a missão institucional do IBGE. Eles alertam que a iniciativa pode esvaziar o protagonismo do instituto e comprometer a independência das pesquisas nacionais, ao apresentar a fundação como única solução para a captação de recursos financeiros.
Outro ponto de tensão foi um comunicado divulgado pela gestão na semana passada, descrito na carta como um “ataque inaceitável à integridade ética dos servidores e de seu sindicato”.
Para os signatários, a condução de Márcio Pochmann é marcada por um viés “autoritário, político e midiático”, o que estaria na raiz da crise enfrentada pelo IBGE. A situação levanta questionamentos sobre o futuro da instituição e o impacto que as mudanças na gestão podem trazer para a produção de dados essenciais para o país.