terça-feira, 3 de junho de 2025
BAR DOTORRESMO, NO SION, PREPARA GRANDE TORNEIO DE SINUCA COM PREMIAÇÃO EM DINHEIRO E EXPECTATIVA DE CASA CHEIA
FORMATO E REGULAMENTO DO AMADORZÃO 2025 ESTÃO DEFINIDOS: ARBITRAL ACONTECEU NESSA SEGUNDA, 2
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Representantes das equipes e organizadores se reuniram para definir forma e regulamento da disputa |
CORTE DE ÁGUA E ENERGIA ANTES DE 60 DIAS DE ATRASO É INCONSTITUCIONAL, DECLARA STF
Foto: Pedro França/Agência Brasil
03/06/2025 10:23 | 2 min de leitura
O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional, por unanimidade,
uma norma do Estado do Tocantins que impedia concessionárias de suspenderem o
fornecimento de energia elétrica e água tratada por falta de pagamento antes de
60 dias corridos após o vencimento da fatura. A decisão foi tomada na Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7725, ajuizada pela Associação Brasileira
das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe).
Em seu voto, o ministro relator André Mendonça destacou que a Constituição Federal
atribui à União a competência para legislar sobre energia elétrica e saneamento
básico, incluindo a possibilidade de suspensão do fornecimento em caso de
inadimplência.
No que tange à energia elétrica, Mendonça explicou que tanto a prestação do
serviço quanto sua regulação são atribuições exclusivas da União, exercidas por
meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Aneel possui normas
específicas que regulam os prazos e condições para o corte de fornecimento.
Quanto ao abastecimento de água, o ministro lembrou que se trata de um serviço
de interesse local, cuja titularidade é dos municípios, cabendo a eles a
regulação do assunto. A única divergência no julgamento foi do ministro Edson
Fachin, que defendeu a constitucionalidade da Lei estadual 3.533/2019. Para
Fachin, a legislação tocantinense apenas detalhava regras para proteger os
consumidores, respeitando as necessidades locais em serviços essenciais como
água e energia.
Fonte: @jurinewsbr
ESTUDO ASSOCIA REMÉDIOS POPULARES NO BRASIL À DEMÊNCIA: ENTENDA
Remédio
- Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy
03/06/2025 | 8 min de leitura
Uma pesquisa recente publicada na revista Neurology trouxe à tona preocupações
significativas sobre o uso prolongado de medicamentos populares para problemas
estomacais. Os Inibidores de Bomba de Prótons (IBP), como omeprazol e
pantoprazol, foram associados a um aumento no risco de desenvolvimento de
demência. Este estudo acompanhou milhares de pacientes ao longo de vários anos,
revelando uma correlação alarmante entre o uso contínuo desses medicamentos e
doenças degenerativas cerebrais.
Os IBPs são amplamente utilizados no tratamento de condições
digestivas, como refluxo e gastrite. No entanto, a pesquisa sugere que seu uso
prolongado pode ter consequências adversas significativas para a saúde
cerebral. Este achado adiciona uma nova camada de preocupação sobre os efeitos
colaterais desses medicamentos, que já eram associados a outros problemas de
saúde.
Quais medicamentos estão em alerta?
No Brasil, os Inibidores de Bomba de Prótons são vendidos
sob nomes comerciais como omeprazol, pantoprazol e esomeprazol. Esses
medicamentos funcionam reduzindo a produção de ácido estomacal, sendo indicados
para uma variedade de condições digestivas, desde refluxo até úlceras. Apesar
de sua eficácia, o uso prolongado desses medicamentos pode trazer riscos
significativos à saúde.
De acordo com a Universidade Federal da Paraíba, o mecanismo
de ação dos IBPs pode resultar em efeitos colaterais quando usados por longos
períodos. A pesquisa destaca a necessidade de uma avaliação cuidadosa do uso
contínuo desses medicamentos, especialmente em pacientes que os utilizam por
anos.
Veja a lista:
- Inibidores
de Bomba de Prótons (IBP): Medicamentos como omeprazol,
pantoprazol, esomeprazol, lansoprazol, rabeprazol e dexlansoprazol,
amplamente usados para tratar refluxo, gastrite e úlceras. A pesquisa
sugere que o uso prolongado desses medicamentos (por 4,4 anos ou mais)
pode aumentar em 33% o risco de desenvolver demência. É importante
ressaltar que a pesquisa encontrou uma associação e não uma causalidade
direta, e mais estudos são necessários para entender a razão dessa
correlação.
- Benzodiazepínicos:
São os famosos “medicamentos de tarja preta”, como diazepam,
clonazepam e bromazepam. A literatura científica aponta que o uso
crônico desses medicamentos pode aumentar em até 30% o risco de
desenvolver a Doença de Alzheimer.
- Medicamentos
anticolinérgicos: Essa classe de medicamentos atua bloqueando a
acetilcolina, um neurotransmissor importante para a memória e aprendizado.
Alguns exemplos de medicamentos anticolinérgicos comuns que já foram
associados a um risco maior de demência em estudos incluem:
- Anti-histamínicos:
Difenidramina (presente em medicamentos como Benadryl, Advil PM, Tylenol
PM), clorfeniramina, doxilamina.
- Antidepressivos
tricíclicos: Doxepina, nortriptilina, amitriptilina.
- Medicamentos
para síndrome do intestino irritável: Hiosciamina, diciclomina.
- Medicamentos
para bexiga hiperativa: Darifenacina ER, oxibutinina, tolterodina,
tróspium, solifenacina, fesoterodina.
Como foi realizado o estudo?
A pesquisa que revelou essa associação preocupante foi
conduzida com 5,7 mil pacientes ao longo de quatro anos e meio. Os resultados
indicaram que o uso contínuo de IBPs por quatro anos aumentou em 33% o risco de
desenvolver demência. Kamakshi Lakshminarayan, professora da Universidade de
Minnesota, destacou a necessidade de mais estudos para confirmar esses achados
e entender melhor as razões por trás dessa correlação.
É importante notar que o estudo não encontrou um risco
aumentado para aqueles que usaram os medicamentos por períodos mais curtos.
Isso sugere que a duração do uso pode ser um fator crítico na determinação do
risco associado a esses medicamentos.
Como proceder caso use esses medicamentos?
Especialistas alertam que os pacientes não devem interromper abruptamente o uso de IBPs sem orientação médica. A professora Lakshminarayan enfatiza que existem várias alternativas para o tratamento do ácido estomacal, mas cada caso deve ser avaliado individualmente. Alternativas incluem o uso de antiácidos, mudanças na dieta e ajustes nos horários das refeições.
O mais importante é que os pacientes conversem com seus
médicos para encontrar a melhor opção de tratamento para suas necessidades
específicas. A avaliação médica é essencial para garantir que o tratamento seja
seguro e eficaz, minimizando riscos potenciais à saúde.
O estudo destacou a necessidade de mais pesquisas para explorar a relação entre o uso prolongado de IBPs e o risco de demência. Compreender os mecanismos subjacentes a essa associação pode ajudar a desenvolver estratégias para mitigar os riscos e orientar o uso seguro desses medicamentos no futuro.
Enquanto isso, é crucial que pacientes e profissionais de
saúde estejam cientes dos potenciais riscos associados ao uso prolongado de
IBPs e considerem alternativas quando apropriado. A comunicação aberta entre
pacientes e médicos é fundamental para garantir que o tratamento seja adaptado
às necessidades individuais, promovendo a saúde e o bem-estar a longo prazo.
FONTE: DIÁRIO DO BRASIL
LEO LINS É CONDENADO A OITO ANOS DE PRISÃO: FALAS PRECONCEITUOSAS EM SHOW SÃO APONTADAS COMO CRIME
Imagem: Leo Lins/Instagram
O humorista Leo Lins foi condenado a 8 anos, 3 meses e 9
dias de prisão em regime inicial fechado por incitar preconceito e
discriminação em show de stand-up comedy. A decisão foi tomada pela juíza
Federal Barbara de Lima Iseppi, da 3ª vara Criminal de São Paulo/SP, que também
fixou indenização de R$ 303.600 por danos morais coletivos.
O caso
A ação penal teve origem em denúncia do MPF, que apontou que
Leo Lins publicou e distribuiu vídeos na internet com discursos preconceituosos
e discriminatórios contra diversos grupos vulneráveis. Entre os alvos estavam
pessoas negras, indígenas, idosos, pessoas com deficiência, homossexuais,
judeus, nordestinos, evangélicos, gordos e portadores do HIV.
O show, intitulado "Perturbador", foi transmitido
na plataforma YouTube e alcançou mais de três milhões de visualizações. A
Justiça considerou que o humorista cometeu crimes previstos na lei 7.716/89 e
na lei 13.146/15, com agravantes por ter veiculado o conteúdo em redes sociais
e no contexto artístico e cultural.
A defesa de Leo Lins sustentou que as piadas feitas durante
o espetáculo foram no contexto do humor e sem intenção de ofender ou incitar
preconceito. Afirmou que se tratava de um personagem no palco e que muitas das
pessoas citadas como vítimas inclusive acompanham seus shows e não se sentiram
ofendidas. O humorista também argumentou que o humor tem como objetivo
proporcionar risos e aliviar dores, e que não houve dolo na prática dos atos.
Condenação
Após analisar a ação, a juíza rejeitou a tese de que o
conteúdo era apenas humorístico e afirmou que o fato de ser uma apresentação
artística não isenta o réu de responsabilidade.
Ressaltou a gravidade da divulgação do vídeo, que extrapolou
o teatro e atingiu milhões de pessoas, ampliando os danos causados.
Também concluiu que houve dolo por parte de Leo, ou seja,
vontade deliberada de cometer os crimes.
"O exercício da liberdade de expressão não é absoluto
nem ilimitado, devendo se dar em um campo de tolerância e expondo-se às
restrições que emergem da própria lei. No caso de confronto entre o preceito
fundamental de liberdade de expressão e os princípios da dignidade da pessoa
humana e da igualdade jurídica, devem prevalecer os últimos."
Com isso, determinou o cumprimento da pena por Leo Lins, de
8 anos, 3 meses e 9 dias de prisão em regime inicial fechado, além do pagamento
de R$ 303.600 por danos morais coletivos e 39 dias-multa.
Fonte: Leo Lins
PETROBRAS CORTA O PREÇO DA GASOLINA EM 5,6% PARA DISTRIBUIDORAS
Preço de venda passará a ser, em média, de R$ 2,85 por litro, uma redução de R$ 0,17 por litro.
Foto: ABr03 de junho de 2025 - 3 minutos para saber
A Petrobras anunciou nessa segunda-feira (2) uma redução de R$ 0,17 no preço médio do litro da gasolina vendido para as distribuidoras. A medida vale a partir desta terça (3) e a expectativa é que chegue também nas bombas de combustíveis.
O preço médio da gasolina A passará a ser de R$ 2,85 por litro — uma redução de R$ 0,17, o equivalente a 5,6%.
Segundo o economista e professor da Universidade de Taubaté (Unitau), Edson Trajano, a tendência é que parte dessa redução chegue aos consumidores e seja aplicada assim que houver a troca o combustível que está nas bombas atualmente.
“Essa redução de 17 centavos é para chegar aos postos assim que for substituído o combustível que já está nas bombas atualmente. Quando se faz a troca, já se faz a troca com esse preço menor”, avaliou.
“Esse é um momento que o consumidor tem que ficar muito atento na hora de abastecer, porque algumas redes podem reduzir preços mais rapidamente que outras”, acrescentou.
Ainda de acordo com Trajano, mesmo com a queda no valor às distribuidoras, as redes de postos de combustíveis podem tentar adiar essa redução, com o objetivo de aumentar o lucro.
“A Petrobras, principalmente o governo, espera que isso replique na redução do preço da gasolina, mas muitos comerciantes do setor dono de redes de postos podem tentar retardar ao máximo essa redução nos preços finais como alternativa para maximizar seu lucro”, finalizou.
O empresário Pedro Paiva, que tem 16 postos de combustível em São José dos Campos e na região, estima que a redução para os consumidores chegue a R$ 0,12. “Acho que em torno de dois a três dias já começa a baixar o preço”, disse.
Preços na bomba
Segundo a Petrobras, os preços praticados pela empresa representam apenas cerca de um terço do valor final pago pelos consumidores nos postos.
A petroleira explica que o preço da gasolina nas bombas é composto por diversos fatores, além do valor cobrado pela estatal.
— São eles:
* Custos e margem de lucro de distribuidoras e revendedores;
* Custo do etanol anidro, que é misturado à gasolina A para formar a gasolina C;
* Impostos federais, como Cide, PIS/Pasep e Cofins;
* Imposto estadual (ICMS), cuja alíquota varia conforme a unidade da federação.
COM: O Sul/Infomoney