sexta-feira, 31 de outubro de 2025

SUPERMERCADO BH DO SHOPPING VIA CAFÉ PASSA A RECEBER O TÍQUETE DA PREFEITURA DE VARGINHA

Foto: Varginha NET

31 de outubro de 2025 - 1 min para saber

A unidade do Supermercado BH do Shopping (Via Café Shopping Center) está recebendo o tíquete-alimentação dos servidores da Prefeitura (FizPay). A informação foi confirmada pela gerência da loja e pelo Departamento de Recursos Humanos (DRH) da Prefeitura nesta sexta-feira (31/10).

As demais lojas da rede BH em Varginha estão se adequando e a previsão é que também iniciem o recebimento até a próxima semana.

NOITE HISTÓRICA: CERIMÔNIA DO JALECO DO CURSO DE MEDICINA DO UNIS MARCA UMA NOVA ERA PARA VARGINHA


Foto: ASCOM/PMV

31 de outubro de 2025 - 4 min para saber 

Na noite desta quinta-feira (30), o Theatro Capitólio foi palco de um momento histórico para Varginha e para o Grupo Unis: a Cerimônia do Jaleco do curso de Medicina. O evento celebrou a primeira turma de estudantes da graduação, que receberam simbolicamente o jaleco branco, vestimenta que marca o início de uma jornada dedicada ao cuidado com a vida e à formação médica de excelência. Familiares, professores, autoridades e representantes da comunidade acadêmica estiveram presentes para prestigiar a solenidade.

Durante a cerimônia, os alunos foram conduzidos a um momento de reflexão sobre o compromisso ético e humano que a profissão exige. A solenidade também destacou o esforço coletivo envolvido na implantação do curso de Medicina, um marco para a educação superior do Sul de Minas.

O prefeito Leonardo Ciacci destacou a importância do evento e da chegada do curso para o desenvolvimento da cidade: “Este é um marco na história de Varginha. A implementação do curso de Medicina representa um grande avanço para o nosso município, fortalecendo o setor educacional e também a saúde pública. Parabéns ao Unis e a todos os envolvidos que colaboraram para a implantação desse curso na nossa cidade. E desejamos sucesso a cada um dos alunos que receberam o jaleco.”

Representantes do Grupo Unis ressaltaram o compromisso da instituição em oferecer uma formação médica pautada na qualidade, inovação e compromisso social. O reitor e demais autoridades acadêmicas enfatizaram que o curso de Medicina é fruto de anos de planejamento, investimento e dedicação de profissionais que acreditam no potencial transformador da educação.


quinta-feira, 30 de outubro de 2025

"PLANTANDO MACARRÃO PRA COLHER TRIGO": HILTON CRIA PL COM DUPLA LICENÇA-MATERNIDADE PARA UNIÕES LÉSBICAS

 

Foto: Richard Lourenço / Rede Câmara

Foto: Richard Lourenço / Rede Câmara

30/10/2025  | 3 min de leitura

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) propôs um projeto de lei que prevê dupla licença maternidade de 120 dias para uniões formadas por duas mulheres, a fim de que o benefício passe a ser concedido também à mãe não gestante da relação.

O texto prevê que os mesmos direitos trabalhistas e previdenciários sejam concedidos à mãe não gestante em casos de adoção, filiação afetiva, reprodução assistida ou gestação compartilhada. Para tal, deverá ser apresentado o registro civil de filiação, de união estável ou de casamento civil entre as mães.

O direito previsto no caput será garantido de forma individualizada a cada uma das mães, sem prejuízo do emprego, do cargo ou da remuneração, independentemente de qual delas tenha gestado a criança – diz o texto.

Na justificativa do projeto, a congressista afirma que a proposta visa corrigir a “lacuna legislativa que nega à mãe não gestante o pleno exercício da maternidade, consequentemente, restringindo o direito da criança ao convívio, cuidado e afeto integral nos primeiros meses de vida”.

– Em famílias formadas por 'duas mães', ambas exercem a maternidade de forma plena, compartilhando responsabilidades de cuidado, afeto e desenvolvimento para com a criança. 

– Pesquisadoras que estudam a lesboparentalidade e a dupla maternidade, observam que a visibilidade dessas famílias constitui um ato político e de resistência contra fronteiras impostas pela heteronormatividade – acrescenta.

Com informações do Pleno News

02 DE NOVEMBRO, 'DIA DE FINADOS': ATENÇÃO AO CRONOGRAMA MUNICIPAL PARA A DATA

FOTO: ILUSTRAÇÃO/REPRODUÇÃO

30 de outubro de 2025 - 2 minutos para saber

A prefeitura de Varginha vem  comunicar que no domingo, Dia de Finados, 02 de novembro, o Cemitério Municipal de Varginha ficará aberto à visitação das 6h às 19h. 

Mas para quem desejar antecipar a visita ou até mesmo preparar os túmulos, o Cemitério já aberto no sábado, das 7h às 17. 

No domingo serão três missas na Praça da Capela do Cemitério, às 7h, 9h, 16h e 17h.

A recomendação da direção do local é que os visitantes se dirijam ao Cemitério alimentados, evitando assim que passem mal, que usem calçados fechados a fim de evitar possíveis acidentes com animais peçonhentos e que se cuidem com o calor intenso.

Para receber as pessoas no Dia de Finados o Cemitério foi preparado, passou por limpeza e capina, foram adquiridos banheiros químicos e uma ambulância estará no local de prontidão.

TOYOTA ANUNCIA O FIM DO COROLLA E INICIA UMA NOVA ERA NA INDÚSTRIA: ENTENDA

 

(Créditos: depositphotos.com / autodatanet)

(Créditos: depositphotos.com / autodatanet)

28/10/2025 11:00 | 5 min para saber

Em 2025, a Toyota redefiniu o panorama automotivo japonês ao lançar a versão exclusivamente híbrida do seu icônico Corolla. Essa evolução simboliza um compromisso mais profundo com a sustentabilidade ambiental e uma redução drástica na emissão de poluentes. A transformação do carro mais vendido da empresa reflete a estratégia da Toyota de compensar sua pegada de carbono e responder às rigorosas demandas regulatórias que emergem ao redor do globo. 

A partir de 2025, o Corolla com motorização exclusivamente a combustão dará lugar apenas às versões híbridas no Japão. Essa decisão marca o fim de uma era para o Corolla convencional e reforça o objetivo de contribuir para os compromissos ambientais do país.

Anteriormente na Europa, a Toyota já havia interrompido a venda de versões a combustão do Corolla, consolidando seu foco em modelos híbridos e eletrificados. Essa abordagem pragmática não apenas coloca a Toyota na vanguarda da inovação automotiva, mas também ressalta sua dedicação em oferecer soluções de mobilidade que respeitem o meio ambiente.

O que impulsiona a Toyota a investir no híbrido?

A estratégia de apostar em modelos híbridos para o Corolla reflete exigências legais crescentes e a preferência dos consumidores por veículos sustentáveis. O modelo híbrido combina um refinado motor a combustão com um sistema elétrico, tornando-se uma alternativa mais econômica em termos de consumo de combustível e menos prejudicial ao meio ambiente.

Por que o Corolla convencional deixará de ser vendido no Japão?

Como a Toyota atualizou o Corolla para o cenário atual?

 O lançamento recente do Corolla híbrido no Japão destaca a adaptação da Toyota às inovações do setor automotivo. O novo modelo traz avanços significativos em eficiência, além de tecnologias de segurança aprimoradas e conectividade de última geração.

Com sistemas avançados de assistência de direção e um pacote digital completo, o Corolla atende às necessidades dos consumidores por inovação e práticas sustentáveis. Essas mudanças fortalecem a posição competitiva do modelo no Japão e em outros mercados globais.

A expansão do Corolla híbrido alcançará outros países?

 Sim, a Toyota já confirmou planos de expandir a oferta do Corolla exclusivamente híbrido para além do Japão. O modelo já está consolidado na Europa e, em breve, receberá novas adaptações para outros mercados, como o Brasil, onde cresce o interesse por híbridos flex.

Perguntas frequentes (FAQ) sobre o Corolla híbrido

  • O Corolla híbrido funciona apenas com eletricidade?
    Não. O modelo híbrido utiliza uma combinação de motor a combustão e motor elétrico, proporcionando maior eficiência no consumo de combustível e redução de emissões.
  • Quando o Corolla híbrido estará disponível no Brasil?
    A Toyota confirmou que planeja adaptar e lançar o modelo híbrido no Brasil em breve, acompanhando a crescente demanda por veículos sustentáveis.
  • O Corolla híbrido precisa ser carregado na tomada?
    Não necessariamente. O modelo híbrido tradicional da Toyota recarrega suas baterias automaticamente durante o uso do veículo, por meio de frenagem regenerativa.
  • A manutenção do Corolla híbrido é mais cara que a de um modelo convencional?
    Não necessariamente. Em muitos casos, o custo de manutenção se assemelha ou pode ser até menor, devido ao menor desgaste de algumas peças, como os freios.
  • Existem incentivos fiscais para o Corolla híbrido?
    Sim. Diversos governos oferecem incentivos fiscais e reduções de impostos para modelos híbridos, tornando a compra ainda mais atraente.
  • O desempenho do Corolla híbrido é equivalente ao convencional?
    Sim. O Corolla híbrido mantém as características de desempenho e confiabilidade já reconhecidas na linha, além de oferecer condução mais silenciosa e suave.
  • O novo modelo híbrido é seguro?
    Sim. O modelo traz sistemas avançados de assistência à condução e tecnologias de segurança aprimoradas para proteger motorista e passageiros.

A Toyota acelera sua transição para veículos eletrificados no mercado asiático, enquanto versões tradicionais continuam em outros países, conforme demandas locais e regulamentações específicas.

Como o novo Corolla híbrido combina sofisticação e tecnologia?

 O novo Corolla híbrido apresenta um visual moderno com linhas aerodinâmicas e detalhes sofisticados, projetados para agradar consumidores ao redor do mundo. Entre os destaques, estão a grade dianteira redesenhada, faróis em LED mais afilados e novas rodas de liga leve.

Fonte: TBN

 

URGENTE: INSS ALERTA PARA SITUAÇÃO CRÍTICA E QUE PODERÁ DEIXAR DE PAGAR APOSENTADORIAS POR FALTA DE VERBA; NOTÍCIA PARTIU DO PRÓPRIO ÓRGÃO

 

Autarquia alerta para risco de interrupção da folha de pagamento, caso não haja reforço orçamentário imediato.



INSS
Crédito: Depositphotos
30 de outubro de 2025 - 4 minutos para saber

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) soou o alarme nesta quinta-feira (24). O órgão admite que pode interromper o processamento da folha de pagamento de aposentadorias e pensões por falta de verba. A situação, descrita como “crítica”, coloca em risco a renda mensal de milhões de brasileiros que dependem dos benefícios.

Em ofício interno, o INSS afirma que sem o reforço orçamentário imediato não conseguirá manter a operação da folha, tampouco contratos essenciais, como o de teleatendimento e o serviço dos Correios. A autarquia pediu uma suplementação urgente para evitar a interrupção das atividades.

Após verbas congeladas pelo Governo Lula, aposentadorias estão ameaçadas

O orçamento do INSS entrou em colapso com o bloqueio de verbas pelo Governo Lula, que sustentam o funcionamento do sistema previdenciário. Sem o repasse adicional, o órgão alerta que não terá condições de processar a folha de pagamentos de novembro, o que poderá gerar atrasos ou suspensão temporária dos benefícios.

A situação atinge também o atendimento ao público, a manutenção de sistemas e contratos com fornecedores. O risco é de paralisação completa de operações administrativas, deixando milhões de segurados sem resposta em seus pedidos e revisões de aposentadorias.

Nos bastidores, servidores afirmam que há apreensão com o possível colapso do sistema, que já enfrenta sobrecarga após anos de contingenciamento e aumento da demanda.

Beneficiários podem ser os mais afetados

Caso a verba não seja liberada, milhões de aposentados e pensionistas poderão ter seus pagamentos atrasados. Além disso, programas sociais vinculados à Previdência, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), podem ser impactados pela falta de fluxo de caixa.

O cenário também ameaça a continuidade do atendimento nas agências, pois contratos de limpeza, segurança e manutenção de sistemas correm o risco de serem suspensos. A interrupção do teleatendimento e dos serviços digitais agravaria o caos operacional.

Especialistas avaliam que uma interrupção desse porte colocaria em xeque a credibilidade da Previdência Social, além de aumentar a pressão política sobre o governo federal em meio à crise fiscal.

Governo tenta conter crise

O Ministério da Previdência avalia medidas emergenciais para evitar o congelamento dos pagamentos, mas ainda não há definição sobre o montante a ser liberado. O pedido de reforço orçamentário já está sendo analisado pela equipe econômica, que enfrenta limitações impostas pelo teto de gastos e bloqueios no orçamento de 2025.

Nos bastidores, cresce a pressão de parlamentares e entidades de aposentados para que o governo garanta o pagamento integral e sem atrasos. A oposição, por sua vez, promete acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) caso os repasses sejam interrompidos.

Enquanto isso, o INSS segue em alerta máximo e aguarda resposta imediata de Brasília para evitar um colapso histórico na Previdência.

Resumo dos três pontos principais

  • INSS alerta para possível interrupção da folha de pagamento por falta de verba e pede reforço orçamentário urgente.
  • Risco de paralisação total das operações administrativas, afetando aposentadorias, pensões e serviços de atendimento.
  • Governo tenta conter crise fiscal e enfrenta pressão política para evitar atrasos em milhões de benefícios.
  • COM INFORMAÇÕES DO GUIA DO INVESTIDOR

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

GRUPO UNIS ANUNCIA CONTRATAÇÃO DE MÉDICOS VETERINÁRIOS

 


PORQUÊ MINAS NÃO TEM MAR? SAIBA O REAL MOTIVO

29 de outubro de 2025 - 5 minutos para saber

Nos séculos XVIII e XIX, Minas Gerais era o centro da riqueza no Brasil. À época não existiam ferrovias e nem rodovias. Transportar as riquezas minerais retiradas das Minas Gerais para a Europa somente era possível pela Estrada Real, em carros de bois e cortejos de tropeiros, até o Porto de Paraty, no Rio de Janeiro.
Imagem ilustrativa: Guarapari, litoral do Espírito Santos. Foto: Thelmo Lins 
        Nessa época, as divisões regionais brasileiras estavam em formação. Na medida que a Coroa Portuguesa adentrava no sertão brasileiro e descobria riquezas, surgiu novas capitanias. O que é o caso de Minas. Com a chegada dos bandeirantes paulistas e descoberta de ouro no território mineiro, os paulistas simplesmente anexaram o território à Capitania de São Vicente (São Paulo), em 1709, passando a se chamar Capitania de São Vicente e depois Capitania de São Paulo das Minas de Ouro.
        A anexação feita pelos paulistas durou pouco, até 2 de dezembro de 1720. Os paulistas e bandeirantes foram expulsos das Minas de Ouro e a Coroa Portuguesa, oficializou a criação da Capitania das Minas Geraes (com “e” mesmo).
        Nesta data, nascia o Estado de Minas hoje um dos estamos mais influentes, populosos e ricos do Brasil. Mesmo com sua importância histórica, cultural e principalmente econômica para o país, Minas Gerais nunca teve acesso ao litoral para escoar sua produção. As riquezas de Minas são, até os dias de hoje, enviadas para portos de São Paulo, Rio de Janeiro, Espirito Santo e Bahia. Pela sua importância, Minas era pra ter acesso litoral, mas nunca teve. Minas foi isolada do litoral
Quer saber o por quê?
        O isolamento territorial de Minas Gerais do litoral foi proposital e intencional. Isso mesmo. Isolar Minas Gerais, impedindo o acesso ao litoral foi intencional. A discussão à época, envolveu inveja, vingança e intrigas das capitanias vizinhas, contrabando, guerras de influência, disputas de mineradores por minas de ouro e diamante, e acredite, foi política do governo português.
        Essa história começa com a criação da Capitania Independente das Minas Geraes em 1720. Com a criação da nova capitania, as autoridades da época discutiam as novas dimensões territoriais do território mineiro.
       A proximidade das divisas de Minas Gerais com outras capitanias era bem curta, como por exemplo, apenas 100 km do litoral do Rio de Janeiro, cerca de 200 km do litoral norte de São Paulo, a menos de 100 km do litoral do Espírito Santo e a 500 km de Caravelas, no Sul da Bahia. 
        Essas distâncias têm como base a divisa com as cidades litorâneas mais próximas à Minas Gerais. Obviamente era mais fácil ampliar as divisas de Minas com acesso ao litoral anexando partes territoriais às capitais citadas, redesenhando o mapa de Minas.
Qual o argumento da Coroa Portuguesa?
Imagem ilustrativa. Ubatuba, São Paulo. Foto: Arnaldo Silva
        Produzindo 85% de toda riqueza mineira do Brasil, Minas Gerais era a Capitania mais rica à época. Apenas por esse motivo, seria geograficamente óbvio seu acesso ao litoral, mas não foi isso que ocorreu. Minas Gerais ficou isolada do acesso ao litoral e de qualquer outro tipo de acesso, a não ser o permitido pela Coroa, justamente por ser a capitania mais rica do Brasil. Os portugueses queriam controle total das riquezas mineiras.
        Liberando acesso ao litoral para a nova capitania, temiam perder o controle sobre as riquezas minerais que sustentavam a Corte e o reino português.
        Além disso, temiam que o poder financeiro de Minas se transformasse em poder politico, capaz de ameaçar o processo de dominação portuguesa no Brasil, bem como total influência preponderante dos mineiros em toda a colônia. Isolar Minas, controlar suas lideranças e agir com mão de ferro contra possíveis insurreições, era necessário para a Coroa Portuguesa manter o controle sobre as minas de Ouro.
Sem lideranças de peso
        Na capitania recém-formada, as lideranças geralistas, nosso gentílico à época, eram poucas, com pouca influência na Corte e submissas à decisões da Coroa Portuguesa que devido esses fatos, não atenderam as demandas geralistas. 
        A proposta da liderança da nova capitania e a mais rica da América Portuguesa à época, era anexar o litoral Norte de São Paulo, até Paraty no Rio de Janeiro, onde Minas tinha acesso pela Estrada Real, além de toda região do Caparaó até o litoral Capixaba, correspondente a 10 mil km² do Espírito Santo, que tem um pouco mais de 46 mil km² hoje, e parte do sul do litoral da Bahia. Essas demandas sequer foram levadas em consideração à época.
Inveja, intrigas e vinganças
        A recusa da Coroa Portuguesa em redefinir as divisas da capitania mineira com acesso ao mar gerou muitas controvérsias e indagações do real motivo. Os mineiros não tinham dúvidas que a influência paulista pesou na decisão da Coroa Portuguesa de isolar Minas do litoral.
        Isso porque os mineiros nunca aceitaram que o território fosse anexado à capitania paulista no início do século XVIII. Essa insatisfação culminou com a Guerra dos Emboabas (1707 e 1709) e movimentos pela expulsão dos paulistas do território mineiro em 1720, com a criação da Capitania das Minas Gerais. 
        Por terem sido expulsos das Minas de Ouro a bala, os paulistas não se conformaram em não terem mais domínio algum sobre a região e obviamente, não aceitariam ceder parte de seu território para que Minas tivesse acesso ao mar e nem permitiriam a ampliação do território mineiro.
        Era o que se acreditava à época. Evidentemente houve sim pressão dos paulistas para impedir que parte do território paulista fosse anexado à Minas Gerais, mas esse não foi o motivo, preponderante.
        O motivo real mesmo foi a intenção da Coroa Portuguesa em manter única e exclusivamente o controle das minas de ouro. Colocaram o Rio de Janeiro, sede da Corte, como sentinela das minas de ouro. Os portugueses tinha as capitanias do Rio de Janeiro e do Espirito Santo como amigas e confiáveis, mas as capitanias da Bahia e de São Paulo, nem tanto.
        Abrir acesso ao litoral, anexando à Minas Gerais parte do Sul da Bahia, a região do Caparaó e o Norte de São Paulo e o porto de Paraty, seria o mais correto, e menos custoso, pois facilitaria o transporte do ouro de regiões mais distantes, como Diamantina, cidade mais próxima à Bahia. A anexação do litoral norte paulista e capixaba facilitaria a transporte de alimentos e ouro. Mas para a Coroa Portuguesa, seria temerário e arriscado pois acreditava-se que o ouro retirado das Minas Gerais poderia ser facilmente desviado. Fechar o acesso litorâneo a Minas foi solução estratégica.

O que fez a Coroa Portuguesa?
        Ampliou a Estrada Real no Sul de Minas com acesso à São Paulo, criou o Caminho dos Diamantes, ligando Diamantina a Ouro Preto, na Estrada Real, seguindo até Paraty e criou ainda o Caminho Novo da Estrada Real, ligando Ouro Preto, à Zona da Mata até a sede da corte, no Rio de Janeiro e ao litoral norte paulista, pelo Sul de Minas.
        Assim, o estado que mais gerava riquezas para a colônia, ficou complemente isolado do litoral, numa época em que não existiam ferrovias e nem estradas, apenas pequenos caminhos abertos por tropeiros, bandeirantes, indígenas e carros de bois. Os caminhos das Minas Gerais eram rudimentares e totalmente policiados. Postos de fiscalização foram espalhados por todos os caminhos de ouro. Era uma vigilância dia e noite e implacável. A Coroa Portuguesa ficava atenta ainda a caminhos abertos clandestinamente.
        A política da Coroa Portuguesa era o isolamento total das divisas da Capitania das Minas Gerais e controle rigoroso do que entrava e saia de Minas. Quanto menos acesso às minas de ouro, melhor o controle do que entrava e saia. O acesso à Capitania das Minas Gerais se dava somente pela Estrada Real e posteriormente pelas Picadas de Goyáz, que ligava Sabará a Goiás Velho. Pela Picada de Goyáz o ouro goiano era enviado para Minas, seguindo pela Estrada Real até o Porto de Paraty e do Rio de Janeiro.
        Sem litoral, Minas não poderia exportar suas riquezas por conta própria, passando a depender acesso para escoar suas riquezas pelo mar, a única alternativa à época de exportação que existia. Como tudo era rigidamente controlado pela Coroa Portuguesa, o escoamento do que era produzido nas Minas de Ouro, dependia dos interesses da Coroa.

O que os colonizadores temiam?
        Dar acesso ao litoral aos mineiros seria como entregar as chaves do cofre e futuramente o controle de toda a colônia ao controle mineiro. Com tanta riqueza, Minas seria o centro político e econômico do país., culminando com a perda do domínio português na América Portuguesa. Era isso que os colonizadores temiam.
        Essa politica do início do século XVIII, prevaleceu até o século XIX e início do século XX. Tanto à época da Colônia, do Brasil Imperial e da Velha República, a politica era mesma. Isolar Minas Gerais do litoral, não permitindo ampliação de suas divisas.

Nova tentativa de acesso ao mar no século XIX
Imagem ilustrativa. Porto Seguro, Bahia. Foto: Deocleciano Mundim
        O brilho do ouro de Minas não apenas ofuscava os olhos e cobiça dos que buscavam riquezas, mas também a inveja de outras províncias, mais influentes. Mesmo com o esgotamento das minas de ouro, uma nova riqueza surgia em Minas, que ameaçava a economia e influência política de outras capitanias. Era o café. Minas predominava na mineração, na produção de leite e de alimentos que abastecia a Corte e outras capitanias.
        Com ascensão do café, Minas avançava para dominar mais esse setor da economia. As outras capitanias temiam o controle econômico total dos mineiros na economia nacional e maior influência, que poderia significar perda de territórios para abertura de Minas Gerais ao litoral.
        Por esse motivo, manter o isolamento por via marítima de Minas Gerais era prioridade também de outras províncias. A intenção era evitar o maior a ampliação do poderio político que Minas adquiriu após a Independência do Brasil, além do crescimento da influência econômica de Minas Gerais, que ofuscaria o crescimento de outras capitanias. A partir da Independência, as capitais passaram a ser denominadas de províncias.

A riqueza gerada pelo café de Minas incomodava
        No século XIX, o Sul de Minas e a Zona da Mata se transformaram no maior produtor de café do país e até hoje são. Para escoar a produção mineira, a província necessitava de acesso ao litoral. Não era uma ambição, mas sim, uma necessidade para ampliação econômica do Estado. Minas brilhava mais uma vez e seu brilho, ofuscava as ambições de lideranças de outras províncias.
        A província de São Paulo, de grande influência na Corte, boicotou sistematicamente todas as intenções e projetos de infraestrutura apresentada pelos mineiros ao Governo Imperial, continuando o boicote junto ao governo republicano, após a Proclamação da República em 1889.

Novas tentativas de acesso ao litoral
        Evitando bater de frente com as províncias mais influentes, os mineiros deixaram de reivindicar acesso ao litoral pelo Norte de São Paulo e Sul do Rio de Janeiro, buscando soluções conciliatórias, como por exemplo, com o surgimento da ferrovia no Brasil, em 1854, apresentando um projeto ao Imperador Dom Pedro II de construção de uma ferrovia que ligasse as regiões produtoras de café em Minas a Angra dos Reis, permitindo assim acesso de Minas ao litoral e abertura de novas rotas econômicas de Minas Gerais com outros países e províncias.
        O projeto foi rejeitado devido a forte pressão de lideranças de outras províncias junto ao Imperador Dom Pedro II, principalmente das lideranças paulistas.
        No início do século XX, já no período Republicano, os mineiros tentaram mais uma vez acesso ao mar, mas dessa vez comprando um trecho da Ferrovia Bahia e Minas, no litoral sul da Bahia. Eram 142 km de extensão, margeando a ferrovia Bahia e Minas e com 12 km de praia. O trecho adquirido por Minas Gerais iniciava na Serra de Aimorés em Minas seguindo pelo extremo sul baiano, passando por Argolo, Posto da Mata e Helvécia, distritos de Nova Viçosa/BA, Aparaju, distrito de Alcobaça/BA seguindo até Ponta de Areia, distrito de Caravelas, na Costa Sul da Bahia.
        A compra foi possível devido as dificuldades financeiras que passava a Companhia que administrava a ferrovia, tendo recorrido a financiamento junto ao Banco de Crédito Real do Brasil, hipotecando esse trecho de142 km, como garantia. O financiamento não foi pago e o banco, entrou em liquidação. Sabendo disso, o Governo de Minas adquiriu as terras hipotecadas, pagando o valor de 300:000$000 (trezentos contos de ré), algo aproximado hoje de R$50 milhões de reais, com títulos da dívida pública, lavrada em escritura de cessão de crédito e transferência de direito.
        Pagou, mas na prática, não levou. A economia e a politica brasileira atravessava por momentos conturbados. A República tinha sido proclamada poucos anos antes, em 1889. Com a República, as províncias que passaram a se denominar estados. Era um tempo de disputadas entre estados por domínios, definições de divisas, além de incertezas nas áreas econômica e política. Por esses motivos, a compra de parte do litoral baiano foi ficando para depois e com a troca de governos, acabou sendo esquecido. Ou seja, Minas Comprou 12 km de faixa do litoral baiano mas não levou.
        Por fim, o sonho de Minas em ter acesso ao litoral, encerrou de vez. Hoje, o escoamento para exportação da produção mineira é feito principalmente pelo Porto de Tubarão, no Espírito Santo e outros portos.
        Mesmo isolado litoral e dependendo de outros estados para escoamento e exportação de sua produção via litoral, Minas Gerais continua sendo um dos pilares da economia nacional, principalmente no setor leiteiro, cafeeiro, industrial e na mineração, além de sua liderança histórica e riqueza cultural.
(Por Arnaldo Silva Conheça Minas)

DIA DE VISITA: APREENSÕES DE DROGAS EM DOIS PRESÍDIOS DE MG


29 de outubro de 2025 - 3 minutos para saber

O fim de semana foi agitado em dois presídios mineiros com apreensões de drogas e prisão de visitantes por tentativa de repassar entorpecentes a internos. Na Penitenciária Nélson Hungria, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, policiais penais impediram a entrada de maconha que estavam com um visitante na manhã de domingo (26/10). Durante a revista, com escâner corporal, foi constatada uma imagem suspeita. O procedimento foi repetido e a imagem mostrava embrulhos, pequenos, espalhados pelo corpo do homem.

O visitante, ao ser questionado, confessou que portava maconha, que estava colada em seu corpo. Ele entregou os quatro invólucros contendo 266 gramas de maconha, e dois maços de papel de seda, num total de 66 unidades. O homem foi levado para a Delegacia de Polícia Civil. Ele não disse para quem seria entregue a droga, mas contou que receberia R$ 3 mil para entregá-la.
A direção do presídio instaurou um procedimento interno para apurar a ocorrência. O homem teve seu cadastro como visitante suspenso. Caso semelhante ocorreu na Penitenciária Deputado Expedito de Faria Tavares, em Patrocínio (MG), Alto Paranaíba, no sábado (25/10). Cinco mulheres foram flagradas com celulares e drogas que seriam entregues a presos.
Os flagrantes ocorreram no momento em que as mulheres chegaram para visitar presos. Novamente a droga e os celulares foram flagrados pelo sistema de escâner corporal.
As drogas, o material apreendido e as mulheres foram levadas à Delegacia de Polícia Civil. Administrativamente, a direção da penitenciária instaurou um procedimento interno para apurar as ocorrências. As mulheres tiveram seus cadastros como visitantes suspensos.

COM: ALTEROSA

CATAGUÁS: OS VALENTES TATUS BRANCOS DO CENTRO OESTE MINEIRO

29 de outubro de 2025 - 5 minutos para saber 

A partir de meados do século XVII, começam a chegar ao território mineiro bandeirantes paulistas, em busca de ouro. A presença do homem branco no território mineiro, não foi nada amistosa. Isso por que a região por onde iniciaram a entrada, Sul de Minas, Oeste e Centro Oeste Mineiro, era habitada por várias etnias indígenas, como toda Minas Gerais era. Vestígios arqueológico apontam a presença de povos indígenas em território mineiro há mais 11 mil anos.

          A questão era que uma dessas etnias, que habitava a região do Alto São Francisco, no Centro Oeste Mineiro era os Tatus Brancos, os temidos Cataguás. (na foto acima do Moisés Coelho, caverna em Piumhi, um dos habitats dos Cataguás)
          Indígenas de língua não tupi, eram descendentes da tribo dos Tremembé, etnia oriunda do litoral do Nordeste do Brasil. Os Cataguás eram mais conhecidos como Cataguases, pela facilidade da pronúncia. Escrever ou pronunciar Cataguás ou Cataguases é a mesma coisa. 
          O povo Cataguá deixou o litoral nordestino e se instalou no Sul do país, ficando pouco tempo por lá. Partiram rumo ao Norte do Brasil, passando pelo atual território mineiro, no século XVI.
Cataguases X Carijós
          No caminho dos Cataguás estava a tribos dos Carijós, habitantes da parte alta do Vale do Alto São Francisco, no Centro Oeste Mineiro. Os Carijós eram povos mais tranquilos, trabalhadores e de fácil diálogo. Não eram muito de guerras e conflitos com outras tribos.
          Já os Cataguás, não. Eram avessos a conversas e além de serem guerreiros valentes, eram bastante hostis e não se intimidavam fácil. Carijós e Cataguás travaram uma ferrenha batalha, com os Cataguás saindo vencedores. Os Carijós que sobreviveram deixaram a região, rumo a parte Oeste do Estado, longe dos Cataguás.
Com a vitória, os Cataguás decidiram se fixar no território conquistado. Em pouco tempo, cresceram como povo e expandiram seus domínios para todo o Centro Oeste, Sul de Minas, Médio e Alto São Francisco, mantendo-se dominantes nessas regiões de forma implacável, até a chegada do homem branco, em meados do século XVII.
O país dos Cataguás
          A presença influência dos indígenas Cataguases em território mineiro era tanta e eram tantas as tribos Cataguases espalhadas pelas regiões mineiras, que eram chamados pelos bandeirantes paulistas de “povo que mora no país das matas” e diziam ainda que a região era o “país dos Cataguases” e também o “Campos Geraes dos Cataguases". Há época, a grafia gerais era "e", geraes. (nas fotos acima do Moisés Coelho, Rio São Francisco e caverna em Piumhi MG)
          Com a descoberta de minas de ouro no território mineiro e com o extermínio dos Cataguases, a palavra "campos" foi mudada para Minas e manteve-se o geraes. Ficando, na grafia da época, "Minas Geraes". Assim nascia Minas Gerais. 
Quem nascia nas "Minas Geraes" era chamado de Geralista. O gentílico mineiro foi oficializado no final do século XVIII devido a mineração ser a atividade econômica principal da Capitania. Quem trabalhava nas minas era mineiro e como era a atividade econômica principal, a maioria era mineiro de ofício e quem não era, tinha comércio ou alguma atividade ligada a mineração. Todos eram chamados de mineiros e por isso, o gentílico mudou de geralista para mineiro.
          O termo “País dos Cataguases”, "Campos Geraes dos Cataguases" e "Campos Geraes", ficou apenas na história dos séculos XVII e início do século XVIII e não passou disso. O nome do território passou a ser capitania, província e por fim, Estado de Minas Gerais.          
Guerreiros valentes e destemidos
          Na parte alta do São Francisco, os Cataguases predominavam. Viviam da caça, pesca e cultivo de milho e mandioca, além de fazerem utensílios de cerâmica, para uso diário, rituais religiosos e festas. Eram vigilantes e atentos a tudo em seu redor, devido a conflitos em etnias diferentes e presença constante de forasteiros. (na foto acima do Moisés Coelho, o Rio São Francisco no Alto São Francisco)
         Embora existam várias traduções para a palavra Cataguás a mais conhecida é que Cataguá significa “gente boa” (catu-auás), embora os Cataguases não fizessem jus a tradução do nome. 
          Eram gente boa entre os membros da etnia, mas com outras tribos e principalmente forasteiros, nem um pouco. O homem branco era chamado pelos Cataguases de Poxi-aque significa, “gente ruim".
          Eram valentes, corajosos, destemidos e unidos e defendiam seu povo e suas terras com bravura. Eram extremamente agressivos e impiedosos para com seus inimigos, seja de outras tribos ou forasteiros.
          Era guerreiros implacáveis, inteligentes e estrategistas. Quando capturavam seus inimigos, os devoravam em pouco tempo. Os Cataguases eram canibais. Não era por menos que as outras etnias indígenas da região temiam os Cataguases.
Os Tatus Brancos trogloditas
          A região de Doresópolis, no Oeste Mineiro, concentra inúmeros cânions, paredões e cavernas. Diferente de outras tribos que viviam em comunidades e em ocas, como moradas, os Cataguases que viviam na região de Doresópolis, eram trogloditas (habitantes de cavernas). Viviam em furnas e nas inúmeras cavernas existentes na região do Alto São Francisco e não em ocas, como a maioria dos indígenas viviam. Por esse motivo eram chamados de Tatus Brancos. (na imagem acima de Eduardo Valente, furnas na região de Doresópolis)
           Nesta região onde os Cataguases viviam, cavernas e paredões enormes podem ser vistos até os dias de hoje. Era esse o habitat dos Cataguases do Alto São Francisco, os temidos Tatus Brancos.
          Exímios caçadores noturnos, conseguiam capturar suas presas com muita facilidade. Saiam à noite e caçavam até o dia raiar. Com a presença do homem branco na região, estes passaram a ser também suas presas. 
          Na época da ocupação, relatos de homens brancos que desapareciam misteriosamente na região dominada pelos Cataguases eram comuns. Se algum forasteiro era capturado, não se encontrava nem vestígios. Os Tatus Brancos eram canibais e não perdiam tempo prendendo suas presas. Os forasteiros eram vistos como inimigos naturais.
          A dificuldade de diálogo com os Cataguases, bem como sua forte resistência e agressividade com os invasores, além de serem em grande número, eram empecilhos para portugueses e bandeirantes ocuparem o território mineiro.
          Com o passar do tempo e aumento do número de bandeirantes, escravos, missionários e portugueses em território mineiro e os crescentes ataques dos Tatus Brancos aos forasteiros, o Governo Português resolveu agir com rigor para facilitar a entrada das bandeiras no território.
O fim dos Tatus Brancos
          Por volta de 1670 as autoridades da Colônia Portuguesa determinaram uma verdadeira cruzada contra os Tatus Brancos, com a ação a cargo Fernão Dias Paes Leme. O bandeirante partiu de São Paulo com cerca de 600 homens, entre brancos e escravos.
          Diante da resistência dos Cataguás, foi enviado ainda Lourenço Castanho Taques, bandeirante paulista que conseguiu colocar fim a resistência dos Cataguás, obtendo êxito em seu intento.
          Ação dos bandeirantes não visava expulsar os Cataguás ou escravizá-los, simplesmente porque eles jamais aceitariam serem escravizados e muito menos fugiriam do confronto. Portugueses e bandeirantes empreenderam uma violenta ação visando exterminar por completo o povo Cataguás e apagar qualquer vestígios da presença da etnia que encontrassem pelo caminho.
          E conseguiram. Já no final do século XVII, já não existia mais os Cataguases em território mineiro e muito menos vestígios de sua presença. Foram dizimados e sua história apagada. Sabe-se quase nada sobre seus costumes e usos, vestimentas e aparência física do povo Cataguá, bem como da origem de seu idioma, que se sabe, não e um idioma do tronco Tupi. Nada sobrou que contasse mais da origem e história desse povo que habitou boa parte do território mineiro. (na foto acima do Eduardo Valente, caverna em Doresópólis MG, habitat dos Cataguás, os Tatus Brancos)          
O legado dos Cataguás 
          O certo é que os Cataguases foram os primeiros povos que ofereceram resistência contra a ocupação e exploração das riquezas em território mineiro.
          Os Cataguases não existem mais como povo, mas com certeza, o espírito de luta, de resistência, de bravura, coragem e defesa de sua existência e nunca se curvaram ao colonizador. Os mineiro herdaram essas características do Cataguases e o espírito aguerrido desse povo faz parte do espírito do povo mineiro, desde os primórdios da formação de Minas Gerais.
          O povo mineiro possui o espírito valente e de luta dos Cataguás. Este espírito nos torna defensores de nossas tradições, de nossas divisas, de nossa cultura, de nossa história, de nossas riquezas e da luta pela liberdade, presente em nosso sangue e bandeira, desde a ocupação bandeirante e portuguesa em Minas Gerais.
(Por Arnaldo Silva - Conheça Minas)

BRASILEIROS COM CONTAS ABERTAS NA BANCO DO BRASIL E CAIXA ECONÔMICA FEDERAL PRECISAM LER ESSE AVISO HOJE 29/10

 Créditos: depositphotos.com / AngelaMacario

Créditos: depositphotos.com / AngelaMacario

29/10/2025  | 8 min para saber

Em um mundo onde a tecnologia avança rapidamente, o golpe da falsa central de atendimento continua sendo uma ameaça adaptável e sofisticada, na qual golpistas exploram nomes de instituições financeiras conhecidas, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, para manipular vítimas, comprometer a segurança financeira e causar angústia emocional ao criar senso de urgência.

Como os golpistas conseguem enganar as vítimas?

golpe da falsa central de atendimento geralmente se inicia com uma ligação ou mensagem inesperada que alerta sobre atividades suspeitas na conta bancária da vítima. Os golpistas se apresentam como representantes legítimos do banco, utilizando recursos como máscara de número, linguagem técnica e credibilidade aparente para solicitar informações pessoais sensíveis.

Para aumentar o sucesso da fraude, eles pedem itens como senhas e dados do cartão de crédito sob o pretexto de “verificação de segurança”, informação que normalmente não é solicitada por bancos autênticos em contatos desse tipo.

Quais são as principais formas de contato inicial utilizadas por golpistas?

Muitos criminosos buscam se aproximar das vítimas por meio de telefonemas ou mensagens de texto fraudulentas. É fundamental compreender as abordagens mais comuns para reconhecer e evitar essas tentativas.

Veja os métodos preferidos pelos golpistas para o contato inicial:

  • Ligações telefônicas persuasivas: Criminosos se passam por funcionários de bancos usando linguagem formal e convincente.
  • Mensagens SMS com links maliciosos: Enviam textos que direcionam a sites falsos para coletar informações pessoais.

Que cuidados ajudam a evitar o golpe da falsa central de atendimento?

Com o avanço da tecnologia, adotar práticas de segurança torna-se fundamental para evitar esse tipo de fraude. Uma série de atitudes pode ser incorporada à rotina para aumentar a proteção pessoal e impedir golpes.

Anote estratégias eficientes para se proteger:

  • Confirmação direta: Sempre procure o banco pelos canais oficiais, jamais usando telefones informados durante ligações suspeitas.
  • Verificação de informações: Questione detalhes e siga protocolos de segurança.
  • Atualize seus dispositivos: Mantenha sistemas e antivírus em dia.
  • Educação digital: Participe de programas de alfabetização digital oferecidos por bancos.

Quais são os principais sinais de alerta desse golpe?

Reconhecer sinais de alerta pode reduzir drasticamente o risco de se tornar vítima de golpes sofisticados. Observe padrões duvidosos e atitudes suspeitas durante contatos inesperados.

Abaixo estão alguns dos indícios mais comuns de fraude:

  1. Pressa ou urgência incomum: Solicitações para respostas imediatas normalmente indicam tentativa de golpe.
  2. Pedidos de informações confidenciais: Bancos autênticos jamais pedem senhas ou números completos por telefone.
  3. Erros de linguagem: Mensagens com erros gramaticais ou vocabulário estranho podem ser fraudulentas.

Manter-se informado sobre os métodos mais recentes usados por golpistas, adotar práticas de segurança rigorosas e buscar orientação diretamente com sua instituição financeira são atitudes decisivas para não se tornar mais uma vítima do golpe da falsa central de atendimento.

Perguntas Frequentes (FAQ) sobre o golpe da falsa central de atendimento

  • O que devo fazer se receber uma ligação suspeita do meu banco? Desligue imediatamente e entre em contato com o banco utilizando os canais oficiais, como números do site institucional, aplicativo ou agência física. Não compartilhe dados solicitados durante a ligação suspeita.
  • É seguro clicar em links enviados por SMS do banco? Não. Sempre desconfie de links recebidos via SMS ou aplicativos de mensagem, mesmo que aparentem ser do banco. Prefira acessar diretamente o site oficial digitando o endereço no navegador.
  • Os bancos ligam pedindo senha ou dados completos do cartão? Jamais. Bancos autênticos nunca solicitam senhas, códigos de segurança completos ou número completo do cartão por telefone ou mensagem.
  • Estou em dúvida se uma ligação é verdadeira. O que fazer? Interrompa o contato e procure o banco por fontes oficiais para confirmar qualquer informação. Nunca forneça dados sensíveis com base em ligações não solicitadas.
  • O que faço se acabei passando meus dados para um possível golpista? Entre em contato imediatamente com sua instituição financeira, informe o ocorrido e solicite bloqueio de cartões e alteração de senhas. Também é indicado registrar um boletim de ocorrência.

Fonte: terra Brasil