EXTRA URGENTE: Confusão no TSE e funcionário responsável por inserções nas rádios é demitido
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Em meio à denúncia da campanha de Jair Bolsonaro sobre ter sido prejudicado em inserções nas rádios,o Tribunal Superior Eleitoral decidiu exonerar o servidor Alexandre Gomes Machado, assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência.
Machado exercia a função de Coordenador do Pool de Emissoras, sendo o responsável pelo recebimento dos arquivos com as peças publicitárias e sua disponibilização no sistema eletrônico do TSE, para que sejam baixadas pelas emissoras de rádio e TV.
Na noite de ontem, a campanha bolsonarista entregou ao TSE petição em que detalha os documentos usados para sustentar a denúncia de que rádios, especialmente no Nordeste, deixaram de veicular mais de 150 mil inserções de propaganda eleitoral do presidente.
Os advogados anexaram o relatório de auditoria de mídia realizada pela empresa Audiency Brasil Tecnologia Ltda. Também fizeram um recorte amostral de oito rádios de municípios da Bahia e de Pernambuco, que deixaram de veicular 730 inserções da campanha de Bolsonaro — beneficiando indiretamente Lula.
Município de Varginha está entre os 23 municípios do Brasil que receberá incentivo adicional do Ministério da Saúde para a área de Vigilância Sanitária.
O recurso financeiro faz parte do Piso Variável de Vigilância Sanitária (PV-VISA) e será destinado aos municípios que participam de programas e projetos de implantação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) e que possuem as ações de inspeção de Boas Práticas de Fabricação delegadas.
A Portaria foi publicada no dia 23/09/2022 e o valor a ser destinado para o município de Varginha é de R$ 300.000,00. De acordo com a Portaria, no estado de Minas Gerais foram contemplados os municípios de Belo Horizonte, Contagem, Lagoa Santa, Nova Lima, Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí, Sete Lagoas e Varginha.
De acordo com o Secretário de Saúde Dr. Armando Fortunato, esse incentivo é fruto da estruturação do Setor de Vigilância Sanitária e será de grande importância para o aperfeiçoamento da gestão, do planejamento e da execução das ações sanitárias no município de Varginha”
A coordenadora do Setor de Vigilancia Sanitária Sra. Nara Alvarenga Mendes Viana ressaltou que a implementação das ferramentas de gestão da qualidade garante uma maior eficiência, eficácia e efetividade nas ações executadas pelo Setor”
Profissionais qualificam o petista como ‘conciliador’ e aprovam o ‘trabalho’ do TSE contra a ‘proliferação’ de ‘fake news’
Jornalistas assinaram um manifesto em apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto e em defesa da censura à imprensa. O documento, com mais de 3 mil signatários, aprova o “trabalho” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a “proliferação de fake news”.
“Repudiamos toda e qualquer forma de censura e não admitimos que a liberdade de expressão seja distorcida para permitir a prevalência de mentiras na campanha eleitoral”, diz o manifesto. O grupo associa a “proliferação” de mentiras ao presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, e não menciona o coordenador digital da campanha de Lula, deputado André Janones (Avante-MG), recordista na disseminação de notícias falsas nestas eleições.
“Bolsonaro defende a ditadura, a tortura e o assassinato de opositores”, afirmam os signatários. “Ofende as cidadãs e os cidadãos negros, indígenas, nordestinos e LGBTQIA+. Acha natural sentir atração sexual por meninas de 14 anos. Mostrou-se desumano diante da dor dos brasileiros na pandemia. Foi incompetente na economia, e a fome voltou. Desprezou a ciência, o meio ambiente, a cultura e a educação.”
Ao mesmo tempo, os signatários argumentam que Lula “já demonstrou suas qualidades como gestor e provou sua inocência após injusto massacre judicial”. “Nada tem de comunista, como alardeiam seus inimigos”, diz o grupo. “É um conciliador, que conta com o apoio de trabalhadores e da parcela mais lúcida do empresariado e da intelectualidade do país.”
O leitor pode verificar os signatários do manifesto em apoio a Lula e em defesa da censura ao clicar neste link.
No sábado, 22 , aconteceu no Theatro Municipal Capitólio mais uma etapa do Projeto de Formação Continuada da Educação Infantil da Rede Municipal de Varginha, sob a temática “As Cem linguagens da criança: A Abordagem de Reggio Emilia na Educação da Primeira Infância”.
Após a pandemia, esse foi o primeiro encontro presencial onde reuniram-se os 500 profissionais da Educação Infantil.
Estiveram presentes na formação diretores, vice-diretores, professores e educadores, os quais foram recebidos com muita alegria e entusiasmo ao som do Coral “Sopro Divino” que em seu repertório trouxe músicas de alegria, esperança, infância e valorização da educação.
A Palestra magna sobre: “Documentação pedagógica na Educação Infantil: formação no contexto da escola", ministrada pelas profissionais da Fundação Antonio-Antonieta Cintra Gordinho, Ana Teresa Gavião, Diretora de Formação da FAACG, membro do network internacional de Reggio Children e Fernanda Dodi Atelierista na FAACG e Especialista em Linguagens da Arte pela USP, abordou temas relevantes para uma prática pedagógica investigativa baseada nas “cem linguagens” da criança, salientando a importância do desejo inerente que permeia a infância : desejo de crescer, de saber e de compreender as coisas à sua volta através de projetos e de uma Pedagogia pautada na Escuta.
A professora Ana Paula Silva, do CEMEI Profª. Ariadna B. Gambogi, comentou: “Que manhã linda!!! Sobretudo por uma fala que nos ensina a olharmos nossos pequenos, como protagonistas e autores de suas histórias… Um olhar estrábico que nos ensina a olhar além do óbvio… Parabéns SEDUC pela dedicação e sensibilidade!”
Para a Coordenadora Pedagógica de Educação Infantil da SEDUC, Erika Apª. Trombini de Souza, momento como este de intercâmbio de saberes, fortalecem a equipe, proporcionando reflexão e propondo novos olhares ao fazer pedagógico! Já estamos há dois anos estudando a abordagem em Reggio Emilia e começamos a colher os primeiros frutos com os projetos investigativos que estão brotando em nossas unidades infantis, motivo este de muita satisfação e alegria.
A Secretária Municipal de Educação, Juliana de Paula Mendonça, ressalta a importância do cuidar e do educar na primeira infância e enfatiza que o investimento na Educação Infantil através de infraestrutura, materiais pedagógicos adequados, acervo literário e formação continuada, são primordiais para o fortalecimento e desenvolvimento da primeira infância, visto que atendemos em nesse segmento, aproximadamente 5.000 crianças.
Presente no evento o Prefeito Verdi Lúcio Melo, a manhã de sábado foi repleta de alegria, comprometimento e dedicação. Ele manifestou os agradecimentos e a admiração às equipes que fazem a diferença na administração municipal, projetando a educação do município como referência no Estado e no país. O prefeito ainda anunciou o enviou para a Câmara de projeto de Lei de autoria do executivo que cria o cargo de diretora das Cemeis , momento em que foi muito aplaudido.
Também o vice-prefeito Leonardo Ciacci parabenizou a equipe da Seduc “que faz toda diferença coloca do Varginha como referência em Educação para Minas e para o Brasil.
Ministros do TSE, durante sessão que ampliou os poderes da Corte no combate à suposta 'desinformação' nas eleições - 20/10/2022 | Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE
O Brasil se tornou uma distopia. Quem poderia imaginar que as páginas de ficção de 1984, escritas por George Orwell em 1949, se tornariam o cotidiano do brasileiro em 2022?
Depois de vivermos tempos sombrios durante a pandemia, quando “duas semanas até achatar a curva” se tornaram dois anos de opressão, coação, tirania e insanidade promovidos por governantes, legisladores e até juízes no Brasil e no mundo, agora o brasileiro ganha a versão estendida de um cenário de ações e medidas só vistas em ditaduras e regimes totalitários. Já durante a pandemia, o Brasil pôde sentir o gostinho das canetadas inconstitucionais que viraram febre em nove entre dez juízes, magistrados e projetos de tiranetes. Mas não parou por aí. O preço do silêncio de muitos diante de incontáveis atos de claro desrespeito à nossa Constituição não ficou apenas nos históricos anos de 2020 e 2021. Totalitarismo e tirania, pilares de ditaduras, não são implantados da noite para o dia, e o 2022 dos brasileiros, ano de eleição presidencial, seguiu as páginas distópicas de Orwell. Depois de sermos cerceados e guilhotinados por questionar um vírus que pode ter sido criado em laboratório, vacinas experimentais sendo forçadas na população, tratamento, lockdown e medidas restritivas inconstitucionais, fomos cerceados de questionar e debater medidas de maior segurança para o nosso sistema eleitoral.
O “Ministério da Verdade”, presente na ficção de Orwell e transportado para a nossa realidade em assustadora velocidade, vem ditando há mais de dois anos o que pode ou não ser debatido ou questionado no Brasil. A tirania do judiciário brasileiro que temos vivido através de ministros do STF e do TSE, que fere prerrogativas exclusivas do legislativo e executivo, deu passos gigantes nesta semana em direção ao absoluto totalitarismo.
Em algumas decisões para lá de autoritárias, ministros do (P)TSE/STF proferiram votos tão absurdos que ninguém precisa ser advogado ou jurista para entender a bizarrice das palavras ditas por aqueles que deveriam apenas aplicar o que já está escrito em nossa Constituição. Na toada que censurou veículos de imprensa como a Jovem Pan e a produtora Brasil Paralelo nesta semana, Alexandre de Moraes bradou as seguintes palavras em seu voto a favor da censura: “(o conteúdo) …é a manipulação de algumas premissas verdadeiras, onde se juntam várias informações verdadeiras, que ocorreram, e que traz uma conclusão falsa, uma manipulação de premissas”. Ou seja, você até pode estar diante de fatos verídicos e documentados nas páginas da história, mas o ministro achou melhor você não ver ou ouvir algo que — embora verdadeiro! — pode fazer com que você tire as conclusões erradas — leiam-se conclusões de que eles não gostam. Não pudemos questionar, debater e até opinar em 2020 e 2021. Em 2022, não podemos questionar, debater, opinar e concluir.
O curioso é que no livro do próprio Alexandre de Moraes, Direito Constitucional, no capítulo 12 podemos ler: “A liberdade de expressão e de manifestação de pensamento não pode sofrer nenhum tipo de limitação prévia, no tocante à censura de natureza política, ideológica e artística”. E continua: “A censura prévia significa controle, o exame, a necessidade de permissão a que submete, previamente e com caráter vinculativo, qualquer texto ou programa que pretende ser exibido ao público em geral. O caráter preventivo e vinculante é o traço marcante da censura prévia, sendo a restrição à livre manifestação de pensamento sua finalidade antidemocrática. O texto constitucional repele frontalmente a possibilidade de censura prévia.”
Para o caso da Jovem Pan, os comentaristas e o próprio noticiário foram proibidos de informar os brasileiros sobre os fatos que envolvem a condenação de Lula. Debates que permeiam o próprio campo jurídico no país sobre o assunto foram categoricamente suspensos. A emissora argumenta que a decisão da Corte Eleitoral foi proferida “ao arrepio do princípio democrático de liberdade de imprensa”, que proíbe qualquer forma de censura e obstáculo para a atividade jornalística. “Não importa o contexto, a determinação do Tribunal é para que esses assuntos não sejam tratados na programação jornalística da emissora. Enquanto as ameaças às liberdades de expressão e de imprensa estão se concretizando como forma de tolher as nossas liberdades como cidadão neste país, reforçamos e enfatizamos nosso compromisso inalienável com o Brasil. Acreditamos no Judiciário, nos demais Poderes da República e nos termos da Constituição Federal de 1988. Defendemos os princípios democráticos da liberdade de expressão e de imprensa e fazemos o mais veemente repúdio à censura”, diz o comunicado oficial da emissora que mais cresceu em audiência no último ano no Brasil.
O respeitado jurista Modesto Carvalhosa disse nesta semana que o TSE promove uma “censura prévia” à Jovem Pan, ao impedir que a emissora veicule determinados conteúdos sobre o ex-presidente Lula, como corrupção e condenações: “A medida feriu o artigo quinto da Constituição, inciso XIV, que assegura o acesso à informação a todos. Não temos um regime democrático efetivo, a partir da clara tendência do tribunal de defender uma das partes do candidato. E a Corte Eleitoral está fazendo isso de uma maneira grosseira e antijurídica. A censura é uma forma de impedir que os eleitores tenham acesso aos fatos. O resultado da eleição está maculado por esse ato de força do TSE contra um dos veículos de imprensa brasileiros”, afirmou Carvalhosa.
Em mais decisões tirânicas completamente desenfreadas, a ministra Cármen Lúcia, vetando a veiculação de mais um documentário da produtora Brasil Paralelo (Quem Mandou Matar Jair Bolsonaro?), ensaiou uma defesa da liberdade de expressão e de imprensa, mas acabou sucumbindo ao tosco corporativismo da Corte. Durante a votação que guilhotinou mais uma vez a liberdade de expressão, ela disse: “Não se pode permitir a volta de censura sob qualquer argumento no Brasil. Medidas como esta, mesmo em fase de liminar, precisam ser tomadas como algo que pode ser um veneno ou um remédio. Vejo isso como uma situação excepcionalíssima. Se, de alguma forma, isto se comprovar como desbordando para uma censura, deve ser imediatamente reformulada esta decisão”, completou. Apesar de sua declaração, Cármen Lúcia, que já bradou as “corajosas” palavras “cala a boca já morreu” para defender a liberdade de expressão, votou favoravelmente às restrições de veiculação do documentário. Disse ser uma situação “excepcionalíssima” e que as determinações serviriam para assegurar a segurança do pleito. Segurança de quem?
Por que hoje a corte que deveria manter a ordem no país só consegue trazer caos e divisão?
Não custa trazermos, enquanto ainda podemos, parte da decisão do STF na ADI 4451, de 2018, quando a suprema corte no Brasil declarou inconstitucionais — por unanimidade — dispositivos da Lei das Eleições que vedavam sátira a candidatos. Curiosamente, todos os ministros seguiram o voto do relator — sim, Alexandre de Moraes —, segundo o qual os dispositivos violavam as liberdades de expressão e de imprensa e o direito à informação. Em um trecho do documento, a Corte decidiu:
“São inconstitucionais os dispositivos legais que tenham a nítida finalidade de controlar ou mesmo aniquilar a força do pensamento crítico, subordinação ou forçosa ou adequação programática da liberdade de expressão a mandamentos normativos cerceadores durante o período eleitoral”.
Tem mais.
“Tanto a liberdade de expressão quanto a participação política em uma democracia representativa somente se fortalecem em um ambiente de Total visibilidade e possibilidade de Exposição crítica das mais variadas opiniões sobre os governantes.”
Não acabou, não.
“O direito fundamental à liberdade de expressão não se direciona somente a proteger as opiniões supostamente verdadeiras, admiráveis ou convencionais, mas também aquelas que são duvidosas, exageradas, condenáveis, satíricas, humorísticas, bem como as não compartilhadas pelas maiorias. Ressalte-se que, mesmo as declarações errôneas estão sob a guarda dessa garantia constitucional.”
A cereja do bolo dessa votação, que pode ser encontrada no YouTube, é a declaração do atual traidor da Constituição e da pátria, Alexandre de Moraes. Na época, ele disse: “Quem não quer ser criticado, quem não quer ser satirizado fique em casa. Não seja candidato, não se ofereça ao público, não se ofereça para exercer cargos políticos. Essa é uma regra que existe desde que o mundo é mundo, e querer evitar isso por meio de uma ilegítima intervenção estatal na liberdade de expressão é absolutamente inconstitucional”.
O que mudou? Por que hoje a corte que deveria manter a ordem no país só consegue trazer caos e divisão? Diante de nossos olhos, a clara devoção não apenas a um corrupto condenado em três instâncias por magistrados apontados por esse mesmo político corrupto, mas a vontade de fazer parte de um projeto nefasto de poder.
A obra 1984, de George Orwell, foi publicada em 1949 como uma advertência contra o totalitarismo. Na Oceania de Orwell, um dos três estados totalitários em guerra perpétua (os outros dois são a Eurásia e a Lestásia), o território é governado pelo Partido, que controla tudo e que fez uma lavagem cerebral na população para uma obediência impensada ao seu líder, o Grande Irmão. O Partido criou uma linguagem propagandística conhecida como Novilíngua, destinada a limitar o livre pensamento e promover as doutrinas do Partido. Suas palavras incluem o duplipensar, crença em ideias contraditórias simultaneamente, que se reflete nos slogans do Partido: “Guerra é paz”, “Liberdade é escravidão” e “Ignorância é força”.
Para quem não leu o livro, não espere mais nenhum segundo. Sem maiores spoilers, o herói do livro, Winston Smith, vive em uma Londres que ainda está devastada por uma guerra nuclear que ocorreu pouco depois da Segunda Guerra Mundial. Ele pertence ao Partido Externo (Outer Party) e seu trabalho é reescrever a história do Ministério da Verdade, alinhando-a com o pensamento político atual. No entanto, o desejo de Winston pela verdade e decência o leva a se rebelar secretamente contra o governo. Ele embarca em um caso proibido com Julia, uma mulher que pensa da mesma forma, e eles alugam um quarto em um bairro habitado por Proles. Winston também se interessa cada vez mais pela Irmandade, um grupo de dissidentes. Sem o conhecimento de Winston e Julia, no entanto, eles estão sendo observados de perto pelo Grande Irmão (Big Brother).
Quando Winston é abordado por O’Brien, um oficial do Partido que parece ser um membro secreto da Irmandade, a armadilha está armada. O’Brien é, na verdade, um espião do Partido, à procura de “criminosos de pensamento”, e Winston e Julia são eventualmente capturados e enviados ao Ministério do Amor para uma reeducação violenta. Algo como o atual “ódio do bem”. O aprisionamento, a tortura e reeducação de Winston que se seguiram destinam-se não apenas a quebrá-lo fisicamente ou fazê-lo se submeter, mas a erradicar sua independência e destruir sua dignidade e humanidade. Na Sala 101, onde os prisioneiros são forçados à submissão pela exposição aos seus piores pesadelos, Winston entra em pânico quando uma gaiola de ratos é presa à sua cabeça. Ele grita para seus algozes: “Faça isso com Julia!” e afirma que não se importa com o que aconteceria com ela. Com esta traição, Winston é libertado. Mais tarde, ele encontra Julia, e nenhum deles está interessado no outro. Em vez disso, Winston passa a amar o Big Brother que agora o protege.
Winston é o símbolo dos valores da vida civilizada, e sua derrota é um lembrete pungente da vulnerabilidade de tais valores em meio a estados todo-poderosos e totalitários, seja pelas mãos de presidentes, monarcas ou togados. A obra foi escrita como um aviso após anos de reflexão de Orwell sobre as ameaças gêmeas do nazismo e do stalinismo. Sua representação de um estado onde quem ousar pensar diferente e questionar será “premiado” com tortura, onde as pessoas são monitoradas a cada segundo do dia e onde a propaganda do Partido supera a liberdade de expressão e pensamento é um lembrete sóbrio dos males de governos irresponsáveis.
Em 2018 o então candidato Jair Bolsonaro levou uma facada e quase morreu. Quatro anos se passaram e, nesse período, demonizaram e desumanizaram um homem que foi eleito democraticamente e que jamais ousou rasgar uma página de nossa Constituição. Em 2020 e 2021, silenciaram o mundo “pela saúde”, “pelo bem coletivo”. Desumanizaram médicos, pais, cientistas, cidadãos. Guilhotinaram virtualmente todos aqueles que ousaram questionar o atual Big Brother. Em 2022, silenciaram brasileiros preocupados com nossas urnas, silenciaram empresários livres, prenderam e silenciaram parlamentares eleitos pelo povo, silenciaram um ex-ministro da Suprema Corte do Brasil que ousou dizer que Lula não foi inocentado. E agora silenciaram a imprensa.
Em 2022, a democracia no Brasil sofreu um duro golpe e corre risco de morte. Mas não se preocupem, a censura é “apenas por duas semanas”, só até achatar a curva.
O prefeito de Varginha, Verdi Lúcio Melo, acompanhado de Leonardo Ciacci, seu vice, e Carla Beraldo, da assessoria de imprensa, estiveram em visita ao Bairro Centenário na manhã desse sábado, 22, onde presenciaram as comemorações do mês das crianças e conheceram as instalações do ‘centro cultural e de treinamentos da AIMORÉS.
Durante a visita, o prefeito cumprimentou populares, conversou com as crianças do projeto e tomou ciência de detalhes do funcionamento da iniciativa que vem fazendo diferença bastante positiva no populoso bairro.
“Há muito tempo gente sabe da importância que tem os trabalhos da AIMORÉS aqui no Centenário, o que não tínhamos, era a exata dimensão dele, e é por isso que eu faço questão de conhecer pessoalmente essas iniciativas que são genuínas, pessoas comuns se unem e transformam a realidade da comunidade inteira, que direta ou indiretamente, se beneficia do trabalho”, comentou o prefeito.
Leonardo Ciacci, também usou a palavra: “encantado”, para definir o sentimento no momento: “É tudo muito surpreendente, a disciplina e a alegria das crianças é contagiante e ver como isso funciona sem recurso, tudo movido apenas com a boa vontade de alguns, e maravilhoso”, concluiu Ciacci.
A Associação Independente de Moradores Responsáveis, AIMORÉS, atende crianças com idades entre 6 e 15 anos que por sua vez, recebem aulas de Judô, Jiu-jitsu, futebol e atenção psicossocial, através de convênio firmado com a UNIFENAS.
Juridicamente composta em 2014, os trabalhos aconteciam informalmente desde o fim dos anos 90, a Associação conta com 212 crianças cadastradas no ano letivo de 2022, funciona a rua Newton Papalle, 30, no Centenário e o telefone para contato e o 98817-6433.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) aprovou o pagamento a juízes e desembargadores de verbas retroativas a 2006, que custarão cerca de R$ 5 bilhões dos cofres públicos. A informação é do site UOL.
De acordo om a Corte, a restituição se deve à interpretação de um julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu que o teto salarial dos magistrados era igual ao dos magistrados do STF, que foi fixada em R$ 39 mil mensais.
Atualmente, um desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) recebe R$ 35 mil por mês e um juiz de 1ª instância, R$ 30 mil.
A Corte de MG tomou a decisão de pagar verbas retroativas a 16 anos após o TJ-RJ adotar uma decisão semelhante em 2021.
Em sessão realizada no dia 14 de setembro, o desembargador presidente da Corte, Arthur Carvalho, defendeu que o caso seja analisado pelo CNJ, a contragosto dos 24 colegas de plenário.
Em nota, a assessoria do TJ de Minas afirmou ao Uol que a decisão do Supremo criou uma “premissa aplicável” a outras situações e que a estimativa precisa do custo do pagamento ainda está sendo quantificada.
Advogados do petista têm intensificado atuação na Corte eleitoral, ao contrário da banca jurídica do atual presidente.
Um levantamento do jornal O Estado de S. Paulo mostra que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a retirada de pelo menos 352 postagens nas redes sociais nestas eleições. O principal beneficiado foi Lula da Silva (PT), que conseguiu remover 334 links da campanha de Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. Já o atual presidente da República conseguiu apenas 10 exclusões. As demais liminares beneficiaram os candidatos derrotados Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).
No pleito deste ano, até o momento, a Corte proferiu 53 ordens de retirada de informação que considerou falsa ou ofensiva. Somente na última semana, foram 10 despachos nesse mesmo sentido. A disparidade entre o número de posts removidos sobre Lula e Bolsonaro, com o petista ganhando cada vez mais ações, também está ligada à atuação dos escritórios de advocacia contratados pelas campanhas.
Enquanto os advogados do Partido dos Trabalhadores (PT) fazem até plantão na madrugada para intensificar a propositura de processos junto ao TSE, o núcleo jurídico de Bolsonaro prefere não judicializar todos os atos da campanha. A avaliação interna é de que uma atuação mais firme poderia prejudicar o discurso de defesa da liberdade de expressão.
O Conexão Política apurou que há uma orientação na banca jurídica de Jair Bolsonaro para só recorrer à Justiça quando houver ataques claros à honra do mandatário, salvo algumas exceções. Esse e outros fatores, além de uma alegada predileção a Lula por parte de ministros, fazem o petista acumular quase 7 vezes mais vitórias do que seu adversário.
Em um ano marcado por temores de recessão e uma inflação persistentemente alta globalmente, a maioria das moedas perde para o dólar em 2022, sejam desenvolvidas ou emergentes. Apenas quatro ganham da moeda americana, e o real está entre elas.
Completam a lista das moedas que avançam neste ano ante o dólar o peso mexicano (+1,90%) e o sol peruano (+0,07%). O restante do ranking é formado por moedas desvalorizadas, tendo entre os destaques o iene (−23,27%), a libra (−17,03%) e o euro (−14,06%).
A moeda japonesa renovou nesta quinta-feira (20) sua mínima em 32 anos, alimentando as expectativas de mais intervenções no mercado de câmbio para conter a desvalorização . O iene sofre com as taxas de juros mantidas em território negativo pelo Banco do Japão (BoJ, o banco central do país) enquanto outros países promovem aperto monetário como forma de combater a inflação.
Já a libra atingiu no final de setembro sua mínima histórica sob efeito do pacote de corte de impostos anunciado pela nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss. Após a turbulência nos mercados provocados pela medida, o pacote fiscal acabou sendo revertido pelo novo ministro das Finanças, Jeremy Hunt. Entretanto, após forte pressão, Truss renunciou hoje ao cargo, o que impulsiona a libra nesta sessão.
Em agosto, o euro caiu abaixo da paridade com o dólar. Pesam sobre a moeda comum europeia a possibilidade de uma recessão e a crise energética provocada pela guerra da Rússia contra a Ucrânia.
Fonte: Valor PRO. Elaboração: Valor Data
Peso argentino na lanterna
Na lanterna das cesta de moedas, com a maior desvalorização, aparece o peso argentino (−32,95%). A Argentina enfrenta uma série de desequilíbrios macroeconômicos e uma inflação que pode chegar a 100% este ano.
A segunda moeda que mais cai neste ano é a lira turca (−28,35%). Na contramão dos demais países, a Turquia vem cortando os juros mesmo com uma inflação anual de mais de 83%.
Levantamento feito em 77 cidades paulistas mostra o atual presidente da República à frente do candidato petista no estado
O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), aparece com 57,6% dos votos válidos (em que não se consideram brancos e nulos) no estado de São Paulo, segundo o levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta sexta-feira (21). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 42,4%.
Foram ouvidos 1.810 eleitores com 16 anos ou mais entre os dias 16 e 20 de outubro em 77 municípios paulistas. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. O levantamento foi encomendado pela empresa Tullett Prebon Brasil Corretora de Valores e Câmbio e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00165/2022.
No primeiro turno das eleições, Bolsonaro alcançou 47,71% dos votos válidos em São Paulo. Lula teve 40,89%.