Jornalistas assinaram um manifesto em apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto e em defesa da censura à imprensa. O documento, com mais de 3 mil signatários, aprova o “trabalho” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a “proliferação de fake news”.
“Repudiamos toda e qualquer forma de censura e não admitimos que a liberdade de expressão seja distorcida para permitir a prevalência de mentiras na campanha eleitoral”, diz o manifesto. O grupo associa a “proliferação” de mentiras ao presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, e não menciona o coordenador digital da campanha de Lula, deputado André Janones (Avante-MG), recordista na disseminação de notícias falsas nestas eleições.
“Bolsonaro defende a ditadura, a tortura e o assassinato de opositores”, afirmam os signatários. “Ofende as cidadãs e os cidadãos negros, indígenas, nordestinos e LGBTQIA+. Acha natural sentir atração sexual por meninas de 14 anos. Mostrou-se desumano diante da dor dos brasileiros na pandemia. Foi incompetente na economia, e a fome voltou. Desprezou a ciência, o meio ambiente, a cultura e a educação.”
Ao mesmo tempo, os signatários argumentam que Lula “já demonstrou suas qualidades como gestor e provou sua inocência após injusto massacre judicial”. “Nada tem de comunista, como alardeiam seus inimigos”, diz o grupo. “É um conciliador, que conta com o apoio de trabalhadores e da parcela mais lúcida do empresariado e da intelectualidade do país.”
O leitor pode verificar os signatários do manifesto em apoio a Lula e em defesa da censura ao clicar neste link.
REVISTA OESTE