O prefeito Vérdi Melo, juntamente com o vice-prefeito Leonardo Ciacci participaram nesta segunda-feira dia 3/10, no Hospital Bom Pastor, da solenidade de abertura do Outubro Rosa, com o tradicional hasteamento da bandeira rosa e do tecido rota com 60 metros de cumprindo cobrindo parte da fachada da instituição.
Na oportunidade o Prefeito Vérdi Melo parabenizou toda equipe do hospital pelo trabalho que realizam seja no tratamento ou na conscientização das mulheres para o diagnóstico precoce do câncer de mama e destacou a importância de se ter o diagnóstico precoce para aumentar a possibilidade de cura. “E temos muitas curas, graças à descoberta precoce da doença e ao empenho de toda a equipe de profissionais que atendem esses valiosos pacientes no Centro Regional de Oncologia a quem antecipadamente agradeço pelo atendimento humanizado”, destacou o prefeito.
Em
seguida a mastologista Doutora Carolina Baroncelli se pronunciou reforçando a necessidade das mulheres se encorajarem na busca o tratamento, “sem medo e sem receio porque quanto mais cedo iniciarem maior as chances de recuperação”, salientou.
Ainda como parte da solenidade de abertura do Outubro Rosa 2022 foi exibido um trecho do podcast especialmente criado para levar mais informações à população.
“É importantíssimo que quanto mais informações as pessoas obtiverem o quanto antes e procurar ajuda o mais prematuro possível,tenho certeza que mais pessoas serão curadas”, destacou o presidente da FHOMUVI, Edson Antônio Menegueli.
A programação vai se estender até o dia 31 de outubro com ações no próprio hospital, palestras no UNIS shopping e uma proposta inovadora de envolver a população convidando a se vestir de rosa e ajudar nesta corrente do bem. Além do costumeiro e valioso apoio da equipe HBP.
Neste período a frente do Hospital também será iluminada com refletores rosa.
Para a diretora do HBP Rosana Morais o Outubro Rosa é mais uma forma de fazer com que os pacientes se sintam acolhidos e uma oportunidade de falar do assunto de maneira leve, quebrar preconceitos e passar informações como a importância de procurar ajuda o quanto antes. “Desta forma a detecção precoce do câncer de mama aumenta significativamente sucesso do tratamento.
Câncer de Mama
O câncer de mama, de acordo com o INCA – Instituto Nacional do Cancer, é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 2,3 milhões de casos novos foram estimados para o ano de 2020 em todo o mundo, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres. As taxas de incidência variam entre as diferentes regiões do planeta, com as maiores taxas nos países desenvolvidos.
Para o Brasil, foram estimados 66.280 casos novos de câncer de mama em 2021, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.
O câncer de mama também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2019, de 14,23/100 mil. As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
Fatores de risco
Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.
Os principais fatores são:
Comportamentais/Ambientais
Obesidade e sobrepeso, após a menopausa
Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana)
Consumo de bebida alcoólica
Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia etc.)
História de tratamento prévio com radioterapia no tórax
Aspectos da vida reprodutiva/hormonais
Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos
Não ter filhos
Primeira gravidez após os 30 anos
Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos
Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona)
Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos
Hereditários/Genéticos
Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem”.
FONTE: ASCOM/PMV