sábado, 29 de julho de 2023

CIRURGIA ELETIVA COM MAIOR FILA DE ESPERA NO SUS DURA POUCO MAIS DE DEZ MINUTOS E CUSTA CERCA R$5 MIL NA REDE PARTICULAR; VEJA DETALHES DO PROCEDIMENTO

 Cirurgia eletiva com maior fila de espera no SUS dura pouco mais de dez minutos; VEJA

Foto: Reprodução/Wikiversidade.

29/07/2023 

Edilson Alves da Silva, 62, permanecia sentado em uma sala com um de seus olhos tampado por um curativo. Minutos antes, ele estava deitado em uma maca enquanto a oftalmologista Laryssa Ávila fazia o procedimento para tratar a catarata do paciente. Era a segunda vez que ele passava pela operação.

"Fiquei feliz [com a cirurgia no primeiro olho. Agora, vou ficar ainda mais feliz com esse outro lado", diz, com uma voz rouca que esconde parcialmente sua empolgação.

Mas antes de realizar os procedimentos no Centro de Referência em Oftalmologia (Cerof), um hospital dedicado à saúde ocular localizado em Goiânia e vinculado a Universidade Federal de Goiás (UFG), Edilson aguardou pela cirurgia. Morador da cidade de Anápolis, a 52 km da capital do estado goiano, ele fez exames e foi acusado catarata.

"Eu marquei pelo SUS e fiquei a vida inteira esperando", afirma ele. A cirurgia no Cerof veio depois de um vereador fazer uma campanha para viabilizar a realização das operações no centro de referência. Uma delas era a de Edilson.

A catarata dificulta a visão do paciente e pode levar à cegueira reversível. A pessoa com a complicação sofre por ficar com a visão embasada, principalmente se estiver em estágios mais avançados –são quatro, no total.

Para contornar a situação, a cirurgia é a forma mais recomendada. "A catarata ainda é a maior causa de cegueira no mundo, e o único tratamento é o cirúrgico", resume Marcos Ávila, professor de oftalmologia da UFG e fundador do Cerof.

O dilema é que a fila é grande –a maior entre as cirurgias eletivas no país. Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados no início de junho em meio a um programa de redução de filas de operações no SUS, eram 167 mil procedimentos de catarata no Brasil todo.

O número alto de espera pode ter relação com vários fatores. A pandemia de Covid-19 é um deles. Indiretamente, a doença aumentou as filas de cirurgias eletivas, porque elas foram paralisadas durante a crise sanitária. O envelhecimento populacional também é uma explicação –o avanço da idade aumenta os riscos.

"A grande fila é realmente de catarata", afirma Ávila, durante uma passagem no saguão onde pessoas aguardam serem chamadas para o primeiro atendimento no ambulatório. Alguns ainda esperavam, mas o número era visivelmente menor do que horas antes, quando a reportagem chegou ao centro.

No ambulatório, ocorre o primeiro atendimento oftalmológico para investigar o que o paciente precisa. Se forem necessários óculos, por exemplo, a pessoa sai com uma receita. Mas se o caso for de uma cirurgia, como a de catarata, o paciente é submetido a exames pré-operatórios específicos. Caso esteja tudo em ordem, a cirurgia pode acontecer.

Na data marcada, antes de deitar na mesa cirúrgica, a pessoa passa por etapas de monitoramento. "Isso daqui, o anestesista já bloqueou, estão medindo os sinais vitais e daqui já vão para cirurgia", conta Ávila, referindo-se a pacientes acomodados em macas prestes a passarem pela operação.

Já dentro da sala, Laryssa Ávila, oftalmologista do Cerof, faz uma incisão no olho do paciente por meio de um microbisturi –o corte é minúsculo e não demanda ponto. O visco elástico, substância que mantém um espaço logo atrás da córnea, é injetado. Naturalmente, esse vão é preenchido por um líquido, mas, com a incisão, ele se esvai e por isso é necessário aplicar o visco para manter a anatomia do olho.

Então, é inserida uma micropinça que vai abrir uma espécie de bolsa, o saco capsular, onde a catarata está. Depois disso, é o momento de quebrar essa catarata com o facoemulsificador. "Esse aparelho funciona como uma britadeira, mas por ultrassom", explica Raphael Remiggi, coordenador dos projetos de catarata do Cerof.

Com o andar da cirurgia, os resíduos da catarata já deteriorada pelo equipamento são sugados. À medida que o procedimento é feito, uma manta acinzentada que dificultava a visualização do olho do paciente no início do procedimento passa a sumir, até desaparecer completamente.

Depois que toda a catarata é retirada, implante-se uma lente. Remiggi explica que isso ocorre porque a catarata nada mais é que a opacificação do cristalino, a lente natural do olho. "Então toda cirurgia de catarata a gente coloca lentes, porque, se não colocar, ele vai ter que usar óculos de 20 graus", exemplifica.

Com a lente colocada, um curativo é feito no paciente. Ele é levado para um espaço nas imediações da sala de cirurgia. Depois de um período de adaptação, a pessoa pode deixar o centro médico, mas precisa retornar ao hospital para o acompanhamento do pós-operatório.

A cirurgia em si demora pouco mais de dez minutos. Mas um procedimento assim custa caro. Ávila diz que o valor começa em torno de R$ 6.000 no atendimento particular, que não é o caso do Cerof. Na tabela SUS, lista que define os valores pagos para serviços privados que colaboram com a saúde pública, o repasse feito é de R$ 651,60.

Orgulhoso do centro que fundou, Ávila espera a finalização de uma reforma que irá aumentar a capacidade do hospital. Foram cerca de 5.000 cirurgias de catarata só no ano passado, número que deve subir para atender a necessidade da população para esse e outros procedimentos. A demanda, ressalta ele, é muito grande.

Fonte: Folha de São Paulo.


'MATERIAIS BIOLÓGICOS NÃO HUMANOS FORAM ENCONTRADOS EM NAVE': RELATA MILITAR DA INTELIGÊNCIA AMERICANA; VEJA VÍDEO

 

Militar relata suposto 'material biológico não humano' encontrado em nave; VEJA VÍDEO

Foto: Elizabeth Frantz/Reuters.

29/07/2023

O Congresso dos EUA realizou uma audiência pública sobre as alegações de que o governo está encobrindo seu conhecimento sobre óvnis (objetos voadores não identificados) — UFOs, na sigla em inglês.

Para o jornal "The Guardian", a audiência lembrou "cenas de um filme de ficção científica". Das três testemunhas presentes, as declarações de uma delas chamaram mais atenção: as de David Grusch, um ex-funcionário de inteligência dos EUA. Também segundo o Guardian, a audiência deixou "uma sensação geral de que existe um acobertamento em algum lugar do governo dos EUA".

Apesar da repercussão, o encontro acabou com mais dúvidas do que respostas e sem uma conclusão formada. Abaixo, entenda a audiência:

Onde e quando a audiência aconteceu?

No Capitólio, o centro legislativo dos Estados Unidos, que fica em Washington. A audiência aconteceu nesta quarta-feira (26).

O que foi discutido?

Três veteranos militares aposentados testemunharam alertando que avistamentos são um problema de segurança nacional e que o governo tem mantido segredo sobre eles.

Quem era as testemunhas que participaram?

Participaram três ex-oficiais militares. São eles:

David Grusch: ex-oficial de inteligência que, em junho, alegou que os EUA possuem veículos alienígenas "intactos e parcialmente intactos".

Ryan Graves: um piloto aposentado da Marinha que desde então fundou a Americans for Safe Aerospace (que em seu site diz ser uma organização de defesa de problemas para segurança aeroespacial e segurança nacional com foco em fenômenos anômalos não identificados).

David Fravor: um ex-comandante da Marinha que se lembra de ter visto um objeto estranho no céu durante uma missão de treinamento em 2004.

O que David Grusch disse?

Foi o depoimento de Grusch o que mais repercutiu. Segundo ele, o governo dos EUA conduziu um programa de "várias décadas" que coletou e tentou fazer uma espécie de engenharia reversa de "restos de acidentes envolvendo objetos não identificados".

Grusch, que falou sob juramento, também disse que enfrentou retaliação "muito brutal" como resultado de suas alegações sobre OVNIs — em junho deste ano, ele deu uma polêmica entrevista ao NewsNation intitulada "Não estamos sozinhos".

Na época, Grusch afirmou que uma força-tarefa de fenômenos aéreos não identificados que ele fazia parte teve acesso negado a um amplo programa de recuperação de falhas. "Estão recuperando veículos técnicos de origem não humana. Chame-os de espaçonaves, se quiser. Veículos de origem exótica não humana que pousaram ou caíram", disse ele na entrevista. Grusch também disse ao NewsNation que os EUA possuem "um bom número" desses veículos "não humanos".

Já na audiência, Grusch se esquivou de responder a algumas perguntas alegando temer por sua segurança e também provocou risos dos presentes, como quando se desculpou por "desapontar metade de vocês" por não trazer "homenzinhos verdes ou discos voadores".

Grusch também disse ter conhecimento de "pessoas que foram prejudicadas ou feridas" durante os esforços do governo para ocultar informações sobre OVNIs.

Na audiência, ao ser perguntado pela deputada Nancy Mace se acreditava que o governo fez contato com "extraterrestres inteligentes", Grusch afirmou que não poderia discutir isso em público.

Na sequência, Mace perguntou, então, se o governo teria os corpos dos pilotos que pilotaram as naves não humanas identificadas pelo governo, lembrando declarações anteriores de Grusch. Ao que Grusch respondeu: "Como já afirmei publicamente em minha entrevista à NewsNation, materiais biológicos vieram com alguns destes restos".

Ao ser questionado se esses restos eram humanos ou não humanos, Grusch respondeu "não humanos". Ele alegou, entretanto, que esta foi a avaliação de pessoas com quem conversou. Depois, ao ser perguntado se isso foi documentado, respondeu que teria que falar sobre isso "em uma sala segura".

Quem é David Grusch?

David Grusch é ex-oficial de inteligência que, em junho, alegou que os EUA possuem veículos alienígenas "intactos e parcialmente intactos". Grusch liderou a análise de fenômenos anômalos inexplicados (UAP, na sigla em inglês) dentro de uma agência do Departamento de Defesa dos EUA até 2023.

"Eu vim de uma família operária em Pittsburgh e tinha dinheiro para a faculdade", disse Grusch ao NewsNation em junho. "Sempre admirei as pessoas de uniforme e sempre quis fazer parte de algo maior do que eu."

Grusch serviu 14 anos na Força Aérea, tendo passagens pelo Afeganistão e em outros lugares que não pode mencionar antes de voltar para Washington.

"E meu último cargo, que deixei em abril de 2023, coliderei o portfólio UAP da Agência Nacional de Inteligência Geoespacial. Alguns dos mais altos funcionários do Departamento de Defesa e da comunidade de inteligência costumavam me chamar para aconselhá-los sobre algumas das metas mais difíceis que o país tinha", disse Grusch ao NewsNation.

Fonte: G1/TBN

REDE MUNICIPAL DE ENSINO VOLTA ÀS AULAS PARA O SEGUNDO SEMESTRE DO ANO LETIVO DE 2023

 


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DA REDAÇÃO

sexta-feira, 28 de julho de 2023

VARGINHA TERÁ SINAL 5G A PARTIR DE 31 DE JULHO: ANATEL LIBEROU SINAL PARA 22 CIDADES MINEIRAS; CONFIRA A LISTA

Anatel liberou sinal de 5G em mais 22 cidades de Minas (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

 

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) liberou a ativação do 5G em mais 22 cidades mineiras a partir do dia 31 de julho.

Com a decisão, serão 1.712 as cidades com a faixa de 3,5 GHz disponível para utilização por estações do 5G standalone, perfazendo o total de 145 milhões de brasileiros, o que corresponde a 69,3% da população do Brasil. Para saber em qual fase cada cidade do país se encontra, a agência disponibiliza um painel atualizado.

Importante ressaltar que a liberação da faixa não significa que redes do 5G serão instaladas de imediato nas localidades: a instalação antecipada de estações de quinta geração nessas cidades depende do planejamento individual de cada prestadora.

A decisão tomada pelo Gaispi segue diretrizes do Edital do 5G e abrange municípios onde a EAF já iniciou a migração da recepção do sinal de televisão aberta e gratuita por meio de antenas parabólicas na banda C satelital para a banda Ku.

Cidades em Minas Gerais com liberação de sinal 5G

  • Bicas
  • Goianá
  • Tiradentes
  • Catas Altas da Noruega
  • Itaverava
  • Santana dos Montes
  • Barbacena
  • Ibertioga
  • Santa Rita de Ibitipoca
  • Antônio Carlos
  • Diamantina
  • Cascalho Rico
  • Alpinópolis
  • São José da Barra
  • Vargem Bonita
  • Pouso Alegre
  • Cachoeira de Minas
  • Conceição dos Ouros
  • Guarda-Mor
  • Paracatu
  • Vazante
  • Varginha

  • CRÉDITOS: AG BRASIL

VEJA LISTA DOS CARROS QUE VÃO SAIR DE LINHA EM 2023; CONFIRA

 Confira os carros que vão sair de linha em 2023; VEJA LISTA

Foto: Divulgação/Chevrolet.

28/07/2023 

Os anos passam e alguns carros naturalmente ficam pelo caminho, seja para ganhar uma versão mais moderna ou pela baixa demanda. A chegada do segundo semestre normalmente marca o início da despedida para alguns modelos.

O ano passado, por exemplo, ficou marcado pelo fim da linha de um dos modelos mais populares do Brasil, o Volkswagen Gol. Por enquanto, a lista oficial para 2023 é mais modesta e conta apenas com sete modelos até aqui.

Carros que se despedem em 2023

A Chevrolet é a montadora com mais carros aposentados até julho, serão quatro, incluindo dois elétricos que estearam faz pouco tempo. A Renault também aparece na lista junto da sul-coreana Kia e da marca de esportivos de luxo Jaguar.

Chevrolet Cruze

  • As mudanças na linha Chevrolet começam pelo fim do Cruze.
  • As versões hatch e sedan terão a produção encerrada na planta de Rosário, na Argentina, onde o carro era fabricado desde 2016.
  • O modelo mais barato do Cruze sedan parte atualmente de R$ 149.390. Já o hatch é vendido apenas na versão RS por R$ 168.990.
  • O motor nos dois é o 1.4 turbo de 153 cavalos com câmbio o automático de seis marchas.

Hatch Cruze RS e sedan Cruze Midnight que estão estreando no Brasil

Hatch Cruze RS e sedan Cruze Midnight. Imagem: Divulgação/Chevrolet.

Chevrolet Bolt

  • Os elétricos Bolt e Bolt EUV também estão com os dias contados no Brasil.
  • O hatch estreou por aqui em agosto do ano passado por R$ 329 mil.
  • Já a versão SUV chegou menos cara há pouco mais de dois meses por R$ 279 mil. Apenas um lote de 200 unidades será vendido por aqui.
  • A dupla utiliza o mesmo motor elétrico de 203 cavalos e 36,7 kgfm de torque instantâneo. Já a autonomia é de 390 km para o Bolt e 377 km para o Bolt EUV, segundo o Inmetro.
  • Vale destacar que os modelos terão produção encerrada até nos Estados Unidos, mas voltam em nova versão com a plataforma Ultium da GM, baterias de longo alcance e upgrades na “acessibilidade e tecnologia”.

Chevrolet Bolt EUV. Imagem: Divulgação/Chevrolet.

Kia Cerato

  • A Kia deixará de vender o Cerato no mercado nacional por baixa demanda.
  • No primeiro semestre, apenas 14 exemplares do carro foram vendidos.
  • A marca sul-coreana ainda estuda se vai trazer a nova geração do sedan de volta ao Brasil em 2024.
  • O modelo mais atual passou por mudanças no visual em 2021 e conta com motor 1.6 turbo.

Nova versão do Kia Cerato continua viva no mercado asiático. Imagem: Divulgação/Kia.

Renault Captur

  • O SUV Renault Captur também se despede em breve por baixa demanda no Brasil.
  • O modelo foi um dos prejudicados pela guerra na Ucrânia. Vários componentes eram importados da Rússia, onde a marca francesa confirmou o fim das operações.
  • A decisão impactou diretamente no futuro do Captur no Brasil, produzido em São José dos Pinhais (PR).

Modelo também perdeu espaço e não aparece nem entre os 40 SUVs mais populares do país, com menos de 514 emplacamentos de janeiro a junho de 2023. Imagem: Divulgação/Renault.

Jaguar F-Type

  • O último da lista é um esportivo britânico. O Jaguar F-Type sairá de linha após onze anos de estrada com edição especial de despedida.
  • O Brasil receberá 12 unidades do modelo que celebra os 75 anos da marca nos próximos meses.
  • O F-Type 75 Years será vendido por R$ 612.977.
  • A configuração especial tem carroceria cabriolet e motor 2.0 turbo de 300 cv.
  • O fim do F-Type faz parte dos planos da marca de lançar mais carros eletrificados.

Imagem: Divulgaçao/Jaguar.

Olhar Digital/AutoEsporte

FONTE: terrabrasilnoticias.com

KIT COM SEDA PARA MACONHA É ENTREGUE A USUÁRIOS DE DROGA EM MUNICÍPIO DE SC; VEJA

 Kit com seda para maconha é entregue a usuários de droga em município de SC; VEJA

Foto: Jornal Razão/ Reprodução

28/07/2023 

Kits com seda para maconha, preservativo e lubrificante íntimo foram distribuídos para usuários de drogas emItajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina. Aação, que repercutiu na web, foi pautada nos manuais do Ministério da Saúde sobre redução de danos,segundo a prefeitura.

Daniela Ribeiro Schneider, professora do departamento de psicologia da UFSC, explicou que oprograma oferece "uma série de alternativas para diminuir o padrão de uso danoso e trazer cuidados em saúde".

Segundo ela, a interrupção abrupta costuma ser um dos maiores desafios àqueles que já são usuários, e a seda é uma escolha que minimiza danos.

"Alguém que está em tratamento no CAPS , usuário de crack, e em terapia de substituição por uso de maconha. É melhor para sua condição de abuso de substâncias usar a maconha que o crack. Neste caso, ele faz um uso com uma seda que não lhe produza danos pulmonares", explica.

Já a prefeitura lembra que, após o município ficar no topo do ranking de casos de AIDS no país, nos anos 90, "as drogas deixaram de ser o principal meio de transmissão da doença"depois da implantação do programa.

A ação onde os cerca de 30 kits foram distribuídos ocorreu durante evento do Centro de Atenção Psicossocial, em 19 de julho.

O secretário de Saúde de Itajaí, Emerson Duarte, diz queestratégia foi voltada a pessoas que não conseguem deixar o vício em drogas lícitas ou ilícitas.A atenção aos usuários também inclui rodas de conversas e laborterapia, entre outras atividades.

Diretor de Atenção à Saúde de Itajaí, Gustavo Pereira destaca que, entre os materiais, também havia um folder com orientações para o uso menos nocivo das drogas.

Os itens, segundo ele, tem papel de prevenir doenças ou evitar eventuais consequências do consumo exagerado de entorpecentes, como overdose.A seda, por exemplo, evitaria o uso de outros tipos de papel, como jornal, em cigarros caseiros.

"Esse trabalho na verdade começou lá por 1989, no Porto de Santos, quando teve um grande número de casos de HIV e Aids. Aí começou com orientações, disponibilização de utensílios, para não haver compartilhamento de seringas, por exemplo, e vem ganhando corpo ano a ano", contextualiza.

A Estratégia de Redução de Danos integra a Lei Nacional da Politica Antidrogas, de 2006, e vem sendo aprimorada desde então.

Segundo a professora do departamento de psicologia da UFSC, embora a política não seja necessariamente contra a abstinência,as ações de Redução de Danos consideram a realidade de cada pessoa e, por isso, são inclusivas.

Em muitos casos, segundo a especialista, a interrupção abrupta é um dos maiores desafios para quem tem problemas com vício em substâncias.

"Há pessoas que querem parar, que têm desejo de fazer interrupção do uso, há outras pessoas que querem cuidar da sua saúde sem necessariamente interromper. Então, ela é uma uma política que respeita o usuário, e não impõe, a priori, esse tipo de questão [de abstinência]", comenta.

"A gente não pode trabalhar em uma perspectiva de falsa moral, querendo dizer para alguém que usa vários tipos de drogas que 'vamos ficar sem nenhum tipo de uso', porque não é o que acontece. Agora, obviamente,se a pessoa está em um processo de cuidado, em que interromper o uso é necessário, com certeza a equipe do CAPS, ou de qualquer serviço de saúde, vai mediar a sua interrupção", complementa.

lembra que Itajaí foi uma cidade modelo, nos anos 1990, pelo trabalho em redução de danos e prevenção a AIDS.

"Itajaí é um grande porto, um lugar que chegam pessoas do mundo inteiro através dos navios", comenta.

De acordo com a especialista, a partir da política de controle da epidemia, o município conseguiu diminuir os níveis de contaminação e poupar vidas.Na época, houve disponibilização de seringas, por exemplo, para não haver compartilhamento.

Em dezembro de 2022, a prefeitura publicou, em nota, sobre uma certificação nacional recebida pela eliminação da transmissão vertical do HIV.

Segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, Itajaí estava, em 2022, na 38º posição do ranking nacional. Em 1998, por exemplo, estava em primeiro.

Segundo a o município, o programa de Redução de Danos foi implantado em 1998.Na época, mais de 54% da população estava com HIV fazia uso de drogas injetáveis.

Na época, o programa envolveu, segundo a prefeitura:

  • Abordagens em locais de uso de drogas
  • Iniciativas de educação em saúde por toda cidade
  • Testagem
  • Entrega de um kit com seringa, algodão e pote para diluição.
  • Estrutura de atendimento exclusivo aos usuários

FONTE: TBN

PISO DA ENFERMAGEM: EM LIVE TRANSMITIDA NA NOITE DESSA QUINTA-FEIRA, 27, JANJA SE IRRITOU COM INTERNAUTAS QUE COBRARAM AUMENTO PROMETIDO; VEJA

 



Foto: Wilton Junior/Estadão

28/07/2023 


Em live no Instagram, Janja recebeu enxurrada de comentários perguntando pelo benefícios aos enfermeiros. Governo prevê pagamento a partir de agosto

A primeira-dama Janja da Silva repreendeu internautas que estavam cobrando o governo federal pelo pagamento do piso da enfermagem, em uma live que realizou com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, na noite desta quinta-feira, 27.  

A transmissão, feita no perfil pessoal da primeira-dama, buscava explicar mais sobre a nova versão do programa Mais Médicos, mas recebeu uma enxurrada de comentários pedindo informações sobre o início do pagamento do benefício.

No final da transmissão, Janja disse que iria, contra a recomendação das suas assessoras, falar sobre os comentários dos internautas e afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um governo que respeita os profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), fazendo uma comparação, sem citar nominalmente, da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A primeira-dama sugeriu que havia pessoas na transmissão “querendo semear o ódio e a discórdia”, e citou uma necessidade de cultivar o sentimento de união entre os brasileiros.

“Eu só vou dar um toque para o pessoal que está falando da enfermagem, da enfermagem. Eu acho que, se tem um governo que respeita o SUS e respeita todos os profissionais do SUS, médicos, enfermeiros, atendentes de enfermagem, todo mundo que trabalha na área da saúde, é o presidente Lula é esse governo. Não caio nessa... a gente sabe que tem muito pessoal aí querendo semear o ódio e a discórdia, mas, se a gente tem o governo que respeita realmente os profissionais do SUS e todos os profissionais da área da saúde é esse governo”, disse a primeira-dama.

No encerramento da live, a primeira-dama mudou o tom, e disse que os comentários na sua live eram de brasileiros que estavam fazendo uma cobrança do governo federal. A primeira-dama disse que o piso da enfermagem “vai acontecer”, mas não deu mais detalhes sobre prazos para a distribuição do benefício. “Como o presidente Lula diz, é isso mesmo, estão aqui, estão acompanhando, estão cobrando. Cadê o piso? É isso aí. Vai acontecer, muita calma nessa hora gente. Tem um país enorme para reconstruir”, afirmou.

Governo quer pagar piso a partir de agosto

No último dia 14 de julho, o Ministério da Saúde informou que está trabalhando para implementar o piso nacional da enfermagem no contracheque dos profissionais a partir de agosto. Segundo a agência oficial de notícias do governo, foi realizado “com êxito” um processo de levantamento dos dados de profissionais e os valores que serão repassados a cada um dos estados do País. Neste ano de 2023, o piso será pago em nove parcelas.

A Advocacia-Geral da União (AGU) orientou que o cálculo do benefício será aplicado após se considerar o vencimento básico e as gratificações de caráter geral, não sendo incluídas as de cunho pessoal de cada profissional.

A liberação do piso da enfermagem foi uma das pautas de Lula durante a sua campanha eleitoral à Presidência. No dia 12 de maio, o presidente sancionou a abertura de um crédito especial de R$ 7,3 bilhões para pagar os trabalhadores. Para ter vigor, a medida precisou ser aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), tendo a liberação do ministro Luís Roberto Barroso três dias depois.

FONTE: ESTADÃO 

quinta-feira, 27 de julho de 2023

DOBRANDO A META : GOVERNO LULA FECHA PRIMEIRO SEMESTRE COM ROMBO BILIONÁRIO; VEJA

A CONTA NÃO FECHOU: governo Lula fecha primeiro semestre com rombo bilionário;VEJA

Foto: Diogo Zacarias.

27/07/2023

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechou o primeiro semestre do seu mandato com as contas públicas registrando um rombo (déficit) de R$ 42,5 bilhões, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Tesouro Nacional. É o pior resultado para o período desde 2021.

No mesmo período do ano passado, o governo registrou um superávit (ou seja, receitas maiores que despesas) de R$ 54,2 bilhões. O governo quer fechar este ano com um rombo abaixo de R$ 100 bilhões.

— No mesmo período do ano passado houve ingresso de valores da privatização da Eletrobras e de dividendos do BNDES, que criaram uma distorção. No acumulado do ano temos, do ponto de vista da receita total, uma queda real. Além disso, um crescimento de 5% — disse o secretário do Tesouro, Rogério Ceron.

O resultado deste ano, até agora, é decorrente de uma queda da receita do governo federal, ao mesmo tempo em que as despesas subiram.

A receita total caiu R$ 62,5 bilhões, já descontada a inflação, com queda na arrecadação com concessões, dividendos de estatais e dos impostos IPI e CSLL. O IPI é o Imposto sobre Produtos Industrializados e teve alíquotas reduzidas durante o governo Jair Bolsonaro. Já a CSLL é o imposto cobrado sobre os lucros das empresas.

Para Ceron, porém, não há queda estrutural da arrecadação. Segundo ele, medidas já tomadas, como reoneração de combustíveis, terão impacto no segundo semestre

— Queda brutal do IGP-M em 2023 afeta a base de arrecadação em termos nominais. Apreciação do real é saudável, mas também gera redução na projeção de receita. Ainda consideramos viável déficit próximo de R$ 100 bilhões em 2023 — disse ele.

As despesas do governo, por sua vez, cresceram R$ 47,5 bilhões, também já descontada a inflação. O governo turbinou os gastos para este ano com a chamada “PEC da Transição”, que permitiu uma ampliação de gastos da ordem de R$ 145 bilhões neste ano.

Esse aumento de despesas é puxado pela alta de R$ 44,2 bilhões nas do Bolsa Família; pelo acréscimo de R$ 9,4 bilhões no pagamento de sentenças judiciais e precatórios (custeio e capital).

Créditos: O Globo,

HARMONIZAÇÃO DE PÊNIS ATRAI INSATISFEITOS COM TAMANHO: VOCÊ FARIA? ; VEJA OS VALORES E COMO FUNCIONA

Você faria? Harmonização de pênis atrai insatisfeitos com tamanho; veja os valores e como funciona

Foto: iStock.

27/07/2023 

A harmonização facial já é popular, procurada por quem deseja melhorar a aparência do rosto. Poucos conhecem, porém, um outro tipo de harmonização —a que promete tornar mais bonito (e maior) o pênis.

O procedimento estético pode render até 5 centímetros a mais, é aliado de quem deseja "avantajar" o pênis e virou carro-chefe de profissionais de estética.

A harmonização de pênis é diferente da cirurgia plástica, mais invasiva e usada até então por homens insatisfeitos com o tamanho.

As injeções são feitas no corpo do pênis, com ele flácido. Já os resultados são discutidos individualmente, com cada paciente, e incluem ganho em largura, volume, comprimento e até redução da flacidez da pele, dependendo da quantidade de produto utilizada e de outros tratamentos que podem ser aliados ao ácido aplicado.

Médicos urologistas recomendam cautela com a harmonização peniana, já que ainda há poucos dados sobre os efeitos do procedimento.

Apesar de ser uma alternativa relativamente simples, a intervenção não é barata e não tem resultado garantido: os interessados devem desembolsar de R$ 10 a R$ 30 mil, com ganhos em comprimento e circunferência dependendo de como é a genitália.

Formada em biomedicina, Thamires Oliveira decidiu trocar os preenchedores faciais pelos procedimentos no corpo há dois anos. Hoje, todo seu trabalho tem como destaque os "antes e depois" da harmonização peniana.

O procedimento oferece de 3 cm a 5 cm, mas depende do paciente. Preciso fazer uma avaliação para saber como é a pele, se existe flacidez, avaliar o tamanho inicial, o objetivo, e quanto o paciente pode arcar com o procedimento. Não é tudo feito em uma única sessão, são algumas, com intervalos de 15 dias no mínimo. (Thamires Oliveira, biomédica)

Segundo a biomédica, que tem um consultório no Rio, a demora para que o produto fosse importado fez com que a técnica chegasse recentemente ao Brasil.

"É um ácido específico até para suportar o impacto de uma relação sexual e não ser absorvido pelo corpo com facilidade. Ele tem uma durabilidade de dois anos e eu peço para o paciente fazer uma manutenção a cada ano, para manter esse volume e não precisar investir novamente o volume inicial do tratamento", explica.

'4 cm nunca vão virar 14'

Quem se interessa por fazer a harmonização ganha um alerta dos profissionais: é necessário ter cuidado com as expectativas.

"Um paciente que possui um pênis de 4 cm nunca vai ter um de 14 cm, isso é algo surreal e que não pode ser oferecido pelo procedimento. Então, antes mesmo de iniciar o procedimento, ele tem de ter consciência do que é possível para ele", diz Thamires.

A profissional ainda destaca que existe um limite de preenchedor que pode ser utilizado e que, por vezes, outros procedimentos também são sugeridos para melhorar o aspecto do pênis.

"Às vezes, podemos fazer aplicações enzimáticas contra gordura localizada na região pubiana, podemos corrigir uma depressão que o paciente tenha na base do pênis, mas tudo depende da avaliação."

Pedro Sousa, farmacêutico com habilitação em saúde estética, afirma que 3 cm de pênis custam, em média R$ 10 mil. O valor inicial de Thamires é o mesmo, mas chega a R$ 30 mil —caso sejam necessárias mais sessões e outras "melhorias".

Quem procura o procedimento?

Ao falar sobre as pessoas que atendem, Thamires e Pedro descrevem o mesmo perfil de paciente: homens que, em geral, gostam da aparência do pênis ereto, mas se incomodam quando ele está flácido.

Thamires ainda disse perceber uma "receptividade" maior à harmonização peniana — alguns homens até levam as esposas para acompanhá-los no processo.

"Eles se sentem bastante envergonhados na hora da aplicação em si, mas ao mesmo tempo têm muito respeito por mim", diz.

É um universo novo pra mim. Eu não tinha noção do quanto o pênis afetava na autoestima do homem, de como eles não conseguiam expressar isso para a esposa e muito menos para um amigo.

Mas atenção: nem todos podem se harmonizar

Pedro afirma que o maior perigo do procedimento é uma possível alergia a componentes presentes nos ácidos hialurônicos, apesar de ser uma reação adversa rara.

Para diminuir as chances de complicação, os profissionais afirmam fazer uma investigação para saber o máximo possível sobre o histórico médico do paciente.

"Os efeitos adversos mais comuns são dor transitória, inchaço e hematomas que também são passageiros. Existem também as contraindicações psicológicas, como os pacientes com transtorno dismórfico relacionado ao pênis, que são os casos em que precisamos recusar o paciente e encaminhá-lo a outro profissional", explica o farmacêutico.

Thamires também destaca que problemas como diabetes descompensada, hipertensão descontrolada e doenças autoimunes também tiram o paciente da lista de candidatos à harmonização. Além disso, quem aplicou substâncias contraindicadas —como PMMA ou silicone industrial— também não pode realizar o procedimento.

"É necessário conversar sobre todas as fases do tratamento. A equipe ainda mantém contato nos dias seguintes para pedir fotos e verificar o aspecto, a coloração, avaliar o fluxo sanguíneo e avaliar se o paciente está seguindo com o pós da forma que deveria", afirma a biomédica.

A harmonização é reversível?

O ácido hialurônico tem um efeito limitado, de no máximo dois anos.

Segundo Pedro Sousa, esse prazo de validade também deve levar em consideração o estilo de vida do paciente: a atividade sexual intensa, por exemplo, diminui o prazo de validade para 10 a 18 meses.

Já quem se arrepende do procedimento pode retirar a substância mais cedo, "derretendo" o ácido.

"Existe uma enzima chamada hialuronidase que é capaz de degradar o ácido hialurônico. Então qualquer intercorrência que venha a acontecer, quando vista inicialmente, pode ser revertida por meio dessa enzima", explica Thamires.

É seguro? Conselhos ainda não definiram normas

Questionado sobre a segurança da harmonização íntima, o Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) disse que "atualmente, não possui nenhuma resolução ou normativa sobre esse tema". Já o Conselho Federal de Medicina (CFM) afirmou que "o tema está sendo analisado pela Câmara Técnica de Urologia e até o momento não há diretriz sobre o assunto".

A assessoria do Conselho Federal de Biomedicina não retornou aos contatos com seu posicionamento sobre o procedimento.

O médico Eduardo de Paula Miranda, da Sociedade Brasileira de Urologia, destacou que ainda não existe um posicionamento formal do órgão. Os especialistas defendem a orientação aos pacientes e o uso responsável da técnica de harmonização.

"As opções antigas de preenchedores eram inabsorvíveis e traziam muitas complicações. Com o ácido hialurônico há uma segurança superior, mas ainda não existem dados de longo prazo, apesar de os dados preliminares mostrarem que ele é, sim, relativamente seguro", destacou o profissional.

"Ainda não sabemos muito bem como selecionar os pacientes. É necessário um atendimento multidisciplinar e sem comercialização exagerada. A SBU recomenda a avaliação com um médico, que mostre para o paciente o que é normal, e ressalta que muitas pessoas não precisam desse tratamento, e sim de um aconselhamento maior, com acompanhamento psicológico ou psiquiátrico", afirma o urologista.

Os profissionais não devem incentivar a harmonização a todo custo, e sim a saúde, com muita cautela. Se o pênis tem mais de 10 cm quando ereto, ele consegue ter uma penetração adequada. Apenas abaixo disso pode-se começar a discutir a questão da funcionalidade. (Eduardo Miranda, da SBU)

Existe tamanho ideal?

É importante ressaltar que o excesso de preocupação sobre tamanho de pênis pode ser prejudicial à saúde. Isso afeta a autoestima, gera ansiedade, ejaculação precoce, disfunção erétil e acaba sendo um fator para não procurar um urologista, por medo de tirar a roupa, ser examinado.

Qual a média de tamanho do pênis brasileiro?

De 12,5 a 14,5 cm de comprimento, em ereção, o que equivale a uma caneta esferográfica sem ponta, por exemplo. Dados de medições (antropometrias) penianas apresentados em congressos da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) mostram que na população masculina brasileira os valores da normalidade para pênis ereto ficam entre 10,5 cm e 17,5 cm.

Créditos: UOL.


MODELO DE CARRO CHINÊS É TÃO BARATO QUE INICIOU GUERRA DE PREÇOS NO BRASIL; ENTENDA

 Modelo de carro chinês é tão barato e iniciou guerra de preços no Brasil; ENTENDA

Foto: Reprodução.

27/07/2023 

A China está no centro das atenções do mercado automotivo do Brasil. Com foco nos carros híbridos e elétricos, duas marcas do gigante asiático recentemente confirmaram fábricas para a produção desse tipo de veículo no País, que já vendem aqui, ainda importados, a preços muito competitivos.

Acabam de chegar modelos como o compacto 100% elétrico BYD Dolphin, na faixa de R$ 150 mil, e o SUV híbrido GWM Haval H6, por R$ 214 mil iniciais. Mais baratas, essas e outras novidades já causam reduções nos preços de automóveis equivalentes de marcas tradicionais e também de outras montadoras chinesas aqui instaladas.

Nessa verdadeira guerra de preços, carros como o SUV elétrico Peugeot e-2008 ficaram mais baratos - nesse caso, houve um corte de R$ 50 mil no valor cobrado. O mesmo aconteceu com vários modelos eletrificados da Caoa Chery, que já produz aqui, e da JAC, outras marcas de origem chinesa.

Segundo análise do consultor Ricardo Bacellar, da Bacellar Advisory Boards, essa nova "invasão chinesa" é bem diferente daquela que aconteceu há quase 15 anos no Brasil, quando as primeiras montadoras do país asiático chegaram ao País - e muitas delas acabaram indo embora após pouco tempo.

De acordo com Bacellar, ao longo dos últimos anos a indústria automotiva chinesa avançou enormemente em termos de qualidade dos respectivos produtos e de eficiência produtiva, especialmente no que se refere a veículos híbridos e elétricos. Isso tem feito toda a diferença agora em nosso país, quando montadoras chinesas voltam a investir fortemente em nosso mercado.

"A China parou há muito tempo de simplesmente copiar o design e a tecnologia de marcas ocidentais e começou a desenvolver conhecimentos e capacidade próprios na produção de veículos, contratado os melhores profissionais do mundo. Essa coisa de carro chinês de baixa qualidade e 'copiado' ficou no passado", avalia o especialista.

Para Ricardo Bacellar, o incentivo do governo chinês ao desenvolvimento de tecnologias para carros eletrificados, com política de incentivos e direcionamento de investimentos, tornou o país oriental uma grande referência e liderança nessa área - enquanto o Ocidente "demorou muito a acordar" e ficou para trás nessa corrida tecnológica.

Os chineses apostaram primeiro e investiram muito dinheiro para chegar nesse ponto. A China hoje concentra a produção e o desenvolvimento de baterias, que hoje ainda representam cerca de 50% do custo de um carro elétrico, e também dos semicondutores, muito mais utilizados nesse tipo de veículo na comparação com carros tradicionais a combustão". (Ricardo Bacellar, consultor da Bacellar Advisory Boards)

Créditos: UOL / TBN