Desenho infantil da Netflix tem conotação sexual, édirigido ao público menor de 10 anos de idade e ainda ensina linguagem neutra ; VEJA VÍDEO
A animação Ridley Jones — A Guardiã do Museu, transmitida pela Netflix, conta a história de uma menina de seis anos que mora com a avó em um museu nacional, onde as exposições ganham vida todas as noites. Ridley, com o auxílio de uma bússola mágica, tem de garantir a segurança de todos. Entre as personagens, há a múmia Ismat, que possui pais homossexuais, além do búfalo Fred, que se intitula um ser “não-binário”.
Em um episódio da quarta temporada, Ridley e seus amigos tentam ajudar um dinossauro a encontrar seu rabo. A criatura pré-histórica utiliza-se da linguagem neutra para falar com os demais. “Todes por uma garota. E uma garota por todes”, diz o animal, ao ser ovacionado pelas personagens do desenho. O caso gerou revolta. Nas redes sociais, o deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) pediu aos pais que não deixem os filhos assistirem à animação. As informações são da Revista Oeste.
O parlamentar Rodrigo Delmasso (Republicanos), vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, abriu representação junto ao Ministério Público do DF e Territórios alegando que as temáticas de diversidade presentes no desenho ferem o Estatuto da Criança de do Adolescente (ECA). Delmasso ressalta o artigo 17 do ECA, que afirma que jovens “têm o direito de ter resguardada e protegida sua integridade física, psíquica e moral”.