Tino Marcos foi repórter da Rede Globo por 35 anos, trabalhou em oito Copas do Mundo e em seis Olimpíadas. Com tanta experiência, histórias não faltam para o jornalista contar. Na madrugada desta terça-feira, 17, o experiente profissional da imprensa revelou uma cena chocante. Em entrevista ao “The Noite com Danilo Gentili”, do SBT, ele contou que flagrou um jogador brasileiro cheirando cocaína em um bar. “Eu vi um jogador cheirando cocaína. Jogador do Brasil. Eu estava em um bar, em que os jogadores também estavam — eles estavam de folga naquela noite. Em um momento que eu fui no banheiro, a cabine não estava bem fechada. Quando entrei, o cara me olhou e ficou com os olhos grandes. Recuei”, disse.
“Fiquei bastante [chocado]. Nunca imaginava isso em uma grande competição no Brasil. Ele me agradeceu depois. Eu não revelei isso para ninguém na época, foi uma coisa muito contida. Ele percebeu e falou: ‘Você foi um cara muito dez, obrigado’. Ele teve muitos problemas na carreira depois”, continuou Tino Marcos, após ser perguntado sobre quais foram os momentos mais embaraçosos cobrindo futebol. O jornalista, além disso, afirmou que Vanderlei Luxemburgo foi o técnico mais difícil de lidar durante sua longa passagem pela TV Globo. “Nunca tive nada contra ele, mas ele achava que eu tinha. Ele dizia que, com ele, eu só usava caneta vermelha, para escrever críticas”, lembrou.
Representantes do Departamento de Defesa falaram aos congressistas sobre o que chamam de “fenômenos aéreos não identificados”
O Congresso dos Estados Unidos realizou nesta terça-feira (17/5) a primeira audiência pública, após mais de 50 anos, sobre Objetos Voadores Não Identificados (Óvnis), ouvindo funcionários do alto escalão do Pentágono.
Como mostra a emissora americana CBS News, o subsecretário de Inteligência e Segurança do Departamento de Defesa dos EUA, Ronald Moultrie, e o vice-diretor de Inteligência Naval Scott Bray testemunharam perante um subcomitê da Câmara dos Deputados sobre como o Pentágono está organizando os relatos desse tipo de fenômeno depois que um relatório foi divulgado no ano passado e descobriu que a maioria dos incidentes analisados continuam sem explicação.
O tão esperado documento que veio a público em junho de 2021 foi divulgado pelo Escritório do Diretor de Inteligência Nacional e pela Força-Tarefa de Fenômenos Aéreos Não-Identificados (Unidentified Aerial Phenomena Task Force), do Pentágono, e não encontrou evidências para sugerir que os óvnis sejam de origem extraterrestre ou criados por alguma nação inimiga.
Os investigadores do governo americano conseguiram identificar um entre 144 relatórios de objetos não identificados “como um grande balão desinflando”. Mas os outros 143 registrados entre de 2004 a 2021 permanecem um mistério.
Além disso, não há dúvida de que os óvnis sejam objetos reais, já que, pelo menos, 80 dos 144 avistamentos foram detectados por radares e outros sensores, segundo o relatório. “O fenômeno claramente representa um problema de segurança de voo e pode representar um desafio para a segurança nacional dos EUA”, diz trecho do relatório.
Na audiência desta terça (17/5), Scott Bray, citado pela CBS News, revela que o número de incidentes relatados cresceu para aproximadamente 400 desde o relatório do ano passado. Segundo ele, os avistamentos são “frequentes e contínuos” e geralmente ocorrem em áreas de treinamento militar ou outro espaço aéreo restrito.
Ele mostrou aos legisladores um vídeo de um fenômeno aéreo não identificado observado por um piloto da Marinha em 2021, um “objeto esférico” que “passa rapidamente pela janela do cockpit da aeronave”.
“Não tenho uma explicação para o que é esse objeto”, diz Bray aos congressistas.
O vice-diretor de Inteligência Naval explica que a força-tarefa não tem nenhum destroço ou vestígio que possa sugerir que os óvnis tenham origens extraterrestres, segundo a emissora. Ele afirma ainda que não houve colisões entre os objetos estranhos e aeronaves dos EUA, mas revela que houve pelo menos 11 “quase acidentes”. Ele acrescenta que outros países produziram seus próprios relatórios de fenômenos aéreos não identificados e que alguns deles trocam informações com os EUA sobre as descobertas, e vice-versa.
A CBS News lembra que a última audiência pública sobre óvnis no Congresso americano foi realizada na década de 1960, antes da dissolução do chamado Projeto Livro Azul (Project Blue Book), um programa da Força Aérea dos EUA que investigava e analisava relatos de objetos voadores não-identificados. O projeto durou de 1947 a 1969 e foi dissolvido em parte porque os objetos não representavam ameaça à segurança nacional, de acordo com a própria Força Aérea americana.
Atendendo a uma proposição do vereador Cabo Valério, a Câmara Municipal de Varginha promove na quinta-feira (19), às 9h, uma audiência pública para tratar da situação do trânsito no Município. “Aproveitando o Maio Amarelo, mês que traz a conscientização dos perigos ocasionados pelas imprudências no trânsito, propus essa audiência pública, onde debateremos, com as autoridades competentes, as ações que podemos promover para ter um trânsito mais seguro em Varginha”, explicou o vereador.
A proposta deste debate, que será aberto ao público, é chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo – nesse caso, em especial, analisar o cenário do nosso município. “Vamos fazer nossa parte, em meio a este movimento internacional, e conscientizar os varginhenses para redução de acidentes de trânsito. O trânsito deve ser seguro para todos em qualquer situação”, pontua o vereador.
Para participar da audiência, foram convidados representantes da Prefeitura, da Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, demais órgãos da Segurança Pública, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada. A população pode participar comparecendo presencialmente na Câmara de Varginha ou através dos canais de Comunicação: https://www.facebook.com/camaramunicipaldevarginha ou https://www.youtube.com/CamaradeVarginha
Um ciclone de proporções raras avança pelo Atlântico; assista o alerta da MetSul e confira a nota emitida pelo Iate Clube de São Lourenço do Sul
Um ciclone extratropical se intensifica em direção ao Rio Grande do Sul, e o Estado pode registrar rajadas de até 110 km/h, entre terça-feira (17) e quarta-feira (18). As rajadas de vento sopram com forte intensidade em boa parte do Estado, especialmente na faixa Leste, deixando o mar agitado.
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De acordo com a Sala de Situação, a umidade poderá causar chuva nas maiorias das regiões gaúchas, podendo ser pontualmente forte entre a região Sul e a Região Metropolitana. Também não se descarta a ocorrência de chuva congelada em pontos isolados e de neve nos Campos de Cima da Serra.
Na madrugada de quarta (18), as chuvas pontualmente fortes e as rajadas intensas continuam na faixa Leste, mas gradualmente perdem intensidade, com o deslocamento do sistema para Santa Catarina. A tendência é que o tempo estável volte a atuar na quinta (19).
O Estado pode registrar temperaturas baixas ao longo da semana, com previsão de temperaturas mínimas de 3 °C na Serra e 9 °C na região da Campanha.
A Defesa Civil recomenda atenção especial às comunidades em situação de vulnerabilidade
O ArcGis é uma plataforma de geoprocessamento, coleta e análise de dados, internacionalmente conhecida, produzida pelo Instituto americano ESRI (Environmental Systems Research Institute) e distribuída no Brasil pelo grupo Imagem. Na semana passada, a Prefeitura de Varginha foi escolhida entre as três cidades nacionais de destaque para se apresentarem no “Workshop GIS / Governo Municipal”, um evento on line promovido pela organização, cujo objetivo foi divulgar soluções inovadoras, conquistadas por meio da plataforma ArcGIS.
Os resultados obtidos por meio dos aplicativos PNCD Digital (Vigilância Ambiental) e BO Digital/ BOS Digital (Guarda Civil Municipal), ambos desenvolvidos a partir da parceria estabelecida entre a Secretaria Municipal de Planejamento e o Setor de Tecnologia da Informação da Prefeitura são considerados “cases” de sucesso para os municípios que utilizam o ArcGIS. Tratam-se de modelos perante as demandas de digitalização, coleta de dados e fiscalização no setor público.
Marcelo Santander, analista de sistemas, afirma que o workshop foi uma excelente oportunidade para troca de experiências entre as prefeituras que fazem uso da plataforma assim como, para a divulgação das ações que Varginha tem desenvolvido com a digitalização dos trabalhos, a coleta de dados e a fiscalização em campo”. Daniela Monteiro, encarregada do setor de topografia, enfatiza que práticas como essa significam o reconhecimento pela dedicação da equipe. Segundo Daniela “é muito bom ter hoje essa ferramenta disponível tanto para os setores, quanto para as atividades de geoprocessamento”. Ronaldo Lima, Secretário Municipal de Planejamento acredita que a validação desse trabalho é motivo de muito orgulho e contribui para incentivar na busca constante de soluções que tragam qualidade ao serviço municipal, além das fronteiras de Varginha.
Rede Globo terá que pagar R$ 10 mil de indenização após afirmar que Danilo Cristiano Marques já tinha condenação por roubo em 2019
Rede Globo deverá pagar uma indenização no valor de R$ 10 mil por danos morais a um dos suspeitos de hackear o celular do ex-ministro e juiz Sergio Moro, segundo informações do UOL. O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou a rede de televisão após o G1 noticiar a prisão de Danilo Cristiano Marques, em julho de 2019, e afirmar de maneira equivocada que o rapaz já possuía uma condenação por roubo.
Danilo foi preso em 23 de julho de 2019 durante a Operação Spoofing da Polícia Federal, que investigava a invasão de dados de autoridades, como o presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Moro.
Ainda segundo o portal, na Justiça, a defesa de Danilo afirmou que ele não tinha pendências judiciais, criminais e legais e pediu uma indenização no valor de R$ 200 mil. A Rede Globo se defendeu afirmando que as informações apresentadas na matéria tinham vindo de autoridades da Polícia Federal envolvidas no caso.
O Tribunal de Justiça de São Paulo não aceitou a argumentação e a condenou a pagar indenização. A desembargadora Gil Cimino afirmou que a “reportagem reproduziu uma informação falsa sem realizar qualquer tipo de checagem”.
Essa não é a primeira vez que o tema é colocado na agenda do STF, mas a discussão foi adiada pela mesa. Desde que foi analisada no Congresso, entidades pró e contra o texto da Lei Seca apresentam seus pontos de vista, e a queda de braço está perto de ter um fim. O principal argumento da Abrasel é que o Brasil pune o cidadão que consumiu apenas uma dose de álcool com o mesmo rigor que alguém que dirigiu embriagado, enquanto outros países oferecem tolerância.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece um limite aceitável de 0,5 g/L no sangue para motoristas em geral e abaixo de 0,2 g/L para condutores com até 21 anos. Antes de 2008, a Lei brasileira tolerava até 0,6 g/L, enquanto que agora é mais rígida, com tolerância zero ao álcool.
Países como Alemanha, Argentina e Finlândia acatam a determinação da OMS, enquanto outros – como Canadá, Estados Unidos (dependendo do estado), Inglaterra e Irlanda do Norte – são mais liberais e toleram até 0,8 g/L de álcool no sangue.
O que dizem os desafiantes
O próprio presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, afirma que a associação foi a única a, de fato, se posicionar contra a Lei Seca, alegando inconstitucionalidade por ferir o exercício dos direitos de liberdade e de não autoincriminação. No entanto, no entendimento dele, apenas o fato de questioná-la já trouxe benefícios para a população.
“Antes de nosso posicionamento, o texto proibia a venda de bebidas em todas as rodovias federais, algo sem sentido, já que muitas estradas passam dentro de cidades. Conseguimos retirar a proibição de áreas urbanas. Outro ponto era a obrigação de fazer o bafômetro, ou seja, de constituir prova contra si mesmo”, explica.
Atualmente a Abrasel questiona três pontos: a multa para quem se nega a realizar o bafômetro (sob o argumento de que o cidadão não é obrigado a constituir prova contra si mesmo); a privação do direito de ir e vir de quem fica parado em blitz e o fato de a lei ter “criminalizado boa parte da população adulta”.
“Ao nosso ver, a blitz da Lei Seca é algo inconstitucional. Centenas ou milhares de pessoas são obrigadas a parar – privadas do direito de ir e vir – porque supõe-se que alguém bebeu. Em outros países a polícia só aborda quem dá indícios de que está fazendo algo errado”, opina Solmucci.
Sobre tolerância zero ao álcool, o presidente da associação argumenta que a Lei transforma boa parte da sociedade em criminosos. “Vemos frequentemente pessoas tomando uma ou duas taças de vinho ou chopes dirigindo. Essas pessoas são criminosas, mesmo que estejam dentro do parâmetro de vários países do mundo. Não podemos fazer de conta que essa Lei é boa.”
Abramet diz que Lei Seca é constitucional
Para a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a única concentração segura para a direção de veículos automotores é zero. A instituição afirma que, desde que entrou em vigor, a lei trouxe uma redução de 63% no número de mortes no trânsito.
“O risco de envolvimento em um acidente fatal para condutores com alcoolemia entre 0,2 e 0,5 g/L é de 2,6 a 4,6 vezes maior do que o de um condutor sóbrio. A diminuição da capacidade de desempenhar funções cruciais para a condução de veículos, como processamento de informações, se inicia com alcoolemias baixas, e a maioria dos indivíduos se encontra significantemente debilitada com alcoolemia de 0,5 g/L”, explica a advogada da Abramet, Priscila Calado Correa Netto.
A advogada também afirma que não há argumentos válidos para se decidir pelo fim da Lei Seca. “A Lei nº 11.705/08 não viola princípios constitucionais, pois não proíbe a venda nem o consumo de bebida alcoólica tampouco o motorista de dirigir. Não há violação aos princípios da liberdade econômica, da livre iniciativa e mínima intervenção do Estado na vida privada. Devemos ter sempre em mente que a vida e a incolumidade física das pessoas são direitos fundamentais e estão acima dos interesses individuais e econômicos”.
Vítimas de trânsito se posicionam
Segundo a deputada federal Christiane Yared (PP-PR), uma das defensoras das vítimas de trânsito na Câmara, trata-se de uma tentativa de enterrar a Lei Seca – para ela, uma das mais exitosas políticas públicas de trânsito no Brasil.
“Um sinal amarelo surgiu em 2013, quando a Procuradoria-Geral da República manifestou-se favoravelmente ao pedido da associação, fato que alarmou todos os ativistas e especialistas de trânsito no Brasil. Por outro lado, temos esperança de que os onze ministros do Supremo Tribunal Federal terão sabedoria para enxergar o desastre que seria invalidar as penalidades a quem recusar o bafômetro”, opina.
Já Fernando Diniz, presidente da Trânsito Amigo, associação de parentes, amigos e vítimas de trânsito, um dos mentores intelectuais da Lei Seca, afirma que não há espaço para argumentações contrárias, já que, nos dias de hoje, com a facilidade dos carros por aplicativo, a sociedade já se adaptou às determinações.
“Não é justo dizer que a lei é muito forte, pois perder o costume de beber e dirigir não tem comparação com o que a vítima de trânsito perde, que é a vida de um ente querido. As pessoas podem beber o quanto quiserem, só não podem dirigir depois. Não há desculpas quando se fala em salvar vidas.”
Pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta segunda-feira (16) mostra que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), lidera a corrida eleitoral com 46% das intenções de voto contra 26,8% do segundo colocado, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). Em terceiro lugar está o senador Carlos Viana (PL) com 5,4%, seguido do ex-deputado federal Marcus Pestana (PSDB), que pontuou 1,7%.
A lista é completada por Renata Regina (PCB), com 0,6%, Miguel Corrêa (PDT), 0,3%; e Lorene Figueiredo (Psol), 0,2%. Brancos e nulos ficaram com 10,9%, e não sabe ou não respondeu com 7,3%.
Em um segundo cenário, desta vez sem o pré-candidato do PSDB, Romeu Zema tem 47,7% dos votos, Kalil tem 27,3% e Carlos Viana permanece com 5,4%.
A pesquisa ainda previu um cenário de possíveis apoios recebidos pelos pré-candidatos. Caso o ex-prefeito de BH recebesse o apoio de Lula, ele ficaria com 34,6% dos votos e ultrapassaria o atual governador, que cairia para o segundo lugar com 33,1%. Neste cenário, Zema seria apoiado pelo pré-candidato do Novo à Presidência da República, Luiz Felipe d’Avila.
O senador Carlos Viana, com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), registraria 11,7%.de votos para senador. O nome do deputado federal e ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB) foi o nome mais citado pelos entrevistados, com 20,8% das intenções de voto.
O deputado federal Reginaldo Lopes (PT) aparece em segundo lugar, com 8,3%, seguido por Alexandre Silveira (PSD), 6,3%; Duda Salabert (PDT), 5,3%; Marcelo Álvaro Antônio (PL), 3,9%; e Marcelo Aro (Progressistas), 2,1%.
O levantamento ouviu 1.680 pessoas de forma presencial, entre os dias 8 e 13 de maio. A confiança é de 95%, com margem de erro de 2,4 pontos percentuais.
Como você já deve ter notado, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) estão em queda. Em um ano, entre janeiro de 2021 e janeiro de 2022, a varejista registrou um “tombo” de -75% nos papéis. Afinal, o que aconteceu com o Magalu?
De uns meses para cá, no entanto, os papéis vêm caindo sucessivamente. Desde julho de 2021, despencaram de 23,90 reais para 6,10 reais, patamar desta sexta-feira, 10. Se comparado com o auge das ações, em novembro do ano passado, até hoje, a queda é vertiginosa, de 77% em pouco mais de um ano, ou 140 bilhões de reais de desvalorização, em valores correntes. Em um ano, a perda é de 117,9 bilhões de reais.
Diversos fatores explicam essa desvalorização e um deles é a alta da Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira. A sinalização do Banco Central de que continuará subindo os juros tem diversos efeitos, que vão de desestimular o consumo no varejo e a tomada do crédito até a tirar a atratividade das compras de ações, beneficiando ainda mais os investimentos em renda fixa e foi mais um balde de água fria para o Magalu.
Um esquema de vendas fictícias usa até nomes de pacientes mortos para desviar dinheiro do governo federal em um golpe bilionário contra a Farmácia Popular, programa do Ministério da Saúde que distribui medicamentos de graça ou com desconto à população.
Para checar se seus dados foram utilizados de forma indevida por estelionatários, é preciso acessar o aplicativo ConecteSUS. (Assista ao vídeo acima) Veja a seguir como conferir:
Baixe o aplicativo ConecteSUS na loja de aplicativos do seu celular
Clique no ícone e faça o login com o CPF e senha cadastrados na conta gov.br
Na seção Ações Rápidas, clique em Medicamentos
Os remédios solicitados estarão na área Recebidos. Se você não possui registro não realizado, não há utilização indevida
Caso haja algum registro que não tenha sido solicitado, procure a ouvidoria do SUS para relatar o caso
O Ministério da Saúde reforça que a orientação para quem descobriu que teve o nome usado em retiradas irregulares de remédios é procurar a ouvidoria do Sistema Único de Saúde. Quanto à existência de farmácias fantasmas e à demora na realização de fiscalizações, o diretor do Denasus reconheceu os problemas e prometeu mudanças.
Relatório de auditoria da CGU obtido com exclusividade obtido com exclusividade aponta possíveis desvios de R$ 2,6 bilhões em todo Brasil, entre 2015 e 2020.
O Rio Grande do Sul ocupa lugar de destaque no cenário das fraudes. O ponto de partida da investigação são queixas de cidadãos que aparecem na lista de retirada de medicamentos, sem nunca ter recebido os remédios.
Ao verificar a ferramente no aplicativo ConecteSUS, um funcionário público de Porto Alegre percebeu 11 retiradas de remédios em seu nome, entre julho e novembro de 2020, em uma farmácia na Zona Norte da Capital.
“Eles [os medicamentos] servem pra hipertensão, diabetes e colesterol, doenças que nunca tive”, afirma a vítima da fraude.
Só que a farmácia, nesse período, já estava com as atividades encerradas. E, mesmo com as portas fechadas em 2020, recebeu R$ 228 mil reais do programa Farmácia Popular.
A Coca-Cola está proibida de comercializar o suco Del Valle Fresh no Distrito Federal após análise do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) avaliar que, embora a empresa divulgasse o produto como suco de fruta, o Del Valle Fresh não tem a quantidade mínima para ser considerado néctar, suco ou refresco. A decisão foi tomada na última sexta-feira (13/5), após o Procon ter acolhido denúncia do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
A fiscalização foi atrás das informações divulgadas no site da Del Valle e também verificou in loco os rótulos e os anúncios publicitários nos supermercados. Ao fim, foi concluído que os produtos não possuem a quantidade mínima de fruta, e a linha Fresh, embora gaseificada, não possuiria percentual mínimo também para ser considerado refrigerante. No rótulo, a bebida informa a presença de “suco concentrado”, mas não traz a quantidade utilizada na composição. O Procon aponta que, em todos os sabores, o percentual é pouco superior a 1%.
A publicidade da linha Fresh, slogan, rotulagem, promoção comercial e as distribuições nos supermercados dão a entender que os produtos seriam iguais a bebidas de fruta. Essas informações, segundo aponta o Procon, induzem o consumidor ao erro quanto à natureza, características, quantidade e propriedades do produto, e o faz acreditar que se trata de suco uma bebida que não possui concentração suficiente da fruta para ser caracterizada sequer como um refresco ou refrigerante.
A violação apresentada está prevista no artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor e desrespeita o direito básico à informação adequada e clara e à proteção contra publicidade enganosa. Por isso, a decisão do Procon foi suspender a comercialização dos produtos, até que os rótulos sejam corrigidos, a fim de que informem de forma clara e ostensiva as características, propriedades das bebidas e qualidades, “sem qualquer artifício ou subterfúgio”, que a linha Fresh é um “alimento”, e não suco.
O Procon esclarece que a Coca-Cola deverá realizar contrapropaganda para informação clara e correta sobre os produtos comercializados. O diretor-geral do Procon, Marcelo Nascimento, destacou que em menos de 20 dias, o órgão suspendeu a venda de produtos de três multinacionais do setor de alimentos por conta de publicidade enganosa. “É urgente a conscientização dos empresários sobre a responsabilidade social que eles devem ter ao ser colocar no mercado de consumo, em especial no ramo de alimentação que envolve a saúde do consumidor. Somente com informação clara e correta é que o consumidor pode saber o que está levando para dentro de casa ou mesmo para alimentar a si ou a sua família. O marketing para atrair o cliente não pode estar dissociado do direito à informação do consumidor”, defende.