segunda-feira, 16 de maio de 2022

FRAUDES NA FARMÁCIA POPULAR: SAIBA COMO CHECAR SE SEU NOME FOI USADO NO GOLPRE MILIONÁRIO

 

Fraude na Farmácia Popular: saiba checar se seu nome foi usado em esquema bilionário

Um esquema de vendas fictícias usa até nomes de pacientes mortos para desviar dinheiro do governo federal em um golpe bilionário contra a Farmácia Popular, programa do Ministério da Saúde que distribui medicamentos de graça ou com desconto à população.

Para checar se seus dados foram utilizados de forma indevida por estelionatários, é preciso acessar o aplicativo ConecteSUS. (Assista ao vídeo acima) Veja a seguir como conferir:


  • Baixe o aplicativo ConecteSUS na loja de aplicativos do seu celular
  • Clique no ícone e faça o login com o CPF e senha cadastrados na conta gov.br
  • Na seção Ações Rápidas, clique em Medicamentos
  • Os remédios solicitados estarão na área Recebidos. Se você não possui registro não realizado, não há utilização indevida
  • Caso haja algum registro que não tenha sido solicitado, procure a ouvidoria do SUS para relatar o caso

O Ministério da Saúde reforça que a orientação para quem descobriu que teve o nome usado em retiradas irregulares de remédios é procurar a ouvidoria do Sistema Único de Saúde. Quanto à existência de farmácias fantasmas e à demora na realização de fiscalizações, o diretor do Denasus reconheceu os problemas e prometeu mudanças.

Relatório de auditoria da CGU obtido com exclusividade obtido com exclusividade aponta possíveis desvios de R$ 2,6 bilhões em todo Brasil, entre 2015 e 2020. 

O Rio Grande do Sul ocupa lugar de destaque no cenário das fraudes. O ponto de partida da investigação são queixas de cidadãos que aparecem na lista de retirada de medicamentos, sem nunca ter recebido os remédios. 

Ao verificar a ferramente no aplicativo ConecteSUS, um funcionário público de Porto Alegre percebeu 11 retiradas de remédios em seu nome, entre julho e novembro de 2020, em uma farmácia na Zona Norte da Capital.

“Eles [os medicamentos] servem pra hipertensão, diabetes e colesterol, doenças que nunca tive”, afirma a vítima da fraude.

Só que a farmácia, nesse período, já estava com as atividades encerradas. E, mesmo com as portas fechadas em 2020, recebeu R$ 228 mil reais do programa Farmácia Popular.