Valor
médio do benefício no estado é de R$ 665,45, a partir de um repasse de
R$ 1 bilhão do Governo Federal. No país, são 20,8 milhões de famílias
contempladas
O
cronograma de pagamento do Bolsa Família em julho tem início nesta
quinta-feira, 18, em todo o país. Nos 853 municípios de Minas Gerais,
1,6 milhão de famílias serão contempladas a partir de um investimento de
R$ 1 bilhão do programa de
transferência de renda do Governo Federal. O valor médio do benefício no
estado em julho é de R$ 665,45. Os repasses são escalonados de acordo
com o final do Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários e
seguem até o dia 31
(confira tabela).
Dentro
dos valores adicionais previstos no Bolsa Família, Minas Gerais tem
752,7 mil crianças de zero a seis anos contempladas com o Benefício
Primeira Infância, que representa R$ 150 a mais para cada criança dessa
faixa etária presente na
composição familiar. O investimento federal é de R$ 103,6 milhões.
Outros
benefícios complementares, todos no valor suplementar de R$ 50, chegam a
1,18 milhão de crianças e jovens entre sete e 18 anos, além de 80,2 mil
gestantes e 33,5 mil mulheres em fase de amamentação no estado. Os
pagamentos desses benefícios
somam R$ 57,6 milhões.
A capital,
Belo Horizonte, permanece em julho com o maior número de famílias
beneficiárias em Minas Gerais. São 131,8 mil, a partir de um
investimento de R$ 86,2 milhões e valor médio de repasse de R$ 655,18.
Na sequência dos cinco municípios
mineiros com maior número de contemplados no mês aparecem Contagem (44,9
mil), Betim (37,2 mil), Uberlândia (32,1) e Ribeirão das Neves (32
mil).
O município
de Pedrinópolis, com 282 famílias atendidas pelo Bolsa Família,
registra neste mês o maior valor médio pago pelo programa em Minas
Gerais: R$ 776,15. Na sequência aparecem Espírito Santo do Dourado (R$
742,33), Carmésia (R$ 737,22),
Setubinha (R$ 736,31) e Perdigão (R$ 727,23).
NACIONAL -
Em âmbito nacional, o Bolsa Família registra em julho 20,8 milhões de
famílias atendidas nos 5.570 municípios brasileiros, patamar estável nos
últimos quatro meses. O investimento é de R$ 14,1 bilhões e o valor
médio
do benefício é de R$ 682,56.
UNIFICADO
— Assim como em maio e junho, neste mês, dentro das ações de
enfrentamento a desastres, as 670 mil famílias dos 497 municípios
gaúchos receberão o pagamento de forma unificada nesta quinta, por meio
de repasse de R$
453 milhões. Elas recebem o benefício no valor médio de R$ 675,48. O
mesmo ocorre com famílias de Roraima (cinco municípios), Amazonas
(três), Paraná (seis) e Sergipe (sete).
PRIMEIRA INFÂNCIA
— Dentro da cesta de benefícios estabelecida com a retomada do programa
em 2023, 9,43 milhões de crianças de zero a seis anos que integram as
famílias amparadas pelo Bolsa Família recebem neste mês o Benefício
Primeira Infância (BPI), no valor adicional de R$ 150. Para isso, serão
investidos R$ 1,33 bilhão em recursos federais.
ADICIONAL DE R$ 50 -
Outras 12,4 milhões de crianças e adolescentes de sete a 16 anos
incompletos recebem o Benefício Variável Familiar Criança. Somam-se a
elas 3 milhões de adolescentes de 16 a 18 anos incompletos amparados
pelo
Benefício Variável Familiar Adolescente. Ambos representam adicional de
R$ 50 a cada integrante da família nesta faixa etária. O investimento em
julho para saldar os dois benefícios é de R$ 710 milhões. Outros R$ 70
milhões garantem um adicional
de R$ 50 a 1 milhão de gestantes e 401 mil nutrizes incluídas nas
composições familiares.
PROTAGONISMO
— Como de praxe no programa de transferência de renda do Governo
Federal, ocorre o predomínio de mulheres como responsáveis familiares.
Em julho, elas somam 17,39 milhões dos responsáveis familiares, ou 83,5%
do
total. Levando-se em conta o total de beneficiários, 72,8% se declaram
de cor preta/parda.
VULNERÁVEIS
— O Bolsa Família tem um público prioritário, em razão das famílias
estarem em situação de maior vulnerabilidade. Em julho, do total de
beneficiários, 226 mil são de famílias com pessoas indígenas, 254 mil de
quilombolas e 378 mil com catadoras de material reciclável.
PROTEÇÃO
— Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção
permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos
mesmo depois de conseguirem um emprego com carteira assinada ou aumento
de
renda até um limite definido por lei. Nesse caso, a família recebe 50%
do valor do Bolsa Família. Esse parâmetro atinge, em julho, 2,8 milhões
de famílias.
REGIÕES
— Na divisão por regiões, o Nordeste concentra o maior número de
famílias beneficiárias. São 9,4 milhões, a partir de um investimento de
R$ 6,41 bilhões. Na sequência aparece o Sudeste, com 6,1 milhões de
famílias e
aporte de R$ 4 bilhões. A região Norte reúne 2,6 milhões de famílias por
meio de um investimento de R$ 1,89 bilhão. É no Norte que está o maior
valor médio por beneficiário do país: R$ 718,78. No Sul, são 1,5 milhão
de beneficiários e R$ 1
bilhão em investimentos federais. A região Centro-Oeste concentra 1,1
milhão de famílias e repasse de R$ 798,8 milhões.
ESTADOS —
Na divisão por estados, São Paulo concentra o maior número de
beneficiários em julho. São 2,53 milhões de contemplados, a partir de um
investimento de R$ 1,7 bilhão e repasse médio de R$ 674,77. Na
sequência aparece
a Bahia, com 2,46 milhões de beneficiários. Há outros seis estados com
mais de um milhão de famílias contempladas: Rio de Janeiro (1,68
milhão), Minas Gerais (1,6 milhão), Pernambuco (1,57 milhão), Ceará
(1,46 milhão), Pará (1,35 milhão) e
Maranhão (1,22 milhão).
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República