segunda-feira, 11 de novembro de 2024

ATUALIZAÇÃO DO CÓDIGO SANITÁRIO DA ANVISA E MINISTÉRIO DA SAÚDE: VARGINHA SEDIOU O 1º ENCONTRO PRESENCIAL DO PROJETO COM REPRESENTANTES DAS INSTITUIÇÕES


Nos dias 07 e 08 de novembro de 2024, Varginha recebeu o 1º encontro presencial do Projeto de Atualização do Código Sanitário, promovido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O evento, realizado na sede da Associação Médica de Varginha, foi conduzido pela Secretaria Municipal de Saúde e o Setor de Vigilância Sanitária, e contou com a presença de representantes da Anvisa, do Ministério da Saúde e de municípios de Patos de Minas, Pará de Minas, Itabirito e Varginha.

Este projeto de abrangência nacional visa apoiar municípios na revisão de seus regulamentos sanitários, com a inclusão de diretrizes atualizadas para a atuação em vigilância sanitária. Entre os temas abordados estão a Lei de Liberdade Econômica, o gerenciamento de risco sanitário, a gestão da qualidade com foco na satisfação dos usuários, propostas educativas e a informatização dos processos. Esses pontos discutidos devem ser incorporados ao regulamento sanitário de Varginha, visando aprimorar a proteção e promoção da saúde pública.

O Secretário de Saúde, Dr. Adrian Nogueira Bueno, destacou a importância do projeto para o fortalecimento da saúde pública no município, que se mantém na vanguarda ao adotar inovações que aprimoram continuamente suas ferramentas e processos de trabalho. "Mais uma vez, Varginha se posiciona como pioneira na busca por melhorias na área da saúde, focando sempre na qualidade e na segurança dos serviços oferecidos à população," afirmou o secretário.

O evento marcou mais um passo de Varginha em direção à modernização e à excelência nos serviços de vigilância sanitária, reafirmando seu compromisso com a saúde e o bem-estar da comunidade
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FONTE: ASCOM/PMV

domingo, 10 de novembro de 2024

SINAIS QUE PODEM INDICAR PROBLEMAS NO FÍGADO E SÃO ALERTAS QUE PRECISAMOS IDENTIFICAR


7 sintomas das doenças hepáticas - Dr. Douglas Bastos – Cirurgia do  Aparelho Digestivo │Hepatobiliar

 07/nov/2024 - 3 MINUTOS PARA SABER

O fígado, reconhecido como o maior órgão interno no corpo humano, desempenha funções cruciais que são vitais para o bom funcionamento do organismo. Entre essas funções, destacam-se o metabolismo de nutrientes, a desintoxicação do sangue e a produção de proteínas essenciais. Quando a saúde deste órgão é comprometida, sinais sutis podem se manifestar, indicando possíveis problemas hepáticos que demandam atenção médica imediata.

Reconhecer precocemente esses sintomas é determinante para o sucesso no tratamento de disfunções hepáticas. Assim, compreender e observar os sinais indicativos de problemas no fígado pode prevenir complicações mais graves e melhorar a eficácia das intervenções terapêuticas.

Quais são os principais sintomas de problemas no fígado?

Icterícia:

  • Coloração amarelada na pele e nos olhos.
  • Causada pelo acúmulo de bilirrubina.
  • Indica condições como hepatite, cirrose ou obstruções nos ductos biliares.

Dor abdominal:

  • Localizada no quadrante superior direito do abdômen.
  • Pode variar em intensidade.
  • Frequentemente descrita como pressão ou desconforto.
  • Indicativa de inflamações ou tumores no fígado.

Fadiga

Cansaço e fadiga / Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Outro sintoma que frequentemente acompanha problemas hepáticos é a fadiga persistente e inexplicável. O fígado desempenha um papel fundamental no metabolismo energético, e disfunções nesse órgão podem resultar em cansaço extremo, mesmo após períodos de descanso adequado.

Perda de apetite e consequente perda de peso também são sinais de alerta. Essas mudanças refletem alterações no metabolismo e na digestão, comum em doenças que afetam o fígado. Além disso, a dificuldade na coagulação sanguínea pode levar a hematomas e sangramentos fáceis, decorrentes de problemas hepáticos.

Sintomas adicionais, como urina escura, náuseas frequentes, e fezes de coloração esbranquiçada podem indicar condições sérias do fígado, requerendo avaliação médica imediata, conforme informações do Ministério da Saúde.

Quais fatores de risco estão associados às doenças hepáticas?

  • Consumo de álcool: O consumo excessivo de bebidas alcoólicas é um dos principais fatores de risco para doenças hepáticas, como a cirrose.
  • Alimentação: Dietas ricas em gorduras saturadas e açúcares simples, além do consumo excessivo de alimentos processados, estão associadas ao desenvolvimento da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) e outras doenças do fígado.
  • Toxinas: A exposição a toxinas, como produtos químicos presentes em alguns ambientes de trabalho e poluentes ambientais, pode danificar o fígado.
  • Medicamentos: O uso abusivo de medicamentos, especialmente o paracetamol em altas doses e por longos períodos, pode causar danos ao fígado.
  • Suplementos herbais: Alguns suplementos herbais podem interagir com medicamentos ou causar danos diretos ao fígado, especialmente quando utilizados em altas doses ou por longos períodos.

Medidas preventivas:

  • Hábitos saudáveis: A adoção de hábitos saudáveis, como a prática regular de atividades físicas e uma alimentação equilibrada, é fundamental para prevenir doenças hepáticas.
  • Alimentação equilibrada: Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes e grãos integrais, associada à redução do consumo de alimentos processados e bebidas alcoólicas, contribui para a saúde do fígado.
  • Atividade física: A prática regular de exercícios físicos auxilia no controle do peso, melhora a sensibilidade à insulina e reduz o risco de desenvolver doenças hepáticas relacionadas à obesidade.

Benefícios da prevenção:

  • Saúde do fígado: A prevenção de doenças hepáticas garante o funcionamento adequado do fígado, órgão essencial para diversas funções do organismo.
  • Qualidade de vida: A adoção de hábitos saudáveis promove o bem-estar geral e aumenta a qualidade de vida.

Como manter a saúde do fígado em dia?

Manter um fígado saudável requer atenção a diversos aspectos do estilo de vida. Evitar a ingestão excessiva de álcool e optar por uma dieta rica em frutas, vegetais, fibras e proteínas magras são fundamentais para a saúde hepática. Além disso, a prática regular de exercícios físicos contribui para o controle do peso corporal e diminui o acúmulo de gordura no fígado.

Realizar check-ups médicos periódicos também é aconselhável para a detecção precoce de qualquer anormalidade e para o monitoramento dos níveis de colesterol e glicose no sangue. Esses cuidados são parte integrante da manutenção da saúde do fígado e, consequentemente, da saúde geral.

FONTE: TBN/SELEÇÕES 

NOVO AEROPORTO VAI MUDAR O TRANSPORTE AÉREO GLOBAL: CONHEÇA ALGUNS DETALHES DO EMPREENDIMANTO GIGANTESCO

O objetivo é transformar Riad em um dos principais centros logísticos globais, com a capacidade de conectar 180 milhões de passageiros anualmente. Além de impulsionar o comércio e o turismo, o aeroporto deve gerar aproximadamente 15 mil empregos, contribuindo para o crescimento econômico local.

Como o Novo Aeroporto se Destaça em Cenário Global?

Projetado pelo renomado escritório de arquitetura Foster + Partners, o Aeroporto Internacional King Salman busca se destacar não apenas por sua infraestrutura inovadora, mas também por seu design que reflete a rica cultura saudita. A ideia é oferecer aos passageiros uma experiência única que mescla tecnologia de ponta com elementos tradicionais.

O projeto se inspira em empreendimentos grandiosos como o Mukaab, Epicon, Jeddah e The Line, que marcam a estratégia saudita de alavancar sua posição no mercado global de aviação. Espalhado por uma área de 57 quilômetros quadrados, o aeroporto contará com zonas residenciais e recreativas, prevendo acomodar até 185 milhões de viajantes até 2050.

Foto: Divulgação / Flipar
Foto: Divulgação / Flipar

Qual é o Impacto Econômico e Social Esperado?

A construção do novo aeroporto é vista como um pilar essencial para a transformação de Riad em uma das dez cidades mais influentes economicamente do mundo. A Agência de Imprensa Saudita sublinha que o desenvolvimento apoiará o crescimento populacional, projetado para alcançar entre 15 e 20 milhões de habitantes em 2030.

Além do desenvolvimento econômico, o projeto visa fortalecer a infraestrutura de transporte do país, facilitando conexões globais e encorajando o investimento estrangeiro. Em longo prazo, espera-se que o Aeroporto Internacional King Salman atue como catalisador para outras indústrias, expandido a atratividade de Riad como um hub internacional.

Quais são Outras Iniciativas Similares pelo Mundo?

A Foster + Partners, também envolvida em outros grandes projetos como o Aeroporto Internacional do Mar Vermelho e o novo aeroporto CPK na Polônia, lidera a inovação em infraestrutura aeroportuária globalmente. Esses projetos destacam tendências emergentes em design aeroportuário que focam na sustentabilidade e na experiência do passageiro.

Essas iniciativas, juntamente com o projeto em Riad, evidenciam uma crescente demanda por aeroportos que não apenas atendam às necessidades funcionais de transporte, mas que também sirvam como pontos de ligação cultural e econômica entre diferentes regiões do mundo.

COM: REUTERS/TBN

AUMENTA O NÚMERO DE “CORNOS” NO BRASIL: SAIBA QUAL CIDADE LIDERA A ESTATÍSTICA

 

Brasil registra aumento no índice de “Cornos”: Saiba qual cidade lidera a  lista – Folha do Progresso – Portal de Noticias , Entretenimento, Videos,  Brasil!

 

 

 

 

 

 

07/nov/2024Descrição: https://ads.stickyadstv.com/user-matching?id=2545&_fw_gdpr=0&_fw_gdpr_consent=

No Brasil, um dos temas que têm ganhado atenção é o fetiche dos cuckolds, termo que se refere a homens que obtêm prazer ao ver ou saber que suas parceiras estão envolvidas sexualmente com outras pessoas. 

Recentemente, uma pesquisa da plataforma Sexlog evidenciou que existe um significativo número de brasileiros que se identificam com esse fetiche.

Segundo a pesquisa, mais de 300 mil homens no Brasil assumem abertamente essa identidade, celebrada em 25 de abril, o Dia do Corno.

Onde os Cuckolds Estão Localizados no Brasil?

O mapeamento dos cuckolds no Brasil pela plataforma Sexlog mostrou que o Sudoeste lidera em número de participantes, contabilizando mais de 171 mil adeptos. As cidades que mais se destacam na região são São Paulo, Rio de Janeiro, e Belo Horizonte. No Nordeste, as cidades de Fortaleza e Salvador emergem como principais centros dessa

Quais São as Cidades Mais Infiéis do Brasil?

Além do interesse por cuckold, outras pesquisas sobre infidelidade, como aquelas realizadas por aplicativos como Ashley Madison, revelam tendências de infidelidade em cidades maiores com densidade populacional elevada. Estas pesquisas frequentemente incluem metrópoles conhecidas por suas oportunidades sociais diversificadas, como São Paulo e Rio de Janeiro.

  1. São Paulo (SP): Com vastas oportunidades de socialização e trabalho, esta metrópole é frequentemente mencionada como detentora de altos índices de infidelidade.
  2. Rio de Janeiro (RJ): Famosa por sua vibrante vida noturna e cultural, a cidade é uma presença constante nas listas de infidelidade.
  3. Belo Horizonte (MG): A capital mineira também surge nas pesquisas como uma cidade com significativa taxa de infidelidade.
  4. Brasília (DF): A capital federal, com um cenário político e profissional dinâmico, frequentemente aparece em estudos de infidelidade.
  5. Curitiba (PR): A capital paranaense é outra cidade onde pesquisas apontam um número considerável de casos de infidelidade.

A Interpretação dos Dados

Os resultados dessas pesquisas devem ser considerados com cautela, já que são baseados em dados de aplicativos e estudos que não são oficiais. Isso implica que podem não ser um reflexo absolutamente preciso da realidade. No entanto, proporcionam uma exploração interessante dos hábitos e preferências socias nas maiores cidades brasileiras.

O estudo do fetiche cuckold e da infidelidade no Brasil oferece uma compreensão única das dinâmicas sociais e das práticas sexuais que muitas vezes permanecem nos bastidores das vidas cotidianas. À medida que mais pesquisas surgem, a perspectiva sobre esses temas pode continuar a evoluir, oferecendo novas nuances sobre essas facetas da sociedade brasileira.

COM: TBN

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

'MUTIRÃO DA DENGUE' ACONTECENDO NO CARVALHOS, NOVO TEMPO E CRUZEIRO DO SUL

Não tem tempo ruim quando o assunto é o combate à Dengue realizado pela Prefeitura de Varginha. Mesmo com chuva, os agentes da Vigilância Ambiental estão trabalhando duro dentro da programação do Mutirão de Limpeza que está sendo realizado nesta semana nos bairros Cruzeiro do Sul, Novo Tempo e Carvalhos.

A coordenadora da Vigilância Ambiental, Vânia Nobre agradece a adesão dos moradores. “ Tem muito lixo que foi colocado nas calçadas e isso é sinal que a população está entendendo que tem que desfazer do que é inservível da forma correta, com a destinação correta desse descarte”, declara.

Enquanto isso, as crianças do Centro Municipal de Educação Infantil – Cemei/creche Reino dos Carvalhos, assistiram e interagiram com a peça teatral "Todos contra a dengue".

No próximo sábado terá o Dia D Regional de Combate ao Aedes aegypti, com o tema “Só um grito: FORA DENGUE”. As ações estarão concentradas também nos bairros Cruzeiro do Sul, Novo Tempo e Carvalhos.

O prefeito Vérdi Melo registra que a participação de todos no combate à dengue é de suma importância para a saúde pública dos varginhenses.

terça-feira, 5 de novembro de 2024

IVES GANDRA E O STF EM DEBATE: O AMIGO DO REI

05/10/2024 - 4 minutos lendo

  Foto: Andreia Tarelow

Após a apresentação do excelente trabalho "Custo da insegurança jurídica”, trazido pelo professor José Pastore, presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio-SP, durante evento realizado na sede da Entidade, em conjunto com o Conselho Superior de Direito, que tenho a honra de presidir, fiz aos presentes algumas considerações, que compartilho com os amigos leitores.

 
A primeira foi sobre a filosofia do atual governo e a presente composição do Tribunal Superior do Trabalho. Temos, indiscutivelmente, por parte do governo do presidente Lula, uma certa resistência à economia de mercado e, ao mesmo tempo, uma crença, mais do que meramente ideológica, convicção conformada por visão pessoal e não pelas regras de mercado, de que a economia funciona melhor com as empresas estatais. Nessas ele tem colocado não especialistas, mas seus amigos, que pensam da mesma forma.


Vemos a campanha feita pelo governo no sentido de reestatização de determinadas empresas e, ao mesmo tempo, a forma como cargos de empresas estatais, principalmente a Petrobras, têm sido, novamente, loteados, como eram no passado. Sabemos perfeitamente que, quando a empresa não pertence aos donos, nem aos acionistas, ou a ninguém em particular, torna-se campo fértil para a corrupção.


Essa mentalidade também levou à indicação de Ministros do Poder Judiciário. A realidade, hoje, no Tribunal Superior do Trabalho, é que nós temos 27 Ministros, dos quais 14 estão nitidamente alinhados com a filosofia do presidente Lula, e 13 ministros favoráveis à economia de mercado, os quais atuaram para que a reforma trabalhista fosse concretizada, razão pela qual a resistência do TST a seguir a reforma obriga o Supremo Tribunal Federal a ser também uma espécie de revisor das decisões tomadas pelo TST.


Aquela observação com a qual o professor José Pastore iniciou, de que muitas vezes o juiz se coloca diante do problema entre decidir de acordo com a lei ou de acordo com o humanismo, é algo que tive a oportunidade de expor ao Ministro Luís Roberto Barroso, em evento na FIESP. A função do Supremo e do Poder Judiciário é respeitar a lei, mesmo que ela não agrade.


Recordo-me de uma decisão do ministro José Néri da Silveira, em relação a um conflito de terras entre os Estados do Acre e de Rondônia. Eu havia elaborado parecer favorável ao Estado de Rondônia, e o relator, para decidir sobre aquele trecho de terra importante, que envolvia 30 mil habitantes, dos quais o Acre cuidava há muito tempo, transcreveu meu parecer em seu voto. O Ministro dizia o seguinte: "Eu gostaria de dar razão ao Estado do Acre, ele sempre cuidou da polícia, etc., mas o que está no texto constitucional me obriga a decidir de acordo com a lei, não com a minha preferência." Assim, ele garantiu as terras para Rondônia, em conformidade com o artigo 14 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.


Durante o evento na FIESP, o Ministro Luís Roberto Barroso me disse mais ou menos o seguinte: "Professor, quando nos trazem um problema que o Congresso não solucionou, temos uma situação muito séria e precisamos resolvê-la. Às vezes, a solução não encontrada pelo Congresso obriga-nos a decidir como acharmos melhor." Apesar de nossa amizade, livros escritos em conjunto e respeito mútuo nos debates, expliquei ao Ministro que a função de legislar é do Congresso e, se ele agir mal, caberá aos eleitores elegerem novos parlamentares, mas o papel do Poder Judiciário não é legislar. Por mais que uma decisão humanista possa parecer necessária, o juiz não pode decidir legislando. Hoje, vemos o Supremo Tribunal Federal se auto outorga r pode re s, decidindo de forma diversa do Congresso, e, quando o Legislativo ou o Executivo não agem, o Supremo intervém, conforme a visão autoformada de seus Ministros, o que, a meu ver, apesar da qualidade intelectual dos magistrados, não é o que dispõe a Carta da República.


Quem gosta de História, extremamente bem documentada no Velho Testamento, percebe que o pior período de Israel foi quando governado por juízes. Se analisarmos aqueles quase três séculos, veremos o grito do povo e a sensação de que estavam sendo mal administrados, a ponto de irem ao profeta Samuel para pedir um rei. Eles queriam ser como outros países e não aguentavam mais os juízes. Apesar das considerações de Samuel de que os reis poderiam ser piores, os juízes foram afastados.


É que os juízes não têm contato com o povo. Na democracia, os eleitores escolhem seus representantes, enquanto os juízes, que passam por concursos, não têm essa relação direta com a população. Dou muito mais valor a um juiz de primeira instância, seja federal ou estadual, que passa por um concurso exaustivo, do que a magistrados que, por melhores que sejam, precisam fazer campanha de amizade e contar com excelente relacionamento com o presidente da República.


Existem aspectos poéticos, líricos e românticos na ideia do "notável saber jurídico". Não é algo que se equilibra simplesmente com títulos de professor, doutor ou mestre, mas está muito além disso. A verdadeira relevância não é a titulação, mas ser "amigo do rei". Um juiz de primeira instância sofreu muito para chegar lá, enquanto um Ministro precisa apenas ter boas relações com o presidente.


Hoje, no Supremo Tribunal Federal, temos três Ministros que vieram da magistratura e oito que não vieram. São profissionais competentes, mas amigos do presidente. Apesar de eu respeitar e admirar esses Ministros, com alguns dos quais escrevi livros, essa mentalidade tomou conta do nosso Poder Judiciário, gerando a insegurança jurídica e as distorções que constatamos na excelente apresentação do professor José Pastore, que não serão facilmente reformadas.


Carl Schmitt, em seu livro "Conceito do Político", dizia que as ciências e artes são conhecidas pelas oposições. Na moral, estudamos a oposição entre o bem e o mal; na estética, entre o belo e o feio; na economia, entre o útil e o inútil; e na política, entre o amigo e o inimigo.


O que Schmitt disse sobre o conceito de política, é verdade. No meu livreto "Uma breve teoria do poder” demonstro que aqueles que assumiram o poder, só podem ser dele afastados, porque não abrem mão do poder. É o caso do Maduro, atualmente.

 
Nas democracias, o eleitor tem esse poder, mas nas ditaduras, não. Quando um juiz assume o cargo, seja por concurso ou nomeação, ele sabe que permanecerá lá e no momento em que se auto outorga poderes, é difícil removê-los.


O trabalho nas faculdades e escolas é crucial para que uma nova geração enfrente esse desafio. Aos 89 anos, essa luta não é mais minha, mas de vocês. Este é o grande drama do Brasil e a verdadeira batalha que enfrentamos. A essa altura, uma batalha que não será fácil. Há de termos, entretanto, uma democracia com harmonia e independência dos Poderes, cada um nos limites constitucionais que lhe foram concedidos.

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Aca demia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).
 
  RV Comunicação



segunda-feira, 4 de novembro de 2024

OPINIÃO: REDAÇÃO DO ENEM MOSTRA QUE O PT NÃO APRENDEU NADA, INSISTE NA DOUTRINAÇÃO COMPULSÓRIA E PRESTA MAIS UM DESSERVIÇO ÀS GERAÇÕES FUTURAS DO PAÍS


Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Marcello Casal Jr/Agência Brasil

04/11/2024 | 7 min de leitura
 
Segundona braba, viu... 

Mas vamos a algumas situações extremamente relevantes, em curso no mundo, que merecem, muito mais do que simples atenção, detalhadas reflexão e análise, e – por que não? – bons textos a respeito (no caso, redações):

Guerra na Ucrânia: 

Em 24 de fevereiro de 2022, o carniceiro Vladimir Putin, tirano russo que manda assassinar e confiscar dinheiro de inimigos políticos; financia regimes sanguinários como o de Bashar al-Assad na Síria; anda de mãos dadas com autocratas como o chinês Xi Jinping; e apoia abertamente teocracias terroristas como a iraniana, invadiu a Ucrânia – após ter anexado indevidamente a Criméia em 2014 – e já feriu e matou, com sua “guerrinha” particular, mais de um milhão de pessoas (dos dois lados), causando uma destruição sem precedentes no país invadido.

Guerra no Oriente Médio: 

Em 7 de outubro de 2023, bárbaros palestinos, financiados pelo Irã, invadiram Israel e espancaram, sequestraram, violentaram, decapitaram e queimaram vivos milhares de cidadãos (bebês, crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos), provocando uma resposta definitiva de Israel contra os grupos terroristas Hamas, em Gaza, e Hezbollah, no Líbano, que vem causando uma tragédia humanitária inédita – mesmo para os padrões de uma região em que ditaduras e teocracias fundamentalistas atuam há décadas -, ainda sem data para terminar.

Eleições nos Estados Unidos:

Nesta semana ocorrem as eleições presidenciais americanas, fato já costumeiramente dos mais importantes e impactantes do mundo. Com a presença do ex-presidente Donald Trump, então, por todo o seu envolvimento com os atos golpistas de 6 de janeiro de 2021, em Washington, DC, quando milhares de aloprados sob sua influência e apoio invadiram o Capitólio – revoltados com sua derrota nas urnas – causando ferimentos em centenas de agentes de segurança, além de três mortes de policiais, se torna ainda mais relevante e merecedor de atenção.

Não aprenderam nada...


Temos, ainda, a fraude eleitoral na Venezuela; a tensão crescente entre China e Taiwan; os conflitos entre imigrantes e europeus na França e Inglaterra; o crescimento da xenofobia na Europa; a volta do antissemitismo por todo o mundo; as catástrofes naturais por causa das mudanças climáticas; a inteligência artificial cada vez mais presente (com seus benefícios e malefícios); o poder das big techs e as tentações autoritárias de países ocidentais; a necessidade de um “freio de arrumação” no Poder Judiciário brasileiro; as eleições municipais recentemente ocorridas etc.

Mas eis que, com tanto assunto factual e de enorme importância mundial, o Ministério da Educação petista, para não variar, escolhe como tema de redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), uma pauta absolutamente irrelevante e sem qualquer resultado prático para o aluno: Desafios para a valorização da herança africana no Brasil. Pior. Pela complexidade do assunto e absoluta subjetividade, irá aprofundar o fosso da desigualdade entre os alunos do ensino privado e público, já que os segundos são certamente menos capacitados pela má qualidade do ensino pregresso.

As urnas acabaram de ensinar, mas, outra vez, os petistas foram – e são! – incapazes de compreender. Pautas ideológicas e de costumes não “fazem mais a cabeça” dos brasileiros médios, sobretudo da garotada “antenada” com o mundo moderno e globalizado, preocupada com assuntos efêmeros e com as próprias demandas de consumo, literalmente “cagando e andando” para o proselitismo identitário, historicamente pregado pelas esquerdas do país. Ao insistir na doutrinação dos estudantes, o lulopetismo não apenas reforça a histeria da direita bolsonarista como presta (mais) um desserviço às gerações futuras do Brasil.

Fonte: O Antagonista

MAGNATAS DA IA, COMO MUSK E ALTMAN, APOIAM A RENDA MÍNIMA UNIVERSAL PARA REDUZIR OS IMPACTOS DA TECNOLOGIA: ENTENDA

 


Foto: Bloomberg
Foto: Bloomberg
 
04/11/2024 | 9 min de leitura
 
A renda básica universal (RBU), política que prevê a distribuição de uma quantia mínima de recursos para toda a população como forma de garantir a subsistência de todos, têm ganhado adeptos entre os magnatas da tecnologia.

Nomes como Elon Musk — o homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 240 bilhões — e Sam Altman, um dos fundadores e presidente da OpenAI, a empresa por trás da iniciativa de inteligência artificial mais conhecida do mundo, o ChatGPT, são entusiastas da ideia.

Há pelo menos oito anos, Musk defende a renda básica universal publicamente como solução para os impactos da automação do trabalho com o avanço da tecnologia, que, para ele, vai atingir todo tipo de função.

É essa a resposta costumeira do empresário quando questionado sobre os danos que a inteligência artificial (IA) provocará à sociedade ao substituir profissionais. Para ele, o trabalho deverá ser opcional no futuro e todos precisarão ter sua subsistência garantida.

Outro entusiasta da RBU é Sam Altman. Diferentemente de Musk, Altman não só respalda a renda básica como levantou R$ 60 milhões para testá-la na prática. Os recursos foram para a OpenResearch, projeto criado por ele para realizar e documentar os projetos pilotos.

Startup de IA de Elon Musk:xAI faz nova rodada de investimentos em busca de avaliação de US$ 40 bi
Durante três anos, a OpenResearch distribuiu US$ 1 mil mensais para um grupo de mil pessoas nos estados de Illinois e Texas. Outros dois mil participantes fizeram parte de um grupo de controle, com um cheque mensal de US$ 50. No período, os participantes responderam pesquisas, compartilharam relatos qualitativos e fizeram exames médicos. Os primeiros resultados foram publicados neste ano.

Em geral, os participantes relataram mais cuidados com a saúde, aumento na capacidade de poupança e redução de horas trabalhadas.

Assim como não é nova a discussão sobre a RBU, testes da proposta são feitos desde antes de os bilionários da IA se interessarem pela ideia. Um dos principais pesquisadores do mundo sobre o tema, o belga Jurgen De Wispelaere, coordenador da Basic Income Earth Network (Bien), ressalta que os pilotos têm limitações por serem temporários (o que muda a perspectiva dos participantes sobre como usar o recurso) e focalizados (não testam em populações mais amplas).

Apesar disso, ele diz que são uma “espécie de laboratório”, onde se pode observar como a RBU interage com diferentes contextos locais.

— Por ser temporário, claro que as pessoas vão pensar duas vezes antes de fazer uma mudança de carreira, por exemplo. Mesmo assim, conseguimos identificar efeitos importantes, em relação a estresse, saúde, bem-estar e confiança na sociedade. Outra razão desses testes é entender como encaixar essa renda extra na sociedade, a partir de quais mecanismos de governo — diz o pesquisador.

Para a especialista em inovação, no entanto, nenhum deles parece realmente engajado em gerar dignidade mínima a todos, como os fiadores “tradicionais” da ideia:

— Parecem muito menos preocupados com o futuro da Humanidade e mais com o poder e reações em cadeia.

A ideia coloca em lados opostos dois laureados com o Nobel neste ano. O cientista da computação e um dos pais da IA, Geoffrey Hinton, vencedor do prêmio de Física, chegou a aconselhar o governo britânico sobre a criação de uma renda básica universal para mitigar os impactos da IA na desigualdade.

 Tributação progressiva

Já o Nobel de Economia e pesquisador do MIT Daron Acemoglu argumenta que a RBU é não só economicamente insustentável como pode ser pouco eficaz na redução da pobreza. Ele sugere, em vez disso, o fortalecimento de políticas sociais direcionadas, como o imposto de renda negativo e programas de capacitação.

Para os defensores, a RBU é um mecanismo de geração de autonomia, especialmente para os mais vulneráveis, ao criar uma base de segurança econômica de forma indistinta. Fábio Waltenberg, pesquisador da UFF, reconhece que um programa em larga escala ainda está distante, mas destaca que iniciativas práticas podem pavimentar esse caminho. 

Ele cita, por exemplo, programas de renda mínima para famílias com crianças, independentemente da classe social, em países europeus.

Responsável por testes da RBU em vários países, o pesquisador britânico Neil Howard, da Universidade de Bath, defende que a ideia de garantir dignidade mínima de forma indistinta deveria ser aplicada com políticas de tributação progressiva de renda. Com isso, ele argumenta, a renda básica seria custeada proporcionalmente pelos mais ricos, tornando-a mais sustentável:

— Se assumirmos que uma política como essa é financiada por uma tributação progressiva, ela se torna neutra em custo para os mais ricos. Mesmo que todos recebam, a renda básica será sustentada pelos impostos maiores daqueles com mais recursos.

Fonte: O Globo

FINAIS DO 'BAIRRÃO 2024' SERÃO NO MELÃO: CONFIRA PROGRAMAÇÃO E DETALHES DA DISPUTA


O Bairrão 2024 está em sua fase decisiva e, com as partidas das quartas de final, quatro equipes já garantiram o tão desejado acesso à Primeira Divisão do Amador de Varginha. Em jogos emocionantes, cada equipe demonstrou garra e talento, com atuações individuais que fizeram a diferença.

No campo da Semel, o Petrópolis venceu a Associação Canaã por 2x1, com dois gols do artilheiro Denis, que desponta como um dos principais candidatos a craque da rodada. O atacante brilhou e foi decisivo para a classificação de sua equipe.

No duelo entre Tony Country e Imaculada, na Vila, Tavinho garantiu a vitória e o acesso ao marcar o terceiro gol e desempatar a partida, que estava em 2x2. Foi um jogo disputado, com o placar final de 3x2 para o Tony Country.

Em um jogo truncado e sem gols no tempo regulamentar, o Eliane conquistou a classificação nas penalidades contra o Mascatinho, também no campo da Semel. O goleiro Jarbinha, que também atua como árbitro, se destacou ao fazer defesas impressionantes durante o jogo e nas cobranças de pênaltis.

Por fim, a tradicional Vargeana também avançou nos pênaltis, após um confronto acirrado com a Vila Murad. Dezinho, da Vargeana, foi o destaque pela sua experiência e constância em campo.

Agora, com os times classificados, o Bairrão 2024 se encaminha para as semifinais, prometendo mais emoção e grandes jogadas na luta pelo título e pelo prestígio no futebol amador varginhense.

As semifinais estão marcadas para o próximo dia 10 de novembro, no Estádio Melão.
8h00 – Eliane x Town & Country
10h00 – Petrópolis x Vargeana

A entrada para assistir aos jogos será a doação de um litro de leite, que será destinado ao Banco de Alimentos de Varginha.

Para uma organização segura e eficiente, informamos as entradas específicas para cada torcida:
 

Portão 1: Torcidas de Town & Country e Petrópolis
Portão 2: Torcidas de Eliane e Vargeana

A SUBSTITUIÇÃO DA PLACA DO CARRO PELO MODELO MERCOSUL É OBRIGATÓRIA? VEJA AS NOVAS REGRAS

Tudo o que você precisa saber sobre a placa Mercosul - InstaCarro
Créditos:Net/Ilustração

 

Desde 2018, o sistema de placas de veículos no Brasil passou por uma transformação significativa com a introdução da placa Mercosul. Essa mudança veio não apenas para aumentar o número de combinações possíveis de placas, mas também para padronizar a identificação de veículos entre os países membros do Mercado Comum do Sul (Mercosul), como a Argentina, Paraguai e Uruguai. A nova placa também facilita a fiscalização e a gestão do tráfego entre esses países.

O modelo antigo de placas no Brasil seguia o formato “LLLNNNN” (três letras e quatro números) e foi substituído pelo modelo “LLLNLNN” (três letras, um número, uma letra e dois números). Essa alteração permitiu que o número de combinações possíveis aumentasse de 175 milhões para 450 milhões, uma necessidade para acompanhar o crescimento da frota de veículos na região.

Quando a troca de placas é obrigatória?

A adoção da placa Mercosul não é obrigatória em todas as situações, mas sim em ocasiões específicas. Os casos que exigem a troca incluem:

  • Registro de um veículo usado por um novo proprietário;
  • Mudança de município de registro do veículo;
  • Alteração na categoria do veículo;
  • Furto, extravio ou roubo da placa;
  • Danos à placa, incluindo o rompimento do lacre;
  • Instalação de uma placa traseira adicional;
  • Reprovação em vistoria veicular com observações sobre a placa ou lacre.

Para veículos que não se enquadram nessas situações, a troca para a placa Mercosul é opcional, mas muitos proprietários escolhem a mudança para se ajustar ao novo padrão.

Como proceder diante das mudanças?

Muitos motoristas se perguntam se devem antecipar a transição para a placa Mercosul ou esperar os prazos obrigatórios. A decisão pode variar conforme a necessidade pessoal ou profissional de atualização. Independentemente disso, entender o processo e as vantagens da nova placa é essencial para futuros ajustes no sistema de identificação veicular.

COM: TBN

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