sexta-feira, 28 de abril de 2017

CASO BRUNO: A DIFERENÇA ENTRE O CRIMINOSO E O BANDIDO

   Pontos a ponderar...


“Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?”






Qualquer pessoa que infrinja uma lei, passa imediatamente a ser um criminoso.

Daí, deduzimos que todos estamos sujeitos a nos tornar em criminosos de uma hora pra outra. Podemos por exemplo ser surpreendidos por um acidente de trânsito, podemos reagir a uma agressão ou nos envolver numa briga e passar então, a responder perante a justiça por um ato impensado ou justificado por forte emoção.

Bandido não é criminoso por acaso... ele age sempre de maneira calculada para não dar chance de reação da vítima e consciente do risco de ser pego em flagrante, busca se desfazer das evidencias do crime, tenta não deixar pistas, dificultar sua identificação por testemunhas e por fim, nega absolutamente a sua participação e culpa no delito.

Quanto a “ressocialização” de apenados, penso que mesmo o mais insensível dos homens, usando de racionalidade, à de convir que a possibilidade de reintegração é necessária para criminosos que cumpriram a pena imposta pela justiça. Não antes disso!

Bandidos não se recuperam, se não forem contidos, voltarão a cometer crimes sempre que forem confrontados.


Por fim, devemos atentar para a crescente onda de ataques que os valores morais, éticos e familiares vem sofrendo. 
Estamos presenciando a banalização da promiscuidade, de repente, o sujo e o vulgar ficaram lindos e o que é certo e limpo é fútil... Preconceituoso...

Ser jogador de futebol no Brasil é uma honra alcançada ou concedida a poucos privilegiados. Aqui, nesse pais grande e proporcionalmente idiota, o cara troca de mulher, abandona a mãe idosa e sem recursos, nega pensão de alimentos aos filhos, abandona o cachorrinho de estimação no trevo da rodovia, mas não troca de time!

Você já viu um ex atleticano? 
Já viu um flamenguista torcendo pelo Corinthians? 
Já conheceu um palmeirense que usasse camisa do São Paulo?

E que recado estamos dando às crianças que serão levadas a aplaudir a vitória do “time do coração”, que é defendido por um facínora?

O futebol merece isso?

O esporte como alicerce social propagador de saúde, amizade, lazer e alegrias que é, merece ser aviltado pela ganância em benefício de poucos e em detrimento do todo?

Por:
Antonio Wydher Lopes
Jornalista - 20.433/MG