O mundo inteiro está combinando esse remédio contra
a malária com antibiótico ou antiviral, mas aqui não pode, opõem-se os que têm
o caos como alvo
(foto: Maurenilson Freire/CB/D.A Press)
O coronavírus, que nem brasileiro é,
já tem partido e ideologia aqui no Brasil. Como partido, por ser estrangeiro, é
inconstitucional e não pode, por exemplo, ter atividade política com intenções
de reeleger ou derrubar presidente nem pode, pela lei eleitoral, ter candidatos
a prefeito, governador ou presidente da República. Esse estrangeiro
oportunista, no entanto, está fazendo política e conseguindo matar brasileiros,
empresas, empregos e renda.
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Será que não percebemos que a
politização e a ideologização do vírus são o que nos torna reféns desse perigo
para a nossa saúde física, mental e financeira? E que o bate-boca ideológico só
agrava a situação? Enquanto nos mandam cobrir nosso nariz e boca com
máscara, na verdade quem se mascara para não ser reconhecido na sua
personalidade política e ideológica é o corona. Superando a perplexidade do
pânico que imobiliza o pensamento e a ingenuidade passiva de massa-de-manobra,
é tempo de perceber que não se pode permitir que esse estrangeiro seja usado na
disputa do poder. Politizar o vírus é potencializar seu poder de destruição. A
manipulação a que temos sido submetidos por razões políticas é o velho truque
de tirar vantagem no caos. E quem tem o caos como meta pouco está ligando para
a sobrevivência dos brasileiros.
Veja uma questão óbvia. Descobriu-se
que um velho conhecido remédio contra a malária é capaz de combater com êxito a
Covid-19, desde que aplicado logo nos primeiros sintomas, sem sequer esperar o
resultado do exame. A contraindicação é mínima, que o diga a ex-senadora Marina
Silva, 62 anos, que já passou por cinco malárias. Em São Paulo, em alguns
hospitais, a aplicação da hidroxicloroquina com azitromicina tem salvado vidas
e recuperado rapidamente os doentes. Mas há resistências políticas, pois
poderia significar uma vitória sobre o vírus e um antídoto contra o caos. O
mundo inteiro está combinando esse remédio contra a malária com antibiótico ou
antiviral, mas aqui não pode, opõem-se os que têm o caos como alvo.
Já se sabe que o vírus perde força no
calor e num corpo jovem e saudável. O nosso país tropical tem 80% de
brasileiros abaixo dos 50 anos. São quase 170 milhões de pessoas. Tirando dessa
faixa doentes e primeira infância, ainda temos uma população de mais de 140
milhões que está sendo paralisada. Protegendo os de saúde debilitada,
poderíamos segurar as duas pontas da crise: a doença e o despencar da renda. Em
ambas, estão vidas. Mas se associaram ao corona, os subvírus da política, do
ódio, da vingança, do egoísmo, da vaidade. Se nos isolássemos disso, cedendo
espaço à razão, ao método, à união, amanhã estaríamos mais fortes.
Por: Alexandre Garcia