quinta-feira, 17 de novembro de 2022

PF FAZ 'BUSCA E APREENSÃO' NA SEDE DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS: INDÍCIOS DE CORRUPÇÃO, FRAUDES, SONEGAÇÃO, EVASÃO DE DIVISAS E LAVAGEM DE DINHEIRO

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Operação da PF mira fraudes na Fundação Getúlio Vargas
A Polícia Federal deflagrou hoje a Operação Sofisma, que mira um esquema de corrupção, fraudes a licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro que explorava a Fundação Getúlio Vargas (FGV). 
Entre os investigados estão membros da família Simonsen, que fundou a FGV em 1994. São alvos de busca Ricardo Simonsen, MariaI Inês Norbert Simonsen e Rafael Norbert Simonsen.

Ao todo, são 29 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo. Um dos endereços é a sede da FGV no Rio de Janeiro, em Botafogo.

De acordo com a PF, a investigação começou em 2019, após informações de que a FGV era utilizada por órgãos federais e estaduais “para fabricar pareceres que mascaravam o desvio de finalidade de diversos contratos que resultaram em pagamento de propinas, funcionando como um verdadeiro ‘biombo legal’”.

Ainda segundo a corporação, a quadrilha também usava a FGV para “superfaturar contratos realizados por dispensa de licitação e para fraudar processos licitatórios, encobrindo a contratação direta ilícita de firmas indicadas por agentes públicos, de empresas de fachada criadas por seus executivos e fornecendo, mediante pagamento de propina, vantagem a concorrentes em licitações coordenadas por ela”. 

COM: O ANTAGONISTA