N
“As eleições na Câmara dos Deputados e nas assembleias distritais são declaradas inválidas em toda a zona eleitoral”, anunciou Ludgera Selting, presidente do tribunal.
Os responsáveis do tribunal recorreram à “frequência e gravidade dos erros da votação” para justificar essa decisão inusitada na história recente da Alemanha. Segundo eles, os erros são relativos às “falhas sistemáticas na preparação das eleições”.
Novas eleições com os mesmos candidatos devem ser preparadas nos próximos 90 dias, provavelmente em 12 de fevereiro.
Atualmente, a cidade é comandada pela ex-ministra Franziska Giffey (SPD, sigla em inglês do Partido Social-Democrata), à frente de uma coalizão formada por ambientalistas e a extrema-esquerda Die Linke.
Os eleitores de Berlim foram chamados às urnas em 26 de setembro para eleger os deputados do Bundestag, membros da Câmara dos Representantes e das assembleias dos 12 distritos da cidade. Um referendo sobre a possível expropriação de grandes grupos imobiliários também estava sendo realizado.
Entretanto, Berlim foi parcialmente paralisada em 26 de setembro, domingo, por uma maratona que costuma reunir milhares de participantes. Muitos eleitores reclamaram que não puderam votar por conta dessas perturbações ou que tiveram que esperar por horas.
As diferentes votações também foram prejudicadas pela presença de cédulas erradas ou insuficientes, e pelo número reduzido de urnas.
mat/smk/pz/es/jvb/ms