MANIFESTO FAZ REEDIÇÃO DA "MARCHA DA FAMÍLIA COM DEUS PELA LIBERDADE", QUE EM 1964 LEVOU MAIS DE UM MILHÃO DE PESSOAS ÀS RUAS, PEDINDO A SAÍDA DE JOÃO GOULART DA PRESIDENCIA DA REPÚBLICA.
Marcha da Família com Deus pela Liberdade foi o nome comum de uma série de manifestações públicas ocorridas entre 19 de março e 8 de junho de 1964 no Brasil.
A primeira das 49 marchas aconteceu no dia 19 de março, onde vários grupos sociais, incluindo o clero, o empresariado e setores políticos diversos se organizaram em marchas, levando às ruas mais de um milhão de pessoas com o intuito de derrubar o governo Goulart que iniciava o processo de instituição do sistema comunista no país, .
Dias antes, Goulart assinara dois decretos permitindo a desapropriação de terras numa faixa de dez quilômetros às margens de rodovias, ferrovias e barragens e transferindo para a União o controle de cinco refinarias de petróleo que operavam no país.
Além disso, prometeu realizar as chamadas reformas de base, uma série de reformas administrativas, agrárias, financeiras e tributárias, para garantir o que Goulart chamava de justiça social, fundamentado na função social da terra e de empreendimentos urbanos, demandas antigas e de ampla penetração na sociedade da época.
Vários grupos sociais, incluindo o clero, o empresariado e setores políticos diversos se organizaram em marchas, levando às ruas mais de um milhão de pessoas, na ocasião, foi distribuído o "Manifesto ao povo do Brasil" pedindo o afastamento de Goulart da presidência. Após a deposição do presidente pelos militares em 1 de abril, as marchas passaram a se chamar "Marchas da Vitória". A maior delas, articulada pelo CAMDE no Rio de Janeiro, levou cerca de um milhão de pessoas às ruas em 2 de abril de 1964.
COM: WIKIPEDIA