segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

FORBES: CONHEÇA OS DEZ BRASILEIROS QUE ESTÃO NA LISTA DOS MAIS RICOS DE 2023

Do Facebook aos bilhões: Como Eduardo Saverin se tornou o segundo  brasileiro mais rico com a rede social - Seu Dinheiro
Eduardo Severin/Facebook
18/12/2023

Quem são os brasileiros que chegam ao fim deste ano entre os mais ricos de 2023? 

Surpreendentemente, uma mulher chegou a liderar a lista da Forbes de bilionários brasileiros, a Srª  Vicky Safra, viúva de Joseph Safra (1938-2020), fundador do Banco Safra, chegou a ficar em primeiro lugar depois que a lista passou a considerar a fortuna dos membros de uma família em conjunto.

Veja o top 10 dos bilionários do Brasil:

 10 - Walter Moreira Salles Júnior. Patrimônio aproximado: R$ 23 bilhões
9 - João Moreira Salles. Patrimônio aproximado: R$ 23 bilhões
8 - Jorge Moll Filho e família. Patrimônio aproximado: R$ 26 bilhões
7 - Alexandre Behring. Patrimônio aproximado: R$ 30,5 bilhões
6 - André Esteves. Patrimônio aproximado: R$ 40,5 bilhões
5 - Carlos Alberto Sicupira e família. 

Patrimônio aproximado: R$ 45 bilhões. De um levantamento para o outro, ele perdeu R$ 440 milhões, em meio à crise das lojas Americanas. A varejista entrou em recuperação fiscal, após supostamente descobrir rombo de R$ 20 bilhões, que depois viraram R$ 43 bilhões, por "inconsistências contábeis" em janeiro deste ano. Ao lado de Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles, Sicupira é do grupo 3G, o maior responsável pela Americanas.


4 - Marcel Hermann Telles. Patrimônio aproximado: R$ 54,5 bilhões
3 - Jorge Paulo Lemann e família. Patrimônio aproximado: R$ 81,5 bilhões
2 - Vicky Safra e família. Patrimônio aproximado: R$ 90,5 bilhões
1 - Eduardo Saverin, do Facebook. Patrimônio aproximado: R$ 93 bilhões

FONTE: PORTAL GRANDE PONTO

URGENTE! DESAPARECIDO DESDE ONTEM, POLÍCIA DE SP CONFIRMA: "MARCELINHO CARIOCA FOI SEQUESTRADO"

Foto: Reprodução/Redes sociais

Foto: Reprodução/Redes sociais

 18/12/2023

A Polícia Civil de São Paulo confirmou, nesta segunda-feira (18), que o ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca, 51 anos, foi sequestrado. Ele havia desaparecido no domingo (17), após ir a uma festa na zona leste da cidade.

A notícia é do Metrópoles. O carro do atleta foi encontrado em Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo. A Delegacia Anti-Sequestro (DAS) foi acionada.Marcelinho Carioca é um ex-jogador brasileiro, com passagens por Flamengo, Vasco, Santos e Corinthians, onde se tornou ídolo e quinto maior artilheiro da história do clube.

Além do futebol, o ex-atleta chegou a ocupar um cargo na Câmara dos Deputados por um breve período no ano de 2015.

Fonte: Blog do Gustavo Negreiros

NOVO RECURSO BLOQUEIA CELULAR ROUBADO DE FORMA MAIS RÁPIDA: ENTENDA A INICIATIVA DO GOVERNO

 

 Celular roubado: saiba o que fazer e como pedir restituição de | Geral

 

18/12/2023

O anúncio do lançamento de uma medida para bloquear de forma mais eficiente celulares roubados ou furtados foi feito pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, no último sábado (16), por meio das redes sociais. A iniciativa, que recebeu o nome provisório de "Celular Seguro", está programada para ser iniciada na próxima terça-feira (19).

Cappelli compartilhou a novidade em sua conta no X (antigo Twitter), enfatizando que a proposta visa transformar os celulares roubados em dispositivos inúteis com apenas um clique. O "Celular Seguro" contará com um aplicativo e um site, nos quais os usuários poderão cadastrar antecipadamente seus dispositivos, permitindo que, em caso de furto ou roubo, pessoas de confiança possam bloquear o aparelho.

O Ministério da Justiça será responsável por disponibilizar o serviço, coletando informações relevantes para o aplicativo e comunicando aos participantes quando necessário. A iniciativa é realizada em colaboração com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a ABR Telecom (responsável pelo recebimento das comunicações para bloqueio do terminal telefônico) e os bancos Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Inter e Sicredi.

Cappelli, em uma reunião anterior com representantes das operadoras de telefonia, destacou que a proposta já tinha o apoio dos bancos e da Anatel. O objetivo declarado é permitir que as vítimas de furto ou roubo possam bloquear rapidamente seus dispositivos, linhas e aplicativos bancários com um único clique, evitando burocracia e facilitando o processo para os usuários. 

O secretário-executivo ressaltou a importância de agilidade nesse contexto, evitando que as vítimas fiquem prolongadamente na central de atendimento após terem seus celulares roubados ou furtados.

BEBER TODO DIA OU TOMAR UM PORRE POR SEMANA? ESTUDO CIENTÍFICO REVELA O QUE É PIOR PARA A SAÚDE

 

Ilustração homem de época tomando whiskey [download] - Designi 

18/12/2023 

Participar de uma maratona de consumo de álcool em uma única noite é mais prejudicial à saúde do que ingerir a mesma quantidade ao longo do tempo, revela uma nova pesquisa.
O estudo, conduzido por pesquisadores do University College London (UCL), Royal Free Hospital, e das universidades de Oxford e Cambridge, analisou padrões de ingestão de álcool, concentrando-se em como as pessoas bebem, em vez de apenas na quantidade consumida. 
 
Os cientistas examinaram dados de 312,5 mil adultos provenientes do UK Biobank, investigando a existência de evidências de aumento do risco de doença hepática com base nos hábitos de consumo, além de fatores genéticos e diabetes. 
 
Embora seja sabido que o "binge drinking" (consumo excessivo em um curto período) é prejudicial à saúde, esta pesquisa é a primeira a comparar esse padrão com outras formas de consumo de álcool. Os resultados indicam que realizar uma maratona etílica em uma única noite, mesmo que uma vez por semana, é mais prejudicial do que distribuir a mesma quantidade de álcool ao longo do mesmo período. Os participantes foram divididos em quatro grupos de consumo médio de álcool: aqueles que bebem dentro dos limites recomendados (menos de 24g para mulheres e 32g para homens), acima do limite mas abaixo do binge (24g a 48g para mulheres e 32g a 64g para homens), binge (48g a 72g para mulheres e 64g a

96g para homens) e binge pesado (mais de 72g para mulheres e mais de 96g para homens).

Os resultados revelaram que 20% da população consome álcool dentro dos limites considerados toleráveis, 42% ultrapassam esses limites, 23% são adeptos das "maratonas etílicas", e 15% se engajam em maratonas pesadas de consumo alcoólico.

A pesquisa apontou que adultos saudáveis que bebem acima do limite diário, mas abaixo do binge, têm um risco levemente aumentado de doenças hepáticas, como cirrose e esteatose hepática (1,33 vezes). Por outro lado, os participantes que praticam maratonas etílicas apresentam o dobro do risco (2,37), enquanto aqueles que se entregam ao binge pesado quase quadruplicam o risco (3,85). Esses resultados destacam a importância de considerar não apenas a quantidade total de álcool consumida, mas também o padrão de consumo ao avaliar os impactos na saúde hepática.


CONHEÇA A FASCINANTE HISTÓRIA DO SURGIMENTO DAS BOLAS DE NATAL: DA MAÇÃ À TRADIÇÃO MUNDIAL

Lojas entregam árvores de Natal decoradas em diversos estilos

18/12/2023

  As festividades de dezembro são inseparáveis das tradicionais bolas de Natal, elementos decorativos que hoje adornam árvores, mesas e diversos espaços festivos. Mas como e onde surgiu essa tradição que encanta o mundo? 

Inicialmente, essas bolas não eram bolas, mas sim frutas. Com o tempo e por questões práticas, essas frutas deram lugar a esferas de vidro e, posteriormente, de plástico, devido à sua facilidade de produção. Embora as bolas de Natal possam ser encontradas em diferentes ambientes decorativos, sua origem remonta à árvore de Natal. A tradição é atribuída a São Bonifácio de Mogúncia, que, por volta do século VII, decorou um carvalho em homenagem a Thor, o deus do trovão na mitologia nórdica. 

Essa tradição evoluiu ao longo dos anos, transformando-se no pinheiro de Natal, inicialmente decorado com maçãs que representavam tentações. Hoje, as bolas simbolizam os dons divinos, como sabedoria, compreensão e piedade, segundo a fé cristã. A tradição das bolas natalinas foi resgatada no século XX, na França, mais precisamente em Goetzenbruck, onde as primeiras bolas decorativas surgiram devido a uma seca que impediu a ornamentação com frutas. Um soprador de vidro local teve a ideia de criar bolas, imitando o formato da maçã, tornando-se um símbolo natalino. Infelizmente, por volta de 1960, as bolas de vidro foram substituídas por versões de plástico devido ao aumento do consumismo em massa, sendo mais econômicas de produzir. 

No início, as árvores de Natal eram adornadas com maçãs vermelhas que simbolizavam as tentações de Adão e Eva, além de velas que representavam a luz de Cristo. No entanto, esses elementos foram gradualmente substituídos por bolas de vidro pintadas à mão e, posteriormente, por versões de plástico com tinta, fitas e glitter. As velas também deram lugar a luzes artificiais, moldando a estética natalina contemporânea. 

 Embora a tradição tenha origens na Europa, no México, três cidades mágicas se destacam na produção dessas esferas encantadoras: Chignahuapan e Atlixco, em Puebla, e Tlalpujahua, em Michoacán. Com a chegada dos espanhóis, a tradição da árvore de Natal foi introduzida no país, e artesãos locais dedicam-se a criar esses elementos decorativos durante todo o ano. A Feira da Esfera, realizada em novembro, permite que as pessoas antecipem suas compras natalinas e decoem suas árvores com antecedência, celebrando a magia das festas.

REDAÇÃO

EMPRESA BRASILEIRA TRANSFORMA CARROS USADOS EM ELÉTRICOS; VEJA VALOR DO PROCEDIMENTO

Foto: Terra Brasil Notícias
17/12/2023 

É verdade que atualmente há opções de carros elétricos mais baratas à venda no Brasil. Mesmo assim, R$ 150.000 é um valor inimaginável para muitas pessoas que querem trocar de carro. Mas uma startup de Santa Catarina propõe uma solução para quem quer entrar no mundo da mobilidade elétrica sem ter que gastar muito.

A Swap-E trabalha convertendo carros a combustão em elétricos por aproximadamente R$ 79.000, o que é só R$ 5.000 mais caro que a versão topo de linho Renault Kwid, o carro mais barato do Brasil atualmente.

Em seu primeiro projeto, a empresa converteu um Chevrolet Celta, doação do próprio CEO da Swap-E, Matheus Dressler Maia. O ‘Celtinha’ recebeu um motor elétrico de 70 cv e 22 kgfm, que é alimentado por uma bateria modesta, com 14,1 kWh de capacidade, que está montada no lugar do tanque de combustível.

A potência é praticamente a mesma do motor 1.0 VHC original do Celta, mas o ganho de torque ajuda o hatch a ir de 0 a 100 km/h em 7 s, de acordo com a empresa. Já sua autonomia chega a 120 km, tornando-se um bom carro para o uso urbano. Tudo isso por R$ 79.000, o valor da conversão.

A ideia da start-up é oferecer conversões como essa para qualquer modelo usado, com o preço variando entre R$ 75.000 e R$ 110.000. Além disso, a Swap-E também oferece conversão de frotas e até disponibiliza em seu site uma Fiat Fiorino totalmente elétrica, que tem o projeto apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc). Essa, porém, ainda não teve suas especificações divulgadas.

“Para tornar a tecnologia mais acessível, a gente está buscando parcerias com locadoras, frotas de entrega e empresas que possam disponibilizar os veículos elétricos convertidos por meio de aluguel. Assim, a gente transformaria os veículos da frota em carros elétricos, que seriam disponibilizados para o público“, informou o CEO da empresa, André Andrade.

Fonte: Quatro Rodas.

INDÚSTRIA PROJETA PREÇOS DE GELADEIRAS ACIMA DE R$ 5.000: GOVERNO ENDURECE REGRAS PARA PRODUÇÃO JÁ EM 2024

O governo brasileiro vai endurecer as regras de eficiência energética para geladeiras e congeladores de uso doméstico. A medida, que começa a valer em 31 de dezembro de 2023, vai elevar o preço mínimo dos produtos para mais de R$ 5.000, conforme relatado pela associação ao jornal Folha de S. Paulo. neste domingo (17).

A partir dessa data, só poderão ser fabricados e importados refrigeradores com um índice máximo de 85,5% do consumo padrão de energia. As fabricantes e importadoras ainda poderão vender os produtos que já haviam sido produzidos e importados antes desse prazo-limite até o final de 2024. Já a partir de 31 de dezembro de 2025, as empresas de varejo e atacadistas não poderão mais vender modelos com índice de eficiência energética acima do patamar.

O objetivo do governo com a medida é reduzir o consumo de energia elétrica e as emissões de gases de efeito estufa. Segundo o Ministério de Minas e Energia, a mudança vai permitir cortar a emissão de 5,7 milhões de toneladas de gás carbônico até 2030.


Propaganda

A Eletros, no entanto, critica a medida. A entidade afirma que ela vai elitizar o setor e excluir do mercado geladeiras mais baratas e acessíveis para a população com renda menor.

“As classes C, D e E da população já responderam por 36% do nosso mercado há cinco anos. Hoje elas são somente 11%. E vai diminuir ainda mais”, afirma Jorge Nascimento, presidente-executivo da entidade.

Dados recentes da Eletros apontam que 2023 será o segundo pior ano na última década para o segmento de linha branca. As vendas não devem ultrapassar os 13 milhões de unidades, de acordo com as expectativas da entidade.

Entidades de defesa do consumidor e de pesquisas energéticas, por sua vez, defendem a nova medida do Ministério de Minas e Energia. Elas afirmam que a medida é necessária para reduzir o consumo de energia elétrica e as emissões de gases de efeito estufa.

“O objetivo é não deixar entrar lixo no país”, diz Rodolfo Gomes, coordenador da Rede Kigali e diretor-executivo do IEI.

Para Gomes, mesmo com as novas regras, o Brasil ainda terá uma “nota de corte” menos rigorosa do que em outros países em desenvolvimento.

“Não precisa ser um padrão rigoroso como na Europa ou nos Estados Unidos, mas um padrão que seja factível para países como o nosso”, afirma.

Uma decisão do governo federal, publicada no início do mês, promete tirar do mercado geladeiras ineficientes que não se encaixam nos critérios de eficiência energética — ou seja, com baixo consumo de energia elétrica. A medida causou mal-estar entre os fabricantes locais, que já enfrentam uma queda no volume de produção dois anos seguidos. O setor deve fechar 2023 com o segundo menor volume produzido nos últimos dez anos.

Pelo cronograma do governo, a partir de 1.º de janeiro, não poderão ser produzidas e importadas geladeiras com nível de eficiência energética abaixo de 85,5%. Esse índice sobe para 90% em 2026. A decisão, tomada pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética do Ministério de Minas e Energia (MME), acendeu o sinal de alerta para a indústria. A mudança de critério consta na Resolução n.º 2, de 23 de novembro de 2023, que foi publicada no Diário Oficial no dia 8 de dezembro.

Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), esse aperto pode retirar 10% dos volumes de geladeiras já no próximo ano e 83% em 2026, quando o índice de eficiência sobe para 90%. A produção de refrigeradores deve fechar este ano em 4,9 milhões de unidades.

O MME disse, por meio de nota, que o processo de definição dos novos índices de eficiência energética para as geladeiras “foi amplamente discutido, inclusive com a participação da Eletros, que não logrou êxito em apresentar dados que fundamentassem suas afirmações nas mais diversas oportunidades, seja em consultas públicas ou nas reuniões realizadas entre o Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética do MME e representantes da associação”.

O presidente da Eletros, José Jorge do Nascimento, diz que “só vão ficar no mercado a partir de 2026 geladeiras com valor acima de R$ 4 mil e isso vai provocar um prejuízo gigante para a população das classes C, D e E”. Ele lembra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a dizer, em meados do ano, que era preciso baratear o refrigerador para que os mais pobres pudessem trocar a geladeira. Na época, Lula fez alusão à cerveja “que não estava mais gelando”.

O setor vinha negociando com o MME uma transição gradual dos indicadores de eficiência energética, diz o presidente da Eletros. A intenção era que a indústria pudesse fazer os investimentos nos projetos dos novos aparelhos e adaptar as linhas de suprimentos ao novo padrão de eficiência energética. “Mostramos os estudos e o que a gente propunha era que esses novos índices de eficiência passassem a valer em 2026 e 2030, de forma escalonada”, diz Nascimento.

No entanto, ele ressalta que o setor foi surpreendido com a publicação da resolução no Diário Oficial neste mês. “Se o governo mantiver essa posição, inevitavelmente vai ter demissão.” A reportagem procurou Whirlpool, Electrolux e Esmaltec, as principais indústrias do setor para saber os impactos da medida na produção, mas não obteve resposta.

Posição do governo

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, houve reuniões com a Eletros e o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, nas quais a associação reiterou suas preocupações com os prazos e os índices. No entanto, segundo o MME, a entidade “não apresentou novos dados que pudessem comprovar os impactos esperados pelas empresas”.

O ministério rebateu a informação da indústria de que, pelo menos a primeira fase de ajuste, que começa em 1.º de janeiro, retire produtos do mercado. “Todos os aparelhos atualmente fabricados e comercializados no País atendem ao índice de 85,5% definido para essa etapa”, diz a nota.

Em relação ao risco de aumento de preços das geladeiras por conta das novas exigências, o ministério argumenta que “experiências internacionais demonstram que a evolução de vários mercados têm aumento efetivo de eficiência sem alta de preços, e, em alguns casos, há inclusive redução.”

Baixa renda

Em relação ao ponto levantado pela indústria de que serão retiradas as geladeiras mais baratas do mercado e que isso afetaria a população de menor renda, o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), Bruno Hebert, ressalta que esse argumento não se sustenta do ponto de vista ambiental, energético nem econômico. “O drama da baixa renda é a conta de energia, e não adianta fazer um equipamento mais barato e ter uma conta de energia mais cara”, afirma.

Segundo o especialista, estudos mostram que o custo de aquisição de um equipamento elétrico é 4% do desembolso ao longo da vida útil do produto. A maior fatia, 96%, é o consumo de energia. “Com três a quatro anos, é possível pagar o valor total do refrigerador com a economia de energia”, observa.

Na opinião do presidente da Abesco, as indústrias que não se prepararam para esse momento de aumento da eficiência energética, que vem sendo discutido desde 2015, no âmbito do Acordo de Paris, vão ter de parar de fabricar esses produtos menos eficientes. A meta do País é melhorar em 10% a eficiência energética até 2030.

“Vemos a medida com bons olhos”, diz Hebert. Ele argumenta que a eficiência energética é o melhor caminho para o País, porque diminui investimentos com transmissão, distribuição. “Inclusive é o melhor caminho para a população de baixa renda.”

Momento crítico

Além das novas exigências de eficiência energética, o presidente da Eletros acrescenta o aumento da alíquota de importação sobre o aço, de 10,8% para 25%, pleiteado pelo setor siderúrgico, como fator de pressão. O aço responde pela metade do custo de produção da linha branca.

Nesse sentido, também está sendo observado pela indústria movimento semelhante no preço das resinas plásticas, matéria-prima de grande importância para a produção dos eletrodomésticos.

“Se o governo aceitar todas as medidas protecionistas aos insumos, o produto final vai ficar mais caro”, alerta o presidente da Eletros. Apesar da trajetória de queda da Selic, os juros fizeram um estrago nas vendas de eletrodomésticos da linha branca este ano. Pelo alto valor unitário, normalmente fogões, geladeiras e lavadoras são comprados a prazo.

Dados da Eletros mostram que 2023 termina com segundo menor volume de fogões, geladeiras e lavadoras produzidas dos últimos dez anos. São 12,9 milhões de unidades, um volume apenas 3,2% maior em relação a 2022, quando foram fabricados 12,5 milhões de eletrodomésticos. O ano passado foi o fundo poço para o setor. O pico do período ocorreu em 2012, com uma produção de 18.880 aparelhos. O resultado deste ano frustrou a expectativa, que era crescer entre 5% e 10% ante 2022. 

COM: GAZETA DO BRASIL

EFEITO ZUMBI: O PERIGOSO AVANÇO DAS DROGAS K, CONHECIDAS COMO MACONHA SINTÉTICA

O perigoso avanço das drogas K, conhecidas como maconha sintética

Foto: EFEITO ZUMBI - Estados Unidos: a pessoa perde o controle físico e mental (Clearwater police department/Divulgação)

18/12/2023


Na terminologia grega, a palavra fármaco pode significar tanto remédio quanto veneno. Foi nos Estados Unidos dos anos 1960, depois na Europa, que um desses medicamentos, com esse duplo potencial, foi desenvolvido em laboratório, à base de canabinoides sintéticos de conhecida função terapêutica. 

A ideia era que as substâncias recriadas artificialmente para agir no cérebro de forma similar ao THC, o princípio ativo da maconha, fossem empregadas em pacientes com dores crônicas, distúrbios de ansiedade e sono, entre outros. Ao longo do tempo, porém, seu uso se desvirtuou do propósito original, desaguando num mercado paralelo sem nenhum controle. Agora, a explosão da droga, ora conhecida como maconha sintética (mesmo não tendo nada a ver com a planta da Cannabis e às vezes nem mais conter o THC de laboratório), ora como K2, K4, K9 ou spice, entrou no radar das autoridades no Brasil. O motivo: pela primeira vez ela se espalha perigosamente pelo país, por todas as classes sociais.

Produzido com fórmulas que se valem de até 300 diferentes componentes e 100 vezes mais potente que a maconha, o entorpecente da vez pode viciar em questão de dias, levando a efeitos devastadores e imprevisíveis — daí o recente alerta emitido pelo Ministério da Justiça para tentar frear seu crescimento. Só em São Paulo, as apreensões das drogas K subiram dez vezes neste ano. 

Secretarias de Segurança de uma dezena de outros estados, como Rio de Janeiro, Paraná e Acre, também registraram o comércio dessas deletérias substâncias, que, num lance de marketing, se vendem como um tipo de maconha, quando não são. Embora tenha encontrado terreno fértil nas cracolândias, a droga vem sendo consumida em abundância em eventos de concentração de jovens, como festas embaladas a música eletrônica. Um recente estudo feito pela Unicamp em raves de três capitais achou vestígios do temido K em quatro de cada dez pessoas.

Um empurrão a seu ascendente mercado certamente é o preço, entre 5 a 30 reais. Processada no estado líquido, a droga pode ser fumada numa mescla com tabaco ou mesmo Cannabis, ingerida em papelotes borrifados, inalada em pipetas ou adicionada a chás. Há casos até de uso em cigarros eletrônicos. Não importa o caminho pelo qual tome contato com o organismo, é como um tsunami, capaz de abalar a saúde de múltiplas maneiras. “Atuo há quatro décadas na área e tenho presenciado o inferno provocado por essa droga, que muitas vezes leva à UTI”, afirma Dartiu Xavier da Silveira, coordenador do centro de tratamento de dependentes químicos da Unifesp.

Conforme a dose e frequência, o usuário apresenta reações que vão de agressividade, alucinações auditivas e visuais, convulsões e taquicardia a tendências suicidas, complicações neurológicas e infarto agudo. Não raro, os consumidores mergulham em um estágio de letargia, o “efeito zumbi”, que pode se estender por horas a fio. “É extremamente perigosa, a pessoa se descola completamente da realidade e perde o domínio físico e mental”, diz o psiquiatra Jorge Jaber, dono de uma tradicional clínica com seu nome, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, que desde o ano passado vem recebendo vítimas das nocivas substâncias sintéticas.

As consequências para quem está sob seu efeito, ou na fase de abstinência, são tão severas que é comum ver usuários chegando às clínicas de ambulância. Depois de ter experimentado a droga na Europa, onde morou por quase dez anos, um especialista em TI, de 33, caiu na armadilha de voltar a consumi-la no Brasil, no ano passado. Desenrolou-se a partir daí um pesadelo, que pôs sua vida em suspenso. “Primeiro, você tem uma sensação maravilhosa, como se os problemas desaparecessem, mas depois aquilo acaba com a sua vida. É pior do que o crack”, relata ele, que foi internado. O calvário incluiu o drama da abstinência — febre, convulsão e diarreia, tudo ao mesmo tempo. Centros de atendimento a dependentes químicos, especialmente em São Paulo, onde a droga mais se disseminou, registram casos de moradores de bairros nobres que, arrastados pelos sombrios desdobramentos da maconha sintética, foram parar nas cracolândias.

Diversas histórias ouvidas por VEJA ajudam a dimensionar o elevado poder de danos envolvido na experiência. Não faz muito tempo, uma técnica de enfermagem de 46 anos, desesperada, decidiu ver como era, com o objetivo de ajudar a filha, uma jovem de 21 que se tornara dependente daquelas substâncias. Em três dias, a mãe se viciou, e as duas seguem agora em tratamento. Como muitos que se deixam aproximar da droga, ela subestimou seu potencial destrutivo, impossível de controlar. “Além do vício, existe o perigo de um quadro de psicose, com completa perda da noção de realidade, em certos casos irreversível”, enfatiza o psiquiatra Fábio Pinheiro, à frente da Clínica Huxley, no interior paulista, que neste ano internou quinze adeptos da droga K. No pior cenário, ela leva à morte — só em 2023 houve o registro de dez óbitos na cidade de São Paulo, o que os especialistas sabem ser subnotificado.

FONTE:VEJA

VOCÊ SABIA QUE A CIDADE COM MAIOR PIB PER CAPITA DO PAÍS FICA AQUI EM MINAS? VEJA

Conheça a cidade mineira com maior PIB per capita do país

Foto: Reprodução.

18/12/2023 

Segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira, a cidade de Catas Altas, em Minas Gerais, foi a detentora do maior Produto Interno Bruto per capita do Brasil em 2021, estimado em R$ 920.833,97. 

Com uma população de 5.473 habitantes e uma densidade demográfica de 22,80 habitantes por quilômetro quadrado, Catas Altas está situada aos pés da Serra do Caraça e faz parte do Circuito do Ouro, ao longo da Estrada Real. Localizada a 120 km de Belo Horizonte, a cidade tem suas raízes vinculadas à mineração do século XVIII, e o nome "Catas Altas" está relacionado às profundas escavações realizadas nos pontos mais elevados dos morros. 

A principal atividade econômica impulsionadora do PIB per capita em Catas Altas é a extração de minério de ferro, com a palavra "catas" referindo-se a garimpo e escavação, de acordo com a natureza do terreno para a mineração. 

A mineração também exerce influência nos PIBs per capita de outras localidades, como Canaã dos Carajás (PA), que ocupa a segunda posição no ranking, e três municípios mineiros: São Gonçalo do Rio Abaixo (3º), Itatiaiuçu (4º) e Conceição (6º). O PIB de um município, calculado pela divisão da riqueza total pela quantidade de habitantes, é uma ferramenta crucial para analisar o crescimento e as disparidades no desenvolvimento das cidades. Essa métrica possibilita mapear novos investimentos visando aprimorar o cenário econômico local.

DA REDAÇÃO

VEJA 10 ATITUDES QUE SÃO PROIBIDAS NO TRÂNSITO E QUE PODEM TE GERAR MULTAS

 

Veja 10 hábitos que são proibidos no trânsito, mas que você provavelmente não sabia e que podem te gerar multas

Foto: Reprodução/CDLA.

18/12/2023 

Com o tempo de experiência atrás do volante é comum que os motoristas desenvolvam costumes enquanto estão dirigindo um carro. Alguns deles são bem comuns, mas não permitidos. Por isso, para prevenir que você seja multado e receba pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Autoesporte traz agora 10 hábitos que são proibidos no trânsito, mas que você provavelmente não sabia.

1- Dirigir sem as duas mãos no volante

Um costume que é considerado infração é o de dirigir sem as duas mãos no volante. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), só é permitido utilizar apenas uma das mãos na direção ao mudar a marcha do veículo ou então ao acionar equipamentos e acessórios do carro.

A lei ainda indica que outros hábitos sejam proibidos. Um deles é o de comer, beber ou fumar na direção. Isso porque, em todas estas situações, o motorista precisa ficar sem uma das mãos no volante. Caso o condutor seja flagrado cometendo essas irregularidades, a multa é de R$ 130,16, além de quatro pontos na CNH.

2- Ficar sem combustível

Ficar sem combustível é uma infração de trânsito. A conhecida pane seca não é permitida por conta da obrigação do motorista de verificar se existe ou não combustível suficiente para chegar ao local de destino, antes de colocar o veículo em circulação. Quem cometer este erro terá que pagar R$ 130,16 de multa e lidar com quatro pontos na CNH.

3- Dirigir em velocidade muito baixa

Não é novidade para ninguém que dirigir em velocidades acima do permitido gera multa. No entanto, dirigir muito abaixo também é proibido. Caso um motorista conduza um veículo em velocidade inferior à metade da máxima estabelecida, terá que pagar por infração média: R$ 130,16 de multa e quatro pontos adicionados na CNH.

O CTB informa que a lei foi criada para que ações como essas não atrapalhem o fluxo do trânsito. A única exceção está relacionada às condições meteorológicas e de tráfego.

4- Usar fone de ouvido ao dirigir

Você já deve saber que mexer no celular é proibido na direção. Por isso, muitos motoristas optam por utilizar fones de ouvido para atender ligações dentro do carro. Acontece que esse ato também é considerado infração média, gera quatro pontos na CNH e multa de R$ 130,16.

5- Ouvir som muito alto dentro do carro

Muitas pessoas têm o hábito de ouvir o som alto dentro do carro enquanto dirigem. Só que utilizar qualquer equipamento com som em volume ou frequência que não sejam autorizados pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) é infração grave. Neste caso, é preciso desembolsar R$ 195,23 e cinco pontos são adicionados na CNH. Como medida administrativa, há possibilidade de retenção do veículo para regularização.

6- Buzinar por muito tempo

O ato de buzinar, apesar de parecer comum, também tem algumas regras. A primeira delas é de não poder usar a buzina de maneira prolongada e sem motivo. Além disso, é proibido buzinar entre às 22h e 6h ou em locais específicos, como ao redor de hospitais, por exemplo. Qualquer uma dessas ações é infração leve, gera três pontos na CNH e multa de R$ 88,3

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

"A SOBREVIVÊNCIA DO MAIS GORDO"; ESTÁTUA DINAMARQUESA RETRATA A 'JUSTIÇA' E TEM AS INSCRIÇÕES: "EU FARIA QUALQUER COISA PARA AJUDA-LO, MESNOS DESCER DE SUAS COSTAS"

Justiça: A gorda senhora sentada nos ombros do famélico | Jusbrasil
Obra dos artistas dinamarqueses Jens Galschiøt e Lars Calmar, inaugurada em 2002. Na sua base, há a seguinte inscrição: “Estou sentada nas costas de um homem. Ele está afundando sob o fardo. Eu faria qualquer coisa para ajudá-lo. Menos descer de suas costas”.

 

Uma velha gorda com uma balança na mão, menor que seus volumosos seios, carregada sobre os ombros de famélico cidadão, de estatura bem menor que o cajado que a pesada senhora segura e que lhe sustenta. Tudo é maior que o cidadão, menos a balança, é claro. E quanto ao cajado, este é o Estado, que sob o olhar do famélico por justiça, está próximo, mas ao mesmo tempo, segurada pela gorda senhora, parece distante.

* Talvez esta seja a essência da escultura do dinamarquês Jens Galschiot, a qual o nobre leitor vê acima, mas, isso, na interpretação do injustiçado, e não nos olhos da senhora gorda com aparência enfadada que vê o horizonte sem nenhum lampejo de esperança.

A concepção olímpica dos deuses, parece algo que ainda permeia o imaginário da justiça brasileira, principalmente nas cortes, que vivem distantes das tragédias do povo, que não sente o suor que exala do réu, que não vê as frontes cansadas das partes, das roupas mal talhadas que vestem muitos dos que busca a sua satisfação.

A justiça, representada pela toga que o Estado (in) veste o cidadão que a ela jurou servir, parece que caminha numa lógica perversa que privilegia o status quo

Até mesmo quando a modernidade chega para acelerar a justiça, a exemplo do processo judicial eletrônico-pje, não é incomum autos dormirem silenciosamente nas infraestestruturas de nuvem do judiciário. O que outrora eram calhamaços de papéis descansando em estantes abarrotadas, hoje são bytes inertes, dormindo silenciosamente na internet.

Ao que nos parece, muitos dos servidores da justiça (claro que sem generalizar) percebem o seu funcionamento como objetivo único de auto-alimentação da própria máquina, e não como satisfação das demandas sociais, e para isso buscam estabelecer “regrinhas” que afastam o jurisdicionado das suas sedes.

Não é incomum o combalido cidadão adentrar pelas portas do judiciário e na sua recepção um notável cartaz destacado com os dizeres: “Atenção, Código Penal: Art. Artigo 331. “Desacato: Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela. Pena: detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa”, com pena e multa destacados em negrito. Diante de tal ameaça estatal, como o cidadão combalido reagirá àquele grosseiro (sem generalizar) servidor que, em frases curtas lhes responde sem muita ênfase?

* No porto de Ringkøbing, uma cidade com menos de 10 mil almas no centro da Dinamarca, encontra-se a escultura de um homem esquálido carregando nos ombros uma mulher bastante obesa. A mulher tem os olhos fechados e carrega nas mãos uma balança desequilibrada – desnecessário dizer a quem ela faz alusão.

Feita em bronze, com 3,5m de altura, “Sobrevivência do mais Gordo” (Survival of the Fattest) é uma obra dos artistas dinamarqueses Jens Galschiøt e Lars Calmar, inaugurada em 2002. Na sua base, há a seguinte inscrição: “Estou sentada nas costas de um homem. Ele está afundando sob o fardo. Eu faria qualquer coisa para ajudá-lo. Menos descer de suas costas”.

Nada mais exemplificativo sobre o Poder Judiciário brasileiro e a atuação de sua cúpula.