segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

EMPRESA BRASILEIRA TRANSFORMA CARROS USADOS EM ELÉTRICOS; VEJA VALOR DO PROCEDIMENTO

Foto: Terra Brasil Notícias
17/12/2023 

É verdade que atualmente há opções de carros elétricos mais baratas à venda no Brasil. Mesmo assim, R$ 150.000 é um valor inimaginável para muitas pessoas que querem trocar de carro. Mas uma startup de Santa Catarina propõe uma solução para quem quer entrar no mundo da mobilidade elétrica sem ter que gastar muito.

A Swap-E trabalha convertendo carros a combustão em elétricos por aproximadamente R$ 79.000, o que é só R$ 5.000 mais caro que a versão topo de linho Renault Kwid, o carro mais barato do Brasil atualmente.

Em seu primeiro projeto, a empresa converteu um Chevrolet Celta, doação do próprio CEO da Swap-E, Matheus Dressler Maia. O ‘Celtinha’ recebeu um motor elétrico de 70 cv e 22 kgfm, que é alimentado por uma bateria modesta, com 14,1 kWh de capacidade, que está montada no lugar do tanque de combustível.

A potência é praticamente a mesma do motor 1.0 VHC original do Celta, mas o ganho de torque ajuda o hatch a ir de 0 a 100 km/h em 7 s, de acordo com a empresa. Já sua autonomia chega a 120 km, tornando-se um bom carro para o uso urbano. Tudo isso por R$ 79.000, o valor da conversão.

A ideia da start-up é oferecer conversões como essa para qualquer modelo usado, com o preço variando entre R$ 75.000 e R$ 110.000. Além disso, a Swap-E também oferece conversão de frotas e até disponibiliza em seu site uma Fiat Fiorino totalmente elétrica, que tem o projeto apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc). Essa, porém, ainda não teve suas especificações divulgadas.

“Para tornar a tecnologia mais acessível, a gente está buscando parcerias com locadoras, frotas de entrega e empresas que possam disponibilizar os veículos elétricos convertidos por meio de aluguel. Assim, a gente transformaria os veículos da frota em carros elétricos, que seriam disponibilizados para o público“, informou o CEO da empresa, André Andrade.

Fonte: Quatro Rodas.