Uma
pesquisa divulgada pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade de
Oxford, no Reino Unido, identificou doze fatores de risco considerados
determinantes para o risco de demência. Metade desses fatores, advertem
os especialistas, está ligada a hábitos e estilo de vida evitáveis, o
que abre uma janela de oportunidade significativa para a prevenção do
distúrbio.
Ainda de acordo com o estudo, a
redução em apenas 15% no diagnóstico desses fatores já seria o
suficiente para evitar “dezenas de milhares de casos” de demência nos
últimos anos. Por exemplo, uma diminuição de 15% na prevalência de
obesidade poderia ter correspondido a uma redução de aproximadamente
182.100 casos em 2020, destacando a importância crítica da saúde e dos
esforços preventivos.
Hábitos que ajudam evitar a demência Os
pesquisadores enfatizaram a necessidade de políticas públicas focadas em
estratégias preventivas, especialmente na meia-idade. A redução da
obesidade, hipertensão e o estímulo à atividade física foram
identificados como alvos essenciais. Estes três fatores de risco estão
significativamente associados à maior parte dos casos de demência nos
Estados Unidos, indicando áreas específicas onde as intervenções podem
ter um impacto profundo.
O método de estudo e os hábitos associados à demência A
pesquisa utilizou riscos relativos e estimativas de prevalência
estabelecidas pelo relatório da comissão Lancet, proporcionando uma base
sólida para suas conclusões.
Os hábitos identificados como fatores de
risco para a demência incluem baixa escolaridade, perda de audição,
traumatismo cranioencefálico, hipertensão, consumo excessivo de álcool,
obesidade, tabagismo, depressão, isolamento social, inatividade física,
diabetes e exposição à poluição do ar.
A
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) emitiu um decreto que
causou grande repercussão no Brasil, relacionado à retirada de amada
marca de café, bem como outros produtos populares, do mercado.
Essa medida foi tomada em
resposta à descoberta de casos de paralisia e retardo mental grave em
consumidores que apresentavam uma alta frequência de consumo desses
produtos.
A Anvisa determinou a suspensão da comercialização, distribuição,
fabricação, propaganda e uso dos produtos da marca CBD Café Blends do
Brasil.
As empresas têm ativado gradualmente o 5G no país, desde julho de 2022
Publicado em 18/03/2024
A
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou o licenciamento e
ativação de estações de tecnologia 5G em mais 395 municípios, a partir
desta segunda-feira (18). Com isso, o total de municípios que poderão
contar com o 5G chegará a 3.678. Nestas localidades, vivem
aproximadamente 181,3 milhões de brasileiros, o que corresponde a
aproximadamente 85% da população do país.
O 5G é o padrão de tecnologia de quinta geração para redes móveis e
de banda larga, que sucede as redes de conectividade 4G. As empresas de
telefonia celular têm ativado gradualmente o 5G no país, desde julho de
2022.
A liberação da faixa de 3,5 GHz da rede móvel 5G não significa que
serão instaladas de imediato nas localidades, o que dependerá do
planejamento individual de cada prestadora que poderá solicitar o
licenciamento e ativação de suas estações 5G standalone ou 5G puro.
A lista com os 395 municípios em que as prestadoras poderão solicitar
à Anatel o licenciamento e ativação de estações de 5G na faixa de 3,5
GHz está no site da agência reguladora.
Atualmente, são oito estados mais o Distrito Federal (AL, AP, DF, PR,
RJ, RR, RS, SC e SP) com todos os municípios liberados para o 5G. A
Anatel já definiu a lista dos municípios a serem liberados para ter a
internet 5G nas próximas etapas e outras nove unidades da Federação
completarão essa fase.
· Em abril/2024, serão 220 municípios. Ao fim dessa etapa, todos os municípios do ES, MA e SE serão liberados para o 5G;
· em maio/2024, 233 municípios. Ao fim dessa etapa todos os municípios de PB, RO e TO serão liberados;
· em junho/2024, 171 municípios. Ao fim dessa etapa todos os municípios de AC, AM e GO serão liberados.
Modernização
Os donos de aparelhos de televisão que recebem sinal de TV aberta via
antena parabólica precisam substituí-las pelas novas parabólicas
digitais ou instalar um adaptador para continuar a receber as
transmissões. De acordo com o Ministério das Comunicações, em breve, as
parabólicas tradicionais vão parar de funcionar, porque a tecnologia 5G,
que já está sendo implementada no Brasil, utiliza a mesma faixa da
radiofrequência. Para quem tem antena do tipo espinha de peixe, antena
digital interna ou TV por assinatura não há necessidade de troca da
antena.
As famílias inscritas em programas sociais do Governo Federal
(CadÚnico) e que possuem uma parabólica tradicional instalada e
funcionando têm direito à instalação do kit gratuito com a nova
parabólica digital. A antena parabólica tradicional precisa estar
instalada, conectada à TV e em funcionamento. Para conferir se tem
direito, basta acessar aqui ou telefonar para 0800-729-2404.
A nova parabólica digital promete vantagens em relação à tradicional:
imagem sem sombras e chuviscos; som com melhor qualidade; mais de 80
canais; canais regionais; programação continua gratuita; antena de
tamanho menor; nomes e números de canais passam a ser padronizados;
equipamentos modernos e com mais tecnologia.
Por Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Para
alguns, o caminho do sangue de volta para o coração, depois de ter
descido para irrigar os membros inferiores até a ponta dos pés, torna-se
árduo, como se ele fosse obrigado a enfrentar um trânsito lento ao
subir uma ladeira íngreme.
Aumenta, então, o risco de a
perna inchar de repente, ficar afogueada e arder como estivesse em
brasas. Estes são os sinais capazes de acusar que um trombo, ou coágulo,
se formou em uma veia, bloqueando o trajeto no retorno da circulação.
Ou seja, são indícios de uma trombose venosa.
"As pessoas, quando escutam esse nome, correm para o
pronto-socorro com medo de uma amputação. Fazem bem em procurar
atendimento depressa, mas esse receio é um equívoco. Na trombose venosa,
você não perde a perna. Mas pode perder a vida", esclarece o
angiologista paraense Armando de Carvalho Lobato. Ele é o atual
presidente da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia
Vascular), que, no final do ano passado, fez um alerta sobre o
crescimento dessa ameaça no país.
Os númerosSe, em 2012, foram pouco mais de 21 mil casos e 59
internações por dia por causa de trombose venosa no SUS, bastou passar
uma década e, em 2022, tivemos um total de 35.172 hospitalizações, sendo
uma média de 98 por dia. E em 2023, somente até outubro, a média de
internações diárias já tinha dado novo salto, indo para 105.
"A nossa quantidade de casos deve ser até maior", pensa o doutor
Lobato, que também é diretor do Instituto de Cirurgia Vascular e
Endovascular, em São Paulo. Ele elenca as razões dessa desconfiança: "Os
registros do Ministério da Saúde de trombose venosa no Norte são
baixos, discrepantes proporcionalmente em relação aos das outras regiões
brasileiras. Portanto, deve haver uma subnotificação entre os
nortistas. Além disso, nem todas as pessoas que sentem os sintomas
suspeitam de algo perigoso e procuram um hospital. Algumas chegam a
morrer sem terem esse diagnóstico. Por fim, o número deve ser bem mais
alto porque esses dados não consideram os pacientes da rede privada."
Vacina de covid-19: acusada sem motivoIndiscutível é que aqui,
como no resto do mundo, a trombose venosa vem se tornando mais comum. No
entanto, o tempero brasileiro para essa história foi que, ao divulgar o
aumento de casos, a SBACV recebeu comentários de gente especulando que a
vacina contra a covid-19 seria a razão. "Daí que resolvemos fazer um
outro levantamento, cruzando os registros da trombose com os números da
vacinação. E mostramos que uma coisa não tinha a ver com a outra",
afirma Lobato.
Então, o que será que justificaria a escalada da trombose venosa?
É preciso entender como acontece o problema para dar possíveis
explicações.
Há tromboses e trombosesOu melhor, há dois tipos, que as pessoas costumam confundir como se fossem uma coisa só. Existe
a trombose arterial que, como o nome diz, acomete uma artéria — vaso
que leva o sangue que foi oxigenado nos pulmões para os mais diversos
órgãos e tecidos do corpo. "No caso, o que obstrui a passagem da
circulação em até 75% das vezes é uma placa gordurosa, mole e instável,
que se rompe de uma hora para outra e desencadeia um coágulo", descreve
Lobato.
Já se a artéria problemática se localiza na perna, ao contrário
do que acontece na trombose venosa, ela fica fria, além de esbranquiçada
ou arroxeada, justamente porque está deixando de ser abastecida de
oxigênio pela corrente sanguínea. "Quando o sangue oxigenado para de
chegar, o tecido morre e, aí sim, o sujeito pode perder a perna, a não
ser que seja reestabelecida prontamente a circulação", informa o médico.
O paciente de trombose arterial geralmente tem familiares que já
infartaram ou que tiveram um AVC e deverá ser acompanhado de perto, até
para manter as taxas de colesterol sob controle.
Já o risco de trombose venosa aumenta por outras razões. E ele é
bem maior em quem tem um veia anormal. Veias são os vasos que fazem a
rota inversa e levam o sangue repleto de gás carbônico para o coração.
A força das panturrilhasExistem duas estratégias para o sangue
vencer a gravidade, subindo na direção do coração. "Uma delas é
caminhar. A cada passo, a musculatura da panturrilha, na batata da
perna, espreme as veias da região", conta Armando Lobato.
O aperto provoca um esguicho do sangue no interior desses vasos.
Talvez imagine: se a gente joga água para cima, ela cai "Aqui, isso não
acontece porque as veias, diferentemente das artérias, têm válvulas",
diz o médico. "Quando o músculo da panturrilha faz a compressão, essas
válvulas se abrem e, no instante seguinte, se fecham, sem deixar o
sangue voltar", descreve o doutor. Desse modo, ele vai subindo por
compartimentos, como pulasse de um andar para outro, logo acima.
Outro mecanismo para fazer a circulação correr por veias acima é a
respiração. "Quando você inspira, cria uma pressão negativa que seria
comparável ao efeito de um aspirador, puxando o sangue venoso", explica o
médico. "A respiração, porém, não ajuda tanto quanto a caminhada. É um
recurso do organismo que, digamos, quebra um galho por umas três horas,
se a veia é normal. Se você fica muito tempo sentado, logo sente esse
limite: a partir de um momento, pés e pernas começam a inchar."
Segundo Armando Lobato, a obesidade, determinadas doenças
genéticas e a gravidez são exemplos de condições que podem fazer as
válvulas de uma veia não funcionarem tão bem. Então, vivendo
semiabertas, deixam uma parte do sangue descer.
"Só que isso nunca acontece na veia inteira, mas em um
compartimento dela. E o que está logo abaixo, continuará mandando sangue
normalmente", explica o especialista. "Vindo de cima e vindo de baixo, o
volume sanguíneo poderá dobrar naquela porção, que logo irá se
dilatar."
Então, especialmente se a pessoa faz pouco exercício físico, a
parede do vaso, que é permeável, deixa escapar plasma, a parte líquida
do sangue, causando o inchaço. É uma estratégia para não se arrebentar.
Mas a questão maior nem é essa: quando a circulação está em velocidade
lenta e perdendo volume, o organismo entende que a veia está em apuros,
formando um coágulo, como se precisasse fechar um machucado para
estancar uma hemorragia.
Hoje, há medicações que podem resolver isso até sem necessidade
de internação, isto é, quando o problema é diagnosticado ligeiro. O
perigo, se isso não acontece, é o coágulo viajar pelas veias até
alcançar o pulmão, bloqueando seus vasos e impedindo suas trocas
gasosas. E é esse quadro, o da embolia pulmonar, que costuma ser fatal.
Outras causas
Existem indivíduos com tendência genética à trombose venosa —
quem tem parentes de primeiro grau que passaram por esse susto precisa
ficar esperto. Mas a incidência disso não muda tanto ao longo do tempo.
O tabagismo, algumas doenças autoimunes e as alterações hormonais
da gravidez e do puerpério são outros fatores de risco, bem como o uso
de certas pílulas anticoncepcionais.
Mas, para Armando Lobato, é mais provável que, por trás do
crescimento de tromboses venosas, esteja o aumento da obesidade, do
sedentarismo e até de casos de câncer com o envelhecimento da população.
"Os tumores malignos favorecem o surgimento de coágulos mesmo em quem
tem veias normais. Tanto que, muitas vezes, descobrimos um câncer de
mama ou de outro órgão investigando o que causou a trombose venosa"
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)determinou na sexta-feira, 15, o recolhimento de dez marcas de azeites de oliva extravirgem dos mercados. A medida é cautelar e faz parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani, que identificou esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de produtos fraudados.
As marcas são:
Terra de Óbidos
Serra Morena
De Alcântara
Vincenzo
Az Azeite
Almazara
Escarpas das Oliveiras
Don Alejandro
Mezzano
Uberaba
Consumidores que tenham adquirido esses produtos devem deixar de
consumi-los e podem solicitar a substituição nos moldes do Código de
Defesa do Consumidor.
A Operação Getsêmani ocorreu nos dias 6, 7 e 8 de março nos
municípios de Saquarema (RJ), São Paulo (SP), Recife (PE) e Natal (RN),
com a participação das Polícias Civis dos Estados do Rio de Janeiro e de
São Paulo. Foram apreendidos 104.363 litros de azeite de oliva
fraudados.
“Além da composição desconhecida, foram identificadas produção e
comercialização em condições higiênico-sanitárias inadequadas em
estabelecimento clandestino, ocasionando risco à saúde pública e
concorrência desleal”, informou o Mapa.
Quando você se apaixona por um carro usado, é fácil deixar passar despercebidos os detalhes que podem esconder problemas graves. Muitos motoristas descobrem, depois de fechar o negócio, que o veículo já enfrentou enchentes, tem consertos malfeitos ou até mesmo teve o motor trocado. Essa situação pode ser comparada a um casamento sem escolha, sem chance de uma separação amigável.
Por isso, antes de assinar o contrato, é fundamental examinar minuciosamente o carro em busca de sinais que revelem o que está por trás da sua aparência. Uma dica importante é checar cuidadosamente as junções das peças, como para-lamas e laterais traseiras, em busca de sinais de remoção ou alteração das massas de vedação, conforme destaca Sérgio Ricardo Fabiano, colaborador do Comitê de Veículos de Passeio da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil).
Batidas sérias também podem ser detectadas por vãos de portas muito largos ou estreitos em torno do veículo, diferenças na cor da pintura ou falta de acabamentos. Além disso, a presença de sujeira em locais incomuns, como debaixo dos bancos e tapetes, também pode indicar que o carro já enfrentou enchentes.
Outro aspecto importante é verificar o motor. Paulo Fontana, da empresa Vistoria & Cia., recomenda uma verificação especializada para confirmar se o número do motor corresponde ao original de fábrica, evitando possíveis adulterações ou peças roubadas.
Entretanto, nem todos os problemas são visíveis a olho nu. Por isso, é essencial realizar uma vistoria cautelar, que irá analisar diversos aspectos do veículo, incluindo histórico de acidentes e roubos, participação em leilões, quilometragem real e as condições gerais do carro.
Seguindo essas orientações, os compradores podem evitar surpresas desagradáveis e garantir uma compra mais segura e confiável.
Compreender
os mecanismos fisiológicos que levam ao ganho de peso pode ser um
grande aliado na escolha de uma dieta que leve a resultados eficazes
A Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu 4 de Março
como o Dia Mundial da Obesidade com o objetivo de disseminar
conhecimentos sobre a doença. A afirmação de que o balanço calórico
positivo é a única causa do excesso de peso é difundida largamente não
apenas pelas pessoas comuns, mas também por profissionais de saúde.
Para o médico referência em
low-carb no Brasil, autor do livro “Uma dieta além da moda – Uma
abordagem científica para a perda de peso e a manutenção da saúde”, José
Carlos Souto, esse raciocínio está longe de ser verdadeiro. Para Souto,
o fato de o balanço calórico positivo ser condição necessária para o
ganho de peso não significa necessariamente que ele seja a causa.
Conforme Souto, o que leva as pessoas a afirmarem que o balanço
calórico é a causa do excesso de peso é a crença na passividade do
tecido adiposo. Contudo, segundo o médico, o tecido adiposo está longe
de ser um mero repositório de calorias e, assim como outros tecidos, é
regulado por hormônios e fatores de crescimento, estes sim os grandes
responsáveis por uma pessoa acumular ou perder gordura corporal.
“Entre os principais hormônios responsáveis pela regulação do
tecido adiposo está a insulina que, em níveis elevados, favorece a
entrada de gordura no tecido adiposo e em níveis baixos favorece a saída
de gordura da célula”, explica Souto. De acordo com o médico, a
secreção de insulina, por sua vez, é regulada pela quantidade de glicose
no sangue, a chamada glicemia.
Sendo assim, grosso modo, quanto maiores
forem as elevações da glicemia, maior será a quantidade de insulina e
mais gordura o corpo acumulará.
Levando-se em conta que a glicemia é a principal responsável pela
secreção de insulina, que favorece o acúmulo de gordura, e que apenas
os carboidratos elevam a glicemia (carboidratos são açúcares e amido),
não seria incorreto afirmar que o excesso de carboidratos é um dos
vilões do excesso de peso. Tal constatação, relata Souto, contribui para
o surgimento da hipótese carboidrato-insulina da obesidade, que passou a
ser defendida pelos adeptos da dieta low-carb como o mecanismo que
explicaria o ganho de peso.
Como consequência direta dessa hipótese, uma alimentação pobre em
carboidratos - low-carb - favoreceria o emagrecimento, visto que induz à
menor secreção de insulina. O médico referência em low-carb destaca que
os efeitos positivos da dieta low-carb para a perda de peso já foram
ostensivamente comprovados por diversos ensaios clínicos randomizados ao
longo dos anos, mas a explicação para a eficácia da prática alimentar
não se encontra apenas na teoria carboidrato-insulina, que se mostrou
incompleta.
Souto explica que, se a hipótese carboidrato-insulina fosse
totalmente verdadeira, seria impossível emagrecer com dietas ricas em
carboidratos, o que, já foi demonstrado, é possível, desde que se faça
restrição calórica. Além disso, destaca o médico referência em low-carb
no Brasil, pela teoria, o consumo de proteína, que também resulta em
maior produção de insulina, deveria produzir aumento de peso, o que
sabidamente não acontece, acarretando, inclusive, emagrecimento.
Segundo o médico, no contexto da prática alimentar low-carb, para
explicar a sua eficácia comprovada no emagrecimento, tão importante
quanto a teoria carboidrato-insulina é a teoria do alavancamento
proteico. “Por meio dela compreendemos que o aumento da proporção de
proteína na dieta leva a uma redução espontânea de fome e do consumo
calórico e que por isso uma dieta rica em proteína, muito embora eleve a
insulina, favorece o emagrecimento”, explica.
Além disso, destaca Souto, o consumo de proteína é importante
para uma dieta low-carb porque impede que o metabolismo sofra uma
redução muito significativa, a chamada termogênese adaptativa, que é um
dos motivos para a dificuldade em perder peso.
Alimentos ultraprocessados
Ao abordar a restrição de carboidratos e o consumo de proteína na
dieta low-carb como fatores preponderantes para o emagrecimento e
combate à obesidade, é natural, segundo o médico, que desponte a questão
dos ultraprocessados. “É fato notório que boa parte dos alimentos
ultraprocessados é pobre em proteínas e rica em carboidratos refinados,
sendo basicamente combinações de amido, açúcar e óleos industriais e
que, por isso, a dieta low-carb elimine muitos alimentos
ultraprocessados, como salgadinhos, guloseimas açucaradas, biscoitos,
cereais matinais, refrigerantes, sucos e achocolatados”, diz.
De acordo com Souto, há um estudo realizado pelo aclamado
pesquisador estadunidense Kevin Hall que demonstrou que quando todos os
demais parâmetros (carboidratos, proteínas, gorduras, fibras) são
mantidos iguais, o simples fato de trocar os alimentos por suas versões
ultraprocessadas já produziu o maior consumo de calorias, que, por sua
vez, levou ao aumento de peso. Conforme o médico, embora ainda não se
saiba exatamente o mecanismo pelo qual uma dieta ultraprocessada leva ao
consumo calórico excessivo, o motivo mais provável é a
hiperpalatabilidade desses alimentos. Combinação de carboidratos (em
especial açúcares) e gorduras, esses alimentos são mais saborosos do que
a comida normal, ativam de modo suprafisiológico o centro de prazer e
recompensa cerebral, fazendo com que as pessoas comam mais e mais.
Não obstante a relação dos ultraprocessados com o aumento de peso
e o desenvolvimento de problemas metabólicos, não se pode afirmar,
segundo Souto, que todo alimento desse tipo seja prejudicial à saúde
humana. De acordo com o médico referência em low-carb no Brasil, há
situações em que o alimento in natura ou minimamente processado é uma
opção muito pior do que um ultraprocessado. “Para um paciente diabético
tipo 2, que esteja adotando o método low-carb a fim de conseguir colocar
sua doença em remissão, um biscoito low-carb à base de proteína
(ultraprocessado) é uma opção muito melhor do que um pão feito em casa
com ingredientes integrais, por exemplo”, afirma.
Isto porque, explica Souto, o grau de processamento afeta os
macronutrientes de forma distinta. “O processamento de gorduras e de
proteínas parece não afetar seus efeitos metabólicos, bem como seus
efeitos sobre o apetite. Já o grau de processamento dos carboidratos tem
efeito gigantesco sobre a saúde, o metabolismo e o apetite”. O médico
ainda complementa: “o processamento de um alimento proteico tende a
concentrar algo bom, enquanto o processamento de um alimento rico em
carboidratos tende a concentrar algo problemático.”
Assim, finaliza Souto, o ultraprocessamento em si não parece ser o
problema, mas sim o ultraprocessamento de carboidratos, “que, ao
concentrar açúcares e amidos, multiplica sua carga glicêmica e gera boa
partes dos males atribuídos a essa categoria de produtos como um todo”.
O WhatsApp continua a ser a
plataforma de mensagens mais popular do mundo, com bilhões de usuários.
Para manter sua posição de liderança, o aplicativo está constantemente
lançando novas atualizações para se adaptar às demandas do mercado.
Prepare-se para descobrir como essas atualizações vão mudar a maneira
como você utiliza o aplicativo de mensagens mais utilizado. É hora de
se manter à frente e explorar todas as novas funcionalidades que estão
prestes a aprimorar sua experiência no WhatsApp.
Em fevereiro, o WhatsApp introduziu recursos interessantes, como a
capacidade de buscar mensagens por data em um calendário e a opção de
enviar fotos e vídeos em alta resolução. Essas atualizações demonstram o
compromisso contínuo da plataforma em melhorar a experiência do
usuário.
Para março, o foco está especialmente nos dispositivos Android. Uma
das principais novidades é um novo método de autenticação, desenvolvido
para tornar o acesso ao WhatsApp mais seguro e conveniente.
Novo Método de Autenticação: Revelado pelo
WABetaInfo, um site especializado em novidades do WhatsApp, a equipe
Meta está testando chaves de acesso como um novo método de verificação
de identidade. Diferente das tradicionais senhas compostas por letras e
números, as chaves de acesso utilizam dados biométricos, como impressão
digital e reconhecimento facial, ou métodos de desbloqueio do
dispositivo, como PIN, senha ou padrão.
Tela de Informações de Chat para Chats de Terceiros: O
WhatsApp também planeja introduzir uma tela de informações de chat
específica para conversas originadas de aplicativos de terceiros. Essa
funcionalidade é particularmente importante, pois nomes de perfis e
fotos não são acessíveis em tais conversas. Com a nova tela, será
possível identificar claramente o aplicativo de terceiros de onde o chat
se originou.
Janelas de Bate-Papo Separadas: Para a versão
2.2407.9.0 do Windows, espera-se a introdução de janelas de bate-papo
separadas. Isso permitirá aos usuários visualizar dois chats abertos
simultaneamente na mesma tela, melhorando significativamente a
organização e a usabilidade do aplicativo.
Conclusão
Com as atualizações lançadas em março, a plataforma está preparada
para proporcionar maior segurança, comodidade e ordem aos seus bilhões
de usuários em todo o mundo. Estamos ansiosos pela implementação dessas
mudanças.
Na tarde deste domingo, 17/03, uma equipe da Guarda Civil Municipal de Varginha, em deslocamento do bairro Porto Príncipe em direção ao centro da cidade, deparou-se com várias pessoas, entre adultos e crianças, que estavam tranquilamente soltando pipas de forma ordeira. No entanto, um homem que carregava uma caixa, ao avistar a aproximação da viatura, agiu de maneira suspeita e fugiu do local, adentrando uma área de mata e desaparecendo da vista dos guardas.
Ao verificar o conteúdo da caixa deixada para trás pelo indivíduo, foram encontrados diversos rolos de linha chilena prontos para serem comercializados. Todo o material foi recolhido pela equipe da GCMV, e algumas pessoas presentes foram orientadas sobre os perigos associados ao uso dessa linha, que configura crime.
A ação da Guarda Civil Municipal teve como objetivo evitar possíveis acidentes e proteger a segurança da população, conscientizando sobre os riscos envolvidos na utilização inadequada desse tipo de material.
Vale lembrar que ao fazer uso dessa linha, o cidadão pode ser envolvido numa tentativa de homicídio com agravantes, o crime está especificado no código penal brasileiro.
Ibituruna significa 'Serra Negra' e, para Martius, 'Nuvem Negra'. Em 1962, Ibituruna é emancipada, passando à categoria de município que ocupa uma área de 153,106 Km² estando distante da
capital Belo Horizonte 222 Km. A altitude na área central da cidade é de
865.74 m.
A palavra Ibituruna tem origem indígena 'Tupi-Guarani', e significa 'Serra Negra', ou 'Pedra Negra' como é conhecido o Pico da Ibituruna.
Conhecida como 'Berço da Pátria Mineira',
foi o primeiro povoado fundado em Minas Gerais, em 1674, pelo
bandeirante Fernão Dias Paes Leme. Este, ao transpor o rio Grande,
estabelece o arraial, deixando no local um marco (pedra que marcava a
sesmaria) até hoje existente e muito visitado pelos turistas.
A cidade integra a microrregião de Oliveira, e faz divisa com os municípios de Bom Sucesso, Ijaci, Itumirim, Itutinga, Nazareno.
O Município faz parte do Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes.
Aqui, a descrição do' Ibituruna' por Carl Friedrich Philipp von Martius e trechos do livro “Reise in Brasilien”, composto por três volumes e publicado
entre os anos de 1823 e 1831.
Ibituruna é uma palavra de origem tupi que significa “Serra negra”, que é
a junção dos termos “ybytyra”, que é “serra/montanha” e “um”,
“negro/preto”.
Conhecida como “Berço da Pátria Mineira”, foi o primeiro povoado fundado
em Minas Gerais, em 1674, pelo bandeirante Fernão Dias Paes Leme, que
ao transpor o Rio Grande, estabeleceu um arraial, deixando no local um
marco, pedra que marcava a sesmaria, até hoje existente e muito visitado
pelos turistas. Segundo Diogo de Vasconcelos, Ibituruna significa
“Serra Negra” e para Carl Friedrich Philipp von Martius, “Nuvem Negra”.
Em 1962, Ibituruna foi emancipada, passando à categoria de município.
Carl Friedrich Philipp von Martius
Chegou ao Brasil em 1817 fazendo parte da comitiva da grã-duquesa
austríaca Maria Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com
Dom Pedro I. Acompanhado do cientista Johann Baptist Von Spix, que viveu
entre 1781 e 1826 e que recebeu da Academia de Ciências da Baviera o
encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar
coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas, apesar da posição de
outros naturalistas, que consideravam a viagem perigosa. Auxiliados por
nativos e tropeiros, partiram do Rio de Janeiro em dezembro de 1817 rumo
ao norte do país, passando por São Paulo, Minas Gerais, Goiás e pela
Bahia.
Ao chegarem em Salvador em novembro do ano seguinte, despacham o
material até então coletado e iniciam nova etapa da jornada. Nos quatro
meses seguintes concluem a travessia dos inóspitos sertões de
Pernambuco, Piauí e Maranhão. Após percorrerem milhares de quilômetros,
sob chuvas torrenciais, seca, sede, calor e doenças, passam alguns meses
em São Luís recuperando-se do grande desgaste psicológico e físico. O
mês julho de 1819 foi marcado pelo início da exploração da bacia do
Amazonas que durou aproximadamente oito meses. Seguiram o rio Amazonas
até alcançarem a atual fronteira com a Colômbia. Devido à doença do
cientista Johann von Spix, o retorno da expedição foi antecipado e em
1820 retornaram à Alemanha. Seis anos depois da chegada à Alemanha, Spix
falece por uma doença tropical contraída durante a expedição no Brasil.
O livro “Reise in Brasilien”, composto por três volumes, foi publicado
entre os anos de 1823 e 1831. Ele contém desenhos, estampas e mapas
revelando informações interessantes do Brasil. Os desenhos feitos por
Martius e Spix não só retratam a fauna e a flora, mas também as
paisagens, o cotidiano do país e a viagem realizada pelos dois
cientistas.
A “Flora Brasiliensis” foi a obra de maior importância feita
por Martius, que tinha o objetivo de documentar e sistematizar todas as
espécies de plantas brasileiras estudadas e também sua utilização
medicinal, comercial e econômica. Carl von Martius não presenciou a
conclusão de sua obra que fora sintetizada em 40 volumes, contendo mais
de 22.000 espécies de plantas. Após sua morte, cientistas de outras
nacionalidades ajudaram a concluir a obra que foi finalizada em 66 anos.
A obra “Viagem pelo Brasil” descreve detalhadamente os costumes e
características de diferentes tribos brasileiras, também descrevendo as
línguas usadas por cada tribo. Martius faz uma tentativa de classificar
as diferentes tribos colocando os nossos nativos em uma posição inferior
ao homem europeu. As opiniões de Von Martius e os preconceitos nelas
encontrados são fruto do século XIX, uma época na qual ideias de eugenia
predominavam no mundo civilizado.
Desde o período colonial, é possível
encontrar escritos que foram chamados de “Histórias do Brasil”, tais
como relatos de administradores, missionários e viajantes que
registraram os fatos ocorridos e observações sobre a vida e os costumes
dos habitantes do Brasil entre os séculos XVI ao XVIII. A preocupação
com uma história que tomasse a ideia de um passado nacional é engendrada
de maneira pontual com o surgimento político do Brasil independente.
A
partir da criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em
1838, é que se percebe mais claramente a preocupação por parte da elite
letrada e política com o projeto de formular uma história do Brasil, mas
é somente na década seguinte que se acentuam as questões referentes à
formulação de uma história pátria. No momento que os Governantes
brasileiros buscavam consolidar o Estado Brasileiro, a História do
Brasil era crucial para os brasileiros se conhecerem e para buscar esse
conhecimento, o secretário do IHGB, Januário da Cunha Barbosa, propôs
uma premiação para quem respondesse sobre qual o melhor sistema para
escrever a “História do Brasil”. O ganhador do concurso foi von Martius,
que propôs uma “História do Brasil” que fosse ao mesmo tempo
“Filosófica e Pragmática”, tendo como eixo a formação de seu povo,
incluindo nesta formação a “mescla das raças”.
A monografia de von
Martius intitulada “Como se deve escrever a História do Brasil” aparece
inserida numa preocupação com uma história que tomasse a ideia de um
passado nacional, comum a todos os brasileiros, que teve início com o
surgimento político do Brasil independente.
Sua contribuição foi tão
importante para o conhecimento da flora brasileira, que von Martius foi
homenageado como um nome de rua, no bairro do Jardim Botânico, na cidade
do Rio de Janeiro.
Se você é adepto da lavagem diária, certamente já ouviu essa pergunta incômoda: “Você lava os seus cabelos todos os dias? Mas isso não faz mal?”. Pois bem, a resposta é: não, não faz mal. Mas vamos entender melhor.
Couro Cabeludo vs. Fios de Cabelo
Antes de prosseguirmos, é importante esclarecer que o couro cabeludo e os fios de cabelo são duas coisas distintas. Quando falamos em “lavar os cabelos todos os dias”, estamos nos referindo à limpeza do couro cabeludo, não apenas a molhar os fios.
Não Há Regras Fixas
Não existe uma regra definida sobre a frequência ideal de lavagem do cabelo. Isso depende de vários fatores, como o tipo de cabelo e os hábitos e estilo de vida da pessoa. Por exemplo, se você pratica exercícios físicos diariamente e sua cabeça transpira muito, é natural que opte por lavar os cabelos todos os dias.
Segundo a dermatologista Fabiane Brenner, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a frequência da lavagem do couro cabeludo deve ser adaptada de acordo com a oleosidade presente nele. Se o couro cabeludo for mais oleoso, é recomendável uma lavagem mais frequente; se for seco, pode ser mais espaçada.
Importância da Lavagem do Couro Cabeludo
Não lavar o couro cabeludo regularmente pode favorecer o surgimento de diversas doenças, como caspa, lesões por fungos, foliculite, alergias e dermatites. Assim como o rosto, o couro cabeludo também precisa de limpeza para evitar o acúmulo de sebo e oleosidade, que podem obstruir os folículos capilares e contribuir para problemas como alopecia e queda de cabelo.
Quem Deveria Evitar a Lavagem Diária?
Pessoas com cabelos muito ressecados não precisam lavar o cabelo todos os dias, pois a ação pode acabar danificando os fios.
Dicas para uma Lavagem Adequada
Durante a lavagem, é importante focar no couro cabeludo ao aplicar o shampoo, utilizando as pontas dos dedos para massagear suavemente. Isso ajuda a ativar a circulação sanguínea e promove um melhor aporte de nutrientes aos folículos capilares.
O condicionador, por sua vez, deve ser aplicado apenas no comprimento dos fios, para balancear o pH e proporcionar maior emoliência. Evite aplicá-lo no couro cabeludo, pois pode deixar os fios oleosos.
Hábitos a Evitar
Algumas práticas podem causar danos significativos aos cabelos, tais como o uso excessivo de fontes de calor, como secadores e chapinhas, o uso de tratamentos químicos sem hidratação adequada, escovar os cabelos molhados com força excessiva, entre outros.
Dicas para o Verão
No verão, é importante proteger os cabelos do sol, do sal do mar e do cloro da piscina. Use protetor solar específico para cabelos e, após mergulhar, enxágue bem os fios para remover resíduos. Não se esqueça de cuidar também do couro cabeludo, usando protetor solar adequado.
Lembrando sempre que, para manter cabelos saudáveis, é essencial adotar uma rotina de cuidados adequada e evitar hábitos prejudiciais.