segunda-feira, 18 de março de 2024

ESTUDO APONTA 13 HÁBITOS QUE PODEM PROVOCAR DEMÊNCIA


Cinco sinais de demência e Alzheimer que você deve monitorar - Olhar Digital
18/03/2024 

Uma pesquisa divulgada pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade de Oxford, no Reino Unido, identificou doze fatores de risco considerados determinantes para o risco de demência. Metade desses fatores, advertem os especialistas, está ligada a hábitos e estilo de vida evitáveis, o que abre uma janela de oportunidade significativa para a prevenção do distúrbio.

Ainda de acordo com o estudo, a redução em apenas 15% no diagnóstico desses fatores já seria o suficiente para evitar “dezenas de milhares de casos” de demência nos últimos anos. Por exemplo, uma diminuição de 15% na prevalência de obesidade poderia ter correspondido a uma redução de aproximadamente 182.100 casos em 2020, destacando a importância crítica da saúde e dos esforços preventivos. 

Hábitos que ajudam evitar a demência
Os pesquisadores enfatizaram a necessidade de políticas públicas focadas em estratégias preventivas, especialmente na meia-idade. A redução da obesidade, hipertensão e o estímulo à atividade física foram identificados como alvos essenciais. Estes três fatores de risco estão significativamente associados à maior parte dos casos de demência nos Estados Unidos, indicando áreas específicas onde as intervenções podem ter um impacto profundo.

O método de estudo e os hábitos associados à demência
A pesquisa utilizou riscos relativos e estimativas de prevalência estabelecidas pelo relatório da comissão Lancet, proporcionando uma base sólida para suas conclusões. 

Os hábitos identificados como fatores de risco para a demência incluem baixa escolaridade, perda de audição, traumatismo cranioencefálico, hipertensão, consumo excessivo de álcool, obesidade, tabagismo, depressão, isolamento social, inatividade física, diabetes e exposição à poluição do ar.

Fonte: Catraca Livre

PARALISIA E RETARDO MENTAL GRAVE: O DECRETO DA ANVISA E RETIRADA DE MARCA DE CAFÉ E DE +2 QUERIDINHAS DO BRASIL

(Foto: Reprodução, Montagem - TV Foco
(Foto: Reprodução, Montagem - TV Foco

18/03/2024 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) emitiu um decreto que causou grande repercussão no Brasil, relacionado à retirada de amada marca de café, bem como outros produtos populares, do mercado.

Essa medida foi tomada em resposta à descoberta de casos de paralisia e retardo mental grave em consumidores que apresentavam uma alta frequência de consumo desses produtos.

A Anvisa determinou a suspensão da comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso dos produtos da marca CBD Café Blends do Brasil.

A medida publicada pela RESOLUÇÃO-RE N° 4.735, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2023, publicada no Diário Oficial da União do dia 12 de dezembro, determinou também o recolhimento de todos os lotes dos produtos listados.

A marca CBD Café Blends do Brasil é fabricada pela empresa Tiziu Coffees Comercio de Café LTDA, CNPJ nº 24.450.406/0001-34.


EM MINAS, 'A INTERNET DOS TREM': SINAL 5G JÁ ESTÁ DISPONÍVEL EM MAIS 395 MUNICÍPIOS A PARTIR DE HOJE

Rede 5G: o que é, como funciona e quanto custará - Mundo Educação

As empresas têm ativado gradualmente o 5G no país, desde julho de 2022

Publicado em 18/03/2024

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou o licenciamento e ativação de estações de tecnologia 5G em mais 395 municípios, a partir desta segunda-feira (18). Com isso, o total de municípios que poderão contar com o 5G chegará a 3.678. Nestas localidades, vivem aproximadamente 181,3 milhões de brasileiros, o que corresponde a aproximadamente 85% da população do país.

O 5G é o padrão de tecnologia de quinta geração para redes móveis e de banda larga, que sucede as redes de conectividade 4G. As empresas de telefonia celular têm ativado gradualmente o 5G no país, desde julho de 2022.

A liberação da faixa de 3,5 GHz da rede móvel 5G não significa que serão instaladas de imediato nas localidades, o que dependerá do planejamento individual de cada prestadora que poderá solicitar o licenciamento e ativação de suas estações 5G standalone ou 5G puro.

A lista com os 395 municípios em que as prestadoras poderão solicitar à Anatel o licenciamento e ativação de estações de 5G na faixa de 3,5 GHz está no site da agência reguladora. 

Atualmente, são oito estados mais o Distrito Federal (AL, AP, DF, PR, RJ, RR, RS, SC e SP) com todos os municípios liberados para o 5G. A Anatel já definiu a lista dos municípios a serem liberados para ter a internet 5G nas próximas etapas e outras nove unidades da Federação completarão essa fase.

·         Em abril/2024, serão 220 municípios. Ao fim dessa etapa, todos os municípios do ES, MA e SE serão liberados para o 5G;

·         em maio/2024, 233 municípios. Ao fim dessa etapa todos os municípios de PB, RO e TO serão liberados;

·         em junho/2024, 171 municípios. Ao fim dessa etapa todos os municípios de AC, AM e GO serão liberados.

Modernização

Os donos de aparelhos de televisão que recebem sinal de TV aberta via antena parabólica precisam substituí-las pelas novas parabólicas digitais ou instalar um adaptador para continuar a receber as transmissões. De acordo com o Ministério das Comunicações, em breve, as parabólicas tradicionais vão parar de funcionar, porque a tecnologia 5G, que já está sendo implementada no Brasil, utiliza a mesma faixa da radiofrequência. Para quem tem antena do tipo espinha de peixe, antena digital interna ou TV por assinatura não há necessidade de troca da antena.

As famílias inscritas em programas sociais do Governo Federal (CadÚnico) e que possuem uma parabólica tradicional instalada e funcionando têm direito à instalação do kit gratuito com a nova parabólica digital. A antena parabólica tradicional precisa estar instalada, conectada à TV e em funcionamento. Para conferir se tem direito, basta acessar aqui ou telefonar para 0800-729-2404.

A nova parabólica digital promete vantagens em relação à tradicional: imagem sem sombras e chuviscos; som com melhor qualidade; mais de 80 canais; canais regionais; programação continua gratuita; antena de tamanho menor; nomes e números de canais passam a ser padronizados; equipamentos modernos e com mais tecnologia.

 Por Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil - Brasília

 

CASOS DE TROMBOSE VENOSA ESTÃO AUMENTANDO MUITO... CONFIRA EXPLICAÇÃO DO DIRETOR DO INSTITUTO DE CIRURGIA VASCULAR E ENDOVASCULAR DE SÃO PAULO .

 


Reprodução
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18/03/2024

Para alguns, o caminho do sangue de volta para o coração, depois de ter descido para irrigar os membros inferiores até a ponta dos pés, torna-se árduo, como se ele fosse obrigado a enfrentar um trânsito lento ao subir uma ladeira íngreme.

Aumenta, então, o risco de a perna inchar de repente, ficar afogueada e arder como estivesse em brasas. Estes são os sinais capazes de acusar que um trombo, ou coágulo, se formou em uma veia, bloqueando o trajeto no retorno da circulação. Ou seja, são indícios de uma trombose venosa.

"As pessoas, quando escutam esse nome, correm para o pronto-socorro com medo de uma amputação. Fazem bem em procurar atendimento depressa, mas esse receio é um equívoco. Na trombose venosa, você não perde a perna. Mas pode perder a vida", esclarece o angiologista paraense Armando de Carvalho Lobato. Ele é o atual presidente da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular), que, no final do ano passado, fez um alerta sobre o crescimento dessa ameaça no país.

Os númerosSe, em 2012, foram pouco mais de 21 mil casos e 59 internações por dia por causa de trombose venosa no SUS, bastou passar uma década e, em 2022, tivemos um total de 35.172 hospitalizações, sendo uma média de 98 por dia. E em 2023, somente até outubro, a média de internações diárias já tinha dado novo salto, indo para 105.

"A nossa quantidade de casos deve ser até maior", pensa o doutor Lobato, que também é diretor do Instituto de Cirurgia Vascular e Endovascular, em São Paulo. Ele elenca as razões dessa desconfiança: "Os registros do Ministério da Saúde de trombose venosa no Norte são baixos, discrepantes proporcionalmente em relação aos das outras regiões brasileiras. Portanto, deve haver uma subnotificação entre os nortistas. Além disso, nem todas as pessoas que sentem os sintomas suspeitam de algo perigoso e procuram um hospital. Algumas chegam a morrer sem terem esse diagnóstico. Por fim, o número deve ser bem mais alto porque esses dados não consideram os pacientes da rede privada."

Vacina de covid-19: acusada sem motivoIndiscutível é que aqui, como no resto do mundo, a trombose venosa vem se tornando mais comum. No entanto, o tempero brasileiro para essa história foi que, ao divulgar o aumento de casos, a SBACV recebeu comentários de gente especulando que a vacina contra a covid-19 seria a razão. "Daí que resolvemos fazer um outro levantamento, cruzando os registros da trombose com os números da vacinação. E mostramos que uma coisa não tinha a ver com a outra", afirma Lobato.

Então, o que será que justificaria a escalada da trombose venosa? É preciso entender como acontece o problema para dar possíveis explicações.

Há tromboses e trombosesOu melhor, há dois tipos, que as pessoas costumam confundir como se fossem uma coisa só.
Existe a trombose arterial que, como o nome diz, acomete uma artéria — vaso que leva o sangue que foi oxigenado nos pulmões para os mais diversos órgãos e tecidos do corpo. "No caso, o que obstrui a passagem da circulação em até 75% das vezes é uma placa gordurosa, mole e instável, que se rompe de uma hora para outra e desencadeia um coágulo", descreve Lobato. 

Já se a artéria problemática se localiza na perna, ao contrário do que acontece na trombose venosa, ela fica fria, além de esbranquiçada ou arroxeada, justamente porque está deixando de ser abastecida de oxigênio pela corrente sanguínea. "Quando o sangue oxigenado para de chegar, o tecido morre e, aí sim, o sujeito pode perder a perna, a não ser que seja reestabelecida prontamente a circulação", informa o médico.

O paciente de trombose arterial geralmente tem familiares que já infartaram ou que tiveram um AVC e deverá ser acompanhado de perto, até para manter as taxas de colesterol sob controle.

Já o risco de trombose venosa aumenta por outras razões. E ele é bem maior em quem tem um veia anormal. Veias são os vasos que fazem a rota inversa e levam o sangue repleto de gás carbônico para o coração.

A força das panturrilhasExistem duas estratégias para o sangue vencer a gravidade, subindo na direção do coração. "Uma delas é caminhar. A cada passo, a musculatura da panturrilha, na batata da perna, espreme as veias da região", conta Armando Lobato.

O aperto provoca um esguicho do sangue no interior desses vasos. Talvez imagine: se a gente joga água para cima, ela cai "Aqui, isso não acontece porque as veias, diferentemente das artérias, têm válvulas", diz o médico. "Quando o músculo da panturrilha faz a compressão, essas válvulas se abrem e, no instante seguinte, se fecham, sem deixar o sangue voltar", descreve o doutor. Desse modo, ele vai subindo por compartimentos, como pulasse de um andar para outro, logo acima.

Outro mecanismo para fazer a circulação correr por veias acima é a respiração. "Quando você inspira, cria uma pressão negativa que seria comparável ao efeito de um aspirador, puxando o sangue venoso", explica o médico. "A respiração, porém, não ajuda tanto quanto a caminhada. É um recurso do organismo que, digamos, quebra um galho por umas três horas, se a veia é normal. Se você fica muito tempo sentado, logo sente esse limite: a partir de um momento, pés e pernas começam a inchar."

Segundo Armando Lobato, a obesidade, determinadas doenças genéticas e a gravidez são exemplos de condições que podem fazer as válvulas de uma veia não funcionarem tão bem. Então, vivendo semiabertas, deixam uma parte do sangue descer.

"Só que isso nunca acontece na veia inteira, mas em um compartimento dela. E o que está logo abaixo, continuará mandando sangue normalmente", explica o especialista. "Vindo de cima e vindo de baixo, o volume sanguíneo poderá dobrar naquela porção, que logo irá se dilatar."

Então, especialmente se a pessoa faz pouco exercício físico, a parede do vaso, que é permeável, deixa escapar plasma, a parte líquida do sangue, causando o inchaço. É uma estratégia para não se arrebentar. Mas a questão maior nem é essa: quando a circulação está em velocidade lenta e perdendo volume, o organismo entende que a veia está em apuros, formando um coágulo, como se precisasse fechar um machucado para estancar uma hemorragia.

Hoje, há medicações que podem resolver isso até sem necessidade de internação, isto é, quando o problema é diagnosticado ligeiro. O perigo, se isso não acontece, é o coágulo viajar pelas veias até alcançar o pulmão, bloqueando seus vasos e impedindo suas trocas gasosas. E é esse quadro, o da embolia pulmonar, que costuma ser fatal.

Outras causas

Existem indivíduos com tendência genética à trombose venosa — quem tem parentes de primeiro grau que passaram por esse susto precisa ficar esperto. Mas a incidência disso não muda tanto ao longo do tempo.

O tabagismo, algumas doenças autoimunes e as alterações hormonais da gravidez e do puerpério são outros fatores de risco, bem como o uso de certas pílulas anticoncepcionais.

Mas, para Armando Lobato, é mais provável que, por trás do crescimento de tromboses venosas, esteja o aumento da obesidade, do sedentarismo e até de casos de câncer com o envelhecimento da população. "Os tumores malignos favorecem o surgimento de coágulos mesmo em quem tem veias normais. Tanto que, muitas vezes, descobrimos um câncer de mama ou de outro órgão investigando o que causou a trombose venosa"

Com informações de UOL

CONSUMIDORES QUE TENHAM ESSES PRODUTOS EM CASA, DEVEM DEIXAR DE CONSUMI-LOS E PODEM SOLICITAR A SUBSTITUIÇÃO

16/03/2024

Ministério manda recolher dez marcas de azeite dos mercados - Cidades -  Campo Grande News
FOTO: ILUSTRAÇÃO/AZEITE RECOLHIDO POR ADULTERAÇÃO

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)determinou na sexta-feira, 15, o recolhimento de dez marcas de azeites de oliva extravirgem dos mercados. A medida é cautelar e faz parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani, que identificou esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de produtos fraudados.

As marcas são:

Terra de Óbidos

  • Serra Morena
  • De Alcântara
  • Vincenzo
  • Az Azeite
  • Almazara
  • Escarpas das Oliveiras
  • Don Alejandro
  • Mezzano
  • Uberaba

Consumidores que tenham adquirido esses produtos devem deixar de consumi-los e podem solicitar a substituição nos moldes do Código de Defesa do Consumidor.

A Operação Getsêmani ocorreu nos dias 6, 7 e 8 de março nos municípios de Saquarema (RJ), São Paulo (SP), Recife (PE) e Natal (RN), com a participação das Polícias Civis dos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Foram apreendidos 104.363 litros de azeite de oliva fraudados.

“Além da composição desconhecida, foram identificadas produção e comercialização em condições higiênico-sanitárias inadequadas em estabelecimento clandestino, ocasionando risco à saúde pública e concorrência desleal”, informou o Mapa.

'É PROCEDÊNCIA,QUE CHAMA': SAIBA COMO INVESTIGAR O PASSADO DE UM CARRO USADO ANTES DE COMPRÁ-LO

Quando você se apaixona por um carro usado, é fácil deixar passar despercebidos os detalhes que podem esconder problemas graves. Muitos motoristas descobrem, depois de fechar o negócio, que o veículo já enfrentou enchentes, tem consertos malfeitos ou até mesmo teve o motor trocado. Essa situação pode ser comparada a um casamento sem escolha, sem chance de uma separação amigável.

Por isso, antes de assinar o contrato, é fundamental examinar minuciosamente o carro em busca de sinais que revelem o que está por trás da sua aparência. Uma dica importante é checar cuidadosamente as junções das peças, como para-lamas e laterais traseiras, em busca de sinais de remoção ou alteração das massas de vedação, conforme destaca Sérgio Ricardo Fabiano, colaborador do Comitê de Veículos de Passeio da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil).

Batidas sérias também podem ser detectadas por vãos de portas muito largos ou estreitos em torno do veículo, diferenças na cor da pintura ou falta de acabamentos. Além disso, a presença de sujeira em locais incomuns, como debaixo dos bancos e tapetes, também pode indicar que o carro já enfrentou enchentes.

Outro aspecto importante é verificar o motor. Paulo Fontana, da empresa Vistoria & Cia., recomenda uma verificação especializada para confirmar se o número do motor corresponde ao original de fábrica, evitando possíveis adulterações ou peças roubadas.

Entretanto, nem todos os problemas são visíveis a olho nu. Por isso, é essencial realizar uma vistoria cautelar, que irá analisar diversos aspectos do veículo, incluindo histórico de acidentes e roubos, participação em leilões, quilometragem real e as condições gerais do carro.

Seguindo essas orientações, os compradores podem evitar surpresas desagradáveis e garantir uma compra mais segura e confiável.

Com informações da Revista Quatro Rodas.

POR QUE ENGORDAMOS ? ENTENDA O MECANISMO DE ABSORÇÃO ORGÂNICA E O QUE É A GORDURA PARA O CORPO

Reprodução IG
Reprodução IG

17/03/2024 

Compreender os mecanismos fisiológicos que levam ao ganho de peso pode ser um grande aliado na escolha de uma dieta que leve a resultados eficazes

Compreender os mecanismos fisiológicos que levam ao ganho de peso pode ser um grande aliado na escolha de uma dieta que leve a resultados eficazes no processo de emagrecimento

A Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu 4 de Março como o Dia Mundial da Obesidade com o objetivo de disseminar conhecimentos sobre a doença.  A afirmação de que o balanço calórico positivo é a única causa do excesso de peso é difundida largamente não apenas pelas pessoas comuns, mas também por profissionais de saúde.

Para o médico referência em low-carb no Brasil, autor do livro “Uma dieta além da moda – Uma abordagem científica para a perda de peso e a manutenção da saúde”, José Carlos Souto, esse raciocínio está longe de ser verdadeiro. Para Souto, o fato de o balanço calórico positivo ser condição necessária para o ganho de peso não significa necessariamente que ele seja a causa. 

Conforme Souto, o que leva as pessoas a afirmarem que o balanço calórico é a causa do excesso de peso é a crença na passividade do tecido adiposo. Contudo, segundo o médico, o tecido adiposo está longe de ser um mero repositório de calorias e, assim como outros tecidos, é regulado por hormônios e fatores de crescimento, estes sim os grandes responsáveis por uma pessoa acumular ou perder gordura corporal. 

“Entre os principais hormônios responsáveis pela regulação do tecido adiposo está a insulina que, em níveis elevados, favorece a entrada de gordura no tecido adiposo e em níveis baixos favorece a saída de gordura da célula”, explica Souto. De acordo com o médico, a secreção de insulina, por sua vez, é regulada pela quantidade de glicose no sangue, a chamada glicemia. 

Sendo assim, grosso modo, quanto maiores forem as elevações da glicemia, maior será a quantidade de insulina e mais gordura o corpo acumulará. 

Levando-se em conta que a glicemia é a principal responsável pela secreção de insulina, que favorece o acúmulo de gordura, e que apenas os carboidratos elevam a glicemia (carboidratos são açúcares e amido), não seria incorreto afirmar que o excesso de carboidratos é um dos vilões do excesso de peso. Tal constatação, relata Souto, contribui para o surgimento da hipótese carboidrato-insulina da obesidade, que passou a ser defendida pelos adeptos da dieta low-carb como o mecanismo que explicaria o ganho de peso. 

Como consequência direta dessa hipótese, uma alimentação pobre em carboidratos - low-carb - favoreceria o emagrecimento, visto que induz à menor secreção de insulina. O médico referência em low-carb destaca que os efeitos positivos da dieta low-carb para a perda de peso já foram ostensivamente comprovados por diversos ensaios clínicos randomizados ao longo dos anos, mas a explicação para a eficácia da prática alimentar não se encontra apenas na teoria carboidrato-insulina, que se mostrou incompleta. 

Souto explica que, se a hipótese carboidrato-insulina fosse totalmente verdadeira, seria impossível emagrecer com dietas ricas em carboidratos, o que, já foi demonstrado, é possível, desde que se faça restrição calórica. Além disso, destaca o médico referência em low-carb no Brasil, pela teoria, o consumo de proteína, que também resulta em maior produção de insulina, deveria produzir aumento de peso, o que sabidamente não acontece, acarretando, inclusive, emagrecimento. 

Segundo o médico, no contexto da prática alimentar low-carb, para explicar a sua eficácia comprovada no emagrecimento, tão importante quanto a teoria carboidrato-insulina é a teoria do alavancamento proteico. “Por meio dela compreendemos que o aumento da proporção de proteína na dieta leva a uma redução espontânea de fome e do consumo calórico e que por isso uma dieta rica em proteína, muito embora eleve a insulina, favorece o emagrecimento”, explica. 

Além disso, destaca Souto, o consumo de proteína é importante para uma dieta low-carb porque impede que o metabolismo sofra uma redução muito significativa, a chamada termogênese adaptativa, que é um dos motivos para a dificuldade em perder peso. 

Alimentos ultraprocessados 

Ao abordar a restrição de carboidratos e o consumo de proteína na dieta low-carb como fatores preponderantes para o emagrecimento e combate à obesidade, é natural, segundo o médico, que desponte a questão dos ultraprocessados. “É fato notório que boa parte dos alimentos ultraprocessados é pobre em proteínas e rica em carboidratos refinados, sendo basicamente combinações de amido, açúcar e óleos industriais e que, por isso, a dieta low-carb elimine muitos alimentos ultraprocessados, como salgadinhos, guloseimas açucaradas, biscoitos, cereais matinais, refrigerantes, sucos e achocolatados”, diz. 

De acordo com Souto, há um estudo realizado pelo aclamado pesquisador estadunidense Kevin Hall que demonstrou que quando todos os demais parâmetros (carboidratos, proteínas, gorduras, fibras) são mantidos iguais, o simples fato de trocar os alimentos por suas versões ultraprocessadas já produziu o maior consumo de calorias, que, por sua vez, levou ao aumento de peso. Conforme o médico, embora ainda não se saiba exatamente o mecanismo pelo qual uma dieta ultraprocessada leva ao consumo calórico excessivo, o motivo mais provável é a hiperpalatabilidade desses alimentos. Combinação de carboidratos (em especial açúcares) e gorduras, esses alimentos são mais saborosos do que a comida normal, ativam de modo suprafisiológico o centro de prazer e recompensa cerebral, fazendo com que as pessoas comam mais e mais.

Não obstante a relação dos ultraprocessados com o aumento de peso e o desenvolvimento de problemas metabólicos, não se pode afirmar, segundo Souto, que todo alimento desse tipo seja prejudicial à saúde humana. De acordo com o médico referência em low-carb no Brasil, há situações em que o alimento in natura ou minimamente processado é uma opção muito pior do que um ultraprocessado. “Para um paciente diabético tipo 2, que esteja adotando o método low-carb a fim de conseguir colocar sua doença em remissão, um biscoito low-carb à base de proteína (ultraprocessado) é uma opção muito melhor do que um pão feito em casa com ingredientes integrais, por exemplo”, afirma. 

Isto porque, explica Souto, o grau de processamento afeta os macronutrientes de forma distinta. “O processamento de gorduras e de proteínas parece não afetar seus efeitos metabólicos, bem como seus efeitos sobre o apetite. Já o grau de processamento dos carboidratos tem efeito gigantesco sobre a saúde, o metabolismo e o apetite”. O médico ainda complementa: “o processamento de um alimento proteico tende a concentrar algo bom, enquanto o processamento de um alimento rico em carboidratos tende a concentrar algo problemático.” 

Assim, finaliza Souto, o ultraprocessamento em si não parece ser o problema, mas sim o ultraprocessamento de carboidratos, “que, ao concentrar açúcares e amidos, multiplica sua carga glicêmica e gera boa partes dos males atribuídos a essa categoria de produtos como um todo”. 

COM: IG

WHATSAPP ANUNCIA MUDANÇAS EM MARÇO: VEJA COMO O APLICATIVO PASSARÁ A SER USADO

O WhatsApp continua a ser a plataforma de mensagens mais popular do mundo, com bilhões de usuários. Para manter sua posição de liderança, o aplicativo está constantemente lançando novas atualizações para se adaptar às demandas do mercado.

Prepare-se para descobrir como essas atualizações vão mudar a maneira como você utiliza o aplicativo de mensagens mais utilizado. É hora de se manter à frente e explorar todas as novas funcionalidades que estão prestes a aprimorar sua experiência no WhatsApp.

Em fevereiro, o WhatsApp introduziu recursos interessantes, como a capacidade de buscar mensagens por data em um calendário e a opção de enviar fotos e vídeos em alta resolução. Essas atualizações demonstram o compromisso contínuo da plataforma em melhorar a experiência do usuário.

Para março, o foco está especialmente nos dispositivos Android. Uma das principais novidades é um novo método de autenticação, desenvolvido para tornar o acesso ao WhatsApp mais seguro e conveniente.

  1. Novo Método de Autenticação: Revelado pelo WABetaInfo, um site especializado em novidades do WhatsApp, a equipe Meta está testando chaves de acesso como um novo método de verificação de identidade. Diferente das tradicionais senhas compostas por letras e números, as chaves de acesso utilizam dados biométricos, como impressão digital e reconhecimento facial, ou métodos de desbloqueio do dispositivo, como PIN, senha ou padrão.
  2. Tela de Informações de Chat para Chats de Terceiros: O WhatsApp também planeja introduzir uma tela de informações de chat específica para conversas originadas de aplicativos de terceiros. Essa funcionalidade é particularmente importante, pois nomes de perfis e fotos não são acessíveis em tais conversas. Com a nova tela, será possível identificar claramente o aplicativo de terceiros de onde o chat se originou.
  3. Janelas de Bate-Papo Separadas: Para a versão 2.2407.9.0 do Windows, espera-se a introdução de janelas de bate-papo separadas. Isso permitirá aos usuários visualizar dois chats abertos simultaneamente na mesma tela, melhorando significativamente a organização e a usabilidade do aplicativo.

Conclusão

Com as atualizações lançadas em março, a plataforma está preparada para proporcionar maior segurança, comodidade e ordem aos seus bilhões de usuários em todo o mundo. Estamos ansiosos pela implementação dessas mudanças.

Com informações de Informe Brasil

HOMEM QUE COMERCIALIZAVA BRINQUEDO ASSASSINO EM VARGINHA FUGIU COM A APROXIMAÇÃO DA GCM

 

Na tarde deste domingo, 17/03, uma equipe da Guarda Civil Municipal de Varginha, em deslocamento do bairro Porto Príncipe em direção ao centro da cidade, deparou-se com várias pessoas, entre adultos e crianças, que estavam tranquilamente soltando pipas de forma ordeira. No entanto, um homem que carregava uma caixa, ao avistar a aproximação da viatura, agiu de maneira suspeita e fugiu do local, adentrando uma área de mata e desaparecendo da vista dos guardas.

Ao verificar o conteúdo da caixa deixada para trás pelo indivíduo, foram encontrados diversos rolos de linha chilena prontos para serem comercializados. Todo o material foi recolhido pela equipe da GCMV, e algumas pessoas presentes foram orientadas sobre os perigos associados ao uso dessa linha, que configura crime.

A ação da Guarda Civil Municipal teve como objetivo evitar possíveis acidentes e proteger a segurança da população, conscientizando sobre os riscos envolvidos na utilização inadequada desse tipo de material.

Vale lembrar que ao fazer uso dessa linha, o cidadão pode ser envolvido numa tentativa de homicídio com agravantes, o crime está especificado no código penal brasileiro. 

COM INFORMAÇÕES DA ASCOM/PMV

VOCÊ SABIA QUE IBITURUNA FOI O PRIMEIRO MUNICÍPIO DE MG E QUE O FUNDADOR FOI O PRÓPRIO FERNÃO DIAS, QUANDO LÁ AFIXOU O MARCO DE SESMARIA?

Ibituruna significa 'Serra Negra' e, para Martius, 'Nuvem Negra'. Em 1962, Ibituruna é emancipada, passando à categoria de município que ocupa uma área de 153,106 Km² estando distante da capital Belo Horizonte 222 Km. A altitude na área central da cidade é de 865.74 m.

 

A palavra Ibituruna tem origem indígena 'Tupi-Guarani', e significa 'Serra Negra', ou 'Pedra Negra' como é conhecido o Pico da Ibituruna.

Conhecida como 'Berço da Pátria Mineira', foi o primeiro povoado fundado em Minas Gerais, em 1674, pelo bandeirante Fernão Dias Paes Leme. Este, ao transpor o rio Grande, estabelece o arraial, deixando no local um marco (pedra que marcava a sesmaria) até hoje existente e muito visitado pelos turistas.

A cidade integra a microrregião de Oliveira, e faz divisa com os municípios de Bom Sucesso, Ijaci, Itumirim, Itutinga, Nazareno.

O Município faz parte do Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes.

Ibituruna – Marco de Sesmarias | ipatrimônio492 × 358 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aqui, a descrição do' Ibituruna' por Carl Friedrich Philipp von Martius e trechos do livro “Reise in Brasilien”, composto por três volumes e publicado entre os anos de 1823 e 1831.


Ibituruna é uma palavra de origem tupi que significa “Serra negra”, que é a junção dos termos “ybytyra”, que é “serra/montanha” e “um”, “negro/preto”.

Conhecida como “Berço da Pátria Mineira”, foi o primeiro povoado fundado em Minas Gerais, em 1674, pelo bandeirante Fernão Dias Paes Leme, que ao transpor o Rio Grande, estabeleceu um arraial, deixando no local um marco, pedra que marcava a sesmaria, até hoje existente e muito visitado pelos turistas. Segundo Diogo de Vasconcelos, Ibituruna significa “Serra Negra” e para Carl Friedrich Philipp von Martius, “Nuvem Negra”. Em 1962, Ibituruna foi emancipada, passando à categoria de município.

Carl Friedrich Philipp von Martius

 Chegou ao Brasil em 1817 fazendo parte da comitiva da grã-duquesa austríaca Maria Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com Dom Pedro I. Acompanhado do cientista Johann Baptist Von Spix, que viveu entre 1781 e 1826 e que recebeu da Academia de Ciências da Baviera o encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas, apesar da posição de outros naturalistas, que consideravam a viagem perigosa. Auxiliados por nativos e tropeiros, partiram do Rio de Janeiro em dezembro de 1817 rumo ao norte do país, passando por São Paulo, Minas Gerais, Goiás e pela Bahia. 

Ao chegarem em Salvador em novembro do ano seguinte, despacham o material até então coletado e iniciam nova etapa da jornada. Nos quatro meses seguintes concluem a travessia dos inóspitos sertões de Pernambuco, Piauí e Maranhão. Após percorrerem milhares de quilômetros, sob chuvas torrenciais, seca, sede, calor e doenças, passam alguns meses em São Luís recuperando-se do grande desgaste psicológico e físico. O mês julho de 1819 foi marcado pelo início da exploração da bacia do Amazonas que durou aproximadamente oito meses. Seguiram o rio Amazonas até alcançarem a atual fronteira com a Colômbia. Devido à doença do cientista Johann von Spix, o retorno da expedição foi antecipado e em 1820 retornaram à Alemanha. Seis anos depois da chegada à Alemanha, Spix falece por uma doença tropical contraída durante a expedição no Brasil. 

O livro “Reise in Brasilien”, composto por três volumes, foi publicado entre os anos de 1823 e 1831. Ele contém desenhos, estampas e mapas revelando informações interessantes do Brasil. Os desenhos feitos por Martius e Spix não só retratam a fauna e a flora, mas também as paisagens, o cotidiano do país e a viagem realizada pelos dois cientistas. 

A “Flora Brasiliensis” foi a obra de maior importância feita por Martius, que tinha o objetivo de documentar e sistematizar todas as espécies de plantas brasileiras estudadas e também sua utilização medicinal, comercial e econômica. Carl von Martius não presenciou a conclusão de sua obra que fora sintetizada em 40 volumes, contendo mais de 22.000 espécies de plantas. Após sua morte, cientistas de outras nacionalidades ajudaram a concluir a obra que foi finalizada em 66 anos. A obra “Viagem pelo Brasil” descreve detalhadamente os costumes e características de diferentes tribos brasileiras, também descrevendo as línguas usadas por cada tribo. Martius faz uma tentativa de classificar as diferentes tribos colocando os nossos nativos em uma posição inferior ao homem europeu. As opiniões de Von Martius e os preconceitos nelas encontrados são fruto do século XIX, uma época na qual ideias de eugenia predominavam no mundo civilizado. 

Desde o período colonial, é possível encontrar escritos que foram chamados de “Histórias do Brasil”, tais como relatos de administradores, missionários e viajantes que registraram os fatos ocorridos e observações sobre a vida e os costumes dos habitantes do Brasil entre os séculos XVI ao XVIII. A preocupação com uma história que tomasse a ideia de um passado nacional é engendrada de maneira pontual com o surgimento político do Brasil independente. 

A partir da criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1838, é que se percebe mais claramente a preocupação por parte da elite letrada e política com o projeto de formular uma história do Brasil, mas é somente na década seguinte que se acentuam as questões referentes à formulação de uma história pátria. No momento que os Governantes brasileiros buscavam consolidar o Estado Brasileiro, a História do Brasil era crucial para os brasileiros se conhecerem e para buscar esse conhecimento, o secretário do IHGB, Januário da Cunha Barbosa, propôs uma premiação para quem respondesse sobre qual o melhor sistema para escrever a “História do Brasil”. O ganhador do concurso foi von Martius, que propôs uma “História do Brasil” que fosse ao mesmo tempo “Filosófica e Pragmática”, tendo como eixo a formação de seu povo, incluindo nesta formação a “mescla das raças”. 

A monografia de von Martius intitulada “Como se deve escrever a História do Brasil” aparece inserida numa preocupação com uma história que tomasse a ideia de um passado nacional, comum a todos os brasileiros, que teve início com o surgimento político do Brasil independente. 

Sua contribuição foi tão importante para o conhecimento da flora brasileira, que von Martius foi homenageado como um nome de rua, no bairro do Jardim Botânico, na cidade do Rio de Janeiro. 

COM: PORTAL MG/PREF. IBITURUNA

domingo, 17 de março de 2024

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