segunda-feira, 18 de março de 2024

'ENCHENTE DAS GOIABAS': VERÃO CHEGA AO FIM COM AS TRADICIONAIS 'ÁGUAS DE MARÇO"

História de Varginha, por José Roberto Sales - Fundação Cultural de  Varginha - MG

 Foto: ILUSTRAÇÃO/VGA/MG

  18/03/2024 

A última semana do verão e os primeiros dias de outono podem apresentar grandes acumulados de chuva, com volume acima de 100 milímetros por dia, especialmente no centro-norte do país, devido à combinação do calor e alta umidade. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na semana entre os dias 18 e 25 de março a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) continuará influenciando as instabilidades no extremo norte do Brasil, provocando chuvas intensas.

Para a região Sudeste, a previsão é de mais chuva no estado do Rio de Janeiro, Vale do Paraíba e litoral norte de São Paulo e no sul e Zona da Mata de Minas Gerais, com acumulados em torno de 80 mm/dia. Pontualmente, pode ser registrada chuva mais intensa, acompanhada de rajadas de vento e trovoadas.

Outono

O outono no hemisfério Sul começará à 0h06 (horário de Brasília) desta quarta-feira (20) e terminará em 21 de junho, às 17h51. A estação é considerada de transição entre o verão quente e úmido e o inverno frio e seco, principalmente, na parte central do país. Neste período, as chuvas são mais escassas no interior do Brasil, em particular no semiárido nordestino.

Na parte norte das regiões Norte e Nordeste, ainda é época de muita chuva, principalmente se houver a persistência da ZCIT atuando mais ao sul de sua posição climatológica. A estação também é caracterizada por incursões de massas de ar frio, oriundas do sul do continente, que provocam o declínio das temperaturas do ar, principalmente na Região Sul e parte da Região Sudeste.

Durante a estação, o Inmet aponta as primeiras ocorrências de fenômenos adversos típicos do outono, como: nevoeiros nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; geadas nas regiões Sul e Sudeste e em Mato Grosso do Sul; neve nas áreas serranas e nos planaltos da Região Sul e friagem no sul da Região Norte e nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Fonte: Agência Brasil

PRAZO PARA REGULARIZAR TÍTULO DE ELEITOR TERMINA EM MAIO: SAIBA COMO EVITAR PROBLEMAS

 Título de eleitor pode ser impresso online — Tribunal Regional Eleitoral de  São Paulo

Mais de 25 milhões de eleitores optaram por não votar ou justificar sua ausência nas eleições de 2022, o que equivale a cerca de 16% do total de 156,4 milhões de eleitores registrados.

Até o dia 8 de maio deste ano, é possível regularizar o título de eleitor de forma online, utilizando o aplicativo e-Título ou comparecendo pessoalmente aos cartórios eleitorais em todo o país.

Este prazo também se estende à obtenção do título pela primeira vez, à atualização de dados como endereço ou nome, e à solicitação de uma seção eleitoral com acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida. É recomendado que os eleitores verifiquem sua situação eleitoral para evitar complicações.

Todos os serviços mencionados podem ser realizados de forma online, exceto nos casos que exigem a coleta de biometria, como na emissão inicial do título. Nestas situações, é necessário agendar um atendimento prévio no cartório eleitoral, o que pode ser feito através do site do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de cada estado.

Em certos casos, é possível solicitar essas operações sem sair de casa, através do autoatendimento eleitoral.

As eleições municipais de 2024 estão marcadas para o dia 6 de outubro, com a possibilidade de um eventual segundo turno ocorrendo no último domingo do mês, dia 27.

O levantamento do número de eleitores que não justificaram sua ausência na última eleição foi baseado em dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). No entanto, de acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal, não se pode concluir que esses eleitores estejam em situação irregular.

Isso se deve a várias possibilidades: o eleitor pode ter pago a multa eleitoral para regularizar sua situação com a Justiça Eleitoral ou pode ter faltado apenas a um dos turnos, por exemplo. É uma análise que se limita ao período daquele pleito, podendo a situação do eleitor ter mudado desde então.

O Tribunal esclarece que os turnos de 2020 não foram considerados como ausência para fins de cancelamento da inscrição de eleitores faltosos. Portanto, não houve esse procedimento em 2023. Está previsto para 2025 o cancelamento das inscrições dos eleitores que faltaram às eleições de 2022 e 2024.

No entanto, é crucial não perder o prazo para a regularização do título de eleitor. Segundo o chefe de cartório da 326ª Zona Eleitoral de São Paulo, Lutemberg de Souza Silva, é comum os eleitores esquecerem que deixaram de votar.

As consequências de não regularizar o título de eleitor incluem restrições como a impossibilidade de obter passaporte ou carteira de identidade, bloqueio dos vencimentos para servidores públicos, inaptidão para participar de concorrências públicas ou administrativas, inscrição em concursos públicos ou posse de cargos públicos, renovação de matrícula em estabelecimentos de ensino oficial fiscalizados pelo governo, entre outras.

O processo de regularização do título eleitoral pode ser feito consultando a situação do eleitor no site do TSE, do TRE do respectivo estado, ou através do aplicativo e-Título. É possível quitar multas diretamente pelo site, via Pix ou mediante a emissão de guia de recolhimento da União. O valor da multa é de R$ 3,51 por turno não votado.

Em ano de eleição, o cadastro eleitoral deve ser fechado 150 dias antes do pleito, o que corresponde ao dia 8 de maio. Este é o último dia para realizar alterações no cadastro, como mudança de nome, endereço ou outras informações.

O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para maiores de 18 anos e facultativos para pessoas entre 16 e 18 anos, maiores de 70 anos e analfabetos.

Para consultar a situação eleitoral, é necessário acessar o portal do TSE, informar os dados solicitados e clicar em "Consultar". Se houver débitos eleitorais, é possível escolher a forma de pagamento na mesma página, incluindo Pix, cartão de crédito ou boleto bancário. O pagamento também pode ser feito pelo aplicativo e-Título, disponível para iOS e Android.

 

BRICS PRETENDE LANÇAR UM NOVO MUNDO EM 2024? Os BRICS duplicaram o seu número de membros no início de 2024 e enfrentam enormes desafios pela frente; A decisão chave sobre a expansão do BRICS+ só sairá da cimeira de Kazan, em Outubro próximo...

 China a favor da entrada de novos integrantes no Brics: "Vamos expandir"

Em todo o Sul Global, os países fazem fila para se juntarem aos BRICS multipolares e ao futuro livre de Hegemonia que este promete. A onda de interesse tornou-se um tema inevitável de discussão durante este ano crucial da presidência russa sobre o que, neste momento, é o BRICS-10.

A Indonésia e a Nigéria estão entre os principais candidatos com probabilidade de aderir. O mesmo se aplica ao Paquistão e ao Vietname. O México está numa situação muito complexa: como aderir sem invocar a ira do Hegemon.

E depois há a nova candidatura em alta: o Iémen, que conta com bastante apoio da Rússia, da China e do Irão.

Coube ao principal sherpa russo dos BRICS, o imensamente capaz vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Ryabkov, esclarecer o que está por vir. Ele diz à  TASS :

Devemos proporcionar aos países interessados ​​na aproximação com os BRICS uma plataforma onde possam trabalhar praticamente sem se sentirem deixados para trás e aderirem a este ritmo de cooperação. E quanto à forma como a expansão futura será decidida – isto deveria ser adiado pelo menos até que os líderes se reúnam em Kazan para decidir.

A decisão chave sobre a expansão do BRICS+ só sairá da cimeira de Kazan, em Outubro próximo. Ryabkov sublinha que a ordem do dia é primeiro “integrar aqueles que acabaram de aderir”. Isto significa que “como um ‘dez’, trabalhamos pelo menos com a mesma eficiência, ou melhor, com mais eficiência do que nos ‘cinco’ iniciais.”

Só então os BRICS-10 “desenvolverão a categoria de estados parceiros”, o que, na verdade, significa criar uma lista baseada em consenso entre as dezenas de nações que estão literalmente ansiosas por aderir ao clube.

Ryabkov faz sempre questão de salientar, em público e em privado, que o duplo aumento de membros do BRICS a partir de 1 de Janeiro de 2024 é “um acontecimento sem precedentes para qualquer estrutura internacional”.

Não é uma tarefa fácil, diz Ryabkov:

No ano passado, demorou um ano inteiro para desenvolver os critérios de admissão e expansão ao nível dos altos funcionários. Muitas coisas razoáveis ​​foram desenvolvidas. E muitas das coisas que foram formuladas naquela época foram refletidas na lista de países que aderiram. Mas provavelmente seria impróprio formalizar os requisitos. No final das contas, a admissão à associação é uma questão de decisão política.

O que acontece depois das eleições presidenciais na Rússia 

Numa reunião privada com alguns indivíduos seleccionados à margem da recente  conferência multipolar  em Moscovo, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, falou efusivamente dos BRICS, com particular ênfase nos seus homólogos Wang Yi da China e S. Jaishankar da Índia.

Lavrov tem grandes expectativas para o BRICS-10 este ano – ao mesmo tempo, lembra a todos que este ainda é um clube; deverá eventualmente aprofundar-se em termos institucionais, por exemplo, nomeando um secretariado-geral, tal como a sua organização de tipo primo, a Organização de Cooperação de Xangai (OCX).

A presidência russa terá muito trabalho durante os próximos meses, não só navegando no espectro geopolítico das crises actuais, mas, acima de tudo, na geoeconomia. Uma reunião ministerial crucial em Junho – daqui a apenas três meses – terá de definir um roteiro detalhado até à cimeira de Kazan, quatro meses depois.

O que acontecer depois das eleições presidenciais russas desta semana também condicionará a política dos BRICS. Um novo governo russo tomará posse apenas no início de maio. É amplamente esperado que não haja mudanças substanciais no Ministério das Finanças russo, no Banco Central, no Ministério dos Negócios Estrangeiros e entre os principais conselheiros do Kremlin.

A continuidade será a norma.

E isso leva-nos ao principal dossiê geoeconómico: os BRICS na vanguarda para contornar o dólar americano nas finanças internacionais.

Na semana passada, o principal conselheiro do Kremlin, Yury Ushakov, anunciou que o BRICS trabalhará para estabelecer um sistema de pagamento independente baseado em moedas digitais e blockchain.

Ushakov enfatizou especificamente “ferramentas de última geração, como tecnologias digitais e blockchain. O principal é garantir que sejam convenientes para governos, pessoas comuns e empresas, bem como econômicas e livres de política”.

Ushakov não mencionou isso explicitamente, mas já existe um novo sistema alternativo. No momento, é um projeto cuidadosamente guardado na forma de um white paper detalhado que já foi validado academicamente e também incorpora respostas a possíveis perguntas frequentes.

The Cradle  foi informado sobre o sistema por meio de várias reuniões desde o ano passado com um pequeno grupo de especialistas em fintech de classe mundial. O sistema já foi apresentado ao próprio Ushakov. Tal como está, está prestes a receber a luz verde final do governo russo. Após passar por uma série de testes, o sistema em tese estaria pronto para ser apresentado a todos os membros do BRICS-10 antes da cúpula de Kazan.

Tudo isto está relacionado com a declaração pública de Ushakov de que uma tarefa específica para 2024 é aumentar o papel dos BRICS no sistema monetário/financeiro internacional.

Ushakov recorda como, na Declaração de Joanesburgo de 2023, os chefes de estado dos BRICS se concentraram no aumento das liquidações em moedas nacionais e no fortalecimento das redes de correspondentes bancários. A meta era “continuar a desenvolver o Arranjo Contingente de Reservas, principalmente no que diz respeito ao uso de moedas diferentes do dólar americano”.

Não há moeda única no futuro próximo 

Tudo o que foi dito acima enquadra a questão fundamental que está sendo discutida atualmente em Moscou, no âmbito da parceria Rússia-China e, em breve, mais profundamente entre os BRICS-10: pagamentos de liquidação alternativos ao dólar americano, aumento do comércio entre “nações amigas” e controles na fuga de capitais.

Ryabkov  acrescentou  elementos mais cruciais ao debate, dizendo esta semana que os BRICS não estão a debater a implementação de uma moeda única:

Quanto a uma moeda única, semelhante à que foi criada pela União Europeia, isso dificilmente será possível num futuro próximo. Se estamos a falar de formas de compensação de liquidação mútua como o ECU [Unidade Monetária Europeia] numa fase inicial do desenvolvimento da União Europeia, na ausência de um verdadeiro meio de pagamento, mas na oportunidade de utilizar de forma mais eficaz os recursos disponíveis dos países em acordos mútuos para evitar perdas devido a diferenças nas taxas de câmbio, e assim por diante, então este é precisamente o caminho ao longo do qual, na minha opinião, os BRICS deveriam seguir. Isto está sendo considerado.

A principal conclusão, segundo Ryabkov, é que os BRICS não deveriam criar uma aliança financeira e monetária; deveriam criar sistemas de pagamento e liquidação que não dependessem da instável “ordem internacional baseada em regras”.

É exactamente essa a ênfase das ideias e experiências já desenvolvidas pelo Ministro da Integração e Macroeconomia da União Económica da Eurásia (EAEU) Sergei Glazyev,  como explicou  numa entrevista exclusiva, bem como do novo projecto inovador prestes a receber luz verde por o governo russo.

Ryabkov confirmou que “um grupo de especialistas, liderado pelos Ministérios das Finanças e representantes dos Bancos Centrais dos respectivos países [BRICS]”, está a trabalhar sem parar no dossiê. Além disso, há “consultas em outros formatos, inclusive com a participação de representantes do ‘ocidente histórico’”.

A conclusão de Ryabkov reflete o que os BRICS como um todo pretendem:

Coletivamente, devemos criar um produto que seja, por um lado, bastante ambicioso (porque é impossível continuar a tolerar os ditames do Ocidente nesta área), mas ao mesmo tempo realista, não fora de alcance. com o chão. Ou seja, um produto que seria eficiente. E tudo isso deveria ser apresentado em Kazan à consideração dos líderes.

Em poucas palavras: o grande avanço pode estar literalmente batendo à porta dos BRICS. Depende apenas de uma simples luz verde do governo russo.

Comparemos agora os BRICS que concebem os contornos de um novo paradigma geoeconómico com o Ocidente colectivo que pondera sobre o roubo real dos activos apreendidos pela Rússia em benefício do buraco negro que é a Ucrânia.

Para além de ser uma declaração de facto dos EUA e da UE contra a Rússia, isto é algo que carrega o potencial, por si só, de destruir totalmente o actual sistema financeiro global.

Um roubo de activos russos, caso alguma vez aconteça, deixará furiosos, para dizer o mínimo, pelo menos dois membros-chave dos BRICS, a China e a Arábia Saudita, que trazem à mesa um peso económico considerável. Tal medida por parte do Ocidente destruiria completamente o conceito de Estado de direito, que teoricamente sustenta o sistema financeiro global.

A resposta russa será feroz. O Banco Central Russo poderia, num piscar de olhos, processar e confiscar os activos do Euroclear belga, um dos maiores sistemas de liquidação e compensação do mundo, em cujas contas as reservas russas foram congeladas.

E isso para além da apreensão dos activos da Euroclear na Rússia – que ascendem a cerca de 33 mil milhões de euros. Com o Euroclear a ficar sem capital, o Banco Central Belga terá de revogar a sua licença, causando uma enorme crise financeira.

Falemos de um choque de paradigmas: o roubo ocidental versus um sistema de liquidação comercial e financeira equitativo baseado no Sul Global.

VOCÊ SABIA QUE LUTO E EMERGÊNCIA MÉDICA DÃO DIREITO A PASSAGENS AÉREAS ATÉ 80% MAIS BARATAS? APRENDA

 Black Friday | Veja referências de preços de voo para os destinos mais  buscados - Canaltech

Algumas companhias aéreas no Brasil oferecem um serviço com tarifas diferenciadas, que podem proporcionar descontos de até 80% em relação ao preço original do bilhete de passagem.

Essa modalidade, embora não seja obrigatória, é destinada a casos de luto ou emergências médicas, requerendo comprovação prévia. Empresas como Gol e Latam disponibilizam descontos em suas tarifas para passageiros que necessitam viajar em situações emergenciais.

Até o momento, a Azul e Avianca não oferecem esse tipo de serviço. No caso da Latam, a empresa especificou, por meio de comunicado, que o benefício da tarifa emergencial é concedido em casos de falecimento ou internação de familiares diretos, como cônjuge, pais, filhos, entre outros.

A Gol oferece assistência emergencial em caso de falecimento de familiares diretos, como cônjuge, pais ou filhos. O desconto na tarifa, segundo a Latam, é avaliado caso a caso, podendo chegar a 80% do valor em determinadas situações.

Esse benefício pode ser utilizado tanto em voos nacionais quanto internacionais. A Gol também realiza descontos nas tarifas mediante análise das informações fornecidas pelo passageiro, aplicáveis apenas a voos domésticos.

Em ambos os casos, o passageiro deve contatar o SAC das companhias aéreas para solicitar o benefício e enviar a documentação exigida para análise. A Latam também informou que o cliente pode requerer o benefício diretamente em uma loja de vendas nos aeroportos.

As empresas recomendam que o passageiro apresente a certidão de óbito original, laudos médicos e documentação legal que comprove a relação familiar. Para casais com união estável, é necessário comprovar por meio da certidão. Se não houver registro formal, documentos como faturas ou notas fiscais de serviços que comprovem a convivência no mesmo domicílio podem ser aceitos.

ESTUDO APONTA 13 HÁBITOS QUE PODEM PROVOCAR DEMÊNCIA


Cinco sinais de demência e Alzheimer que você deve monitorar - Olhar Digital
18/03/2024 

Uma pesquisa divulgada pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade de Oxford, no Reino Unido, identificou doze fatores de risco considerados determinantes para o risco de demência. Metade desses fatores, advertem os especialistas, está ligada a hábitos e estilo de vida evitáveis, o que abre uma janela de oportunidade significativa para a prevenção do distúrbio.

Ainda de acordo com o estudo, a redução em apenas 15% no diagnóstico desses fatores já seria o suficiente para evitar “dezenas de milhares de casos” de demência nos últimos anos. Por exemplo, uma diminuição de 15% na prevalência de obesidade poderia ter correspondido a uma redução de aproximadamente 182.100 casos em 2020, destacando a importância crítica da saúde e dos esforços preventivos. 

Hábitos que ajudam evitar a demência
Os pesquisadores enfatizaram a necessidade de políticas públicas focadas em estratégias preventivas, especialmente na meia-idade. A redução da obesidade, hipertensão e o estímulo à atividade física foram identificados como alvos essenciais. Estes três fatores de risco estão significativamente associados à maior parte dos casos de demência nos Estados Unidos, indicando áreas específicas onde as intervenções podem ter um impacto profundo.

O método de estudo e os hábitos associados à demência
A pesquisa utilizou riscos relativos e estimativas de prevalência estabelecidas pelo relatório da comissão Lancet, proporcionando uma base sólida para suas conclusões. 

Os hábitos identificados como fatores de risco para a demência incluem baixa escolaridade, perda de audição, traumatismo cranioencefálico, hipertensão, consumo excessivo de álcool, obesidade, tabagismo, depressão, isolamento social, inatividade física, diabetes e exposição à poluição do ar.

Fonte: Catraca Livre

PARALISIA E RETARDO MENTAL GRAVE: O DECRETO DA ANVISA E RETIRADA DE MARCA DE CAFÉ E DE +2 QUERIDINHAS DO BRASIL

(Foto: Reprodução, Montagem - TV Foco
(Foto: Reprodução, Montagem - TV Foco

18/03/2024 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) emitiu um decreto que causou grande repercussão no Brasil, relacionado à retirada de amada marca de café, bem como outros produtos populares, do mercado.

Essa medida foi tomada em resposta à descoberta de casos de paralisia e retardo mental grave em consumidores que apresentavam uma alta frequência de consumo desses produtos.

A Anvisa determinou a suspensão da comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso dos produtos da marca CBD Café Blends do Brasil.

A medida publicada pela RESOLUÇÃO-RE N° 4.735, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2023, publicada no Diário Oficial da União do dia 12 de dezembro, determinou também o recolhimento de todos os lotes dos produtos listados.

A marca CBD Café Blends do Brasil é fabricada pela empresa Tiziu Coffees Comercio de Café LTDA, CNPJ nº 24.450.406/0001-34.


EM MINAS, 'A INTERNET DOS TREM': SINAL 5G JÁ ESTÁ DISPONÍVEL EM MAIS 395 MUNICÍPIOS A PARTIR DE HOJE

Rede 5G: o que é, como funciona e quanto custará - Mundo Educação

As empresas têm ativado gradualmente o 5G no país, desde julho de 2022

Publicado em 18/03/2024

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou o licenciamento e ativação de estações de tecnologia 5G em mais 395 municípios, a partir desta segunda-feira (18). Com isso, o total de municípios que poderão contar com o 5G chegará a 3.678. Nestas localidades, vivem aproximadamente 181,3 milhões de brasileiros, o que corresponde a aproximadamente 85% da população do país.

O 5G é o padrão de tecnologia de quinta geração para redes móveis e de banda larga, que sucede as redes de conectividade 4G. As empresas de telefonia celular têm ativado gradualmente o 5G no país, desde julho de 2022.

A liberação da faixa de 3,5 GHz da rede móvel 5G não significa que serão instaladas de imediato nas localidades, o que dependerá do planejamento individual de cada prestadora que poderá solicitar o licenciamento e ativação de suas estações 5G standalone ou 5G puro.

A lista com os 395 municípios em que as prestadoras poderão solicitar à Anatel o licenciamento e ativação de estações de 5G na faixa de 3,5 GHz está no site da agência reguladora. 

Atualmente, são oito estados mais o Distrito Federal (AL, AP, DF, PR, RJ, RR, RS, SC e SP) com todos os municípios liberados para o 5G. A Anatel já definiu a lista dos municípios a serem liberados para ter a internet 5G nas próximas etapas e outras nove unidades da Federação completarão essa fase.

·         Em abril/2024, serão 220 municípios. Ao fim dessa etapa, todos os municípios do ES, MA e SE serão liberados para o 5G;

·         em maio/2024, 233 municípios. Ao fim dessa etapa todos os municípios de PB, RO e TO serão liberados;

·         em junho/2024, 171 municípios. Ao fim dessa etapa todos os municípios de AC, AM e GO serão liberados.

Modernização

Os donos de aparelhos de televisão que recebem sinal de TV aberta via antena parabólica precisam substituí-las pelas novas parabólicas digitais ou instalar um adaptador para continuar a receber as transmissões. De acordo com o Ministério das Comunicações, em breve, as parabólicas tradicionais vão parar de funcionar, porque a tecnologia 5G, que já está sendo implementada no Brasil, utiliza a mesma faixa da radiofrequência. Para quem tem antena do tipo espinha de peixe, antena digital interna ou TV por assinatura não há necessidade de troca da antena.

As famílias inscritas em programas sociais do Governo Federal (CadÚnico) e que possuem uma parabólica tradicional instalada e funcionando têm direito à instalação do kit gratuito com a nova parabólica digital. A antena parabólica tradicional precisa estar instalada, conectada à TV e em funcionamento. Para conferir se tem direito, basta acessar aqui ou telefonar para 0800-729-2404.

A nova parabólica digital promete vantagens em relação à tradicional: imagem sem sombras e chuviscos; som com melhor qualidade; mais de 80 canais; canais regionais; programação continua gratuita; antena de tamanho menor; nomes e números de canais passam a ser padronizados; equipamentos modernos e com mais tecnologia.

 Por Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil - Brasília

 

CASOS DE TROMBOSE VENOSA ESTÃO AUMENTANDO MUITO... CONFIRA EXPLICAÇÃO DO DIRETOR DO INSTITUTO DE CIRURGIA VASCULAR E ENDOVASCULAR DE SÃO PAULO .

 


Reprodução
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18/03/2024

Para alguns, o caminho do sangue de volta para o coração, depois de ter descido para irrigar os membros inferiores até a ponta dos pés, torna-se árduo, como se ele fosse obrigado a enfrentar um trânsito lento ao subir uma ladeira íngreme.

Aumenta, então, o risco de a perna inchar de repente, ficar afogueada e arder como estivesse em brasas. Estes são os sinais capazes de acusar que um trombo, ou coágulo, se formou em uma veia, bloqueando o trajeto no retorno da circulação. Ou seja, são indícios de uma trombose venosa.

"As pessoas, quando escutam esse nome, correm para o pronto-socorro com medo de uma amputação. Fazem bem em procurar atendimento depressa, mas esse receio é um equívoco. Na trombose venosa, você não perde a perna. Mas pode perder a vida", esclarece o angiologista paraense Armando de Carvalho Lobato. Ele é o atual presidente da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular), que, no final do ano passado, fez um alerta sobre o crescimento dessa ameaça no país.

Os númerosSe, em 2012, foram pouco mais de 21 mil casos e 59 internações por dia por causa de trombose venosa no SUS, bastou passar uma década e, em 2022, tivemos um total de 35.172 hospitalizações, sendo uma média de 98 por dia. E em 2023, somente até outubro, a média de internações diárias já tinha dado novo salto, indo para 105.

"A nossa quantidade de casos deve ser até maior", pensa o doutor Lobato, que também é diretor do Instituto de Cirurgia Vascular e Endovascular, em São Paulo. Ele elenca as razões dessa desconfiança: "Os registros do Ministério da Saúde de trombose venosa no Norte são baixos, discrepantes proporcionalmente em relação aos das outras regiões brasileiras. Portanto, deve haver uma subnotificação entre os nortistas. Além disso, nem todas as pessoas que sentem os sintomas suspeitam de algo perigoso e procuram um hospital. Algumas chegam a morrer sem terem esse diagnóstico. Por fim, o número deve ser bem mais alto porque esses dados não consideram os pacientes da rede privada."

Vacina de covid-19: acusada sem motivoIndiscutível é que aqui, como no resto do mundo, a trombose venosa vem se tornando mais comum. No entanto, o tempero brasileiro para essa história foi que, ao divulgar o aumento de casos, a SBACV recebeu comentários de gente especulando que a vacina contra a covid-19 seria a razão. "Daí que resolvemos fazer um outro levantamento, cruzando os registros da trombose com os números da vacinação. E mostramos que uma coisa não tinha a ver com a outra", afirma Lobato.

Então, o que será que justificaria a escalada da trombose venosa? É preciso entender como acontece o problema para dar possíveis explicações.

Há tromboses e trombosesOu melhor, há dois tipos, que as pessoas costumam confundir como se fossem uma coisa só.
Existe a trombose arterial que, como o nome diz, acomete uma artéria — vaso que leva o sangue que foi oxigenado nos pulmões para os mais diversos órgãos e tecidos do corpo. "No caso, o que obstrui a passagem da circulação em até 75% das vezes é uma placa gordurosa, mole e instável, que se rompe de uma hora para outra e desencadeia um coágulo", descreve Lobato. 

Já se a artéria problemática se localiza na perna, ao contrário do que acontece na trombose venosa, ela fica fria, além de esbranquiçada ou arroxeada, justamente porque está deixando de ser abastecida de oxigênio pela corrente sanguínea. "Quando o sangue oxigenado para de chegar, o tecido morre e, aí sim, o sujeito pode perder a perna, a não ser que seja reestabelecida prontamente a circulação", informa o médico.

O paciente de trombose arterial geralmente tem familiares que já infartaram ou que tiveram um AVC e deverá ser acompanhado de perto, até para manter as taxas de colesterol sob controle.

Já o risco de trombose venosa aumenta por outras razões. E ele é bem maior em quem tem um veia anormal. Veias são os vasos que fazem a rota inversa e levam o sangue repleto de gás carbônico para o coração.

A força das panturrilhasExistem duas estratégias para o sangue vencer a gravidade, subindo na direção do coração. "Uma delas é caminhar. A cada passo, a musculatura da panturrilha, na batata da perna, espreme as veias da região", conta Armando Lobato.

O aperto provoca um esguicho do sangue no interior desses vasos. Talvez imagine: se a gente joga água para cima, ela cai "Aqui, isso não acontece porque as veias, diferentemente das artérias, têm válvulas", diz o médico. "Quando o músculo da panturrilha faz a compressão, essas válvulas se abrem e, no instante seguinte, se fecham, sem deixar o sangue voltar", descreve o doutor. Desse modo, ele vai subindo por compartimentos, como pulasse de um andar para outro, logo acima.

Outro mecanismo para fazer a circulação correr por veias acima é a respiração. "Quando você inspira, cria uma pressão negativa que seria comparável ao efeito de um aspirador, puxando o sangue venoso", explica o médico. "A respiração, porém, não ajuda tanto quanto a caminhada. É um recurso do organismo que, digamos, quebra um galho por umas três horas, se a veia é normal. Se você fica muito tempo sentado, logo sente esse limite: a partir de um momento, pés e pernas começam a inchar."

Segundo Armando Lobato, a obesidade, determinadas doenças genéticas e a gravidez são exemplos de condições que podem fazer as válvulas de uma veia não funcionarem tão bem. Então, vivendo semiabertas, deixam uma parte do sangue descer.

"Só que isso nunca acontece na veia inteira, mas em um compartimento dela. E o que está logo abaixo, continuará mandando sangue normalmente", explica o especialista. "Vindo de cima e vindo de baixo, o volume sanguíneo poderá dobrar naquela porção, que logo irá se dilatar."

Então, especialmente se a pessoa faz pouco exercício físico, a parede do vaso, que é permeável, deixa escapar plasma, a parte líquida do sangue, causando o inchaço. É uma estratégia para não se arrebentar. Mas a questão maior nem é essa: quando a circulação está em velocidade lenta e perdendo volume, o organismo entende que a veia está em apuros, formando um coágulo, como se precisasse fechar um machucado para estancar uma hemorragia.

Hoje, há medicações que podem resolver isso até sem necessidade de internação, isto é, quando o problema é diagnosticado ligeiro. O perigo, se isso não acontece, é o coágulo viajar pelas veias até alcançar o pulmão, bloqueando seus vasos e impedindo suas trocas gasosas. E é esse quadro, o da embolia pulmonar, que costuma ser fatal.

Outras causas

Existem indivíduos com tendência genética à trombose venosa — quem tem parentes de primeiro grau que passaram por esse susto precisa ficar esperto. Mas a incidência disso não muda tanto ao longo do tempo.

O tabagismo, algumas doenças autoimunes e as alterações hormonais da gravidez e do puerpério são outros fatores de risco, bem como o uso de certas pílulas anticoncepcionais.

Mas, para Armando Lobato, é mais provável que, por trás do crescimento de tromboses venosas, esteja o aumento da obesidade, do sedentarismo e até de casos de câncer com o envelhecimento da população. "Os tumores malignos favorecem o surgimento de coágulos mesmo em quem tem veias normais. Tanto que, muitas vezes, descobrimos um câncer de mama ou de outro órgão investigando o que causou a trombose venosa"

Com informações de UOL