Na
terça-feira (7), o vereador Erasmo Morais, de Crato, foi brutalmente
assassinado com mais de 45 tiros em frente à sua residência. Ex-policial
militar, ele deixou registrado em vídeo dias antes do crime que, se
algo lhe acontecesse, a motivação seria política. “Estejam atentos,
porque estou mexendo com gente poderosa, estou mexendo com um vespeiro,
estou mexendo com formigueiro. E se algo me acontecer, não busquem
outras linhas de investigação: foram questões políticas”, alertou ele.
Na quinta-feira (9), ocorreu o segundo crime, quando o vereador
Sargento Geilson foi assassinado dentro de um frigorífico em Icó.
Geilson Pereira Lima, suplente de deputado estadual e 2º sargento da
PMCE, estava afastado de suas funções por motivos de saúde. Curiosamente,
Geilson também havia gravado um vídeo antecipando possíveis represálias
devido às suas denúncias de corrupção. Ele revelou receber ameaças
ligadas à administração da prefeita Laís Nunes (PT).
As gravações
foram divulgadas pelo deputado federal André Fernandes (PL-CE), que
demonstrou grande consternação. Ele instou uma investigação rápida e
imparcial sobre ambos os casos, sem envolvimento político. Fernandes
questionou as motivações por trás dos assassinatos e expressou sua
indignação pelo pouco destaque nacional dado aos eventos.
O governador Jorginho Mello recebeu nesta quinta-feira, 9, o
diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, na Secretaria de Articulação
Nacional, pasta do governo estadual em Brasília.
Durante o encontro, o governador fez sugestões para otimizar a
logística necessária visando garantir que as entregas de doações de
todas as partes do país cheguem ao Rio Grande do Sul de forma eficiente.
“Santa Catarina é o único estado brasileiro que faz divisa com os
irmãos gaúchos, portanto, é fundamental estarmos alinhados para que a
ajuda chegue de forma rápida e organizada. O objetivo do Governo de SC é
contribuir e colaborar”, destacou o governador.
Após os relatos de multas na terça-feira, 7, a ANTT lançou uma
portaria para facilitar o transporte de doações. Vitale também se
comprometeu a anular quaisquer multas relacionadas a irregularidades nos
veículos utilizados para o transporte dessas doações.
“Vim aqui me reunir com o governador Jorginho Mello para estreitar as
relações entre a ANTT e o Governo de SC. Todas as doações vão passar
por Santa Catarina para chegar ao Rio Grande do Sul, por isso é muito
importante que as equipes estejam conectadas e alinhadas nas ações.
Depois da Portaria 110 que publicamos ontem, as coisas têm rodado mais
fácil e os donativos estão chegando de maneira mais expressa”, afirmou o
diretor-geral da ANTT.
A
inflação na cidade de Varginha, medida pelo Índice Municipal de Preços
ao Consumidor (IMPC-Unis), teve alta de 0,31% no mês de abril em comparação com março. O acumulado deste indicador em doze meses totaliza 4,67%.
O
IMPC-Unis é um indicador calculado pelo Departamento de Pesquisa do
Grupo Unis e GEESUL, demonstrando o comportamento geral dos preços na
cidade de Varginha. São coletados os preços de 5 grandes grupos de
gastos: Alimentação, Habitação, Transporte, Educação e Comunicação,
divididos em 11 subgrupos e 44 itens que totalizam 503 preços coletados
mensalmente.
Dois
grupos apresentaram alta, com destaque para habitação (2,91%) novamente
com elevação no gás de cozinha (5,02%) e queda nos itens de limpeza
geral da residência (-0,14%) e produtos de higiene pessoal (-0,49%).
O
outro grupo com expansão de preços foi transporte (0,09%) devido ao
aumento do etanol (0,51%), enquanto os demais combustíveis e valores de
transporte público ficaram estáveis.
Alimentação
foi o único grupo com queda (-1,61%). As altas que merecem destaque
ocorreram com alho (14,16%) e cebola (12,95%) em virtude da finalização
das colheitas em algumas regiões produtoras, bem como o óleo de soja
(9,10%) devido à alta na cotação de sua matéria-prima. As maiores quedas
foram com a banana (-35,10%), tomate (-30,94%) e batata (-23,68%), em
razão de intensificação nas colheitas da safra de verão desses produtos.
Os grupos comunicação e educação apresentaram estabilidade.
As
previsões do relatório anterior sobre a intensificação das safras,
principalmente dos hortifrutigranjeiros, e de estabilidade nos
combustíveis, comunicação e educação se confirmaram e contribuíram para
uma inflação mais estável e com nível pouco acima do mês anterior (que
foi de 0,28%). O IBGE ainda não divulgou o resultado nacional do IPCA,
que deverá ser informado no dia 10/05, mas as expectativas de mercado
indicam uma taxa de 0,35%.
Confirmando
essa previsão, demonstrará mais uma vez a convergência da dinâmica
inflacionária varginhense com o comportamento da inflação a nível
nacional. O nível de difusão inflacionária em Varginha, que aponta a
quantidade de produtos pesquisados que apresentaram alta, atingiu 43%,
resultado acima da última pesquisa, quando foi de 36%.
Destacamos
que, para o curto prazo, espera-se uma aceleração inflacionária tanto
local quanto nacional. Questões como a proximidade da finalização da
safra de verão dos produtos hortifrutigranjeiros, a desvalorização
cambial e as fortes chuvas que têm afetado importantes regiões
produtoras do Sul do Brasil podem provocar alta já no próximo mês. A
adoção de políticas governamentais visando a recuperação das regiões
atingidas pela catástrofe no Rio Grande do Sul e ações para incentivar e
reestruturar a disponibilidade interna de produtos e as logísticas de
distribuição serão fundamentais para reverter esse impacto econômico.
Por
fim, reiteramos nossos sentimentos pela enorme perda humana decorrente
dessa tragédia e desejamos muita força ao povo gaúcho.
Vacinação contra Gripe A Prefeitura informa, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, SEMUS, que a vacinação contra a gripe foi ampliada para todas as pessoas acima de 6 meses de idade.
A campanha vai até dia 31/05.
Leve seus documentos até um dos pontos de vacinação.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu a
comercialização, distribuição, e uso de alguns lotes de todas as versões
do detergente Ypê, da empresa Química Amparo, em razão do "potencial
risco de contaminação microbiológica".
Medida foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) de terça-feira
(7). A resolução foi assinada por Marcus Aurélio Miranda de Araújo,
gerente-geral de inspeção e fiscalização sanitária da Anvisa.
Resolução está em vigor desde terça após a publicação da medida no DOU.
Empresa comunicou o recolhimento voluntário de todas as versões do
produto à agência reguladora. A resolução aponta que foi identificado um
"desvio" no resultado de análise de monitoramento da produção, o que
pode provocar um "potencial risco de contaminação microbiológica".
Lotes suspensos: todas as unidades dos detergentes fabricadas nos
meses de julho, agosto, setembro, novembro e dezembro de 2022, e que
tenham o final de lote identificado por "1" e "3" estão suspensos. Esses
produtos não devem ser utilizados, declarou a Anvisa.
O UOL procurou a Anvisa para saber quais ações o consumidor pode
tomar, caso tenha alguma unidade dos detergentes suspensos. Ainda não
houve retorno.
A Ypê também foi procurada. O espaço será atualizado tão logo haja manifestação.
Confira a lista dos lotes atingidos pela suspensão:
O SBT gerou polêmica ao divulgar que caminhões com donativos foram
multados por questões de documentação e recolhimento de impostos no Rio
Grande do Sul. Após a repercussão do caso, a jornalista Natuza Nery, da
Globonews, desmentiu a notícia. No entanto, o canal de Silvio Santos não
deixou as acusações sem resposta.
Em uma nota divulgada durante o programa “Chega Mais” desta
quarta-feira (08), a emissora paulista esclareceu o ocorrido. A
jornalista Márcia Dantas afirmou: “O SBT não divulga fake news. Somos
uma emissora comprometida com a verdade e estamos aqui para ajudar a
população do Rio Grande do Sul. Nosso objetivo é informar e auxiliar nas
doações. Portanto, em nenhum momento divulgamos notícias falsas.”
A emissora também divulgou uma nota oficial em suas redes sociais:
Embaixador do Uruguai reafirma, na CREDN, uma segunda
oferta de ajuda ao Rio Grande do Sul. Ministros da Defesa e das
Relações Exteriores, em conversa com Lucas Redecker, reconheceram que a
decisão inicial do governo brasileiro pode ser reconsiderada
Alexssandro Loyola
Brasília – O governo do Uruguai reiterou, nesta
quarta-feira, 8, uma segunda oferta de ajuda ao Rio Grande do Sul, por
meio de um avião C-130, duas lanchas e dois sistemas de drones com
tripulantes e analistas, para serem empregados nas operações de busca e
salvamento. Um helicóptero Bell 212, da Força Aérea Uruguaia (FAU), com
oito pessoas, entre pilotos, copilotos, técnicos e socorristas, está
baseado em Santa Maria (RS), desde domingo, 5.
De acordo com o Embaixador Guillermo Valles, “desde o primeiro
momento, não apenas o governo, mas todo o povo uruguaio se mobilizou
para ajudar os nossos irmãos gaúchos”. Valles se reuniu com os deputados
Lucas Redecker (PSDB-RS), presidente da CREDN, Marcel van Hattem
(NOVO-RS), e afirmou que “os equipamentos estão prontos e serão enviados
caso o governo brasileiro assim o deseje”.
Nesta quarta-feira, Lucas Redecker conversou com os ministros da
Defesa, José Mucio Monteiro, e das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Aos dois, o deputado lembrou que o governo gaúcho havia solicitado
formalmente a ajuda do Uruguai e pediu que a decisão fosse
reconsiderada.
“O Uruguai ofereceu uma ajuda inestimável e absolutamente necessária.
Não estamos em condições de rejeitar apoio algum. Ainda estamos na fase
de salvamento, muitas pessoas precisam ser resgatadas e os drones e
lanchas, são essenciais. Além disso, o Hércules ofertado permitirá não
apenas resgates, mas também o transporte de toda a ajuda que tem chegado
aos gaúchos”, explicou.
Argentina
Lucas Redecker também está preocupado com o silêncio brasileiro em
relação à ajuda oferecida pelo governo argentino. Na segunda-feira, 6,
aquele país ofereceu o envio de uma brigada composta por 20 efetivos e
cães, da Polícia Federal, especialistas em logística, um avião de
transporte de pessoas e carga, três helicópteros para evacuações, equipe
móvel e pessoal sanitário, mergulhadores, unidades de engenheiros com
embarcações, duas estações de tratamento de água, e caixas de pastilhas
de purificação de água.
Até o momento, o governo federal não respondeu se aceita ou não a oferta.
Agora é oficial. Um mês depois de passar por aprovação na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 233/23 que previa a volta do DPVAT — Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Autônomos de Vias Terrestres — passou pelo crivo e foi aprovado no Senado Federal.
O tributo, que agora se chama SPVAT (Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito), recebeu 41 votos favoráveis e 28 contra entre os senadores e, com a aprovação, aguarda apenas a sanção presidencial para voltar a vigorar em todo o país e ser cobrado anualmente, junto ao licenciamento.
O texto aprovado no Senado Federal teve apenas um único veto, e ele ocorreu no trecho que sugeria a cobrança de uma multa de R$ 195,23 e a adição de 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do proprietário do veículo em caso de atraso no pagamento do SPVAT.
Segundo o que foi determinado pelo PLP 233/23, os pagamentos "serão anuais e diretos, não exigindo bilhetes ou apólices". O SPVAT oferecerá coberturas em casos de acidentes de trânsito que resultem em morte e invalidez permanente, total ou parcial, com pagamentos efetuados mesmo em casos de culpa ou inadimplência do motorista.
Apesar de ainda não ter sido fechado um valor exato, Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo na Casa, adiantou que o novo DPVAT deve custar em torno de R$ 50, valor que é 10 vezes maior do que o cobrado em 2020, último ano em que o tributo esteve vigente (R$ 5,23).
A justificativa para o aumento é que ele servirá para quitar os sinistros que estiverem pendentes até o novo DPVAT. Ainda não se sabe, porém, se o pagamento do seguro será estendido para vítimas de acidentes ocorridos entre 1º de janeiro de 2024 e a data em que o SPVAT entrar efetivamente em vigência.
O governo federal brasileiro recusou a
oferta sob a justificativa de que os equipamentos oferecidos não eram
necessários naquele momento
2 minutos de leitura -
09.05.2024
O governo do presidente Lula dispensou a oferta de ajuda do Uruguai para auxiliar no resgate das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. O governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), havia solicitado apoio às autoridades uruguaias no último sábado, 4.
O pedido incluía duas lanchas motorizadas com suas tripulações, dois
drones com operadores uruguaios para busca de pessoas isoladas e um
avião de transporte Lockheed KC-130 H Hercules, que poderia transportar
as lanchas para as regiões afetadas e também ajudar no transporte de
doações humanitárias arrecadadas no Uruguai.
Embora o governo uruguaio tenha dado sinal verde para o empréstimo dos equipamentos, segundo reportagem da Folha de São Paulo, o governo federal brasileiro recusou a oferta sob a justificativa de que os equipamentos não eram necessários naquele momento.
“Recebemos a informação extraoficial de que o comando [operacional] no Rio Grande do Sul achou que não era necessário”, disse à Folha José Henrique Medeiros Pires, secretário-executivo do governo do Rio Grande do Sul.
O que diz o governo petista
De acordo com o Ministério da Defesa, a recusa da
oferta se deu por restrições de pistas disponíveis para pouso em Porto
Alegre. O ministério afirmou que o Brasil possui uma aeronave KC-390 que
atende às necessidades de transporte, pois pode pousar em pistas
menores e transportar cargas maiores.
No entanto, Pires ressaltou que há outros aeroportos operacionais no Rio Grande do Sul
com condições de receber a aeronave uruguaia. Durante uma audiência no
Senado, ele mencionou a oferta uruguaia e pediu agilidade da Agência
Brasileira de Cooperação, vinculada ao Ministério das Relações
Exteriores, para autorizar a entrada das lanchas no Brasil.
Ajuda Argentina
O Ministério das Relações Exteriores argentino
disponibilizou uma brigada de 20 militares e cães da Polícia Federal
argentina, especialistas em logística da equipe de assistência
humanitária do Estado, um avião para transporte de pessoas ou cargas,
três helicópteros para retirada de pessoas de áreas afetadas, uma equipe
móvel de saúde, mergulhadores táticos da Marinha local, engenheiros de
barco e pastilhas para purificar água.
A maior parte do estado está embaixo d’água, recebendo ajuda de outras
regiões do Brasil. No entanto, em meio ao caos, a âncora fez uma grave
denúncia.
“A
ANTT [Agência Nacional de Transportes Terrestres] estaria barrando
caminhões da Defesa Civil, com ajuda humanitária, porque não têm nota
fiscal e estão um pouco acima do peso”, lamentou.
Além disso, os caminhoneiros estariam sendo notificados e multados. A
reportagem ainda flagrou inúmeros veículos parados na fiscalização,
atrasando a chegada dos insumos enviados para a população que perdeu
tudo nas cheias.
Marcão do Povo, que também comanda a atração, ficou indignado: “Eu
fico emocionado, pois estamos passando por um dos momentos mais
difíceis, uma das maiores catástrofes da história do país. O povo
sofrendo, morrendo, sem ter o que comer. O Brasil mobilizado, e alguns
caminhões multados porque não têm nota fiscal. Uma tristeza muito
grande”.
Na última segunda-feira (6/5), a apresentadora voou até Florianópolis, em Santa Catarina, para terminar a viagem de carro.
“O caminho vai ser longo, mas a
gente acredita que o jornalismo é essencial neste momento, na cobertura
dessas tragédias. Também para alertar a população para, nos próximos
eventos climáticos, as pessoas pensarem melhor em alternativas e
cobrarem o poder público”, escreveu no X.
Márcia ainda ressaltou a importância de mostrar os fatos: “Esse é o
papel do jornalismo. Eu fico muito feliz de ter sido escolhida pelo SBT
para fazer essa cobertura, porque sei como é importante estar lá,
vivendo esse momento e passando para a população todas as informações”.
A vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Oxford-AstraZeneca está
sendo retirada do mercado mundial, meses após a gigante farmacêutica
admitir pela primeira vez, em documentos judiciais, que pode causar um
efeito colateral raro e perigoso. A informação foi publicada nesta
terça-feira (7) pelo jornal britânico The Telegraph.
O imunizante não pode mais ser utilizado na União Europeia, após a
empresa voluntariamente retirar sua “autorização de comercialização”. O
pedido de retirada da vacina foi feito no dia 5 de março e entrou em
vigor nesta terça-feira. Aplicações semelhantes serão feitas nos
próximos meses no Reino Unido e em outros países que aprovaram a vacina,
conhecida como Vaxzevria.
A decisão de retirá-la encerra o uso da vacina, que foi saudada por
Boris Johnson como um “triunfo para a ciência britânica” e creditada por
salvar mais de seis milhões de vidas. A AstraZeneca afirmou que a
vacina está sendo retirada dos mercados por motivos comerciais. Alegou
que a vacina não está mais sendo fabricada ou fornecida, pois foi
substituída por vacinas atualizadas que combatem novas variantes.
A Vaxzevria tem sido alvo de intensa escrutínio nos últimos meses
devido a um efeito colateral muito raro, que causa coágulos sanguíneos e
baixa contagem de plaquetas. A AstraZeneca admitiu em documentos
judiciais apresentados ao Tribunal Superior em fevereiro que a vacina
“pode, em casos muito raros, causar TTS”.
O TTS, que significa Síndrome da Trombose com Trombocitopenia, foi
associado a pelo menos 81 mortes no Reino Unido, além de centenas de
lesões graves. A AstraZeneca está sendo processada por mais de 50
vítimas alegadas e familiares enlutados em um caso no Tribunal Superior.
Mas a AstraZeneca insistiu que a decisão de retirar a vacina não está
relacionada ao caso judicial ou à sua admissão de que pode causar TTS.
Alegou que o cronograma foi uma pura coincidência.
Em comunicado, a empresa disse: “Estamos incrivelmente orgulhosos do
papel que a Vaxzevria desempenhou no fim da pandemia global. De acordo
com estimativas independentes, mais de 6,5 milhões de vidas foram salvas
apenas no primeiro ano de uso e mais de três bilhões de doses foram
fornecidas globalmente. Nossos esforços foram reconhecidos por governos
ao redor do mundo e são amplamente considerados como sendo um componente
crítico para o fim da pandemia global.
Como múltiplas vacinas contra a Covid-19 foram desenvolvidas desde
então, há um excedente de vacinas atualizadas disponíveis. Isso levou a
uma queda na demanda pela Vaxzevria, que não está mais sendo fabricada
ou fornecida. A AstraZeneca, portanto, tomou a decisão de iniciar a
retirada das autorizações de comercialização para a Vaxzevria na Europa.
Agora, trabalharemos com reguladores e nossos parceiros para alinhar um
caminho claro para concluir este capítulo e a significativa
contribuição para a pandemia da covid-19.”
O Telegraph foi informado de que a empresa retirará as autorizações
de comercialização em outros países, incluindo o Reino Unido, onde
possui aprovação regulatória. A AstraZeneca nunca teve aprovação para o
uso da vacina nos Estados Unidos. A empresa disse: “Vamos nos associar
com autoridades regulatórias globalmente para iniciar a retirada das
autorizações de comercialização para a Vaxzevria, onde não se espera
demanda comercial futura para a vacina.”
A AstraZeneca aceitou que a vacina pode causar TTS em um documento
legal em fevereiro deste ano. O mecanismo causal não é conhecido.
Advogados dos demandantes no caso do Tribunal Superior argumentam que
o medicamento causou trombocitopenia e trombose imune induzida por
vacina (VITT) – um subconjunto do TTS – e que não era tão seguro quanto
as pessoas tinham direito a esperar. A Astrazeneca sempre insistiu que
“a segurança do paciente é nossa maior prioridade”.
A empresa disse: “A partir do conjunto de evidências em ensaios
clínicos e dados do mundo real, a vacina AstraZeneca-Oxford continuou a
apresentar um perfil de segurança aceitável e reguladores em todo o
mundo consistentemente afirmam que os benefícios da vacinação superam os
riscos extremamente raros de efeitos colaterais potenciais.”
Mas Kate Scott, cujo marido Jamie ficou com uma lesão cerebral
permanente após receber a vacina e foi a primeira pessoa no Reino Unido a
entrar com uma ação legal, disse: “A vacina Covid da AstraZeneca não
está mais sendo usada no Reino Unido ou na Europa, e em breve no resto
do mundo, significa que mais ninguém sofrerá com essa terrível reação
adversa.