quinta-feira, 3 de maio de 2018

STF RESTRINGE FORO PRIVILEGIADO DE DEPUTADOS E SENADORES


Houve divergência sobre o alcance da medida, mas prevaleceu posição de manter no STF somente os processos de crimes cometidos durante o mandato e relacionados ao exercício do cargo.




Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (3) reduzir o alcance do foro privilegiado de deputados e senadores somente para aqueles processos sobre crimes ocorridos durante o mandato e relacionados ao exercício do cargo parlamentar.
Com a decisão, deixarão o Supremo Tribunal Federal parte dos cerca de 540 inquéritos e ações penais em tramitação, segundo a assessoria do STF.
·                  Perguntas e respostas sobre foro privilegiado; entenda
Caberá ao ministro-relator de cada um desses inquéritos ou ações analisar quais deverão ser enviados à primeira instância da Justiça por não se enquadrarem nos novos critérios. "Eu acho que cada relator [poderá decidir] individualmente. Não vai precisar trazer mais para o plenário", explicou o ministro Luís Roberto Barroso, relator da ação na qual se baseou a decisão desta quinta do STF.
O foro por prerrogativa de função, o chamado "foro privilegiado", é o direito que têm deputados e senadores – entre outras autoridades, como presidente e ministros – de serem julgados somente pelo Supremo. Atualmente, qualquer ação penal contra esses parlamentares, mesmo as anteriores ou as não relacionadas ao mandato, são transferidas das instâncias judiciais em que tramitam para o STF.
Durante o julgamento, que começou em maio do ano passado, os ministros também fixaram o momento a partir do qual uma ação contra um parlamentar em tramitação no STF não pode mais sair da Corte: na hipótese de ele deixar o mandato numa tentativa de escapar de uma condenação iminente, por exemplo.
Pela decisão, o processo não deixará mais o STF quando se alcançar o final da coleta de provas, fase chamada “instrução processual”, na qual o ministro intima as partes a apresentarem suas alegações finais.
Assim, se um político que responda a processo no STF (por ter cometido o crime no cargo e em razão dele) deixar o mandato após a instrução, por qualquer motivo, ele deverá necessariamente ser julgado pela própria Corte, para não atrasar o processo com o envio à primeira instância.

Divergências

Durante o julgamento, surgiram três posições:
·                  Uma, apresentada pelo ministro Luís Roberto Barroso, de restringir o foro privilegiado de deputados e senadores aos crimes cometidos no exercício do mandato e relacionados ao cargo. Sete ministros aderiram a essa posição (Barroso, Luiz Fux, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Celso de Mello, Rosa Weber e Marco Aurélio Mello).
·                  Outra, do ministro Alexandre de Moraes, de manter no STF todos os processos de crimes cometidos por deputados e senadores durante o mandato mesmo que não tenham relação com o cargo. Dois ministros ficaram com essa posição (o próprio Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski).
·                  Uma terceira, a partir de um ajuste do voto do ministro Dias Toffoli,prevê estender a todas as autoridades que tenham prerrogativa de julgamento em instâncias superiores – e não só a deputados e senadores – a restrição ao foro privilegiado. Além de Toffoli, Gilmar Mendes também se manifestou a favor dessa posição.
O julgamento começou em maio do ano passado, foi interrompido duas vezes e retomado nesta semana, com duas sessões, nestas quarta (2) e quinta (3).

Votos dos ministros

Saiba quais argumentos cada ministro utilizou para justificar o voto:
·                  Luís Roberto Barroso - Em seu voto, em maio do ano passado, o ministro Luís Roberto Barroso disse que a atual regra leva muitos processos à prescrição – quando a demora no julgamento extingue a punição – porque cada vez que um político muda de cargo, o processo migra de tribunal, atrasando sua conclusão. “A prática atual não realiza adequadamente princípios constitucionais estruturantes, como igualdade e república, por impedir, em grande número de casos, a responsabilização de agentes públicos por crimes de naturezas diversas. Além disso, a falta de efetividade mínima do sistema penal, nesses casos, frustra valores constitucionais importantes, como a probidade e a moralidade administrativa”, disse no voto.
·                  Alexandre de Moraes - Em novembro, quando o julgamento foi retomado, Alexandre de Moraes, primeiro a votar na sessão, reconheceu a “disfuncionalidade” da atual regra, por gerar um “sobe e desce” de processos pelas sucessivas mudanças de instâncias, levando ao risco da prescrição. O ministro defendeu que permaneçam no STF somente os processos sobre crimes cometidos durante o mandato, mesmo que não tenham relação com o cargo. Para ele, uma restrição mais abrangente, como propôs Barroso, dependeria de uma alteração na Constituição pelo Congresso. “O juízo natural dos congressistas que pratiquem infrações penais comuns – todos os tipos de infração independentemente de estarem ou não ligadas à função –, é o Supremo Tribunal Federal [...] A finalidade protetiva do foro é possibilitar que do momento em que eles foram diplomados até o momento em que acabou o mandato, eles não sofram perseguições”, disse.
·                  Luiz Fux - Acompanhou a proposta de Barroso, para tirar do STF também ações sobre delitos cometidos durante o mandato, mas sem relação com o cargo. “Ora o candidato exerce um cargo, ora exerce outro. Quando o processo baixa, ele não anda. Se ele baixa e não anda, quando ele voltar já está prescrito. Então é preciso que efetivamente que ele tenha um juízo próprio e que o Supremo seja reservado somente para os ilícitos praticados no cargo e em razão dele”, afirmou.
·                  Edson Fachin - Relator dos processos da Operação Lava Jato, Edson Fachin argumentou que o foro privilegiado deve valer para atos ligados ao mandato parlamentar, que se destina à elaboração de leis, fiscalização dos outros poderes e debate de ideais. “O próprio Supremo Tribunal Federal tem admitido que a regra de imunidade não é absoluta devendo relacionar-se ao estrito desempenho das funções típicas do Congresso Nacional”, afirmou.
·                  Celso de Mello - Mais antigo integrante do STF, Celso de Mello também defendeu a restrição, argumentando que os juízes de primeira instância são capazes de julgar deputados e senadores. "Eu pessoalmente atuei durante 20 anos como membro do ministério Público perante magistrados de primeira instância e posso atestar a seriedade, a responsabilidade, a independência com que esses agentes públicos atuam”, disse.
·                  Cármen Lúcia - A presidente da Corte, Cármen Lúcia, que votou em junho pela restrição do foro, criticou “manobras” que políticos fazem para mudar de tribunal. “Nós chegamos aqui à situação em que um deputado renunciou para que nós não pudéssemos julgar, mas não dá mais para o Supremo ficar permitindo manobra que impeça que o julgamento aconteça. Eu, como cidadã me sinto e todo brasileiro se sente numa sociedade em que impunidade prevalece em razão de situações como essa”, disse.
·                  Marco Aurélio Mello - Ainda em junho, Marco Aurélio Mello também defendeu o foro só para crimes ligados ao cargo. "Se digo que a competência é funcional, a fixação, sob o ângulo definitivo, ocorre considerado o cargo ocupado quando da prática delituosa, quando do crime, e aí, evidentemente, há de haver o nexo de causalidade, consideradas as atribuições do cargo e o desvio verificado", afirmou.
·                  Rosa Weber - A ministra defendeu o mesmo critério, lembrando que o foro foi se ampliando a cada nova Constituição. “O instituto do foro especial, pelo qual não tenho a menor simpatia, mas que se encontra albergado na nossa Constituição, só encontra razão de ser na proteção à dignidade do cargo, e não à pessoa que o titulariza”, disse.
·                  Dias Toffoli – Ao votar, optou pela fórmula de Moraes para deixar no STF os casos ocorridos durante o mandato, mesmo sem relação com o cargo. Disse tratar-se de um parâmetro objetivo e preciso. Para ele, se o STF também derrubasse o foro para delitos cometidos sem relação com o mandato, essa ligação poderia ser objeto de interpretação, dando margem a subjetividade para a definição. “Essa análise terá que ser feita pelo próprio STF, a quem compete definir se o processo permanece no Tribunal ou desce para a primeira instância, o que certamente paralisará investigações em curso e, o pior, poderá gerar nulidades em investigações e processos já iniciados”, disse.
·                  Ricardo Lewandowski - Também votou em favor da restrição do foro privilegiado para parlamentares abrangendo todos os delitos cometidos durante o mandato. Para ele, a fórmula conserva a garantia concedida aos deputados e senadores pela Constituição. “Esta solução protege o parlamentar contra ação de natureza temerária que possa eventualmente tisnar ou dificultar o pleno exercício do mandato”, disse o ministro.
·                  Gilmar Mendes - O ministro seguiu a maioria já formada, votando também pela restrição do foro privilegiado para aqueles crimes ocorridos durante o mandato, incluindo todas as autoridades, não só parlamentares. Durante o voto, no entanto, ele também defendeu o foro, sob o argumento de que propicia às autoridades “julgamento justo e livre de influências políticas”. “[É] presumível que os tribunais de maior categoria tenham maior isenção para julgar os ocupantes de determinadas funções públicas, por sua capacidade de resistir, seja à eventual influência do próprio acusado, seja às influências que atuarem contra ele”, afirmou.

Dê: G1


SALA MINEIRA DO EMPREENDEDOR É INAUGURADA EM VARGINHA


Espaço oferece atendimento para facilitar a abertura de empresas na cidade

  Foi inaugurada em Varginha, na manhã do dia 3, a Sala Mineira do Empreendedor, que funciona no escritório regional da Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg), à Rua São Paulo, 180, Centro. A iniciativa é uma realização do Sebrae Minas e da Jucemg, em parceria com a Prefeitura de Varginha que objetiva aproximar empreendedores – de todos os setores e portes – do poder público, facilitando a regularização dos negócios.
            Anderson Cabido, diretor técnico do Sebrae, agradeceu mais uma vez estar com o prefeito Antônio Silva pelo significado que Varginha tem, pela pujança econômica começando pela sua gestão que trabalha para contribuir com as empresas e empregos. “Quando a gente olha para Varginha é possível enxergar uma gama de possibilidades, de riqueza, pois são tantas as oportunidades de melhorias para a vida de todos e é por isso que a sociedade civil se junta ao Poder Público para beneficiar toda a população”, ressaltou Anderson.
De acordo com a Jucemg, Varginha representa um importante polo de serviços, da indústria e do comércio tendo atualmente 7.073 empresas ativas, sendo 45% na área de serviços, 43% atuam no comércio e 10,4% representam as atividades da indústria.
            O gerente de integração da Jucemg, Gabriel Tavares, começou agradecendo ao vice-prefeito de Varginha, Vérdi Lúcio Melo, por ter sido o grande parceiro nessa iniciativa. Ele também parabenizou o prefeito Antônio Silva, especialmente pela Sala Mineira do Empreendedor que “é o ambiente de referência para o empresário e, para o empreendedor que terá a empresa aberta de forma simplificada e por isso, esse local vai contribuir significativamente para a economia do município”.
            A Sala Mineira oferece serviços diversos para, principalmente, reduzir o tempo necessário para a abertura de um negócio. “O serviço visa facilitar o dia a dia do empreendedor, melhorar o ambiente de negócios, aumentar a competitividade e propor o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos no município”, afirma o gerente da regional Sul do Sebrae Minas, Rodrigo Ribeiro Pereira.
            O prefeito Antônio Silva destacou que o dever do Poder Público é facilitar a vida das pessoas empreendedoras. “Esse passo que estamos dando hoje valoriza a cultura do empreendimento e quero agradecer a Câmara Municipal que tem a responsabilidade de administrar Varginha junto com o Poder Executivo em benefício de toda a população”, concluiu.
            “Esta inauguração celebra a concretização de um projeto desenhado a várias mãos, cujo objetivo é tornar mais acessíveis, em espaço único, os produtos da Jucemg e do Sebrae, além de capacitações e eventos. Sabemos que o empreendedor precisa ser tratado de forma especial, pois é ele quem vai gerar emprego e renda para os municípios, e esta Sala será um canal para o desenvolvimento regional”, afirmou o vice-prefeito Vérdi Melo.

            Desde o ano passado, 170 municípios mineiros assinaram o Termo de Adesão para a abertura da sala, sendo que 35 já estão com o serviço em funcionamento. As metas para 2018 são chegar a 300 cidades com o Termo de Adesão assinado, 100 salas implantadas e 50 em plena atividade.
Participaram da solenidade secretários municipais, vereadores, lideranças da contabilidade de outros setores parceiros do Sebrae e Jucemg.

 Dê: Asscom/PMV

Vinda da Ceasa Minas para a microrregião do baixo Sapucaí será tema de reunião que ocorrerá em Varginha nesta sexta-feira, dia 04

            


A Prefeitura de Varginha e a Associação dos Municípios da Microrregião do Baixo Sapucaí – AMBASP, 
estarão formalizando nesta sexta-feira, 04, às 10h, no Bloco B da Cidade Universitária do UNIS,  convênio com a CeasaMinas, com o objetivo de construir o diagnóstico econômico da região do Baixo Sapucaí, com a emissão de relatório técnico descritivo do estudo de viabilidade de implantação de mercado atacadista na região.
Os Prefeitos filiados à Ambasp, Associação que congrega 21 municípios, estão certos das vantagens da vinda da CeasaMinas como adoção de estímulos econômicos para o desenvolvimento da microrregião, especialmente com o aproveitamento das potencialidades econômicas e utilização dos recursos naturais da região para a região. Vantagens estas que ultrapassarão os limites da microrregião da AMBASP, beneficiando igualmente os municípios das microrregiões circunvizinhas. 

Qual a importância de uma Central de Abastecimento para a região?
Com a construção de um Centro Regional de Abastecimento na região, estaremos definindo um ponto de reunião de agentes de comercialização para efeitos de operações de compra e venda de produtos alimentícios de origem vegetal ou animal. Estes agentes estão representados pelos produtores, comerciantes e consumidores. Envolvendo prestadores de serviço (formais e informais), imprensa, empresas de extensão agrícolas e universidades, empresas, órgãos públicos e prefeituras municipais.
Para os Comerciantes: a importância da CEASA seria a máxima aproximação com o mercado; o canal de comercialização entre o produtor e o consumidor será encurtado e a figura do atravessador será excluída do processo. Assim, o produtor conseguirá juntar informações para planejar melhor o período para o plantio de determinada cultura.
Para o Produtor: Uma das vantagens seria a segurança nos seus investimentos por estar numa cadeia de produção mais firme e consolidada, com redução de custos de comercialização.
Para o Consumidor: Seria a facilidade, a qualidade e a minimização de custos para adquirir seu produto tendo em vista a redução no tempo de distribuição do produto; a produção sairá da fazenda e chegará mais rápido nas mãos do consumidor final.
Para os municípios: a implantação irá incrementar e difundir outras políticas locais e regionais, pois as centrais reúnem um número considerável de produtores, além de facilitar o controle e fiscalização; com o escoamento da produção passando por um único canal e com um controle efetivo do abastecimento alimentar, o  governo pode quantificar com mais precisão o que é  produzido e atravessa o mercado. Redução das economias de aglomeração, como a fonte dos ganhos de produtividade que situa no interior do processo de comercialização.
Sem falar do acréscimo do Valor Adicionado Fiscal (VAF), que é um indicador econômico-contábil utilizado pelo Estado para calcular o índice de participação municipal no repasse de receita do ICMS.
Escoamento da produção
Com o Centro Regional de Abastecimento o produtor terá a oportunidade de escoar seus produtos com mais tranquilidade, qualidade e conforto e com grandes expectativas de gerar muitos empregos, considerando que o região tem vocação e um grande potencial agrícola.

Estarão presentes na reunião membros da Comissão de Agricultura, PecuáriaAbastecimento e Desenvolvimento Rural – CAPADR da Câmara Federal e também da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa Estadual, além do Diretor Presidente da CeasaMinas, Gustavo Alberto França Fonseca.

 Dê: Asscom/PMV



segunda-feira, 30 de abril de 2018

SEMANA DE SOL NA REGIÃO DA PRINCESA DO SUL DE MINAS

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sábado, 28 de abril de 2018

ANIMAL ESTRANHO FOI CAPTURADO EM SÃO GONÇALO DO SAPUCAÍ/MG

Segundo informações compartilhadas nas redes sociais, este estranho animal foi encontrado na zona rural da cidade mineira de São Gonçalo do Sapucaí.
Um trabalhador rural capturou a criatura e levou para a cidade.