sexta-feira, 8 de março de 2019

POÇOS DE CALDAS SEDIARÁ O 45° CONGRESSO DE PESQUISAS CAFEEIRAS

Com o tema “Mais tecnologias cafeeiras, nas cores brasileiras”, o Congresso será realizado no Centro de Convenções do Hotel Monreale, em Poços de Caldas-MG, de 29 out a 1 de nov/2019.
O evento tem por objetivo reunir equipes, para discutir e transferir avanços tecnológicos, objetivando melhorias para o setor cafeeiro, por meio da apresentação de resultados de pesquisa e inovações na cafeicultura.
A região cafeeira do Sul de Minas e a as áreas vizinhas, no Triangulo Mineiro e Mogiana em São Paulo, constituem o mais importante polo cafeeiro do país, destacando-se pelo bom nível tecnológico nas lavouras e pela excelente qualidade dos cafés ali produzidos. A realização do Congresso nessa região faz, portanto, jus aos bons valores dessa cafeicultura.
Na programação do evento está prevista a apresentação de trabalhos de pesquisa, a serem recebidos dos Técnicos das diversas Instituições, os quais deverão ser elaborados na forma resumida, de acordo com as regras constantes do site do Congresso e remetidos por e-mail para trabalhos@fundacaoprocafe.com.br. Os trabalhos serão publicados no livro dos Anais do 45º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras e também em CD.  Além disso, cerca de 100 trabalhos de pesquisa serão selecionados para apresentação oral, durante a realização do Congresso. Serão, ainda, realizados 3 seminários e debates. Os trabalhos devem ser remetidos até 17 de setembro/19.
Na abertura do evento será promovido um debate sobre a conjuntura cafeeira, lançamento de duas novas cultivares de café e, ainda, serão conferidas homenagens, do mérito cafeeiro, a personalidades da cafeicultura e ao colaborador da pesquisa cafeeiraNo último dia de evento será realizado um Dia de Campo, com demonstração de resultados, na Fazenda Sertãozinho.
Nesta edição histórica, com 45 anos completados, será organizada, ainda, uma exposição sobre o evento, com os resultados obtidos e com homenagens à Equipe participante.
O Congresso conta com a promoção da Fundação Procafé, do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café, da Secretaria de Estado de Agricultura  de Minas Gerais, da Universidade de Uberaba – Uniube e da Universidade Federal de Lavras – UFLA  . Além dessas instituições promotoras citadas, o evento contará com o apoio do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil -CeCafé, Associação Brasileira da Indústria do Café - ABIC, Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel - ABICS, Conselho Nacional do Café – CNC, do Senar e do Sebrae e também de outras instituições de pesquisa, ensino e extensão que atuam na cafeicultura, além de cooperativas, associações de produtores e empresas que desenvolvem equipamentos e insumos para a lavoura cafeeira. Nessa edição o Congresso contará com apoio especial da “Fazendas Sertãozinho" e da Prefeitura Municipal de Poços de Caldas.
Mais informações sobre como enviar trabalhos e participar do Congresso estão disponíveis no sitewww.fundacaoprocafe.com.br ou pelo telefone (35) 3214-1411.
Verifiquem, em seguida, o Cartaz do congresso, com outros dados.

🎶 AGENDA CULTURAL 🎭 - CONFIRA A PROGRAMAÇÃO OFICIAL PARA VARGINHA


🎶 AGENDA CULTURAL 🎭

Fique por dentro dos eventos apoiados pela Prefeitura de Varginha, por meio da Fundação Cultural.



                                                               ▶ Domingo (10/03)

🖼 Visite o Museu no 1º domingo do mês
Horário: 9h às 17h
Local: Museu Municipal - Pça Gov. Benedito Valadares, 141
Aberto ao público

🎭 Peça infantil "Chaves e a fábrica de papel"
Horário: sessões às 14h30 e às 15h30
Local: Museu Municipal - Pça Gov. Benedito Valadares, 141
Convites gratuitos, que poderão ser retirados no Museu Municipal.
+ info: wp.me/p3Gdhw-34g

▶ Segunda-feira (11/03)

🌸 Exposição de orquídeas - Orquidário Lumani
Horário: seg a sex - 8h às 18h / sáb - 8h às 13h
Local: Theatro Capitólio

▶ Quinta-feira (14/03)

🤘 5ª da Boa Música, com a banda Stay Clean
Horário: 20h
Local: Estação Ferroviária
+ info: wp.me/p3Gdhw-35v

▶ Sábado (16/03)

🎶 Show 14 Bis “Acústico Ao Vivo”
Horário: 21h
Local: Theatro Capitólio
+ info: wp.me/p3Gdhw-34k

▶ Até 14/03

🎨 Casa do Artesão – Assoart (venda de produtos artesanais)
Horário: segue o funcionamento do shopping
Local: Via Café Garden Shopping (ao lado Supermercado BH)
+ info: wp.me/p3Gdhw-32I

▶ Até o fim de março

🎉 Exposição “Memórias do Carnaval”
Horário de visitação: seg a sex: 7h às 11h / 13h às 17h
Local: Museu Municipal - Pça Gov. Benedito Valadares, 141
Aberto ao público
+ info: wp.me/p3Gdhw-33s

▶ Vem aí...

- Sábado (23/03)
🤣 Comédia: Acredite, um espírito baixou em mim
Horário: 21h
Local: Theatro Capitólio
+ info: wp.me/p3Gdhw-351

📞 Mais informações pelo (35) 3690-2700.
 
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TECNOLOGIA: MICRO USINA PERMITE QUE CADA IMÓVEL PRODUZA SUA PRÓPRIA ENERGIA ELÉTRICA

Começo de mês, contas a pagar. Quando chega a fatura de luz, dá vontade de “cair duro pra trás”, de tão cara. Ainda mais nestes meses frios, em que as pessoas utilizam o chuveiro mais quente, o aquecedor e quando as operadoras de energia adotam a bandeira vermelha (o Kilowatt/hora fica mais caro). Este ano, tivemos o maior aumento percentual de energia dos últimos 14 anos (15,99%) no Paraná. Já pensou se você pudesse ter uma pequena usina hidrelétrica em casa, para gerar a sua própria energia e não precisar pagar quase nada de luz? Dois jovens curitibanos inventaram uma micro usina “caseira”, capaz de abastecer uma casa e ainda sobrar energia. Não dá para instalar em qualquer lugar, mas é uma ideia inovadora.
Os engenheiros mecânicos Felipe Wotecoski, 31 anos, e Juliano Rataiczyk, 30, criadores da usina, sempre gostaram do assunto energias renováveis e, como o Brasil é o país com maior potencial hídrico do mundo, pensaram no uso da água para geração de energia. Assim criaram a micro usina hidrelétrica, que pode ser instalada no “quintal” de casa e não gera nenhum impacto ao meio ambiente.
A pequena usina (que ainda está na fase de protótipo, tem o formato e tamanho de uma caixa de abelhas ou de um fogão quatro bocas, como brincam Felipe e Juliano), é capaz de gerar até 720 Kilowatts/hora por mês (uma economia de cerca de R$ 500 mensais com a conta de luz). A quantia é suficiente para abastecer de três a quatro residências urbanas ou duas a três propriedades rurais mensalmente. E o que sobra da energia produzida é jogada de volta na rede da Copel, que pode ser usada pela vizinhança (igual como acontece com outros sistemas, como os de energia solar e eólica).
“As mega usinas hidrelétricas são muito grandes e difíceis de gerenciar. A ideia é descentralizar esta produção, com equipamentos simples de instalar, operar e fazer manutenção, pra dar conta da crescente demanda de energia que temos visto a cada ano. Temos cada vez mais aparelhos eletrônicos dentro de casa”, mostra Felipe.
micro-usina2

Relógio bidirecional

Para conseguir ter esse benefício de reduzir a conta de luz, é preciso substituir o relógio comum da Copel por outro bidirecional, que conta o quanto de energia foi usado da rede da operadora, e o quanto a micro usina jogou na rede de energia. O relógio calcula a diferença e, se a pessoa consumiu mais energia da Copel do que da micro usina, paga só esta diferença. Mas se não consumiu nada da rede da Copel e ainda jogou energia da micro usina para a rede, vai ganhando créditos, que podem ser usados ao longo de 60 meses. E um detalhe é que a pessoa pode aproveitar estes créditos em quaisquer outros imóveis sobre o mesmo CPF ou CNPJ.

Economizando

O empresário Daniel Collere, 54 anos, mora no município de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, e tem uma chácara em Antonina. Foi na chácara dele que os jovens engenheiros instalaram os primeiros protótipos, testaram e conseguiram as devidas licenças e homologações para produzir e comercializar as micro usinas em larga escala. Daniel conta que o fornecimento de energia na região, à beira do Rio do Nunes, é muito instável, principalmente quando chove ou venta muito. E a chegada do equipamento hidrelétrico veio em boa hora. Reduziu as perdas de aparelhos elétricos queimados (antena parabólica, antena da Sky, geladeira, etc.) e deu um “alívio” pro bolso. “Vou pra lá só aos fins de semana. Mas fim de tarde e noite sempre falta luz. Ficávamos a luz de velas. Chegava até a ser romântico”, brinca Daniel, que gasta cerca de 300 Kw/h por mês na propriedade. A usina é capaz de pagar a conta de luz da chácara e ainda manda créditos para abater da residência do empresário, em Colombo.
“É um investimento que pra mim se paga em menos de três anos. É um projeto legal e que ainda ajuda a natureza. Tenho tanques de peixes e, antes, eu oxigenava a água com a queda natural da água, de um rio que passa em cima da chácara. Mas como agora a água passa pela turbina da micro usina, desce bem mais oxigenada para o tanque. E o equipamento não altera em nada as propriedades da água, nem polui”, mostra ele, que conseguiu otimizar a produção de tilápias.

Mais em conta

A geração caseira de energia através da água é uma inovação. Mas a micro usina hidrelétrica tem algumas limitações de instalação. É preciso ter uma fonte de água perto da propriedade (pequeno rio ou riacho, até mesmo um vertedouro, ou seja, uma disponibilidade mínima de água) e uma queda natural (por gravidade) de pelo menos 15 metros de altura, para que a correnteza tenha força suficiente para acionar a turbina da usina.
Conforme Felipe Wotecoski, um dos criadores do equipamento, havendo estas condições, o fluxo de cinco litros de água por segundo é suficiente. É uma quantidade pequena, visto que uma descarga consome nove litros por segundo. Um cano de PVC de tamanho médio (40 milímetros) poderia ser suficiente para isto. Mas, para evitar travamentos no caminho e a água fluir mais rápido, os engenheiros optaram por utilizar um cano maior, como os usados em instalações sanitárias de uma residência. Indústrias que possuem pontos de água sob pressão também pode ter os equipamentos.

Módulos

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Uma micro usina hidrelétrica “caseira” pode ter quantos módulos forem necessários, multiplicando a produção. E a vantagem de ter mais módulos é que, se um dos equipamentos para de funcionar por algum motivo, os outros continuam suprindo a demanda, pois apesar de interligados, agem independentes.
Uma micro usina, com um módulo, custa hoje R$ 19.900. Mas Felipe diz que, se mais módulos forem instalados, os equipamentos adicionais custam menos. E a expectativa é que o custo reduza em breve, tão logo as encomendas e a produção em série aumente.

Energia solar

A micro geração de energia hidrelétrica ainda é novidade. Já a produção de energia solar é mais comum, visto que é possível ver as placas solares em vários telhados na grande Curitiba. Em alguns lugares também já é possível ver equipamentos de produção de energia eólica (pelo vento).
O sistema de energia solar pode ser colocado em cima de praticamente qualquer telhado. No entanto, compara Felipe, o custo do equipamento solar é maior. “Um módulo da usina hidrelétrica produz 720 Kilowatt/ hora por mês e custa quase R$ 20 mil. Um equipamento de energia solar, para produzir estes mesmos 720 Kw, custa quase R$ 40 mil”, compara o engenheiro, mostrando que o investimento em uma micro usina hidrelétrica pode se pagar em cinco anos ou menos.

Startup

A Metha, empresa aberta por Felipe e o sócio Juliano, para o desenvolvimento da micro usina, foi a única empresa do Paraná selecionada no programa Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa (Finep) para receber R$ 1 milhão, dinheiro que irá permitir à startup instalar sua linha de montagem e selecionar distribuidores do equipamento em todo o país. A iniciativa está sendo desenvolvida dentro do Vale do Pinhão, o movimento da Prefeitura e do ecossistema de inovação da capital para tornar Curitiba a cidade mais inteligente do país, e acelerado pela Fiep (Federação das Industrias do Estado do Paraná).
Aprovada pela Copel, que obrigatoriamente precisa liberar a ligação do equipamento à rede de energia, a micro central hidrelétrica atende 100% as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Felipe defende que a inovação precisa beneficiar toda a população. Avalia que as micro centrais também poderiam ajudar a tornar equipamentos públicos autossustentáveis energeticamente e, com isso, reduzir gastos de prefeituras, por exemplo. “Parques com quedas d’água, como o Barigui, poderiam receber a tecnologia, reduzindo os custos com iluminação, assim como escolas, postos de saúde e outros estabelecimentos da cidade“, justifica Felipe, que junto com Juliano, estudam outras possibilidades de instalação da micro usina em residências urbanas, onde não há riachos ou vertedouros de água perto.
Dê: TRIBUNA

quinta-feira, 7 de março de 2019

SAÚDE: UVEÍTE, A DOENÇA CONFUNDIDA COM A CONJUNTIVITE QUE CAUSA CEGUEIRA


Já ouviu falar da uveíte? 



Vermelhidão, dor ocular, sensibilidade à luz… Sintomas muitas vezes atribuídos à conjuntivite também podem caracterizar a uveíte, uma inflamação no olho com diferentes causas que, se não diagnosticada e combatida a tempo, pode afetar a visão para sempre. A boa notícia: um remédio moderno está sendo incorporado na rede pública de saúde para enfrentar uma versão desse problema.

Antes de falar em tratamento, porém, precisamos explicar o que é essa enfermidade. “Uveíte é um termo genérico para designar qualquer inflamação na úvea, uma camada que se prolonga pelo olho todo”, introduz o oftalmologista João Lins de Andrade Neto, presidente da Sociedade Brasileira de Uveítes (SBU).

A tal úvea envolve três estruturas principais: íris (a parte colorida do olho), corpo ciliar e coroide (uma membrana que abastece a região com sangue). Especificidades a parte, ela circunda o órgão da visão – portanto, a uveíte pode comprometer diferentes regiões dele.

“Muitos episódios não têm uma causa conhecida. Mas infecções e doenças reumatológicas estão associadas à doença”, ressalta Lins.


A toxoplasmose e a sífilis estão entre as principais causas no Brasil da uveíte posterior, que ataca o fundo do olho. Nesses casos, os agentes infecciosos provocam uma inflamação no olho que dispara o problema.

Já as doenças reumatológicas autoimunes, como a artrite reumatoide, estão mais ligadas à uveíte anterior (que acomete a frente do olho). Aqui, são as próprias células de defesa do corpo que agridem a úvea.

Em resumo, quem sofre ou sofreu com alguma dessas enfermidades deve ficar especialmente atento.

Há ainda a uveíte intermediária – que aflige o meio do olho – e até uma versão que acaba abalando o globo ocular como um tudo.


                                             Sintomas
Eles costumam variar da uveíte anterior para a posterior. No primeiro caso, envolvem:

• Sensibilidade à luz (fotofobia)
• Olho vermelho (hiperemia)
• Dor no olho
• Eventualmente algum déficit visual

Como se pode ver, essa é a versão do problema que mais se confunde com a conjuntivite. Já na uveíte posterior, alterações na visão são mais comuns e acentuadas.

Sem tratamento correto, a enfermidade eventualmente avança e provoca complicações. Ela pode abrir as portas para catarata e glaucoma, por exemplo, ou alterar a anatomia do olho, o que também culmina em perda de visão.

                                              Diagnóstico
“Eu digo que a uveíte é a doença que mais aproxima o oftalmologista do clínico geral”, afirma Lins. É que são tantas as questões para observar – algumas, em partes do corpo distantes dos olhos – que só uma avaliação do paciente como um todo fará o diagnóstico direito.

Além do mais, a própria confusão com a conjuntivite já reforça a necessidade de o médico descartar outras condições de saúde que trazem sinais semelhantes. “O tratamento da uveíte é diferente do da conjuntivite. Sem entender o que está causando os sintomas, fica complicado amenizá-los”, esclarece o oftalmologista da SBU.

Por outro lado, pessoas que já tiveram uveíte (sim, ela pode ir e vir ou ser crônica) não raro aplicam medicações específicas ao menor sinal de olho vermelho por acharem que se trata de mais uma crise. Mas e se for apenas uma conjuntivite?

“Eu insisto para os pacientes me ligarem nesses casos”, relata Lins.

Para diagnosticar a uveíte, os médicos podem lançar mão de exames de sangue, aparelhos que observam o fundo de olho e até testes oftalmológicos mais refinados.

                                                                         Tratamento
Ele, claro, também varia conforme a causa da uveíte e a região afetada. Se for provocada por sífilis ou toxoplasmose, um dos focos é justamente vencer essas doenças. E, claro, preservar a anatomia do olho com eventuais colírios ou outros remédios.

Quando a uveíte é provocada por uma doença autoimune (a exemplo, de novo, da artrite reumatoide), corticoides tendem a entrar em cena para acalmar as células de defesa e controlar os estragos no olho.

E aqui entra o tratamento moderno que mencionamos anteriormente. Chamado de adalimumabe – da farmacêutica Abbvie –, ele está sendo incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) para casos de uveíte não infecciosa. “É uma droga já utilizada para artrite reumatoide que controla muito bem a inflamação”, diz Lins.

Ainda assim, ela não deve ser utilizada logo de cara, inclusive porque não é barata.

Em resumo, o bom tratamento para a uveíte do seu amigo pode ser muito diferente do seu. Se notar algum sintoma no olho, não deixe de procurar ajuda especializada.

DÊ: SAÚDE

PROGRAMA REDE DE ESCOLAS PROTEGIDAS ENTREGA PLACAS DE MONITORAMENTO ÀS ESCOLAS MUNICIPAIS E ESTADUAIS

Os sargentos Cleber Marcos Souza, Claudiomir Lopes e Alex Homewell de Oliveira, compõe equipe da Rede de Escolas Protegidas e se reuniram  om a coordenadora Solange Conde, na Secretaria Municipal de Educação


Hoje, 07/03, a equipe da Rede de Escolas Protegidas da Polícia Militar/MG, composta pelos sargentos Cleber Marcos Souza, Claudiomir Lopes e Alex Homewell de Oliveira, estiveram em reunião com a coordenadora Solange Conde, na Secretaria Municipal de Educação.  Os policiais vieram com objetivo de revitalizar os laços entre a PMMG e as instituições escolares, visando aumentar a segurança no entorno das escolas, além de tornar a figura do policial cada vez mais parceira da comunidade escolar, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e responsáveis, realizando patrulhamento preventivo e outras ações. 

O projeto está baseado na Constituição Federal, Artigo 144, que diz que a segurança pública é “dever do estado e responsabilidade de todos” e busca estabelecer uma parceria da Polícia Militar e demais órgãos de Defesa Social para atuação no ambiente escolar, procurando reduzir os índices de criminalidade nas escolas e orientar a população escolar a uma mudança de comportamentos, fazendo com que todos se envolvam com o projeto. Com o compromisso de um trabalho conjunto, em rede, todas as escolas que fazem parte do projeto terão placas de identificação do programa afixadas em seus prédios. Ta mbém já está sendo usado um grupo em um aplicativo para contribuições a todo instante.

 No dia 11/03, às 10h e 30 min, as placas de identificação das escolas monitoradas, participantes da Rede de Escolas Protegidas, serão entregues aos estabelecimentos escolares municipais e estaduais. A cerimônia acontecerá na quadra da Escola Municipal José Augusto de Paiva, onde estará presente a Banda de Música da 6ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais/Lavras, que abrilhantará ainda mais o evento. 


Dê: ASCOM/PMV

NOVA PARCERIA ENTRE MINASUL E DLL VAI FACILITAR FINANCIAMENTO DE MÁQUINAS E IMPLEMENTOS

O apoio de mais um banco deve impulsionar os negócios de compra de tratores e implementos por parte dos cooperados da Minasul. A parceria fechada na última semana entre a Minasul, a Mahindra e o Banco de Lage Landen Brasil (DLL) proporcionarão aos cooperados vários formatos de crédito que permitirão concretizar a compra em um prazo muito mais curto.
Parceria com o Banco de Lage Landen (DLL) objetiva trazer soluções para o cooperado
A nova parceria entre a Minausl e o DLL deve facilitar o financiamento para a aquisição de tratoreas e outros implementos agrícolas


O apoio de mais um banco deve impulsionar os negócios de compra de tratores e implementos por parte dos cooperados da Minasul. A parceria fechada na última semana entre a Minasul, a Mahindra e o Banco De Lage Landen Brasil (DLL) proporcionarão aos cooperados vários formatos de crédito que permitirão concretizar a compra em um prazo muito mais curto.  De acordo com o supervisor de vendas da marca, Régis Guimarães Caldas, trata-se de mais uma excelente opção de financiamentos de tratores e implementos para os produtores. 
Régis explica que os financiamentos serão feitos com a mesma taxa de linhas conhecidas de programas como o Finame e o Pronaf da Agricultura Familiar, porém, com a facilidade de ter a Cooperativa como entidade financeira responsável. As facilidades não visam somente para financiamento de tratores, mas de qualquer implemento cadastrado junto ao banco DLL de interesse do produtor.                                             
“As taxas serão as mesmas de sistemas de financiamentos convencionais, já conhecidos pelo produtor. O que muda é que agora o produtor pode resolver essa burocracia diretamente com a sua Cooperativa, sem entraves, e usar as vendas futuras de seu café para cumprir os compromissos. Será possível, inclusive, antecipar o limite de aprovação do crédito. O cooperado poderá planejar a sua compra e a época de retirada do trator ou implemento, a partir dessa pré-aprovação da linha de financiamento”.
Os prazos para a quitação também seguem linhas praticadas pelo mercado, de três a quatro anos para implementos e até seis anos para tratores, com as mesmas taxas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A parceria, conforme Régis, visa buscar mais facilidade para o produtor e agregar credibilidade no mercado, por parte da Minasul, com a capacidade e a experiência em fomentos agrícolas do Banco DLL, que possui uma linha destinada ao financiamento do agronegócio.
“O Banco DLL tem soluções de financiamento para fabricantes de equipamentos agrícolas e fornecedores das indústrias de processamento, manipulação e armazenamento. Fomos atrás de uma organização financeira que fosse, de fato, abrangente e capaz de atender aos cooperados da Minasul. Vem soluções boas por aí”, adianta.
Dê: ASSCOM/MINASUL/SAKEY

SAÚDE PÚBLICA: TEM MUTIRÃO DE CASTRAÇÃO DE ANIMAIS EM VARGINHA NO DIA 23 DE MARÇO


Inscrições acontecerão no próximo domingo, 10, na praça Getúlio Vargas entre às 08h e 12 hs



O castramóvel da ONG Mãos Amigas estará de volta em Varginha no sábado, dia 23 de março. O local ainda está sendo escolhido. A ong da cidade de São Lourenço, percorre várias cidades de Minas Gerais realizando cirurgias a preços populares. Esse mutirão da castração é uma iniciativa da 3A Proteção Animal com o apoio do vereador Claudio Abreu.
 
Os interessados em castrar seus animais devem se cadastrar previamente. As inscrições acontecem neste domingo, 10 de março na Praça Getúlio Vargas das 08h às 12h.


O valor da castração para cães será de R$ 110,00 e para gatos o custo será de R$ 90,00. Nesses valores estão inclusos, a castração, microchip e medicação pós-operatória.
 
O valor poderá ser dividido em duas vezes, sendo uma entrada no ato das inscrição e o restante no dia da castração. 

Com: VGAONLINE

quarta-feira, 6 de março de 2019

VAI LACRAR NO 2° GRUPO: VAI-VAI CAI DEPOIS DE 89 ANOS DE HISTÓRIA NO CARNAVAL


Escola com mais títulos, Vai-Vai cai pela primeira vez em 89 anos de história. Pérola Negra e Barroca Zona Sul sobem ao Grupo Especial.



A escola de samba Vai-Vai foI Rebaixada do Grupo Especial para o Grupo de Acesso do carnaval de São Paulo.
Maior campeã do carnaval paulistano, com 15 títulos, a Vai-Vai ficou em último lugar, com 268,8 pontos.
Esta é a primeira vez que a Vai-Vai é rebaixada. O enredo da escola do Bixiga fundada em 1930 este ano foi "Vai-Vai: o quilombo do futuro", fez Homenagem à vereadora carioca Marielle Franco e foi avaliada como a pior escola do carnaval 2019.
     


"A GENTE DEIXA UM TANTO MORRER LÁ" AFIRMA ENFERMEIRA DA UPA DE POÇOS DE CALDAS AO SER PRESA POR DESACATO



Caso aconteceu durante uma festa de carnaval em Poços de Caldas (MG). Secretaria de Saúde diz que sindicância vai ser aberta para apurar afirmação.
 
Uma enfermeira foi detida por desacato durante uma festa de carnaval em Poços de Caldas no último sábado (2). De acordo com o boletim de ocorrências da Polícia Militar, durante a ação, ela teria afirmado que trabalhava na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade e que “lá a gente deixa um tanto morrer”.
 
Segundo a PM, a confusão começou por volta das 2h, quando a enfermeira, de 33 anos, teria empurrado uma policial militar e começado a ofendê-la. Ao ser detida e conduzida para o registro do boletim de ocorrência e um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência), ela teria passado a gritar com os agentes.
 
"Eu trabalho na UPA, vocês levam porcaria para a gente. Ainda bem que lá a gente deixa um tanto morrer e eu espero que numa dessa, a próxima seja a mãe de vocês, seus vagabundos", diz o boletim.
 
Ainda conforme a Polícia Militar, ela ainda teria reforçado a afirmação. “Eu espero que algum parente seu vá parar na UPA e caia na minha mão, para eu deixar ele morrer”.
 
A enfermeira assinou o TCO e foi liberada em seguida.
 
Segundo o portal de notícias G1, o secretário de Saúde de Poços de Caldas, Flávio Togni de Lima Silva, ressaltou que a enfermeira não estava em horário de trabalho, mas afirmou que uma sindicância vai ser aberta para apurar as afirmações feitas por ela.

Com: VGAonLINE

GOVERNO DE SP PROPÕE MULTA PARA QUEM FOR FLAGRADO USANDO DROGA EM VIA PÚBLICA


São Paulo – Um aditivo a um projeto que tramita na Câmara Municipal de São Paulo deve ser enviado pela prefeitura ao Legislativo na semana que vem, estabelecendo uma multa de R$ 500 a pessoas que consumam drogas ilícitas nas ruas da cidade. A ideia desperta preocupação nos movimentos e em ativistas que lutam em prol de uma política humanizada, por inverter a lógica de cuidados e de redução de danos.
O intuito da proposta, noticiada na coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo nesta sexta-feira (1º), é que ela seja acrescentada à Política Municipal de Álcool e Outras Drogas, o Projeto de Lei (PL) 271/2018, que vem sendo discutido na Câmara junto a representantes da sociedade civil.
Na prática, o aditivo do prefeito Bruno Covas (PSDB) é inconstitucional por ferir as diretrizes da Lei nº 11.343/2006, que institui a política nacional de drogas, observa o ex-chefe de gabinete da Secretaria Municipal dos Direitos Humanos na gestão de Fernando Haddad, Giordano Magri. "O município não pode criar uma pena à parte, ainda por cima dessa forma seletiva", ressalta.
A presidenta do Conselho Municipal de Políticas de Drogas e Álcool de São Paulo (Comuda), Nathália Oliveira, acrescenta ainda que, em via de regra, a medida registra apenas o intuito do prefeito em querer parecer "dar uma resposta à sociedade" criando factoides quando, de acordo com ela, "não foi nem protocolada na Câmara".
Ainda que haja essa intenção pelo Executivo em penalizar os usuários, mesmo não sendo uma de suas competências, os especialistas ressaltam que ela deverá enfrentar oposição e ser impedida na Câmara, que já aprovou, em primeira votação, o texto substitutivo da política municipal, considerado positivo pelos movimentos por avançar com a lógica de redução de danos.
"Em uma medida como essa fica evidente um recorte de classe muito forte", observa Magri. "As pessoas que não têm moradia, estão em situação de vulnerabilidade social e que, muitas vezes, não têm onde dormir, serão prejudicadas. Isso só reforça a vulnerabilidade, ao invés de dar a elas condições de ter outras alternativas de redução de consumo."

terça-feira, 5 de março de 2019

HIV EM REMISSÃO: CIENTISTAS RELATAM SEGUNDO CASO APÓS TRANSPLANTE


Não se pode falar em cura da Aids, ressaltam os cientistas envolvidos no estudo, publicado na revista Nature



Desde 1982, quando a Aids foi descrita pela primeira vez pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) norte-americano, apenas um portador da doença entrou em remissão total, sem sinais da existência do vírus em seu organismo. Agora, um grupo internacional de pesquisadores anunciou o segundo caso em quase quatro décadas de um indivíduo que, depois de passar por um transplante de células-tronco, viu-se livre do HIV.

Não se pode falar em cura da Aids, ressaltam os cientistas envolvidos no estudo, publicado na revista Nature. Mas, como frisa o líder da pesquisa, Ravindra Gupta, da Universidade College Londres e da Universidade de Cambrige, “isso traz esperança para novas estratégias de tratamento que, juntas, possam eliminar o HIV”. Ainda que hoje a síndrome da imunodeficiência adquirida seja abordada como uma doença crônica — e não mais letal —,15 milhões dos 37 milhões de infectados não têm acesso à terapia antirretroviral e, mesmo entre os tratados, os casos de resistência aos medicamentos são preocupantes. “A supressão durável do HIV sem necessidade de drogas é, portanto, uma prioridade global urgente”, diz o artigo.

Chamado de Paciente de Londres, o homem descrito no trabalho, que será apresentado na noite desta terça-feira (5/3), na Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas, em Washington, repete o êxito do Paciente de Berlim. Em 2007, o norte-americano Timothy Brown, HIV-positivo, foi submetido a um transplante de medula óssea, onde são formadas as células do sistema imunológico, entre outras, para tratar uma leucemia. Depois de passar pela radiação que destruiu a própria medula — procedimento padrão nessa cirurgia —, ele recebeu a de um doador imune ao vírus. Esse homem carregava uma versão mutante de moléculas que, posicionadas na superfície das células de defesa, funcionam como receptoras, permitindo a entrada de substâncias para o núcleo celular.

A grande jogada do HIV é se unir a esses receptores — em especial, a um produzido pelo gene CCR5 — para, então, adentrar as células de defesa do organismo. Uma vez lá, o vírus usa o maquinário celular para inserir seu material genético. O doador de medula de Timothy Brown tinha uma rara condição, presente em 1% da população mundial: uma variante do CCR5 que não produz o receptor mais usado pelo vírus para promover a infecção. Brown parou de usar a terapia antirretroviral e, ainda hoje, não apresenta sinais da presença do HIV. Apesar do sucesso desse caso, procedimentos semelhantes que se seguiram a ele não surtiram o mesmo efeito.

O tratamento do Paciente de Londres, que prefere o anonimato, foi bem menos tóxico, contudo. Diagnosticado com HIV em 2003, ele entrou no regime antirretroviral, com a combinação de três medicamentos, em 2012. No fim daquele mesmo ano, o homem descobriu um linfoma Hodgkin grau 4, o mais avançado. A quimioterapia de primeira linha não fez o efeito desejado, e os médicos resolveram tentar o transplante de medula óssea. Embora nenhum doador 100% compatível tenha sido identificado, havia um no cadastro mundial que chegava próximo e era portador da variante do CCR5. “Mas o tratamento que fizemos foi diferente do Paciente de Berlim, porque não envolveu radioterapia”, esclarece o coautor do estudo, Ian Gabriel, pesquisador do Imperial College Londres.

Assim como Timothy Brown, o Paciente de Londres teve um início de rejeição, mas que foi controlada. Ele continuou nos antirretrovirais por mais 16 meses, quando os médicos suspenderam o tratamento. A partir daí, os exames mostraram que as células imunológicas do homem continuam sem o receptor CCR5 e, portanto, livres do HIV. Ele já se encontra em remissão há 18 meses. “Ao alcançar a remissão em um segundo paciente usando uma abordagem semelhante, mostramos que o Paciente de Berlim não era uma anomalia, e que foi realmente as abordagens de tratamento que eliminaram o HIV nessas duas pessoas”, disse Gupta. Quando o caso de Brown foi descrito, parte da comunidade científica levantou a suspeita de que o transplante não tivesse relação com a eliminação do vírus.

 Os autores do estudo destacam que, por ser uma cirurgia arriscada e que depende de doadores compatíveis, o transplante de medula óssea não pode ser considerado um tratamento para todos os pacientes de HIV — exceto aqueles que necessitem do procedimento por terem desenvolvido doenças como leucemia e linfoma. Porém, dizem que o sucesso obtido pelo Paciente de Londres indica um caminho promissor para novas estratégias terapêuticas: prevenir que o gene CCR5 se expresse.

“Enquanto esse tipo de tratamento obviamente não é prático para tratar os milhões de pessoas ao redor do mundo vivendo com HIV, relatos como esses podem ajudar no desenvolvimento da cura do HIV”, opina Andrew Freedman, pesquisador de doenças infecciosas da Universidade de Cardiff, que não participou do estudo. “A cura provavelmente está a muitos anos distante de nós e, até lá, precisamos continuar apostando no rápido diagnóstico e no início da combinação da terapia antirretroviral crônica. Essa terapia é altamente efetiva tanto em restaurar uma expectativa de vida quase normal quanto na prevenção da transmissão para outras pessoas.”



                               Resistência adquirida


  • O HIV infecta o organismo entrando nas células CD4, do sistema imunológico. Uma vez no interior, ele usa o maquinário da própria célula para replicar seu material genético.
  • Para conseguir entrar na CD4, o HIV se junta a receptores da superfície da célula. O mais comum é o CCR5. Pessoas que têm duas cópias mutantes do alelo CCR5 são resistentes à variante HIV-1 do vírus. Sem “permissão” do receptor, o vírus não entra na célula e, portanto, não as infecta.
  • O paciente de Londres foi diangosticado em 2012 com linfoma de Hodgkin avançado. Trata-se de um câncer do sistema linfático. Para tratar a doença, ele foi submetido a quimioterapia e, em 2016, a um transplante de células-tronco hematopoiéticas (precursoras das células sangúineas). O doador tinha duas cópias mutantes do CCR5.
  • Além de destruir as células cancerosas, a quimioterapia ajudou a matar as células do HIV que se dividiam.
  • Com o transplante, as novas células do paciente começaram a nascer com a variação do doador. Dessa forma, elas não expressam o receptor CCR5, impedindo que o HIV consiga adentrá-las.
  • O paciente de Londres está há 18 meses em remissão e as células do seu sistema imunológico continuam não expressando o receptor CCR5. 


                       PALAVRA DE ESPECIALISTA


"Outros pacientes tratados de forma similar desde o Paciente de Berlim não tiveram resultados semelhantes. Se nós conseguirmos entender melhor por que o procedimento funciona em alguns pacientes e não em outros, estaremos mais perto do nosso objetivo de curar o HIV. No momento, o procedimento ainda é envolto de muitos riscos para ser usados em pacientes que estão bem. Mas isso pode encorajar pacientes HIV que precisam de um transplante de medula óssea a considerar um doador CCR5 negativo, se possível"

Graham Cooke, infectologista e professor de medicina do Imperial College Londres