Já ouvimos
muito falar do programa “Jovem aprendiz”, ele é um exemplo de instrumento de inclusão social que deu certo; desenvolvido
pelo SENAC, há anos, o programa vem apresentando
ótimos resultados, causando impacto positivo na realidade de milhares de jovens
e famílias por todo o Brasil.
FOTO: André Wyver
FOTO: André Wyver
Em pé, Guilherme de Paula, ao lado de Francis Lenici, Pedro Filho, Gabriell Castro e Leonardo Evangelista. |
O "programa"que busca introduzir adolescentes no mercado de trabalho, conta obrigatoriamente com a parceria de empresas que também se beneficiam diretamente com a adesão ao programa: “Quando a empresa traz um jovem com 16 anos de idade para compor seu quadro de colaboradores, ela sabe que terá que formar esse profissional, e esse é justamente o grande X da questão, porquê esse profissional será moldado às necessidades e ao padrão exigido pela empresa” comentou Francis Flávio Lanici, responsável pelo departamento administrativo da CASA AUXILIADORA, uma das mais conceituadas empresas do concorrido seguimento de materiais de construção em Minas Gerais.
Seguindo os
nortes cristãos do empresário Marcelo Corrêa Costa, a CASA AUXILIADORA nunca se omitiu diante dos graves
problemas sociais e tradicionalmente, sempre buscou atuar no viés social, para
tanto, neste ano, absorveu os jovens aprendizes Leonardo F. Evangelista e
Gabriel S. Castro, que já estão atuando na parte administrativa, e ainda, Pedro
H. Filho, que se engajou no departamento de vendas da empresa.
A
satisfação e o entusiasmo dos garotos ficam explícitos, todos se mostram
bastante conscientes do valor da oportunidade que os torna de certa forma,
“privilegiados”, diante da cruel realidade da esmagadora maioria do jovem
brasileiro: “A gente está aprendendo na prática, tendo experiência com pessoas bem-sucedidas
nas suas funções e recebemos um salário pra isso”, declarou com satisfação o
jovem aprendiz, Leonardo.
“Se o
empresário tivesse conhecimento da importância social e do impacto positivo que
pode provocar ao abrir as portas para esses meninos, com certeza, teríamos o
número de jovens infratores nas ruas reduzido drasticamente”, concluiu, Francis,
que ainda nos apresentou o Guilherme D. de Paula, outro jovem que há mais de
dois anos também foi admitido pela CASA AUXILIADORA através do programa e hoje, está efetivado
como funcionário da empresa: “Quando eu vim e me apresentei aqui para a vaga no
“Jovem Aprendiz”, eu não tinha noção de que naquele momento, eu mudaria os
rumos da minha vida, aqui eu comecei a ver o mundo de outra maneira”, finalizou
Guilherme.