quinta-feira, 25 de julho de 2019

"LINHA NA PIPA", MAS, SEM CEROL

Soltar pipa sempre foi brinquedo de criança, mas um novo artifício agregado a brincadeira está provocando medo na população em todo o pais: é que acidentes com a já famosa "linha chilena", vem se tornando muito frequentes e cada vez mais graves.
A "linha chilena" é uma linha cortante usada nas disputas e laçadas das pipas, é produzida em escala industrial, tendo pó de quartzo e o oxido de alumínio na sua composição, tem poder de corte 4 vezes maior que o antigo cerol, uma mistura caseira de pó de vidro e cola feita pelos meninos e passada na linha para cortar a linha do oponente.

A brincadeira mortal, expõe a perigo maior os motociclistas e ciclistas, vítimas mais graves da "linha da morte"; recentemente, tivemos o caso acontecido com o piloto Marcelo Pontes, que teve as cordas de comando do seu parapente cortadas em pleno vôo por um papagaio, quando ele sobrevoava um bairro de Varginha; Marcelo sobreviveu a uma queda de mais de 30 metros de altura, fraturou a coluna vertebral e  perdeu os movimentos das pernas que só foram recuperados depois de uma cirurgia para reparação da fratura.
Outro acidente gravíssimo, aconteceu na região metropolitana de BH durante a segunda quinzena de julho e provocou a amputação da perna de um garoto de 14 anos de vida.
Já existem leis que punem com multa quem for flagrado vendendo ou soltando pipa com a "linha chilena", mas, a medida se mostra ineficiente e a população clama por atitudes mais severas das autoridades para a definitiva extinção do comércio e do uso da "linha chilena", a linha da morte.
Denuncie se souber quem usa ou vende a linha.