Os "irmãos cavadeira"
O escândalo de pagamento de propina envolvendo o ex-governador do
Ceará e candidato a Presidente do Brasil, Ciro Gomes (PDT), vira
escândalo nacional. O esquema criminoso foi revelado pela revista Veja. Ciro se
defende atacando.
Ciro Gomes foi o primeiro a se defender atacando, depois vieram a vice-governadora Izolda Cela e o irmão do presidenciável, ex-governador Cid Gomes.
O candidato a
presidente já processou a Revista Veja e acabou perdendo a causa na Justiça. A
revista revelou um esquema de desvio de R$ 300 milhões do político cearense
durante sua gestão à frente do Ministério da Integração.
Ciro
Gomes diz que não é investigado pela Operação Lava-Jato, mas a Polícia Federal
está no seu encalço, segundo reportagem da Veja publicada nesta sexta-feira
(31). À pedido da Procuradoria da república no Ceará (Ministério Público
federal/MPF), a PF apura um esquema de extorsão contra empresários pelo governo
do Ceará.
Testemunha
De acordo
com a revista, entre os suspeitos figuram um dos irmãos. O marqueteiro e um
ex-empregador de Ciro Gomes e, agora, apareceu uma testemunha dizendo que o
próprio Ciro participava do esquema.
“Ciro sabia
e participava, com certeza”, declara Niomar Calazans, ex-primeiro tesoureiro do
Pros, ao qual Ciro Gomes e seu irmão Cid foram filiados de 2013 a 2015.
Calazans afirma que o esquema de extorsão era usado para financiar
campanhas eleitorais.
O
tesoureiro diz também que os irmãos Ferreira Gomes pagaram R$ 2 milhões para
“comprar” o controle do pros nas eleições de 2014 no Ceará e, desde então,
passara a orientar as ações locais da sigla.
Com
informações do BR18