Investimentos no interior e valorização dos diferenciais mineiros serão o caminho para trazer turismo e recursos para o Estado
Professor Mateus Simões, vice-governador de Minas, participa do Café com Política na FM O Tempo, transmitido do Mercado Central — Foto: Flavio Tavares/O Tempo
Minas Gerais precisa interiorizar o turismo e aproveitar as vantagens que o Estado tem para oferecer aos visitantes. Na avaliação do vice-governador Mateus Simões (Novo), a saída é investir em infraestrutura de atendimento e serviços aos turistas. Segundo ele, um dos exemplos de como o turismo poderia ser utilizado está no Sul de Minas.
“O Sul de Minas é a França do Brasil. Tem todos os equipamentos necessários para termos um turismo gastronômico de altíssimo valor agregado. Temos muitas cidades lindas na região, como São Lourenço e Poços de Caldas. Mas a gente falha na oferta de serviços mais qualificados", diz.
O vice-governador cita como exemplo cidades conhecidas da região que não conseguem aproveitar todo seu potencial. "Um exemplo, que me dói o coração, é Maria da Fé, o melhor azeite do Estado. Mas é uma dificuldade para você comprar um azeite de Maria da Fé. A cidade produz azeites bons, azeites caros, mas você chega na cidade e precisa ir numa padariazinha para conseguir comprar”, diz.
Mateus Simões foi o entrevistado do quadro Café com Política desta terça-feira (25) na FM O TEMPO. Ele disse que não cabe ao governo do Estado ou às prefeituras oferecer as soluções, mas apenas qualificar os empreendedores privados para que resolvam as questões por conta própria.
Eles (empreendedores) têm que perceber que tem mais para oferecer. Durante a campanha eu falei que queira comprar um queijo do Serro quando estivesse passando pela cidade. Mas não existe uma banca de queijo na passagem rodoviária do Serro. A gente tem como ir melhorando isso. No caso de Maria da Fé e do Serro eu posso mostrar para eles Piranguinho, quem já foi na cidade sabe que tem vinte lojas de pé-de-moleque na entrada da cidade, uma mais arrumada e mais bonita que a outra”, destaca.
O vice-governador lembrou que Minas Gerais é o segundo destino turístico do país, que só perde para São Paulo em número de visitantes. “Muita gente acha que não, porque não temos mar. Mas temos muitas coisas para oferecer”, diz. Mas ele comemorou que os resultados obtidos têm sido positivos, com alta taxa de ocupação hoteleira, e que ao governo cabe manter os investimentos na infraestrutura mineira.
“Temos que trazer a referência das cidades de médio porte para Minas Gerais. Na Zona da Mata, as cidades todas se viraram para o Rio de Janeiro; no Triângiulo e no Sul, as cidades se viraram para São Paulo. Nós precisamos trazer de volta estas cidades para Minas. A forma é prestar atenção a estas cidades e atender as demandas delas. Criar infraestrutura para ligar os nossos grandes centros e abandonar a ideia de oposição entre o centro político com o interior tem prejudicado muito o desenvolvimento econômico do Estado”, avalia.
Você já deve ter ouvido falar que usamos apenas 10% da nossa capacidade cerebral.
Embora seja uma teoria interessante, que nos dá a impressão de que um dia
poderemos usar os outros 90%, a informação é falsa, segundo Paulo Jubilut,
biólogo e professor do cursinho preparatório Aprova Total.
Ele lembra que diversos filmes já trataram do tema, como Lucy, de 2014, com
Scarlett Johansson, e Sem Limites, de 2011, em que os personagens passam a
utilizar toda a capacidade cerebral e se tornam super-humanos. Porém, na vida
real, biologicamente os seres humanos utilizam toda a capacidade do seu
cérebro, inclusive enquanto estão dormindo.
Mas de onde surgiu essa lenda? Para Jubilut, que possui mais
de 3 milhões de seguidores em seu canal no YouTube, a explicação é confusa.
“Não sabemos se essa falsa afirmação quer dizer que, a cada dez células
cerebrais, apenas uma funciona. Ou se somente um décimo da massa do cérebro é
ativa. Mas nenhuma dessas hipóteses está correta”, afirma.
Com uma técnica chamada ressonância magnética funcional, os cientistas
conseguem identificar quais partes do cérebro são ativadas quando uma pessoa
faz ou pensa algo, por exemplo.
Esses exames revelam que ações simples, como abrir e fechar as mãos, precisam
da atividade de muito mais do que 10% das regiões do cérebro. “Até durante o
sono usamos mais de 10% das regiões do cérebro”, informa Jubilut.
O mito pode significar também que apenas um em cada dez neurônios do cérebro
é funcional. No entanto, mesmo que os neurônios não estejam disparando
potenciais de ação, ainda podem estar recebendo sinais de outros neurônios,
servindo como uma espécie de ponte entre um neurônio e outro. Ou seja, estão
ativos. Nosso corpo não permite que as células do cérebro fiquem ociosas, pois
elas são muito valiosas.
Então já atingimos 100% da nossa capacidade cerebral? Depende. Se isso for
entendido como atividade dos neurônios, a resposta é sim. Mas não quer dizer
que não podemos melhorar nosso desempenho cerebral.
Hábitos saudáveis, boa alimentação, praticar exercícios e ter um bom sono
melhoram muito a nossa capacidade de aprender novas habilidades, mesmo com 100%
do cérebro funcionando, afirma Jubilut.
"Por exemplo, quem começa a tocar um instrumento musical aumenta a
atividade do corpo caloso, que é a ponte que liga os dois hemisférios do
cérebro, permitindo que as informações circulem mais rapidamente e com rotas mais
variadas. Isso ajuda os músicos a desenvolverem uma memória melhor",
afirma o professor.
Ele explica ainda que o nosso cérebro tem a capacidade de reorganizar suas
conexões em situações em que somos expostos a estímulos sensoriais diferentes,
como, por exemplo, quando mudamos algum hábito ou sofremos algum dano na
estrutura cerebral.
"Na verdade, o cérebro está sempre se renovando e se reestruturando.
Portanto, sim, é possível ficar mais inteligente. Mas o aumento do aprendizado
está baseado no aumento das conexões neuronais, quando estimulamos o
cérebro."
Disponível livremente em farmácias, sem necessidade de receita médica, o
paracetamol está entre os remédios mais consumidos de todo o mundo.
Para ter ideia, algumas estimativas apontam vendas de 49 mil toneladas desse
medicamento ao ano nos Estados Unidos — o que significa 298 comprimidos por
americano a cada 12 meses. No Reino Unido, a média é de 70 unidades desse
fármaco por pessoa durante o mesmo período.
E o mais curioso dessa história é que, apesar de ser
conhecido há mais de um século, o paracetamol ainda está cercado de mistérios:
o mecanismo de ação dele ainda não foi completamente desvendado pelos
cientistas.
As evidências sobre a eficácia dessa medicação para diversos incômodos
também variam — em alguns casos, como a dor na lombar, os efeitos do comprimido
ou das gotas não são superiores aos do placebo, uma substância que não tem
efeito terapêutico algum.
Uma coisa que está bem clara para os especialistas, porém, é o risco de
overdose: esse medicamento é a principal causa de falência do fígado em países
como EUA e Reino Unido (veja dados abaixo), o que gerou alertas de várias
entidades de saúde nos últimos anos.
Por trás desse cenário, está a alta disponibilidade dos comprimidos e a
falta de orientações sobre os limites de consumo, como você vai entender ao
longo desta reportagem.
A BBC News Brasil entrou em contato com a Johnson & Johnson (fabricante
do Tylenol, um dos remédios com paracetamol mais populares) e com a Associação
Brasileira da Indústria de Produtos para o Autocuidado em Saúde (Acessa), mas
não foram enviadas respostas até a publicação desta reportagem.
Já a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e a
Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) disseram que, por
diretrizes internas, não fazem comentários sobre questões envolvendo
moléculas/medicamentos específicos.
O paracetamol foi sintetizado no final do século 19. Os estudos pioneiros
com essa molécula foram publicados pelo químico alemão Joseph von Mering em
1893.
Mas a substância ficou restrita às pesquisas pelas seis décadas seguintes.
Ela só estreou nas farmácias de Estados Unidos e Austrália a partir dos anos
1950, já com o nome comercial que a tornaria mundialmente famosa: Tylenol.
Nos EUA, aliás, esse princípio ativo é conhecido por outro nome:
acetaminofeno.
No Brasil, ele está disponível desde os anos 1970.
E, mesmo passadas mais de seis décadas do lançamento, até hoje não se
conhece o mecanismo de ação desse remédio — em outras palavras, como ele age no
corpo para reduzir a dor ou baixar a febre.
“O mecanismo de ação do paracetamol ainda não foi completamente
esclarecido”, diz o médico Philip Conaghan, professor de Medicina
Musculoesquelética da Universidade de Leeds, no Reino Unido.
“É provável que ele tenha algum efeito na forma como nosso corpo ‘entende’ a
dor no sistema nervoso central e no cérebro, além de provavelmente agir em regiões
periféricas onde há inflamação”, detalha ele.
Acredita-se que o paracetamol interfira em ações de enzimas conhecidas como
ciclooxigenase, ou COX na sigla em inglês, relacionadas à sensação dolorosa e
ao aumento da temperatura corporal. Alguns estudos também observaram uma ação
da droga em neurotransmissores e vias cerebrais, o que traria um efeito
analgésico.
Mas, até o momento, não existe um consenso entre os especialistas sobre qual
ou quais os efeitos exatos desse remédio pelo corpo para que se obtenha os
resultados de melhora da dor ou redução da temperatura corporal.
Como citado no início da reportagem, o paracetamol está disponível livremente
nas drogarias e pode ser comprado diretamente pelo consumidor, sem necessidade
de receita médica.
Ele aparece tanto com nomes comerciais — Tylenol, por exemplo — quanto em
genéricos, além de ser adicionado à composição de diversos medicamentos junto
de outros princípios ativos.
A Food and Drug Administration (FDA), a agência regulatória dos Estados
Unidos, calcula que o paracetamol esteja na fórmula de mais de 600 produtos
farmacêuticos diferentes.
No Brasil, o paracetamol sempre aparece no topo da lista de remédios isentos
de prescrição mais vendidos — seja como molécula única ou conjugada com outros
fármacos.
Uma lista publicada periodicamente pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) com os 263 medicamentos isentos de prescrição mais
comercializados do país revela que o paracetamol aparece em 23 das opções
farmacológicas com alta popularidade.
O que dizem as evidências
Mas, afinal, com tamanho sucesso comercial, o paracetamol realmente cumpre
aquilo que promete — diminuir febre e dor?
O FDA aponta em seu site oficial que o paracetamol é uma opção para o
tratamento desses dois incômodos com intensidades leve a moderada.
Mas evidências disponíveis até o momento variam bastante, principalmente
quando são avaliados diferentes incômodos que afligem o corpo.
O Instituto Cochrane, que se dedica a revisar as evidências disponíveis
sobre diversos tratamentos, publicou vários trabalhos a respeito da eficácia do
paracetamol.
A análise dos especialistas, que leva em conta os estudos publicados até
aquele momento, revelou que esse medicamento não é superior ao placebo
(substância sem efeito terapêutico) para tratar dores na região lombar.
Os resultados também não foram positivos para os casos de incômodos físicos
relacionados ao tratamento do câncer.
Já para lidar com artrite no joelho ou no quadril, o efeito positivo foi
considerado “pequeno” pelos autores dos artigos.
O paracetamol também mostrou algum benefício, mesmo que mínimo, no alívio da
enxaqueca aguda e das dores pós-parto e pós-cirúrgicas.
Conaghan, que publicou alguns estudos sobre o uso desse fármaco no
tratamento da osteoartrite, classifica as evidências como “pequenas” e “não
muito boas”. Mas ele diz entender porque o paracetamol continua popular até os
dias de hoje.
“Primeiro, há um histórico de uso, o que faz as pessoas se sentirem
confortáveis em tomar esses comprimidos. Segundo, a indicação de tratamentos
com o paracetamol é abrangente, e vai desde dores musculoesqueléticas até
cólicas menstruais”, lista o médico.
“Terceiro, falamos de uma opção barata e amplamente disponível ao consumidor.
E, em quarto lugar, não existem muitas outras opções para lidar com esses
sintomas”, complementa ele.
Com resultados tão variados, a principal orientação é sempre buscar a
avaliação de um profissional da saúde — principalmente se a dor não vai embora
ou piora depois de dois ou três dias.
A partir da avaliação e do diagnóstico, é essencial seguir à risca o
tratamento prescrito para se livrar dos incômodos.
Risco de eventos adversos
Mas e a segurança? Será que o paracetamol pode provocar efeitos colaterais
mais graves?
O problema aqui está na dosagem: as agências de saúde estipulam um limite de
4 gramas (ou 4 mil miligramas) por dia para os adultos. Em crianças de 2 a 11
anos, a dose de paracetamol depende do peso corporal (são de 55 a 75 mg por
quilo em um dia). Já abaixo dos 2 anos, é sempre necessário consultar o médico
antes de dar o remédio.
Como os comprimidos comumente trazem 500 miligramas ou 1 grama desse
princípio ativo, isso significa que um adulto não pode ultrapassar as quatro ou
oito unidades (a depender da dosagem) a cada 24 horas.
Mas a história é mais complicada que parece, pois muitos remédios trazem o
paracetamol na composição junto de outras substâncias — com isso, uma pessoa
que está gripada ou resfriada, por exemplo, acaba ingerindo diversos fármacos
para lidar com os sintomas (dor, febre, nariz entupido…) e pode ultrapassar sem
querer esse limite.
O principal problema aqui acontece no fígado, responsável por metabolizar o
fármaco. Cerca de 5% do remédio se transforma em quinoneimina, uma substância
tóxica para o corpo.
Em pequenas quantidades (abaixo desse limite de 4 gramas de paracetamol), o
fígado consegue neutralizar o perigo. Porém, quando há muita quinoneimina, o
órgão entra em parafuso e deixa de funcionar como o esperado.
Isso, por sua vez, gera um quadro de falência hepática aguda, que não raro
demanda internação e transplante, além de estar relacionado ao risco aumentado
de morte.
Segundo a FDA, as overdoses de paracetamol foram a principal causa de
falência hepática aguda nos Estados Unidos entre 1998 e 2003. Em 48% dos casos,
a overdose foi acidental, pois as vítimas sequer sabiam que tinham ultrapassado
o limite diário.
Um estudo de 2007 do Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano
estima que a overdose por esse medicamento leva a 56 mil visitas ao
pronto-socorro, 26 mil hospitalizações e 458 mortes por ano.
Outros levantamentos apontam que o paracetamol é a causa de falência
hepática em até 45% dos casos registrados nos EUA e 60% dos episódios do tipo
que ocorrem no Reino Unido. Não há levantamento semelhante para o Brasil.
Todos esses números exigiram mudanças nas regulamentações sobre o
paracetamol. Desde 2011, a FDA limitou a dosagem do remédio a 325 mg por
comprimido — o que reduziu as hospitalizações nos anos seguintes, segundo um
estudo da Universidade do Alabama, nos EUA, publicado em 2023.
No Brasil, a Anvisa já publicou diversos alertas sobre o consumo indiscriminado
do paracetamol e os efeitos disso na saúde.
“O uso do medicamento deve ser feito com cautela, sempre observando a dose
máxima diária e o intervalo entre as doses, conforme as recomendações contidas
na bula, para cada faixa etária”, orienta a agência em comunicado de 2021.
Efeitos na sociedade
Também é curioso notar que o paracetamol, com mais de um século de história
e alguns mistérios persistentes, ainda é capaz de surpreender os cientistas.
Exemplo disso é o trabalho feito pelo psicólogo Dominik Mischkowski, da
Universidade de Ohio, nos Estados Unidos.
Num estudo de 2019, ele dividiu voluntários em dois grupos. O primeiro tomou
paracetamol, e o segundo engoliu comprimidos sem nenhum efeito terapêutico.
Depois, todos leram uma história inspiradora e tinham que reagir a ela.
Os participantes que tomaram paracetamol tinham uma habilidade reduzida de
sentir empatia, ou de se colocar no lugar do personagem da história. E isso
eventualmente teria implicações na forma como as pessoas interagem em
diferentes contextos sociais, aponta o cientista.
“Se interfiro em determinados circuitos neurais com uma droga como o
paracetamol, por exemplo, posso acabar afetando outros aspectos que chamamos de
emoções sociais, ou comportamentos sociais, sobre os quais inicialmente nem
pensávamos. E isso, quem sabe, pode ser uma espécie de efeito colateral social
dessas drogas", diz Mischkowski.
O próprio psicólogo pondera que os resultados, apesar de interessantes, são
experimentais e não refletem a realidade, que é muito mais intrincada e cheia
de variáveis do que um experimento controlado em laboratório.
“Quando as pessoas tomam remédios para dor, há muitos processos complexos
envolvidos sobre os quais não entendemos. Então quero ser muito cuidadoso sobre
o nosso achado, pois não sabemos ainda os detalhes sobre os efeitos do consumo
[do paracetamol] na sociedade”, explica ele.
“Então, se você está com dor e precisa de tratamento, deve sempre continuar
a tomar os remédios como paracetamol, porque isso é importante. A dor é uma das
condições mais impactantes da atualidade", complementa Mischkowski.
Já para Conaghan, o uso massivo de remédios para a dor, como o paracetamol,
ajuda a entender como nossa sociedade se modificou nas últimas décadas.
"Suspeito que muito de nossa crença nos remédios começou após a Segunda
Guerra Mundial, quando os antibióticos se mostraram tão bem sucedidos. Até
então, acredito que meus avós não tinham tanta confiança assim nos
comprimidos”, opina o médico.
"E as intervenções para tratar a dor podem levar um certo tempo e
esforço para surtir resultado. A dor no joelho, por exemplo: nós sabemos que
alongamentos musculares são muito efetivos, mas vai demorar pelo menos duas ou
três semanas de exercícios diários antes de você notar qualquer benefício.”
“Então, acredito que esse imediatismo dos remédios é outra coisa que nos faz
procurá-los tanto. Talvez essa crença cultural nos medicamentos e a necessidade
de alívio imediato para a dor sejam algumas das razões para tamanha
popularidade do paracetamol", conclui ele.
LuzIA,
inteligência arificial capaz de interagir pelo WhatsApp e Telegram, chegou ao
Brasil na última semana. Ela é capaz de transcrever áudios, traduzir mensagens
e até gerar imagens sob o comando do usuário. A IA está disponível em conversas
comuns pelos aplicativos de mensagens.
A
ferramenta já conta com mais de 4 milhões de usuários ativos em mais de 40
países. LuzIA está disponível em português, francês, espanhol e inglês.
O chatbot
integrado aos aplicativos de mensagens foi criado pelo engenheiro espanhol
Álvaro Higes, de 36 anos. Com passagem pela Amazon e professor na IE Business
School, em Madrid, Huges usa o ChatGPT como base de seu trabalho.
Como usar?
Para usar
a LuzIA, basta adicionar o número de telefone +55 11 97255-3036 na agenda do
telefone e iniciar uma conversa comum com a chatbot através do aplicativo de
mensagem de preferência: WhatsApp ou Telegram. Também é possível acessá-la
diretamente pelo site. A IA é gratuita.
Ela pode:
Transcrever áudios;
Tirar dúvidas comuns;
Traduzir textos;
Criar imagens conforme
descrição dada pelo usuário.
Uma quarta-feira para ficar na história de Varginha. Na manhã deste dia 26 de julho de 2023 começaram a ser retiradas as 1.400 poltronas do Cine Branco. É o pontapé da tão esperada reforma do imóvel que ficou fechado por mais de 20 anos.
A Prefeitura de Varginha adquiriu o prédio no ano de 2022, tombado pelo patrimônio histórico. A Administração Municipal tem o objetivo de tornar o espaço em um local de convenções e eventos. Construído no período de 1954 a 56, o Cine Rio Branco é um marco na história de milhares de pessoas por sua arquitetura exuberante com uma tela de projeção que por muito tempo foi a maior da América Latina com 9mx18m de comprimento.
A Administração do prefeito Vérdio Melo e do vice-prefeito Leonardo Ciacci explica que tem feito importantes aquisições para a cidade como o prédio do Colégio Catanduvas que hoje abriga a Escola Municipal Domingos Ribeiro de Rezende e o Cine Rio Branco, uma situação que se arrastou por anos e agora foi solucionada da melhor forma visando a preservação da história e contemplando o Município com essa aquisição.
A primeira etapa da reforma será a troca do telhado. Para isso, todos os móveis como as milhares de cadeiras estão sendo retiradas. O ponto de ônibus que até então ficava bem na frente do cinema na Av. Rio Branco foi deslocado para poucos metros antes. A Prefeitura pede a compreensão da população que diariamente passa pelo trecho e recomenda a máxima atenção ao passar perto da obra.
“Finalmente podemos ver que o destino do Cine Rio Branco continuará fazendo parte da história de Varginha”, declarou o prefeito Vérdi Melo.
Presidente assinou projeto de lei para jogos esportivos
O apostador premiado de jogos esportivos passará a pagar imposto de 30% sobre o valor do prêmio. O governo federal publicou a medida provisória (MP) regulamentando o mercado de apostas esportivas no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 25.
As regras assinadas por Luiz Inácio Lula da Silva já estão em vigor, mas terão de ser analisadas em até 120 dias pelo Congresso Nacional para não perder validade.
Projeções do Ministério da Fazenda indicam que o governo pode arrecadar até R$ 2 bilhões, em 2024, com a regulamentação.
Como será o mercado de apostas esportivas?
As empresas, conhecidas como “bets”, serão taxadas em 18% sobre o chamado “Gross Gaming Revenue” (GGR), que é a receita obtida com todos os jogos após o pagamento dos prêmios aos jogadores de apostas esportivas e Imposto de Renda (IR) sobre a premiação.
Encontro terá palestras de especialistas e pesquisadores da área sobre questões ambientais e climatológicas
O 5º Fórum Café e Clima, promovido pela Cooxupé, será realizado amanhã, dia 27 de julho, das 14h às 17h. O encontro terá palestras de especialistas e pesquisadores da área sobre questões ambientais e climatológicas. O evento terá transmissão on-line, ao vivo, pelo Hub do Café e pelo canal da cooperativa no YouTube.
Voltado aos profissionais, produtores e estudiosos nas áreas de agronomia e de produção de café, neste ano o Fórum vai debater as questões climáticas nas safras de café em 2023 e as previsões para 2024.
A mediação do evento será do engenheiro agrônomo Mário Ferraz de Araújo, gerente de Desenvolvimento Técnico da Cooxupé.
Palestras
Ao todo, o encontro contará com três palestras. Uma será ministrada pelo engenheiro agrônomo do Departamento de Geoprocessamento da Cooxupé, Guilherme Vinícius Teixeira. Na ocasião, ele vai analisar as condições meteorológicas de agosto 2021 até abril 2023 e suas consequências nas regiões em que a cooperativa atua.
Em seguida, o agrometeorologista da empresa Rural Clima, Marco Antonio dos Santos, vai apresentar as previsões de clima para os próximos meses nas diversas regiões cafeeiras do Brasil.
A última palestra será do professor de Fisiologia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), José Donizeti Alves. Ele vai explicar como as condições meteorológicas entre agosto de 2021 a abril 2023 afetaram a safra que está sendo colhida neste ano. E, ainda, vai abordar as previsões climáticas previstas de julho 2023 a abril 2024. Ao final, haverá um debate com o público.
Programe-se
5º Fórum Café e Clima da Cooxupé
Data: Amanhã, 27 de julho
Horário: das 14h às 17h
Evento será transmitido pelo portal Hub do Café e pela página da cooperativa no Youtube
Programação:
14h00: Abertura com Diretoria Executiva da Cooxupé
14h15: Palestra de Guilherme Vinícius Teixeira, engenheiro agrônomo do Departamento de Geoprocessamento da Cooxupé, sobre as condições meteorológicas e suas consequências nas regiões em que a cooperativa atua.
15h00: Palestra de Marco Antônio dos Santos, agrometeorologista da empresa Rural Clima, sobre as previsões de clima para os próximos meses nas diversas regiões cafeeiras do Brasil.
15h45: Palestra de José Donizeti Alves, professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), sobre como as condições meteorológicas ocorridas entre agosto de 2021 a abril 2023 afetaram a safra atual de café.
16h30: Debate
17h: Encerramento
5º Fórum Café e Clima vai debater as questões climáticas nas safras de café em 2023 e as previsões para 2024
Eventos em contato com a natureza promovem vida ativa e saudável na cidade
FOTO: ILUSTRAÇÃO/NET
O Projeto Cidade Ativa, parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer(SEMEL) e a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), está se preparando para realizar uma série de eventos emocionantes em contato com a natureza.
Com o intuito de incentivar um estilo de vida saudável e consciente, os eventos proporcionarão aos moradores e visitantes a oportunidade de explorar as belezas naturais locais de maneira única.
Trekking Noturno pelas Três Torres - 02 de agosto
No próximo dia 02 de agosto, Varginha será palco de uma empolgante aventura noturna: o Trekking pelas Três Torres. A atividade, destinada aos amantes da natureza e da emoção, permitirá que os participantes desbravem trilhas e percursos sob o manto das estrelas. Guiados por profissionais de Educação Física, os aventureiros poderão apreciar a deslumbrante paisagem noturna da região enquanto se conectam com a natureza.
Caminhada para a Flora - 12 de agosto
Em 12 de agosto, a partir das 7 horas da manhã, os entusiastas das caminhadas poderão participar da Caminhada para a Flora. Com saída da Academia de Rua do Batalhão da Polícia Militar, o percurso de 13 km proporcionará aos participantes uma jornada envolvente através de cenários naturais exuberantes. Durante a caminhada, guias especializados compartilharão informações sobre a flora local e a importância de preservar a natureza, promovendo uma maior consciência ambiental.
Passeio Ciclístico - Em breve
Em breve, uma nova data será anunciada para o tão aguardado Passeio Ciclístico. O evento promete encantar ciclistas de todas as idades, oferecendo uma rota panorâmica e agradável pela cidade e suas paisagens naturais. Pedalar pelas ruas e estradas de Varginha, com amigos e familiares, proporcionará momentos memoráveis e a oportunidade de se exercitar ao ar livre.
Convidamos a todos os moradores e visitantes a participarem dessas atividades incríveis que aliam esporte, natureza e lazer. As inscrições e detalhes adicionais sobre cada evento serão divulgados em breve nos canais oficiais da SEMEL. Não perca a chance de vivenciar momentos únicos em meio à beleza natural de Varginha. Vamos juntos construir uma cidade ativa e saudável!
Confira o guia com os dez vestibulares mais importantes de Minas Gerais por número de matrículas e/ou relevância de universidades federais, estaduais e particulares de todo o estado de Minas Gerais.
Principais Vestibulares de Minas Gerais
Confira os principais vestibulares de Minas Gerais. Descubra as instituições de ensino e oportunidades de ingresso na região:
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
A UFMG é uma universidade pública federal que aplica um vestibular por ano, em duas etapas. As inscrições normalmente são abertas entre agosto e setembro e as provas costumam acontecer em janeiro. Mais informações no site www.ufmg.br.
Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
A Ufop é uma universidade pública federal que aplica dois vestibulares por ano, para ingresso no primeiro e no segundo semestre. Mais informações no site www.ufop.br.
Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ)
A UFSJ é uma universidade pública federal que aplica dois vestibulares por ano, para ingresso no primeiro e no segundo semestre, além da modalidade de ingresso via Programa de Acesso Seriado (PAS). Mais informações no site www.ufsj.edu.br.
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
A UFJF é uma universidade pública federal que aplica um vestibular por ano para ingresso no primeiro e segundo semestres e ainda possui outros dois processos de ingresso: o Sistema de Seleção Unificada (SISU) e o Programa de Ingresso Seletivo Misto (PISM). Mais informações pelo site www.ufjf.br.
Fundação Universidade Federal de Viçosa (UFV)
A UFV é uma universidade pública federal. Além do vestibular tradicional, que acontece uma vez por ano para ingresso nos dois semestres e tem provas específicas e gerais, adota também o Programa de Avaliação Seriada para Acesso ao Ensino Superior (PAES) e o Sistema de Seleção Unificada (SISU). Mais informações no site www.ufv.br.
Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)
A UEMG é uma universidade pública estadual que promove um vestibular por ano para ingresso nos dois semestres. As inscrições acontecem normalmente entre setembro e outubro e as provas específicas e gerais são aplicadas em novembro e dezembro. Mais informações no site www.uemg.br.
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)
A Unimontes é uma universidade pública estadual que realiza os seguintes processos seletivos: vestibular tradicional para cursos regulares, Programa de Avaliação Seriada para Acesso ao Ensino Superior (PAES), processo seletivo para cursos modulares de graduação; processo seletivo para cursos superiores de formação específica – Cursos Sequenciais. Mais informações no site www.unimontes.br.
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMG)
A PUCMG é uma instituição privada que aplica dois vestibulares por ano, no primeiro e segundo semestres. Mais informações no site www.pucmg.br.
Universidade Presidente Antonio Carlos (Unipac)
A Unipac é uma instituição privada que realiza dois vestibulares por ano. Para ingresso no primeiro semestre, o exame acontece entre novembro e janeiro e para o ingresso no segundo semestre acontecede junho a julho, de acordo com o calendário de cada Campus e Unidade. Mais informações no site www.unipac.br.
Universidade de Uberaba (Uniube)
A Uniube é uma instituição privada que tem como formas de ingresso o vestibular agendado, o Processo Especial de Seleção (PES) e o Programa de Ingresso por Avaliação Seriada (PIAS). Mais informações no site www.uniube.br
*As informações foram coletadas em setembro de 2012, a partir do último censo do MEC e dos sites das instituições.
A tradicional Feira da Paz em Varginha está chegando, e com ela, temos de volta, a emoção dos parques de diversões!
Está confirmada a instalação de um Parque de Diversões com vários brinquedos para alegrar a criançada durante o evento.
Nos dias 4, 5 e 6, o Parque de Exposições será o local perfeito para grandes shows e muita diversão para todas as idades.
E para a alegria dos pequenos, no domingo, às 10 horas da manhã, também está confirmado um show infantil imperdível. Não deixe de participar desse evento único e aproveitar momentos inesquecíveis em família!
Feira da Paz de Varginha, mais que uma festa, um reencontro com a nossa história!
Em sua quinquagésima reunião, o Conselho Empresarial do Sul de Minas (CESUL), trouxe o tema Reforma Tributária, que tem preocupado empresários de nossa região.
Para falar sobre o tema, foi convidado o Deputado Federal Reginaldo Lopes, coordenador do grupo de trabalho sobre a reforma na Câmara dos Deputados, além do advogado e ex-conselheiro do CARF, Flávio Machado. Reginaldo explanou sobre a estrutura da reforma tributária e seus principais pontos, tirando dúvidas dos empresários do Conselho. Flávio trouxe a visão do CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), além dos pontos de atenção nas mudanças nas regras tributárias que virão.
Na oportunidade, os professores do Unis, Pedro Portugal e Henrique Touguinha, representantes da Câmara de Políticas Públicas do CESUL, apresentaram ao Deputado as discussões realizadas pelo Conselho e as demandas locais. O Presidente do CESUL, Prof. Stefano Barra Gazzola, realizou então uma carta do CESUL com proposições para ajustes na reforma tributária.
Para o coordenador do CESUL, Prof. Guilherme Vivaldi, o Conselho cumpre o seu papel de representação do empresariado do Sul de Minas ao discutir tecnicamente temas importantes para nossa região e fazendo a ponte com o setor público, dando voz ao empresariado local.
Nesta edição especial do CESUL houve ainda entrega de homenagens aos idealizadores do Conselho, Stefano Gazzola, Felipe Flausino e Sérgio Frota, assim como dos apoiadores Sicoob Credivar, UNIMED Varginha, Via Café Shopping Center e Sebrae MG. Ainda em ritmo de comemoração, o CESUL irá realizar uma Rodada de Negócios, no dia 28/07, para fomentar vendas entre as empresas do Conselho.