O presidente Lula (PT) usou suas redes sociais, no último sábado
(30), para divulgar um vídeo de Páscoa, onde abordou a demora “absurda”
na fila de atendimento do Sistema Única do Saúde (SUS).
Mas algo chamou
mais a atenção do que o mero discurso do petista, sua camisa polo que
custa cerca de R$ 2.650.
A economista Renata Barreto, através de seu perfil no Instagram,
comentou que o petista estava vestindo uma camisa polo Hermès, que custa
530 dólares (cerca de R$ 2.650). Com o atual salário mínimo em R$
1.412, um trabalhador comum terá de abrir mão de quase dois meses de
trabalho para adquirir a peça ostentada por Lula.
– Mas, lembrem-se, quem ostenta é a classe média que tem mais que uma TV em casa – criticou Renata.
A economista relembrou uma colocação feita por Lula, onde ele disse que a classe médio do Brasil “ostenta demais”.
– Nós temos uma classe média que ostenta um padrão de vida, sabe?,
que não tem na Europa, que não tem em muitos lugares; as pessoas são
mais humildes. Aqui a classe média ostenta um padrão de vida acima do
necessário – disse o petista.
Barreto criticou a hipocrisia do casal Lula:
– Parece que essa marca está entre as favoritas do casal Lula e
Janja, que amam reclamar da riqueza dos outros, mas adoram se regozijar
no luxo que só o capitalismo proporciona.
O Japão está lidando com um crescimento nos casos da síndrome do
choque tóxico estreptocócico (Stss), provocada por uma bactéria que pode
causar necrose de tecidos, ganhando a alcunha de “carnívora”.
De
maneira equivocada, alguns indivíduos têm se referido ao agente
infeccioso como “vírus comedor de ânus”, uma denominação sem fundamento
científico, já que vírus e bactérias são entidades biológicas distintas.
A grave condição observada no Japão está frequentemente ligada a
infecções por estreptococos do grupo A (Streptococcus pyogenes). A taxa
de mortalidade atual da doença é estimada em 30%, gerando alarme e
preocupação no país.
No ano de 2023, o Japão registrou 941 casos da síndrome do choque
tóxico estreptocócico.
Nos primeiros três meses deste ano, já foram
registradas 517 infecções. Considerando apenas os dados epidemiológicos
de Tóquio, foram confirmados 88 casos, em comparação com 144 no ano
anterior, conforme relatado pelo jornal Japan Times.
Paralelamente ao surto, a Coreia do Norte decidiu não acolher
jogadores japoneses para a quarta rodada das eliminatórias asiáticas
para a Copa do Mundo de 2026, nesta semana.
Bactéria mortal no Japão
No Japão, o primeiro registro da síndrome do choque tóxico
estreptocócico ocorreu em 1992, ligado à bactéria Streptococcus
pyogenes. Desde então, são registrados anualmente entre 100 e 200 casos
desta severa infecção bacteriana. O pico de casos ocorreu em 2019, com
894 infecções, de acordo com o Instituto Nacional de Doenças
Infecciosas. Outros países, como o Reino Unido, também já enfrentaram
surtos.
A bactéria pode não apresentar sintomas ou causar apenas sintomas
leves em alguns pacientes, mas pode ser letal para outros. Ela tem a
capacidade de necrosar os tecidos conjuntivos que revestem os músculos e
se disseminar por várias partes do corpo.
Diante do aumento de casos, os profissionais de saúde recomendam que
as pessoas procurem orientação médica se apresentarem dor e inchaço nos
membros, além de febre.
Por que a bactéria está mais transmissível?
A razão para o crescimento dos casos da doença no Japão ainda está
sob investigação. Uma das teorias envolve uma variante chamada M1UK,
considerada altamente transmissível entre as bactérias estreptococos do
grupo A. Neste caso, ela pode ser a causadora da atual situação,
juntamente com a falta de medidas de proteção.
Como se proteger da infecção bacteriana mortal?
Este grupo de bactérias é transmitido por gotículas respiratórias,
expelidas pelo nariz ou pela boca, e pelo contato direto com as feridas e
úlceras dos pacientes. Entre as medidas de proteção, estão a
higienização regular das mãos e, ocasionalmente, o uso de máscaras.
Na sessão desta terça-feira (2 de abril) será votado o Direito das Obrigações, que regula o cumprimento de acordos, o Direito das Coisas, que trata da posse dos bens, e o Direito Sucessório. Esses temas são mais delicados e, portanto, é improvável que haja consenso.
Além disso, foram aprovados por unanimidade os livros do Código que tratam do Direito Digital e da Responsabilidade Civil. A sessão completa no Senado pode ser lida na íntegra (PDF - 1,2 MB).
As declarações relacionadas aos 600 artigos aprovados estão disponíveis nas notas taquigráficas a partir das 17h15.
A comissão de advogados encarregada da revisão e atualização do Código Civil Brasileiro no Senado aprovou, nesta segunda-feira (1º de abril de 2024), a alteração de 600 artigos na legislação, em uma votação unânime. O comitê continuará os debates e deliberações até sexta-feira (5 de abril). Ainda há 500 artigos pendentes de votação, os quais incluem emendas e destaques.
No total, a revisão modificará 1.100 artigos do Código Civil, o que representa metade de todo o seu conteúdo.
Nesta segunda-feira, um quarto do Código Civil foi aprovado por especialistas. Mesmo após a comissão deliberar sobre todos os projetos, o texto ainda será submetido à análise do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Embora a maioria das mudanças possa ser unânime ou consensual entre os integrantes, Pacheco ainda terá a prerrogativa de fazer alterações. Posteriormente, o texto seguirá para a tramitação regular no Senado, que inclui comissões parlamentares e votação em plenário.
"O acordo com Pacheco é que daremos um parecer técnico. Em seguida, o texto será ajustado conforme o julgamento do Legislativo", afirmou o presidente da Comissão, Luis Felipe Salomão, que também é ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Pessoas com neurodivergências de grau leve muitas vezes vivem
desconfortos e condições incômodas sem nem perceber para tentar
disfarçar socialmente os sinais de suas condições. Pessoas com autismo
leve são algumas das atingidas por este mecanismo de defesa conhecido
como masking ou mascaramento.
Neste Dia Mundial de Conscientização do Autismo (2/4), especialistas
alertam para o sacrifício pessoal e silencioso feito por pessoas
neurodivergentes para se passarem por típicas e como pode ser um
processo inconsciente e acabar levando a sofrimentos evitáveis.
O que é o masking?
O processo de mascaramento é um disfarce para
compensar e camuflar sinais do espectro autista para que isso não fique
tão evidente e a pessoa seja mais aceita socialmente. Como começa muito
cedo, é difícil que a pessoa não-típica perceba a batalha interior que a
leva a se sentir tão solitária e deslocada dos demais. Interpretar
outra personalidade é algo que cansa.
Uma das vozes contra a camuflagem é o psicólogo e influencer
americano Devon Price, autor de Autismo Sem Máscara, livro que acaba de
ser lançado no Brasil pelo nVersos. Ele também é autista. A obra mostra
como a máscara é socialmente construída desde que as pessoas com o
transtorno nascem e que é difícil nadar contra a corrente para aceitar a
própria neurodivergência.
“Compreender-se como deficiente é uma reformulação bastante
dramática da vida. São rótulos dolorosos que carregamos e que ganham uma
nova compreensão: não éramos burros, sem noção ou preguiçosos. Somos
apenas deficientes e não fomos tratados com a compaixão que merecíamos,
nem recebemos ferramentas que teriam nos permitido florescer.
Basicamente, entendemos que o sofrimento não é nossa culpa”, resume Price.
Mascaramento está por trás de diagnósticos tardios Esta
estratégia de camuflagem, porém, é tão presente que faz com que muitas
pessoas só descubram suas neurodivergências na idade adulta. É o caso de
celebridades como a atriz Letícia Sabatella e da cantora Sia. O
psiquiatra André Valverde também passou por esse processo de aceitação
ao se perceber como um homem autista aos 42 anos.
“Esse mascaramento é praticamente involuntário. O masking não é que a
pessoa está fingindo ser alguma coisa. Ela está dando uma resposta
ligada a uma expectativa social que ela imagina e supõe ser adequada. Se
livrar desse do masking significa ser mais sincero, perceber que você
pode ter as suas demandas, as suas necessidades autísticas, que podem
ter a ver com conforto sensorial, com pouca bateria social ou um
esgotamento de interagir socialmente por muito tempo”, explica ele.
A liberdade de se expressar
Assim como Valverde, Price foi diagnosticado com autismo apenas na
idade adulta. Ao relatar a própria experiência, ele faz um paralelo
entre o masking e os anos em que se manteve “no armário” sem revelar ser
um homem trans e gay.
Sua aceitação como membro da comunidade LGBTQIAPN+ foi internamente
construída à base de reflexão e resistência, o que também acontece com o
autismo. “Eu sustentei uma série de personalidades falsas e escudos
protetores que mantinham as pessoas à distância. Eu só conseguia deixar o
escudo de lado quando estava sozinho, mas, mesmo na minha solidão, me
sentia infeliz e confuso”, conta.
Para Valverde, interromper o processo de masking é parar uma demanda
muito alta de energia psíquica que pode levar ao sofrimento. “Não
precisar fazer masking poupa a pessoa também de ter que se recarregar
depois de encontros sociais. Às vezes um happy hour na sexta-feira
significa um final de semana recompondo as baterias. Economizar isso é
algo profundamente libertador”, afirma.
Saiba identificar sinais
Existem alguns sinais de que a pessoa está fazendo o masking, apontam
os especialistas, mas antes de fechar um diagnóstico é preciso
consultar um especialista e fazer uma série de testes e debates. Veja
alguns sinais de camuflagem silenciosa:
Copiar, deliberadamente, expressões e formas de se expressar de pessoas ao redor;
Usar conhecimento aprendido em filmes e em livros para aplicar na própria vida;
Roteirizar e planejar as interações sociais cotidianas que imagina que terá;
Pensar sobre a impressão que deseja passar e observar conscientemente o impacto;
Se sentir forçado a interagir com os outros e ficar cansado após reuniões como se não tivesse relaxado em nenhum momento.
Grandes empresas do varejo brasileiro, enfrentando crises, encerraram
ou anunciaram o encerramento de mais de 750 lojas no país. Essa
situação afeta um pequeno segmento do mercado nacional, que inclui
grandes nomes como Carrefour, Americanas, Dia, Marisa e Casas Bahia.
Apesar das diferenças nas dificuldades enfrentadas por cada empresa, a
consequência comum dessa grande redução de infraestrutura operacional é a
possível demissão de cerca de 35 mil funcionários.
No caso das Casas Bahia, novas informações sobre essas reduções,
tanto de lojas quanto de pessoal, foram reveladas na noite de
segunda-feira (25/3), com a divulgação do balanço do quarto trimestre de
2023 da empresa. A empresa registrou um prejuízo de R$ 1 bilhão e
atualizou o número de lojas fechadas em 2023 para 55, sendo que 17 delas
foram fechadas apenas no quarto trimestre.
Durante esse período, a empresa demitiu 8,6 mil funcionários entre
dezembro de 2022 e dezembro de 2023, sendo que 2,6 mil dessas demissões
ocorreram no quarto trimestre do ano passado. De acordo com a empresa,
houve uma diminuição de 42% no número de cargos de alta liderança.
A empresa informou que o objetivo desses fechamentos é eliminar os
pontos de venda que estão gerando prejuízo ou que têm margens negativas.
Segundo a Casas Bahia, que está passando por uma reestruturação, essas
medidas resultaram em uma redução de 18% nos gastos com pessoal no
quarto trimestre de 2023.
A crise da Americanas
Há casos mais conhecidos de redução de lojas e demissões, como o da
Americanas. A empresa entrou em recuperação judicial em janeiro de 2023,
após a descoberta de uma fraude contábil de R$ 25,2 bilhões. Desde
então, a Americanas encerrou as atividades de 152 lojas, conforme
informações divulgadas pela empresa na quinta-feira (21/3).
A equipe de funcionários da varejista, contratados sob o regime da
CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), diminuiu de 43.123 pessoas em
janeiro de 2023 para 32.248 no mesmo mês de 2024, resultando em uma
redução de 13.875 empregados. Em 17 de março, a última data para a qual
há dados disponíveis, o número de funcionários era de 35.948. Portanto, o
total de demissões durante o período de crise foi de 7.175.
Foco em São Paulo
O Dia, que iniciou um processo de recuperação judicial na sexta-feira
passada (26/3), planeja encerrar as atividades de 343 de suas 587 lojas
em todo o país. A empresa continuará operando com 244 lojas,
concentradas principalmente na capital de São Paulo. A rede, de origem
espanhola, emprega 5,5 mil pessoas no Brasil, mas após a reestruturação,
manterá apenas 2 mil funcionários.
O Carrefour e a Marisa não divulgaram o número exato de demissões que
ocorrerão com o fechamento das lojas. Em fevereiro, a rede de
supermercados registrou um prejuízo de R$ 565 milhões no último
trimestre de 2023 e anunciou o fechamento de 123 lojas, incluindo 16
hipermercados, 94 lojas da rede Todo Dia e 13 das marcas Nacional e Bom
Preço. Segundo a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o
número de demissões pode atingir 12,5 mil pessoas.
Na terça-feira (26/3), a Marisa comunicou ao mercado o adiamento da
divulgação de seus resultados financeiros anuais, inicialmente prevista
para quarta-feira (27/3), mas agora reprogramada para segunda-feira
(1º/4). Na semana anterior, em um comunicado ao mercado, a empresa
confirmou o fechamento de 91 lojas em 2023. De acordo com a SBVC, o
número de demissões resultantes desse processo pode chegar a 2,4 mil
funcionários.
Após o assunto “parabéns Lula” e o “#LulaDay” serem os mais
comentados no X, antes conhecido como Twitter, desta segunda-feira (1),
parlamentares embarcaram no ‘clima’ e também associaram o presidente
Lula (PT) ao ‘dia da mentira’, comemorado na data de hoje.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ironizou o petista ao parabenizar Lula pela data de hoje: “Parabéns, Lula!”.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) também ‘parabenizou’ o
presidente e destacou: “e hoje é o dia dele, lula! 1° de abril, o dia da
mentira, o único dia do ano que lula ‘merece os parabéns’ do povo
brasileiro”.
Seguindo a mesma linha dos outros parlamentares citados, o deputado
federal Carlos Jordy (PL-RJ), também ‘parabenizou’ o petista.
Os testes de gravidez de farmácia são comumente a escolha inicial
para mulheres que suspeitam estar grávidas. Eles funcionam medindo o
hormônio beta hCG na urina, que é produzido pelas células do embrião em
desenvolvimento desde a primeira semana de gestação. Aqui está uma
versão reescrita do seu texto:
Os testes de gravidez disponíveis em farmácias variam em
complexidade. Alguns fornecem um simples ‘sim’ ou ‘não’, enquanto outros
podem estimar a duração da gravidez. Todos eles detectam o hormônio
beta hCG na urina, que é secretado pelo embrião em crescimento logo após
a concepção e aumenta rapidamente até cerca de 10 semanas de gravidez.
Realizando o Teste de Gravidez Adequadamente
Para um resultado confiável, o teste deve ser feito a partir do
primeiro dia de atraso menstrual. A primeira urina da manhã é ideal para
o teste, pois contém uma concentração mais alta de hCG, reduzindo as
chances de um resultado falso.
Confiabilidade do Teste de Gravidez de Farmácia
Embora os testes mais precisos do mercado afirmem ter até 98% de
confiabilidade, ainda há uma chance de resultados falsos positivos ou
negativos. Falsos positivos podem ocorrer devido a medicamentos contendo
hCG ou suplementos de vitamina B7. Por isso, um exame de sangue
laboratorial é recomendado para confirmar a gravidez.
Quando Repetir o Teste de Gravidez
Se o teste de farmácia der negativo, mas a menstruação não ocorrer e
houver sintomas de gravidez, é aconselhável repetir o teste após alguns
dias ou realizar um exame de sangue para uma confirmação mais precisa.
CDC afirma que o paciente está isolado e se recuperando do vírus H5N1
Um indivíduo empregado em uma fazenda de produção leiteira, que
mantinha contato direto com o rebanho, foi diagnosticado com gripe
aviária no Texas, conforme informado pelo Departamento de Serviços de
Saúde do Estado na última segunda-feira.
A confirmação do caso veio dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) durante o fim de semana.
O paciente, que está isolado, encontra-se em recuperação do vírus H5N1.
O único sintoma apresentado foi uma conjuntivite, conforme relatado
pelo departamento de saúde texano. O tratamento está sendo feito com
Oseltamivir, a forma genérica do antiviral Tamiflu.
O departamento está colaborando com parceiros de saúde em níveis
local, estadual e federal para investigar o caso e acompanhar possíveis
novos registros da doença.
O risco para o público geral continua baixo, segundo comunicado do Departamento de Serviços de Saúde do Estado do Texas.
O CDC também considera o risco baixo, mas está atento à situação.
Devido às constantes mutações do vírus da gripe, a vigilância e
preparação contínua são essenciais. O CDC está pronto para agir caso
haja mudanças na avaliação de risco à saúde pública. Informações
adicionais serão fornecidas pela agência conforme o desenvolvimento da
situação.
Segundo a agência de saúde do Texas, este é o primeiro caso de gripe
H5N1 em humano associado ao contato com gado leiteiro nos EUA, e o
segundo caso no país.
Em 2022, um homem do Colorado que teve contato direto com aves e seu abate foi diagnosticado com a doença.
O Departamento de Serviços de Saúde do Estado assegura que não há risco para o suprimento comercial de leite.
A gripe aviária, um vírus influenza tipo A originário de aves, foi
identificado em várias espécies nos EUA desde 2022, incluindo gaivotas,
corujas e patos.
O recente surto infectou diversos mamíferos, especialmente no oeste e centro-oeste do país.
Relatos de infecção surgiram entre ursos, raposas, gambás e focas.
Cientistas acreditam que esses animais foram infectados ao consumirem ou interagirem com aves contaminadas.
O vírus pode ser transmitido por fezes, saliva e contato com superfícies infectadas.
A transmissão do vírus da gripe aviária entre humanos por contato próximo é extremamente rara, segundo o CDC.
Os sintomas variam, podendo ir de uma simples gripe ou conjuntivite a casos mais sérios como pneumonia.
As vendas no varejo brasileiro diminuíram 5% durante a Páscoa deste
ano em comparação com o período equivalente do ano anterior, conforme
indicado pelo Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA).
A Cielo atribui
essa queda ao calendário deste ano, onde a Páscoa ocorreu no final do
mês, um momento em que as famílias geralmente têm menos recursos
financeiros disponíveis.
Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo,
observou que no ano passado a Páscoa foi no começo do mês, uma época em
que as vendas tendem a ser mais fortes devido aos pagamentos de
salários.
O ICVA analisou as vendas do varejo de 25 a 31 de março deste ano,
comparando-as com a semana da Páscoa de 2023, que ocorreu de 3 a 9 de
abril.
Durante esse intervalo, o setor de Supermercados e Hipermercados viu
uma redução de 3,9% nas vendas. Em contraste, as chocolaterias
experimentaram um crescimento de 3,8%, com um aumento de 4% para aquelas
situadas em shoppings e um aumento de 3,7% para as chocolaterias de
rua.
Todas as regiões do país registraram uma queda nas vendas, sendo a
mais significativa no Centro-Oeste, com uma diminuição de 8,5%. No
Sudeste, a queda foi de 5,5%. O Paraná foi o estado com a maior queda,
com uma redução de 8,8%, e em comparação com 2023, nenhum estado teve um
aumento nas vendas durante a Páscoa.
O ICVA é calculado pela Cielo com base nas vendas de 18 setores que a
empresa monitora, abrangendo comerciantes de todos os tamanhos. Os
dados representam mais de 870 mil varejistas afiliados à Cielo, e a
influência de cada setor no índice é determinada pelo seu desempenho
mensal.
Após o encerramento do mercado na segunda-feira (01), o Banco Central
divulgou que fará sua primeira intervenção no mercado de câmbio desde o
final de 2022. Ontem, o dólar atingiu a marca de 5,05 reais, o valor
mais alto desde outubro. Embora as razões para essa alta fossem
inicialmente externas, agora fatores internos podem contribuir para o
aumento. Nesta terça-feira, o dólar comercial começou o dia em queda,
sendo negociado por 5,02 reais às 9h.
O Banco Central oferecerá 1 bilhão de dólares em contratos de swap.
De acordo com o próprio Banco Central, há uma razão para essa ação. No
dia 15 de abril, um lote de títulos públicos em dólar vencerá, e a
liquidação da transação pode resultar em um aumento na demanda por
dólares. Em condições normais, o mercado financeiro absorveria essa
flutuação.
No entanto, o mercado não está em condições normais. Ontem, dados da
indústria americana mostraram um crescimento em março, acima do esperado
pelos analistas. Esses dados fortes assustam os investidores, que temem
um novo adiamento no ciclo de redução de juros nos EUA.
Atualmente, as previsões do CME Watch indicam que 53% dos
investidores esperam um primeiro corte em junho, uma queda em relação
aos 63% da semana passada. Além disso, a porcentagem que aposta na
manutenção da taxa aumentou de 29,8% para 41%. Para o final do ano, as
previsões são incertas. A aposta “dominante” é que os juros americanos
terminem 2024 em 4,75%, o que representa um corte de 0,75 p.p., ou três
reduções de 0,25p.p. A segunda aposta mais popular é um corte de 0,50
p.p. neste ano.
Essa mudança de expectativas atrai dólares para os Estados Unidos e afeta moedas globais. Foi o que aconteceu ontem com o real.
Além da volatilidade do câmbio, há também o petróleo. O barril do
tipo brent teve um aumento significativo e está sendo negociado no maior
valor desde outubro, próximo dos 90 dólares. Isso é bom para a
Petrobras, que está subindo mais de 1% no pré-mercado e fazendo o EWZ ir
contra a tendência de Nova York, cujos futuros estão em queda.
Foi
aprovado na Câmara de Varginha o projeto de lei, de autoria do vereador Dandan,
que autoriza a gratuidade de 10 minutos para estacionar no Sistema de Estacionamento
Rotativo de Varginha, conhecido como “Área Azul”.
De
acordo com o projeto, a concessão de gratuidade pelo prazo de dez minutos está
autorizada dentro do espaço de abrangência das áreas do Sistema de Estacionamento
Rotativo. “O que desejamos é apenas
resguardar os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade dentro do
serviço de estacionamento rotativo, demonstrando que aquele que ocupa e
desocupa a vaga rotativa dentro de um período de até dez minutos não
comprometeu a rotatividade, não sendo razoável cobrar do consumidor o valor pelo
período cheio quando proporcionalmente a utilização foi tão curta”, explicou o
autor do projeto, vereador Dandan.
Ainda
de acordo com o texto do PL, o Poder Executivo Municipal regulamentará por
Decreto a presente Lei, no que couber.
O
vereador ainda conclui que essa prática
de tolerância já consta de muitas leis municipais regulamentadoras do serviço
de estacionamento rotativo pago por todo o Brasil, sendo indicado que Varginha
também aderisse o mesmo.
O texto agora segue para análise e sanção do Poder
Executivo.