terça-feira, 23 de agosto de 2022

A ESTRANHA MORTE DA MENINA VANESSA

 

Foto: Shutterstock
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Em questão de dias, a menina estava de fralda e cadeira de rodas. Ela era absolutamente saudável, ativa, irreverente e nunca tinha tido problemas médicos significativos até tomar a vacina de covid

No dia 5 de novembro de 2021, Vanessa Martins Figueiredo, de 13 anos, tomou a vacina de covid da Pfizer. Cinco dias depois começou a vomitar seguidamente, sem uma causa aparente. Antes que a família conseguisse resolver o primeiro problema, apareceu outro, igualmente súbito e sem explicação: um de seus olhos ficou paralisado.

No primeiro atendimento médico, o diagnóstico sugerido foi de paralisia de Bell. Um hemograma e uma tomografia não foram suficientes para fechar o diagnóstico. Foi receitado corticoide por cinco dias. No último dia do tratamento, a voz de Vanessa se enfraqueceu e ela começou a perder os movimentos.

Em questão de dias, a menina estava de fralda e cadeira de rodas. Vanessa era absolutamente saudável, ativa, irreverente e nunca tinha tido problemas médicos significativos até tomar a vacina de covid.

Vanessa Martins Figueiredo, 13 anos | Foto: Reprodução

Foi levada ao Hospital de Araranguá, Santa Catarina, por sua mãe, onde foi submetida a um exame de medula. Após mais uma série de avaliações, a equipe médica local informou que a causa do problema havia sido um AVC isquêmico. 

Depois esse diagnóstico foi afastado e surgiu um novo: encefalite (inflamação cerebral).

Vanessa precisava ser transferida para outro hospital, pois onde estava internada não havia neurologista. Não seria uma operação simples, porque a essa altura a menina já estava entubada — não conseguia respirar nem se mexer sozinha. Foi levada numa UTI móvel, em avião do Samu, para o Hospital Joana de Gusmão.

Se não havia “evidências definitivas nesse momento” para atestar de forma conclusiva que a vacina da Pfizer matou Vanessa, por que não foi dado prosseguimento à investigação?

A nova hipótese foi encefalite viral — após os exames de sangue, raios X, ultrassom, tomografia e ressonância não encontrarem nada. Os dias se passavam e Vanessa só piorava. Os médicos diziam à sua mãe nunca terem visto um caso igual ao da sua filha. Até que veio a comunicação mais objetiva até então: “Me chamaram e disseram que haviam feito tudo o que estava ao alcance deles e só um milagre poderia salvá-la”.

Aí a mãe de Vanessa conseguiu seu único êxito desde que a filha adoeceu grave e misteriosamente: ficar ao lado dela até a sua morte, e ver o seu último suspiro. Vanessa morreu no dia 10 de janeiro de 2022, cerca de dois meses depois de tomar a vacina. A família autorizou a necrópsia, e o laudo do hospital manteve a indefinição que acompanhou toda a busca por um diagnóstico consistente desde que a menina começou subitamente com os sintomas atrozes.

Sem ter sido apresentada a nenhuma outra hipótese pelos médicos, a mãe concluiu que a possibilidade restante seriam os efeitos da vacina. “Os sintomas apareceram cinco dias depois de vacinada e foram piorando. Não apresentava melhora, só piorava. Minha filha era saudável. Tomou a vacina, adoeceu e morreu.”

Segundo a mãe de Vanessa, nenhuma autoridade de saúde entrou em contato com ela — nem secretaria estadual, nem vigilância sanitária. O Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e Outros Imunobiológicos, do Ministério da Saúde, analisou o caso e apresentou sua conclusão quase cinco meses depois, no dia 31 de maio de 2022.

Segundo a entidade, Vanessa teve uma “doença desmielinizante do sistema nervoso central que após internação prolongada evoluiu com choque séptico, coagulopatia secundária e óbito”.

O Comitê complementou a descrição das causas da morte com um quadro “sugestivo da possibilidade” de leucoencefalopatia hemorrágica aguda, “entre outras hipóteses”, e recomendou o encerramento do caso, afirmando o seguinte: “Temos relação temporal de plausibilidade com a vacinação, mas sem evidências definitivas nesse momento para comprovar relação causal”. A decisão foi acompanhada pela Superintendência de Vigilância em Saúde de Santa Catarina.

Uma decisão no mínimo intrigante. Se não havia “evidências definitivas nesse momento” para atestar de forma conclusiva que a vacina da Pfizer matou Vanessa, por que não foi dado prosseguimento à investigação? Por que a decisão não foi continuar buscando as “evidências definitivas”, que comprovassem a relação ou não da vacina com a morte? Por que o Comitê de Farmacovigilância decidiu “sugerir o encerramento” do caso?

Encerrando casos inconclusos e negligenciando outros, a noção predominante na sociedade de que vacina boa é vacina no braço carece do mínimo lastro científico

Outro aspecto intrigante: se a investigação foi inconclusiva “nesse momento”, por que o Ministério da Saúde não fez amplo esclarecimento à população sobre possíveis riscos graves da vacina que ainda requeriam mais estudos para serem dimensionados? As autoridades nacionais e estaduais (SC) de saúde optaram por entregar a população à própria sorte, correndo possíveis riscos sem saber disso?

Não seria um caso de atentado à saúde pública por deliberada negligência?

Os enigmas sobre a morte repentina de Vanessa Martins Figueiredo aos 13 anos de idade não param por aqui. Relatório da Pfizer, fabricante da vacina que Vanessa tomou, indica que o segundo sistema orgânico mais sujeito à ocorrência de efeitos adversos é o neurológico. Na lista de efeitos que merecem especial atenção estão: neurite óptica, paralisia facial, desmielinização, encefalopatia e outros. Nota técnica do próprio Ministério da Saúde publicada em agosto de 2021 — mais de quatro meses antes da morte de Vanessa — lista os efeitos adversos da vacina, incluindo as doenças encefálicas. (A mãe de Vanessa, como o restante da população, não foi alertada para isso.)

Ou seja: a relação entre a aplicação da vacina e a morte da menina não foi só temporal. O quadro de doença encefálica, com desmielinização e paralisia ocular, também era compatível com a literatura oficial dos possíveis efeitos adversos.

Por que a autoridade de farmacovigilância não determinou o prosseguimento da análise? Por que recomendou o “encerramento” do caso alegando que “nesse momento” não havia como apontar de forma conclusiva a vacina como causa da morte? Que critério seria esse? Na dúvida, joga-se a literatura fora e abandonam-se as evidências científicas?

O mínimo que as autoridades de saúde tinham a obrigação de fazer era dar amplo conhecimento à população a respeito dessa “dúvida”. Até porque predomina no senso comum o juízo de que as vacinas de covid são seguras e a decisão sobre tomá-las é trivial.

Assim como aconteceu com Vanessa, um grande contingente de vacinados com efeitos adversos graves compatíveis com a descrição oficial não teve a investigação dos seus casos sequer iniciada. Este signatário já deu publicidade a dezenas — inclusive aqui em Oeste — apenas com a consulta a um único grupo voluntário de atendimento a vítimas das vacinas de covid.

Em outras palavras: a probabilidade de cada efeito adverso não está estabelecida. Com esse tipo de conduta dos responsáveis pelo plano de imunização, encerrando casos inconclusos e negligenciando outros, a noção predominante na sociedade de que vacina boa é vacina no braço carece do mínimo lastro científico. Parece ter virado questão de fé.

Com base nessas evidências de que há correlação possível entre as circunstâncias da morte de Vanessa e os efeitos adversos já catalogados para a vacina que ela tomou, a família está protocolando, através do advogado Eduardo Moreira Lima, um pedido de reabertura da investigação do caso. Vejamos se o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde de Santa Catarina reconhecerão a literatura que parecem ter esquecido e cumprirão a sua obrigação de prosseguir com a análise do caso.

POR: OESTE

PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL II PARTICIPAM DE FORMAÇÃO EM METODOLOGIAS ATIVAS E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS


Na quinta-feira, 18/08/2022, os professores do Ensino Fundamental II da Rede Municipal de Ensino de Varginha participaram de uma formação voltada para as metodologias ativas de ensino e tecnologias inovadoras, com o objetivo de colocar em prática novas propostas educacionais e assim, avançar em direção a uma educação mais conectada com a atualidade. A busca de formar os docentes, frente às novas tecnologias e metodologias, deve ser encarada como uma realidade a ser cuidadosamente aplicada, com o intuito de formar e torná-los mais capacitados para educar e conduzir o estudante, de maneira mais adequada no mundo do conhecimento.

A formação aconteceu no auditório da EM Domingos Ribeiro de Rezende, onde estiveram presentes os professores dos diversos componentes curriculares de 6º ao 9º anos, das quatro escolas municipais do Ensino Fundamental II, as supervisoras pedagógicas desse segmento e as coordenadoras da SEDUC, Solange Conde e Vânia Flores Paiva.

O encontro foi conduzido pela coordenadora Vânia Flores Paiva, que apresentou a importância da interdisciplinaridade, uma prática que procura romper com padrões tradicionais e que auxilia na compreensão e aplicação de conteúdos de modo hábil, promovendo a intersecção entre conteúdos de duas ou mais disciplinas, para permitir que o estudante possa elaborar uma visão mais ampla a respeito de temáticas em comum entre as disciplinas e conteúdos de aprendizagem.


Foi introduzido também o modelo STEAM, uma abordagem de trabalho interdisciplinar que pode ser utilizada no cotidiano escolar e prevê a integração de conhecimentos de Ciências, Tecnologia,
Engenharia, Artes e Matemática. Com ela, é possível "aprender fazendo”, de forma mais desafiadora e atrativa, os conteúdos apresentados. Essa integração das áreas do conhecimento, permite aos estudantes usar conexões entre as mesmas, na hora de resolução de problemas diários.

A formação terá continuidade no decorrer do 2º Semestre, onde acontecerão mais encontros como esse.


Texto e fotos: Solange Conde/SEDUC - Varginha/MG




SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE VARGINHA/MG

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

MINAS DE GASOLINA: POSTOS NÃO ESTÃO REPASSANDO REDUÇÃO DO VALOR DOS COMBUSTÍVEIS: CONFIRA DAODS DA PESQUISA DO 'MERCADO MINEIRO'

Postos não repassam integralmente a redução no valor da gasolina, diz pesquisa

Levantamento feito pelo site Mercado Mineiro no sábado indica que preço do combustível caiu, em média, apenas 9 centavos

A redução de 18 centavos no valor do litro da gasolina vendido às distribuidoras, anunciado pela Petrobras no dia 15 de agosto, ainda não foi repassada ao consumidor em todos os estabelecimentos, de acordo com levantamento feito pelo site Mercado Mineiro em postos da região metropolitana de Belo Horizonte no sábado (20). 

Foram consultados 184 estabelecimentos e o preço médio da gasolina foi de R$ 5,24 – apenas 9 centavos a menos do R$ 5,33, valor médio verificado no dia 6 de agosto. A redução ao consumidor final em duas semanas foi de 1,75%. 

O menor valor encontrado pelos pesquisadores foi de R$ 4,96, enquanto o maior foi de R$ 5,89, uma variação de 18,75%. “Os 18 centavos não caíram ainda em todos os postos. O consumidor tem que privilegiar os postos que vendem abaixo de R$ 5, no caso da gasolina, e abaixo de R$, do etanol. Isso é importante para forçar os preços para caírem ainda mais”, afirma o economista Feliciano Abreu, diretor do Mercado Mineiro. 

queda nos preços da gasolina se deve especialmente pela redução de impostos – os federais foram zerados até o fim do ano, enquanto a alíquota de ICMS foi diminuída de 31% para 18%. De acordo com Abreu, entre maio e agosto, o preço médio do litro da gasolina caiu 30,55%. 

Mas isso não quer dizer que o valor não deixe de pesar no bolso do consumidor. Com a mudança na tributação, o valor da gasolina conseguiu retornar ao que era praticado em fevereiro do ano passado, momento do início da escalada da inflação alta no país. Para se ter uma ideia, em janeiro de 2021, o valor médio nos postos da capital mineira era de R$ 4,65. 

O etanol também está em queda e passou por uma redução de 1,86%, chegando a um valor médio de R$ 3,96 (caiu 8 centavos em duas semanas). Atualmente, o valor desse combustível corresponde a 75% do preço da gasolina. Embora muitos motoristas considerem que o etanol é mais vantajoso quando a razão é de 70%, o ideal é que cada motorista faça os cálculos de rendimento do próprio veículo para analisar qual combustível é melhor para seu carro. 

COM: TBN/MERCADO MINEIRO

VEREADOR REGINALDO TRISTÃO COBRA INFORMAÇÕES SOBRE A IMPLANTAÇÃO DE UMA NOVA RODOVIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL


Reforçando a indicação apresentada no ano passado, recentemente o vereador Reginaldo Tristão cobrou, através de um requerimento entregue à Prefeitura e ao Conselho Regional de Desenvolvimento Econômico de Varginha, respostas sobre a sugestão de implantação de uma nova estrada que ligará a Rodovia BR-491 a região próxima à empresa Porto Seco Sul de Minas, mantendo ligação até chegar ao aeroporto e/ou trevo de acesso ao Campus do Unis.
Em complemento ao requerimento de N°125/2022, encaminhado em Junho deste ano, dando os primeiros passos rumo ao objetivo de alcançar o máximo desenvolvimento municipal, regional e econômico, o propositor solicitou através do documento entregue às partes, a melhoria da infraestrutura viária, com a finalidade de ampliar a mobilidade do município, criando um novo polo desenvolvimentista, atraindo novos investimentos empresariais e consequentemente alavancando a oferta de empregos. “Varginha ainda tem muito que crescer e não basta crescer em números populacionais, a cidade deve crescer de forma orgânica e segmentada, proporcionando o desenvolvimento econômico e garantindo o bem-estar da população e a manutenção empregatícia. Abrir caminhos para a construção desses polos é abrir caminho para a geração de emprego e renda, criando oportunidades às famílias varginhenses e da região”, enfatizou o vereador.


O trecho cujo estudo de caso irá cobrir tem início a partir da Região Industrial Cláudio Galvão Nogueira, na BR-491, sentido estrada rural indo de encontro à empresa de armazenagem, ligando-se novamente à BR-491, próximo ao aeroporto e/ou ao trevo de acesso ao campus universitário. Empenhado em levar Varginha frente ao desenvolvimento, Reginaldo investiu em encontros com as instituições envolvidas que ficam à margem das obras solicitadas, bem como com os representantes do Sebrae e da ACIV, aguardando apenas retorno do Poder Público Municipal.

COM: ASCOM/CMV

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

ENTREVISTA DE BOLSONARO NO JORNAL NACIONAL ACONTECE NA SEGUNDA-FEIRA; VEJA AGENDA


Na segunda-feira da semana que vem (22), o presidente Jair Bolsonaro (PL) concederá entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, às 20h30. A conversa entre o candidato à reeleição, William Bonner e Renata Vasconcellos vai durar 40 minutos.

Bolsonaro confirmou que comparecerá aos estúdios da emissora no Rio de Janeiro para a realização das entrevistas com os candidatos à Presidência.

A ordem das entrevistas da Globo ficou assim:
  • 22/8 (seg) – Jair Bolsonaro (PL)
  • 23/8 (ter) – Ciro Gomes (PDT)
  • 25/8 (qui) – Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
  • 26/8 (sex) – Simone Tebet (MDB)

VEREADOR DUDU OTTONI REFORÇA PEDIDO DE CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE SAÚDE PARA MULHERES


No mandato passado o vereador Dudu Ottoni havia feito um pedido ao Poder Executivo solicitando a construção de uma Unidade de Referência Especializada em Saúde da Mulher, como não foi atendido, ele volta ao assunto na Câmara de Varginha e faz novamente uma indicação solicitando a criação desse serviço. No documento, o propositor defende que o hospital, com toda sua estrutura voltada para elas, terá capacidade de proporcionar um melhor acolhimento às pacientes e suas necessidades. “Será muito importante para as estratégias de melhorias das condições de atendimento às gestantes e aos recém-nascidos. Por ser um ambiente de atendimento exclusivo, as pacientes estarão menos expostas às mais variadas enfermidades existentes em uma unidade de saúde comum, devido a menor circulação de pessoas”, destacou Dudu.

Através de um atendimento integral e específico, o centro fornecerá consultas médicas nas mais diversas áreas, como ginecologia, obstetrícia, mastologia e neonatologia, psicologia, assistência social, nutrição, além de oferecer assistência integral nos períodos de pré-parto, parto, pós-parto imediato e pós-operatório. Também pode ser feita a promoção do alojamento conjunto para mãe e bebê; incentivar e dar condições para acompanhamento familiar e prestação de assistência total e humanizada aos recém-nascidos, tanto saudáveis como em regime de terapia intensiva. “Por meio da Unidade Especializada o Poder Público e a sociedade poderão realizar ações de educação, prevenção, diagnóstico e tratamento, promovendo de maneira efetiva a saúde da mulher, desde a conscientização ao atendimento de qualidade, amparando mulheres de Varginha e região”, finalizou o vereador.

CRÉDITOS: ASCOM/CMV

FERNANDO PIMENTEL E MARCELO ODEBRECHT SÃO ABSOLVIDOS DO CRIME DE CORRUPÇÃO ATIVA, PASSIVA E LAVAGEM DE DINHEIRO


No âmbito da Operação Acrônimo, o MPF acusava o empreiteiro e o ex-ministro petista de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva

O juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da Justiça Federal em Brasília, absolveu, como divulgado nesta quinta-feira (18), Marcelo Odebrecht (foto) e Fernando Pimentel de uma denúncia do MPF de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Segundo a acusação, entre 2011 e 2012, Pimentel, então-ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, teria recebido R$ 15 milhões da Odebrecht.

Em troca, ele liberaria financiamento do BNDES para a empreiteira através da Câmara de Comércio Exterior. Ambos, o banco estatal e o órgão federal, eram subordinados à pasta que comandava na época.

A denúncia é fundamentada em delações premiadas, que, segundo Bastos, “não demonstram o cometimento dos crimes contra a administração pública referidos na inicial acusatória”.

“Em verdade, o Ministério Público Federal não trouxe aos autos prova alguma dos fatos que alegou. Firma-se em relatos prestados por réus colaboradores, os quais sequer permitem a inauguração da instância penal, dando, ao final, como provada a hipótese acusatória”, afirmou o juiz na decisão.

'GUARDA MUNICIPAL NÃO ATUA COMO FORÇA POLICIAL': ASSIM ENTENDE O STJ

STJ decide que guarda municipal não atua como força policial

PM e a Polícia Civil estão sujeitas a um controle externo do Ministério Público e do Poder Judiciário

Superior Tribunal de Justiça (STJ) reafirmou nesta quinta-feira, 18, o entendimento de que a guarda municipal não pode atuar como força policial. A justificativa é que a força não está entre os órgãos de segurança pública previstos na Constituição Federal. Assim, sua atuação deve estar limitada à proteção de bens, serviços e instalações do município.

Para a Sexta Turma da Corte, somente em situações excepcionais a guarda pode atuar como força policial, fazendo abordagem de pessoas e busca pessoal. O entendimento tornou-se oficial no julgamento em que foram declaradas ilícitas as provas colhidas em busca pessoal feitas pela guarda em um patrulhamento rotineiro.

Conforme o ministro Rogerio Schietti Cruz, relator do caso, o real objetivo da guarda vem sendo deturpado ao ponto dos integrantes estarem equipados com fuzis e armamento de alto poder ser “letal”. Para ele, isso altera a denominação dos guardas para “polícia municipal”.

Cruz também disse que a Constituição exclui, de propósito, a guarda municipal do rol dos órgãos de segurança pública, estabelecendo atribuições e limites à corporação. O magistrado reafirmou que a guarda deve apenas proteger bens, serviços e instalações da cidade, sem a amplitude da atuação da polícia.

A PM e a Polícia Civil está sujeita a um controle externo do Ministério Público e do Poder Judiciário. Já a guarda, responde, de forma administrativa, aos prefeitos e às corregedorias internas. “É caótico autorizar que cada um dos pouco mais de 5,5 mil municípios brasileiros tenha sua própria polícia, subordinada apenas ao comando do prefeito local e insubmissa a qualquer controle externo”, disse Cruz.

COM: AG ESTADO

NEVE DE NOVO: FRENTE FRIA E GELO NO SUL COM QUEDA DE TEMPERATURAS PELO PAIS

Frente fria que causou neve no Sul derruba temperaturas pelo país

A temperatura promete cair bastante nos próximos dias no Centro-Sul do Brasil. Ainda nesta sexta-feira (19), a frente fria que começou a influenciar o tempo na região desta a última quarta-feira (17) provocará registros negativos, neve e geadas na metade Sul do país. 

Curitiba deve ser a capital mais fria da região Sul. A mínima prevista para o sábado (20) é de apenas 1ºC para a capital do Paraná. Por causa do ar polar que avança na região, Porto Alegre e Florianópolis também devem ter um final de semana gelado, com mínimas de 6ºC e 9ºC no sábado, respectivamente.

No Sudeste, São Paulo já deve ter uma noite de bastante frio logo hoje. A previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) indica que na capital paulista a temperatura vai cair progressivamente até cerca de 8ºC ao longo do dia. No Rio de Janeiro, a mínima prevista para o sábado é de apenas 12ºC, enquanto que em Belo Horizonte, 10ºC.

Também no sábado (20), segundo o Inmet, a previsão é de geada no sul, sudoeste e em áreas isoladas do Mato Grosso do Sul. Além disso, o frio chega ao sul de Goiás. Hoje, Campo Grande já amanheceu com os termômetros na casa dos 7ºC, situação que deve se repetir também amanhã. Em Brasília, o frio deve vir com mais intensidade no domingo (21): apenas 11ºC é mínima prevista pelo Inmet. 

FONTE: INMET

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA RAIVA TEM SEGUNDA ETAPA NESSE DOMINGO: SAIBA ONDE ESTARÃO AS EQUIPES


 A 'CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA RAIVA" tem continuidade nesse domingo, dia 21, quando as equipes do setor de controle de zoonoses do município de Varginha estarão de prontidão nos postos entre às 8h e 11h e à tarde, de 13h até às 17h. 

É importante esclarecer que a Raiva é uma doença letal que não possui tratamento eficaz. Portanto, é de extrema importância realizar a prevenção anual dos cães e gatos, por estes serem animais de convívio muito próximo com as pessoas. É uma doença que atinge não somente os animais, e sim os humanos que foram expostos ao vírus.

A vacinação dos animais protege não só os animais, de forma indireta protege todas as pessoas, principalmente a família desse animal.

Na zona rural de Varginha de Varginha a vacinação dos animais ocorrerá nos domingos 04, 11, 18 de Setembro de 2022, das 8h às 17h, através de visitas de casa em casa.

Qualquer dúvida entrar em contato com o Setor de Controle de Zoonoses no telefone 3223-7970.


quarta-feira, 17 de agosto de 2022

'NÃO SOU MAIS A FAVOR': MARCELO FREIXO DESISTE DE APOIAR LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS

 Em campanha, Freixo desiste da legalização da maconha: ‘Não sou mais a favor’

Em aceno ao eleitorado de centro, candidato abandona pauta histórica de sua militância política e defende investimento na polícia e políticas sociais

Em mais uma modulação de seu discurso para atrair o eleitorado de centro, o candidato ao governo do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSB) afirmou nesta quarta-feira, em entrevista a TV Record, ser contra a legalização das drogas no Brasil. A pauta é uma bandeira histórica de sua militância política. Questionado na entrevista sobre o tema, o pessebista disse ter revisto sua posição.

— Não. Não sou mais a favor (da legalização) — declarou Freixo. — Não acho que isso vai nos ajudar nesse momento no Brasil.

Em um primeiro momento ele havia se esquivado da pergunta, dizendo que era contra temas que “dividissem a sociedade brasileira” na atual conjuntura. Ao explicar sua nova posição, o candidato do PSB afirmou que nesse momento os esforços do governo devem ser na direção de investir em políticas sociais, de saúde e na polícia. 

— O que a gente precisa fazer é avançar em dois braços. Um é o braço efetivo da polícia, pra botar bandido na cadeia. Estou falando de miliciano, traficante e político corrupto também. E, mais do que isso, quero o braço social. Tem quer ter lugar com esporte, psicólogo, assistente, para a mãe poder levar o filho e permitir prosperidade, uma chance pra essa juventude — prosseguiu o postulante ao Palácio Guanabara.

A legalização de drogas é considerada um tema tabu por pessoas de perfil conservador, eleitorado que Freixo busca conquistar com sua nova roupagem de político moderado. O foco de sua campanha tem sido quebrar a rejeição entre setores como evangélicos, policiais e empresários. Além disso, ele vem intensificando sua agenda na Baixada Fluminense, região que historicamente elege políticos ligados à direita. 

Após a declaração, políticos de direita ironizaram a nova postura do político, acusando-o de buscar uma mudança de perfil “eleitoreira”. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), escreveu no Twitter: “Depois das eleições, eleito ou não, ele volta para a opinião oficial pró descriminalização das drogas (o que dá no mesmo que legalização)”. 

Adversário de Freixo na disputa pelo governo do estado, Paulo Ganime (Novo) acusou o pessebista de mudar de posições por conveniência. 

“Freixo sempre defendeu a legalização das drogas, mas para chegar ao poder muda sua visão. Freixo sempre criticou o liberalismo, e agora diz que está com liberais”, postou Ganime.