Em audiência na ALMG
que debateu a violência contra esse público, participantes
denunciaram falta de dados e de políticas públicas.
A invisibilidade da violência contra a população lésbica foi destacada em audiência da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quinta-feira (16/5/24). Participantes reiteraram a necessidade de tipificar e nomear a lesbofobia e o lesbocídio, de forma a gerar dados concretos desses crimes e políticas públicas.
“São duas formas de violência pela sexualidade. Somos diversas e, às vezes, não compreendemos a lesbofobia”, afirmou a deputada Bella Gonçalves (Psol), autora do requerimento de audiência. “É mais uma camada de violência contra a mulher porque os homens são os principais agressores”, completou a deputada Lohanna (PV).
Lohanna lembrou, ainda, que
a maioria dos dados sobre essa
violência são de institutos ou universidades, e não de órgãos
governamentais, o que dificulta a criação de políticas
públicas . Um desses trabalhos é o Dossiê sobre o
Lesbocídio no Brasil, coordenado pela pesquisadora Suane Felippe
Soares, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
COM: ASCOM/ALMG