Segundo comunicado emitido pelo Ministério da Educação, o uso da afamada "linguagem de gênero neutro" está terminantemente proibido nas escolas do país.
A escrita "inclusiva" não apenas se contrapõe ao movimento que visa a combater eventuais discriminações sexistas, mas também é prejudicial à prática e à inteligibilidade dos idiomas.
“Ao defenderem a reforma imediata e abrangente da grafia, os promotores da escrita "inclusiva" violam os ritmos do desenvolvimento da linguagem de acordo com uma injunção brutal, arbitrária e descoordenada, que ignora a ecologia do verbo”, asseveram Hélène d’Encausse, secretária da Academia Francesa, e Marc Lambron, diretor da Academia Francesa.
De acordo com o documento, na França a igualdade entre homens e mulheres deve ser construída, promovida e garantida, mas sem sujeição à linguagem neutra. “Essas armadilhas artificiais são inoportunas e atrapalham os esforços dos alunos com deficiência mental admitidos no âmbito do serviço público”, diz o comunicado.