Embora os exercícios em larga escala continuem em todo o país, algumas unidades dos distritos militares do sul e do oeste concluíram suas atividades e começaram a retornar à base.
Os movimentos relatados contrariam os avisos dos Estados Unidos e do Reino Unido de que a Rússia pode estar prestes a invadir a Ucrânia a qualquer momento.
A secretária de Relações Exteriores britânica, Liz Truss, disse que o Reino Unido precisaria ver uma remoção em larga escala das tropas russas da fronteira com a Ucrânia para acreditar que Moscou não tem planos de invasão.
Imagens de vídeo fornecidas pelo Ministério da Defesa e publicadas pela agência de notícias RIA mostraram alguns tanques e outros veículos blindados sendo carregados em vagões ferroviários.
O Ministério disse que usaria caminhões para transportar alguns equipamentos, enquanto algumas tropas marchariam para as bases por conta própria.
A Rússia reuniu mais de 100.000 soldados perto das fronteiras da Ucrânia, incluindo um grande contingente em exercícios conjuntos na Bielorrússia até 20 de fevereiro.
Moscou negou ter planejado atacar a Ucrânia, mas está exigindo garantias dos Estados Unidos e da Otan de que Kiev não terá permissão para se juntar ao bloco militar. Washington e Bruxelas até agora se recusaram a fazer tais promessas.
O chanceler alemão Olaf Scholz é esperado em Moscou nesta terça-feira (15) para se encontrar com o presidente Vladimir Putin em uma missão de alto risco para evitar a guerra.
COM: REUTERS BRASIL