segunda-feira, 25 de julho de 2022

O EXTINTOR DE INCÊNDIO E SEU FUNCIONAMENTO: ARTIGO TÉCNICO SOBRE CONTENÇÃO DE FOCOS DE INCÊNDIO

Com o impacto que os grandes incêndios causaram no mundo, foram sendo criadas formas de contenção do fogo. Uma dessas formas foi o extintor de incêndio. A primeira versão foi criada por William Manby, em 1813 e era constituído por um recipiente de cobre, cujo agente extintor consistia em carbono de potássio. Em 1881, Almon Granger criou o extintor à base de bicarbonato de sódio e ácido sulfúrico. E, no ano de 1904, Aleksandr Loran criou o extintor de espuma química.

            Em 1910, surgiram os primeiros extintores com agentes líquidos vaporizantes, porém, esse termo só foi reconhecido na década de 40. Nessa época, foi criado o extintor de tetracloreto de carbono, o qual, apesar de sua eficiência, liberava vapores tóxicos, fator que corroborou para sua retirada de circulação do mercado, na década de 50. Em 1924, foi criado o extintor de CO2 (Dióxido de Carbono), utilizado até os dias de hoje para combate a incêndios de classe B e C.

            Independente do tipo do extintor [Água; Pó Químico ou CO2], o modo de funcionamento é sempre o mesmo: uso de gás pressurizado para expulsar o agente extintor através da mangueira. Em caso de incêndio, como manusear? Puxe o lacre e libere a alavanca; segure a mangueira e a aponte para a base do fogo; aperte a alavanca; movimente a mangueira de um lado para o outro para obter um melhor combate ao fogo.

Tão importante quanto saber utilizar o extintor é assegurar sua manutenção adequada, de forma que, ao ser acionado, ele corresponda corretamente. Para tanto, são necessários alguns cuidados e manutenções, a saber: verifique se o manômetro (o medidor de pressão do extintor) está posicionado na área verde; verifique, também, a data de validade do extintor. Recomenda-se, ainda, efetuar a recarga do cilindro a cada 12 meses.

 

Leandro Nascimento - Engenheiro de Segurança do Trabalho