F
De acordo com pesquisas realizadas ao longo dos anos, a camada mais profunda e mais quente do planeta possuía um movimento de rotação mais rápido do que o manto e a crosta. Yi Yang e Xiaodong Song acreditam que a “freada” tenha acontecido por volta de 2009.
A observação leva em conta diversos pontos do planeta, o que confirma que o fenômeno é global. “Ficamos bastante surpresos!”, afirmou a dupla à Nature Geoscience.
A mudança pode ajudar a esclarecer o papel que o núcleo interno desempenha na manutenção do campo magnético do planeta. Outra questão são as alterações que essa nova movimentação pode gerar como um todo.
Os dados sugerem que a estrutura pode até estar no processo de voltar à subrotação, o que pode causar fenômenos geofísicos mais amplos, como aumento ou diminuição na duração de um dia na Terra.
Outras alterações possíveis seriam mudanças nas temperaturas do planeta e no nível do mar.
CRÉDITOS: R7