Esses servidores mobilizados não concordam com a proposta de reajuste salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para os próximos dois anos (de agosto de 2024 a agosto de 2026).
Segundo o Sindicato dos Bancários, o acordo foi assinado com os bancárias do Banco do Brasil após 10 rodadas de negociação com o banco público. Ele tem validade de dois anos (2024-2026), .
Os servidores também assinaram a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, que garantiu reajuste de 4,64% em 2024, o que representa aumento real (acima da inflação) de 0,90% nos salários, VA e VR, PLR e todas as demais verbas.
Para 2025, o aumento real dos bancários será de 0,6% (reposição da inflação, medida pelo INPC, e mais 0,6% de ganho real) nos salários, VA e VR, PLR e todas as demais verbas.
Os servidores grevistas se queixam dos percentuais de reajuste, alegando que a categoria terá os seus salários arrochados por mais dois anos.
A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, sustentou que a negociação não se encerra. “A negociação não se encerra aqui. Seguiremos juntos na luta permanente por melhores condições de trabalho, direitos e valorização do funcionalismo do Banco do Brasil”, afirmou ela.
Pontos do acordo
Entre os itens do acordo
assinado, o BB se comprometeu a resolver as questões relacionadas à
saúde e previdência dos funcionários oriundos dos bancos incorporados
até 31 de julho de 2025.
Também foi acertada a volta dos vigilantes, já em setembro, em todas as unidades de varejo, com numerário ou não.
O Banco do Brasil ainda sugere elevar a verba destinada a viagens a serviço, com uma revisão bianual dos valores.
Outro ponto é a redução de 2 horas na jornada de trabalho para funcionários, pais e responsáveis por pessoa com deficiência (PCD), que cumprem 8 horas diárias, e de 1 hora na jornada de trabalho para funcionários, pais e responsáveis por PCD, que cumprem 6 horas diárias.
Fonte: Metrópoles