BRENO
ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
13/05/2025 | 2 min de leitura
O Banco Central do Brasil (BC) e Banco Popular da China
(PBOC) assinarão, nessa terça-feira (13/5), um acordo de swap de moedas entre
os bancos centrais. Pelo acordo, portanto, as autoridades monetárias dos dois
países poderão trocar suas moedas nacionais.
Acordo de swap
A assinatura dos presidentes Gabriel Galípolo e Pan Gongsheng vai acontecer
durante evento em Pequim, China.
O principal objetivo do acordo é o de fornecer liquidez para facilitar o
funcionamento dos mercados financeiros em caso de necessidade.
Segundo consta na Resolução CMN nº 5.211, o valor máximo em aberto das
operações decorrentes desse acordo é de R$ 157 bilhões e o prazo de validade é
de 5 anos.
Esse tipo de acordo facilita a troca de moedas entre as instituições,
reforçando a estabilidade financeira.
O BC já possui um acordo com o Federal Reserve (FED) chamado Foreign and
International Monetary Authorities Repo Facility (FIMA), que permite ao BCB
acessar dólares americanos por meio de operações compromissadas, utilizando
títulos do Tesouro dos EUA como garantia. Esse mecanismo, estabelecido de forma
permanente em 2021, fortalece a liquidez em moeda estrangeira do Brasil.
Além disso, o Banco Popular da China (PBOC) mantém 40
acordos de swap de moedas com diversos bancos centrais, incluindo países como
Canadá, Chile, África do Sul, Japão, Reino Unido e a zona do Euro (via Banco
Central Europeu).
No contexto pós-crise de 2007, esses mecanismos tornaram-se
mais frequentes entre bancos centrais. O BC já negocia acordos semelhantes com
outras autoridades monetárias, além do que será formalizado com o PBOC.
Fonte: Metrópoles