Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
06/05/2025 | 3 min de leitura
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, 6, a
Operação Egrégora, que apura um novo esquema de fraudes contra o Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS).
O grupo investigado usava identidades falsas para obter
benefícios assistenciais destinados a idosos de baixa renda. O rombo chega a R$
11,5 milhões.
Os agentes cumpriram três mandados de prisão preventiva e
oito de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte, Contagem e Betim,
todas em Minas Gerais. A operação mira um grupo que operava havia quase 20 anos
com documentos falsificados.
Segundo a PF, os criminosos forjavam certidões de
nascimento, identidades e comprovantes de residência para criar “pessoas
fictícias”. Com isso, burlavam o sistema de concessão do Benefício de Prestação
Continuada.
Em um dos casos, dez idosos reais se passaram por 40
identidades falsas. A PF afirma que os envolvidos devem responder por
estelionato qualificado e associação criminosa. A investigação também evitou um
prejuízo adicional de R$ 5 milhões.
Com: Oeste