Ministério da Saúde vai organizar treinamento e análise dos dados locais para definir estratégias. Cronograma da campanha começa já nessa semana no Amapá.
Foto: Ilustração
O Ministério da Saúde (MS) vai promover uma campanha de multivacinação junto com os estados para combater o risco de reintrodução de doenças que já foram eliminadas pela vacinação.
A poliomielite, por exemplo, tem atualmente 38,8% do público-alvo vacinado.
A iniciativa começa já na próxima semana, no Amapá, e vai se estender por todo o segundo semestre com cronogramas diferentes em cada região do país.
Veja abaixo o período da campanha de multivacinação em cada estado:
- Amapá - 15 a 30 de julho
- Roraima - 12 a 26 de agosto
- Maranhão - 12 a 26 de agosto
- Pará - 12 a 26 de agosto
- Rio de Janeiro - 26 de agosto a 9 de setembro
- Espírito Santo - 26 de agosto a 9 de setembro
- Distrito Federal - 26 de agosto a 9 de setembro
- São Paulo - 30 de setembro a 14 de novembro
- Mato Grosso - 9 a 23 de setembro
- Mato Grosso do Sul - 9 a 23 de setembro
- Rondônia - 9 a 23 de setembro
- Paraná - 14 a 28 de outubro
- Santa Catarina - 14 a 28 de outubro
- Rio Grande do Sul - 14 a 28 de outubro
- Alagoas - 23 de setembro a 7 de outubro
- Piauí - 23 de setembro a 7 de outubro
- Ceará - 23 de setembro a 7 de outubro
- Paraíba - 23 de setembro a 7 de outubro
- Goiás - 30 de setembro a 14 de novembro
- Tocantins - 30 de setembro a 14 de novembro
- Bahia - 7 a 21 de outubro
- Pernambuco - 7 a 21 de outubro
- Sergipe - 7 a 21 de outubro
- Minas Gerais - 21 de outubro a 4 de novembro
Para conseguir obter sucesso com a campanha, o ministério vai realizar um treinamento prévio e análise de dados locais para direcionar os esforços. A estratégia de imunização será adaptada conforme a população, a estrutura de saúde, a realidade socioeconômica e geográfica.
Estão entre as ações que podem ser adotadas:
- Vacinação nas escolas,
- Busca ativa de não vacinados,
- Vacinação em qualquer contato com serviço de saúde,
- vacinação extramuros,
- checagem da caderneta de vacinação,
- e intensificação da vacinação em áreas indígenas.
“Vamos oferecer aos municípios um planejamento diferenciado, onde a imunização sai da unidade de saúde e vai até a pessoa que precisa ser vacinada. Também haverá transferência de recursos para estados e municípios, um recurso excepcional para ações de vacinação, coisa que o Ministério da Saúde não faz há anos”, explicou o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) do Ministério da Saúde, Eder Gatti.
FONTE: G1