sexta-feira, 14 de julho de 2023

TOYOTA REVOLUCIONA COM BATERIA ‘DISRUPTIVA’ CAPAZ DE ALCANÇAR 1.200 KM DE AUTONOMIA COM UMA ÚNICA CARGA

Toyota revoluciona com bateria ‘disruptiva’ capaz de alcançar 1.200 km de autonomia com uma única carga

Foto: Divulgação/Toyota

13/07/2023 

A Toyota está revolucionando o mercado automotivo com o desenvolvimento de uma nova bateria que promete maia de 1200 km de autonomia para carros elétricos por um preço mais acessível.

No que depender danova tecnologia de bateria que a Toyota está desenvolvendo, em breve teremos um carro elétrico com mais de 1 mil km de autonomiae recarga em menos de 10 minutos. Anova tecnologiapromete chegar ao mercado nos próximos anos. A montadora anunciou na semana passada um avanço tecnológico de extrema importância para o avanço de sua aguardadabateria de estado sólido.

Toyota afirma que terá carros elétricos com maior autonomia e baterias com carregamento ultrarrápido

A Toyota promete elevar o nível com a chegada dos seus futuros carros elétricos, a promessa é que os novos veículos elétricos alcancem umaautonomia de 1.200 km com apenas uma carga, sem levar em conta a recarga completa em 10 minutos.

A notícia foi publicada peloThe Guardian, citando o presidente do centro de pesquisa e desenvolvimento da empresa para a neutralidade de carbono, Keiji Kaita. Em linhas gerais, a multinacionalToyota afirma que simplificou a produção do material utilizado para produzir baterias de estado sólidoe de base líquida, o que tornará possível a redução do peso pela metade, assim como o tamanho e o custo dos pacotes que serão instalados nos carros elétricos.

Kaita afirma que, tanto para as suas baterias líquidas quanto para suasbaterias de estado sólido, o foco da montadora é mudar drasticamente a situação atual, em que as baterias são muito grandes, caras e pesadas.

Em termos de potencial, a empresa buscará reduzir pela metade todos esses fatores. Como já se sabe, as baterias de estado sólido são vistas como o próximo passo lógico no avanço de carros elétricos, pois são consideradas mais seguras e confiáveis do que as células de íons de lítio que utilizam um eletrólito à base de líquido, entretanto, ao mesmo tempo, são muito mais caras e difíceis de produzir.

Baterias de estado sólido podem se tornar mais populares

A novidade da semana é a Toyota ter afirmado que poderia tornar o processo deprodução das baterias de estado sólido para carros elétricos mais simples, fazendo com que o componente seja mais barato de produzir e mais tradicional do que as de íons de lítio.

Kaita destaca que muitas vezes há avanços na fase de protótipo, entretanto, trazer esta produção para uma escala maior é algo difícil. Caso seja um avanço genuíno, pode ser um divisor de águas, tipo o santo graal dos veículos a bateria.

Criticada pela demora em impulsionar os lançamentos e vendas de carros elétricos, a Toyota trouxe novidades interessantes nesse sentido durante o Workshop “Let’s Change the Future of Cars”.

A montadora afirma que, a partir de 2026, será possível ver uma nova geração de carros elétricos, o que melhorará muito o desempenho e autonomia dos modelos atuais, principalmente o bZ4X, o primeiro SUV movido a bateria da marca, que utilizarão uma diversidade de opções de baterias.

Toyota promete baterias de alto desempenho com autonomia 10% maior

A princípio, a japonesa espera que, se comparado com obZ4X, possa aumentar a autonomia em uma média de 20%, reduzir os custos de fabricação em 40% e permitir que o carregamento rápido passe de 10% para 80% em meia hora. Mais adiante, entre 2027 e 2028, chegarão ao mercado de elétricos as baterias de Alto Desempenho, com autonomia de 10% maior e custos de produção reduzidos em 10%.

Em essência, essas baterias poderiam cobrir cerca de 1,1 mil a 1,2 mil km de autonomia, como a bateria de estado sólido citada acima. Entretanto, isso não é tudo, a Toyota estima que terá capacidade para produzir uma bateria de estado sólido avançada capaz de oferecer mais de 900 milhas de autonomia após 2028, devido aos carros elétricos mais leves, menos complicados e com menos componentes.

FONTE: TBN